Protesto na USP interrompe reunião do Conselho Universitário


Grupo de funcionários e alunos arrombou porta do Ipen; órgão discutia como será votação da reforma do Estatuto da universidade

Por Victor Vieira

Atualizada às 21h33

SÃO PAULO - Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida na tarde desta terça-feira, 14, após a entrada à força de quase cem funcionários e alunos na sala de um prédio do câmpus Butantã, na zona oeste. A pauta era a reforma do estatuto da instituição. É a segunda vez, em uma semana, que o conselho é suspenso por uma manifestação. 

Após vencer o bloqueio de segurança, os invasores arrombaram o auditório do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, por volta das 16 horas. A reunião havia sido transferida para esse prédio, em área mais afastada do câmpus, por causa da tentativa de ocupação da reitoria na semana passada. 

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O grupo gritou palavras de ordem e hasteou bandeiras. Assustados, professores buscaram saídas alternativas ou o canto da sala. O reitor, Marco Antonio Zago, foi escoltado por mais de dez vigilantes até o carro, sob vaias. Não houve feridos nem danos ao patrimônio, além da porta quebrada.

José Rogério Cruz e Tucci, diretor da Faculdade de Direito e integrante do conselho, condenou a ação. “Foi tudo muito rápido. Um segurança me disse para entrar na sala e depois só vi pedaços da porta voando”, relatou. “É inadmissível. Assim não avançamos no debate.”

Protesto na USP

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Protesto de alunos e funcionários na USP interrompe reunião do Conselho

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO
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Disputa. Segundo manifestantes, houve o arrombamento porque a reitoria barrou a entrada de quatro membros do movimento negro, que não integram oficialmente o conselho. Neli Wada, representante do Sindicato dos Trabalhadores da USP no órgão, defendeu o ato. “Foi necessário. Estavam aprovando um retrocesso de proposta.”

O conselho ainda está decidindo o modelo para discutir a reforma do estatuto. Manifestantes querem estatuinte, com maior participação da comunidade acadêmica. Para eles, as propostas atuais não são democráticas. “A reitoria tem feito isso de modo atropelado”, criticou Thales Migliari, do Diretório Central dos Estudantes.

Reitoria. Em nota, a USP classificou o ato como “lamentável”, destacou a violência dos manifestantes e o “risco à integridade física dos membros do conselho”. Disse ainda que esses procedimentos são “incompatíveis com as normas de convivência democrática.” Não há previsão de retomada da pauta. 

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Manifestantes entraram à força em sala onde o Conselho Universitário debatia a reforma do estatuto da instituição

Atualizada às 21h33

SÃO PAULO - Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida na tarde desta terça-feira, 14, após a entrada à força de quase cem funcionários e alunos na sala de um prédio do câmpus Butantã, na zona oeste. A pauta era a reforma do estatuto da instituição. É a segunda vez, em uma semana, que o conselho é suspenso por uma manifestação. 

Após vencer o bloqueio de segurança, os invasores arrombaram o auditório do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, por volta das 16 horas. A reunião havia sido transferida para esse prédio, em área mais afastada do câmpus, por causa da tentativa de ocupação da reitoria na semana passada. 

O grupo gritou palavras de ordem e hasteou bandeiras. Assustados, professores buscaram saídas alternativas ou o canto da sala. O reitor, Marco Antonio Zago, foi escoltado por mais de dez vigilantes até o carro, sob vaias. Não houve feridos nem danos ao patrimônio, além da porta quebrada.

José Rogério Cruz e Tucci, diretor da Faculdade de Direito e integrante do conselho, condenou a ação. “Foi tudo muito rápido. Um segurança me disse para entrar na sala e depois só vi pedaços da porta voando”, relatou. “É inadmissível. Assim não avançamos no debate.”

Protesto na USP

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Disputa. Segundo manifestantes, houve o arrombamento porque a reitoria barrou a entrada de quatro membros do movimento negro, que não integram oficialmente o conselho. Neli Wada, representante do Sindicato dos Trabalhadores da USP no órgão, defendeu o ato. “Foi necessário. Estavam aprovando um retrocesso de proposta.”

O conselho ainda está decidindo o modelo para discutir a reforma do estatuto. Manifestantes querem estatuinte, com maior participação da comunidade acadêmica. Para eles, as propostas atuais não são democráticas. “A reitoria tem feito isso de modo atropelado”, criticou Thales Migliari, do Diretório Central dos Estudantes.

Reitoria. Em nota, a USP classificou o ato como “lamentável”, destacou a violência dos manifestantes e o “risco à integridade física dos membros do conselho”. Disse ainda que esses procedimentos são “incompatíveis com as normas de convivência democrática.” Não há previsão de retomada da pauta. 

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Manifestantes entraram à força em sala onde o Conselho Universitário debatia a reforma do estatuto da instituição

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SÃO PAULO - Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida na tarde desta terça-feira, 14, após a entrada à força de quase cem funcionários e alunos na sala de um prédio do câmpus Butantã, na zona oeste. A pauta era a reforma do estatuto da instituição. É a segunda vez, em uma semana, que o conselho é suspenso por uma manifestação. 

Após vencer o bloqueio de segurança, os invasores arrombaram o auditório do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, por volta das 16 horas. A reunião havia sido transferida para esse prédio, em área mais afastada do câmpus, por causa da tentativa de ocupação da reitoria na semana passada. 

O grupo gritou palavras de ordem e hasteou bandeiras. Assustados, professores buscaram saídas alternativas ou o canto da sala. O reitor, Marco Antonio Zago, foi escoltado por mais de dez vigilantes até o carro, sob vaias. Não houve feridos nem danos ao patrimônio, além da porta quebrada.

José Rogério Cruz e Tucci, diretor da Faculdade de Direito e integrante do conselho, condenou a ação. “Foi tudo muito rápido. Um segurança me disse para entrar na sala e depois só vi pedaços da porta voando”, relatou. “É inadmissível. Assim não avançamos no debate.”

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Disputa. Segundo manifestantes, houve o arrombamento porque a reitoria barrou a entrada de quatro membros do movimento negro, que não integram oficialmente o conselho. Neli Wada, representante do Sindicato dos Trabalhadores da USP no órgão, defendeu o ato. “Foi necessário. Estavam aprovando um retrocesso de proposta.”

O conselho ainda está decidindo o modelo para discutir a reforma do estatuto. Manifestantes querem estatuinte, com maior participação da comunidade acadêmica. Para eles, as propostas atuais não são democráticas. “A reitoria tem feito isso de modo atropelado”, criticou Thales Migliari, do Diretório Central dos Estudantes.

Reitoria. Em nota, a USP classificou o ato como “lamentável”, destacou a violência dos manifestantes e o “risco à integridade física dos membros do conselho”. Disse ainda que esses procedimentos são “incompatíveis com as normas de convivência democrática.” Não há previsão de retomada da pauta. 

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Manifestantes entraram à força em sala onde o Conselho Universitário debatia a reforma do estatuto da instituição

Atualizada às 21h33

SÃO PAULO - Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida na tarde desta terça-feira, 14, após a entrada à força de quase cem funcionários e alunos na sala de um prédio do câmpus Butantã, na zona oeste. A pauta era a reforma do estatuto da instituição. É a segunda vez, em uma semana, que o conselho é suspenso por uma manifestação. 

Após vencer o bloqueio de segurança, os invasores arrombaram o auditório do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, por volta das 16 horas. A reunião havia sido transferida para esse prédio, em área mais afastada do câmpus, por causa da tentativa de ocupação da reitoria na semana passada. 

O grupo gritou palavras de ordem e hasteou bandeiras. Assustados, professores buscaram saídas alternativas ou o canto da sala. O reitor, Marco Antonio Zago, foi escoltado por mais de dez vigilantes até o carro, sob vaias. Não houve feridos nem danos ao patrimônio, além da porta quebrada.

José Rogério Cruz e Tucci, diretor da Faculdade de Direito e integrante do conselho, condenou a ação. “Foi tudo muito rápido. Um segurança me disse para entrar na sala e depois só vi pedaços da porta voando”, relatou. “É inadmissível. Assim não avançamos no debate.”

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O conselho ainda está decidindo o modelo para discutir a reforma do estatuto. Manifestantes querem estatuinte, com maior participação da comunidade acadêmica. Para eles, as propostas atuais não são democráticas. “A reitoria tem feito isso de modo atropelado”, criticou Thales Migliari, do Diretório Central dos Estudantes.

Reitoria. Em nota, a USP classificou o ato como “lamentável”, destacou a violência dos manifestantes e o “risco à integridade física dos membros do conselho”. Disse ainda que esses procedimentos são “incompatíveis com as normas de convivência democrática.” Não há previsão de retomada da pauta. 

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