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Por Isis Brum

Aos 14 anos, Tânia Cossentino era uma excelente aluna de matemática. Ela se destacava tanto na classe que os professores recomendaram que cursasse o ensino médio na Escola Técnica Federal de São Paulo, no Canindé. Tânia ficou em dúvida. O curso, profissionalizante, tinha foco na formação de técnicos industriais em áreas como mecânica e eletroeletrônica. A garota não sabia se aquele era o rumo que queria para a sua vida, mas topou o desafio. Hoje, aos 44 anos, é presidente da Schneider Eletric Brasil, multinacional francesa especializada em gestão de energia, equipamentos e serviços para distribuição de eletricidade e automação industrial. "Lá, eu me apaixonei pela minha profissão." A escola foi rebatizada para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), mas manteve o padrão da época em que Tânia estudou lá, de 1980 a 1983. Líder no Enem 2008 na zona norte, o IFSP é o 4º colégio da capital no ranking e está entre os dez primeiros do Estado. Desempenho que Tânia atribui à qualidade dos professores. "Eles são os profissionais que você quer ser", afirma. Dos 304 docentes do instituto, 102 têm algum tipo de especialização, 110 são mestres e 43, doutores. Outros dois professores têm pós-doutorado. O IFSP teve grande vantagem na comparação com as demais escolas da zona norte no Enem. Está 54 posições acima da segunda colocada - o Objetivo Cantareira - e a 134 da 10ª, o Colégio São Teodoro de Nossa Senhora de Sion, na Vila Maria Alta. A zona norte, aliás, é um caso único em São Paulo. Dos 10 melhores colégios da região no ranking do Enem, 3 estão fora da lista dos 100 melhores da capital e 2 não figuram entre os 400 melhores do Estado. Mas outros fatores pesam na escolha das escolas, como custo, que é o mais baixo da cidade (veja arte), localização, valores religiosos e culturais. IMIGRANTES Filho de alemães, Ricardo Anselment, de 42 anos, entrou no Colégio Imperatriz Leopoldina, em Santana, aos 7 e só saiu de lá depois de se formar no ensino médio. A escola foi fundada em 1923 por conterrâneos de seus pais e se manteve fiel às tradições germânicas. O aprendizado do alemão, por exemplo, é obrigatório. Engenheiro metalúrgico com MBA e mestrado pela Universidade Federal de São Carlos, Anselment é gerente de fundição da Voith, empresa alemã de tecnologia de fabricação de papel, equipamentos para usinas hidrelétricas e serviços industriais. "Saber bem alemão fez toda a diferença para mim", diz, referindo-se à sua trajetória na Voith. Para o sonoplasta de teatro infantil Rui de Carlos Carvalho Junior, de 32 anos, o que contou foi a formação religiosa do colégio de freiras Santa Lúcia Filippini, na Freguesia do Ó. Rui cursou o Santa Lúcia do maternal até o 7º ano do ensino fundamental, época em que deixou a escola para trabalhar. "Quando um homem tem uma base na religião, ele pensa duas vezes para tomar uma decisão", acredita. "A gente tem duas escolhas: o bem e o mal. O ensino religioso trouxe o fundamento do bem." Para o pesquisador Luciano Pereira Soares, de 32, a maior herança do Colégio Objetivo Cantareira, onde estudou dos 11 aos 17 anos, foi outra: a informática. Formado em Engenharia da Computação, Luciano desenvolve atualmente programas para a Petrobras que simulam o comportamento de plataformas de petróleo. "Se não fosse o contato próximo com a informática no colégio, possivelmente eu não teria seguido essa carreira."

Aos 14 anos, Tânia Cossentino era uma excelente aluna de matemática. Ela se destacava tanto na classe que os professores recomendaram que cursasse o ensino médio na Escola Técnica Federal de São Paulo, no Canindé. Tânia ficou em dúvida. O curso, profissionalizante, tinha foco na formação de técnicos industriais em áreas como mecânica e eletroeletrônica. A garota não sabia se aquele era o rumo que queria para a sua vida, mas topou o desafio. Hoje, aos 44 anos, é presidente da Schneider Eletric Brasil, multinacional francesa especializada em gestão de energia, equipamentos e serviços para distribuição de eletricidade e automação industrial. "Lá, eu me apaixonei pela minha profissão." A escola foi rebatizada para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), mas manteve o padrão da época em que Tânia estudou lá, de 1980 a 1983. Líder no Enem 2008 na zona norte, o IFSP é o 4º colégio da capital no ranking e está entre os dez primeiros do Estado. Desempenho que Tânia atribui à qualidade dos professores. "Eles são os profissionais que você quer ser", afirma. Dos 304 docentes do instituto, 102 têm algum tipo de especialização, 110 são mestres e 43, doutores. Outros dois professores têm pós-doutorado. O IFSP teve grande vantagem na comparação com as demais escolas da zona norte no Enem. Está 54 posições acima da segunda colocada - o Objetivo Cantareira - e a 134 da 10ª, o Colégio São Teodoro de Nossa Senhora de Sion, na Vila Maria Alta. A zona norte, aliás, é um caso único em São Paulo. Dos 10 melhores colégios da região no ranking do Enem, 3 estão fora da lista dos 100 melhores da capital e 2 não figuram entre os 400 melhores do Estado. Mas outros fatores pesam na escolha das escolas, como custo, que é o mais baixo da cidade (veja arte), localização, valores religiosos e culturais. IMIGRANTES Filho de alemães, Ricardo Anselment, de 42 anos, entrou no Colégio Imperatriz Leopoldina, em Santana, aos 7 e só saiu de lá depois de se formar no ensino médio. A escola foi fundada em 1923 por conterrâneos de seus pais e se manteve fiel às tradições germânicas. O aprendizado do alemão, por exemplo, é obrigatório. Engenheiro metalúrgico com MBA e mestrado pela Universidade Federal de São Carlos, Anselment é gerente de fundição da Voith, empresa alemã de tecnologia de fabricação de papel, equipamentos para usinas hidrelétricas e serviços industriais. "Saber bem alemão fez toda a diferença para mim", diz, referindo-se à sua trajetória na Voith. Para o sonoplasta de teatro infantil Rui de Carlos Carvalho Junior, de 32 anos, o que contou foi a formação religiosa do colégio de freiras Santa Lúcia Filippini, na Freguesia do Ó. Rui cursou o Santa Lúcia do maternal até o 7º ano do ensino fundamental, época em que deixou a escola para trabalhar. "Quando um homem tem uma base na religião, ele pensa duas vezes para tomar uma decisão", acredita. "A gente tem duas escolhas: o bem e o mal. O ensino religioso trouxe o fundamento do bem." Para o pesquisador Luciano Pereira Soares, de 32, a maior herança do Colégio Objetivo Cantareira, onde estudou dos 11 aos 17 anos, foi outra: a informática. Formado em Engenharia da Computação, Luciano desenvolve atualmente programas para a Petrobras que simulam o comportamento de plataformas de petróleo. "Se não fosse o contato próximo com a informática no colégio, possivelmente eu não teria seguido essa carreira."

Aos 14 anos, Tânia Cossentino era uma excelente aluna de matemática. Ela se destacava tanto na classe que os professores recomendaram que cursasse o ensino médio na Escola Técnica Federal de São Paulo, no Canindé. Tânia ficou em dúvida. O curso, profissionalizante, tinha foco na formação de técnicos industriais em áreas como mecânica e eletroeletrônica. A garota não sabia se aquele era o rumo que queria para a sua vida, mas topou o desafio. Hoje, aos 44 anos, é presidente da Schneider Eletric Brasil, multinacional francesa especializada em gestão de energia, equipamentos e serviços para distribuição de eletricidade e automação industrial. "Lá, eu me apaixonei pela minha profissão." A escola foi rebatizada para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), mas manteve o padrão da época em que Tânia estudou lá, de 1980 a 1983. Líder no Enem 2008 na zona norte, o IFSP é o 4º colégio da capital no ranking e está entre os dez primeiros do Estado. Desempenho que Tânia atribui à qualidade dos professores. "Eles são os profissionais que você quer ser", afirma. Dos 304 docentes do instituto, 102 têm algum tipo de especialização, 110 são mestres e 43, doutores. Outros dois professores têm pós-doutorado. O IFSP teve grande vantagem na comparação com as demais escolas da zona norte no Enem. Está 54 posições acima da segunda colocada - o Objetivo Cantareira - e a 134 da 10ª, o Colégio São Teodoro de Nossa Senhora de Sion, na Vila Maria Alta. A zona norte, aliás, é um caso único em São Paulo. Dos 10 melhores colégios da região no ranking do Enem, 3 estão fora da lista dos 100 melhores da capital e 2 não figuram entre os 400 melhores do Estado. Mas outros fatores pesam na escolha das escolas, como custo, que é o mais baixo da cidade (veja arte), localização, valores religiosos e culturais. IMIGRANTES Filho de alemães, Ricardo Anselment, de 42 anos, entrou no Colégio Imperatriz Leopoldina, em Santana, aos 7 e só saiu de lá depois de se formar no ensino médio. A escola foi fundada em 1923 por conterrâneos de seus pais e se manteve fiel às tradições germânicas. O aprendizado do alemão, por exemplo, é obrigatório. Engenheiro metalúrgico com MBA e mestrado pela Universidade Federal de São Carlos, Anselment é gerente de fundição da Voith, empresa alemã de tecnologia de fabricação de papel, equipamentos para usinas hidrelétricas e serviços industriais. "Saber bem alemão fez toda a diferença para mim", diz, referindo-se à sua trajetória na Voith. Para o sonoplasta de teatro infantil Rui de Carlos Carvalho Junior, de 32 anos, o que contou foi a formação religiosa do colégio de freiras Santa Lúcia Filippini, na Freguesia do Ó. Rui cursou o Santa Lúcia do maternal até o 7º ano do ensino fundamental, época em que deixou a escola para trabalhar. "Quando um homem tem uma base na religião, ele pensa duas vezes para tomar uma decisão", acredita. "A gente tem duas escolhas: o bem e o mal. O ensino religioso trouxe o fundamento do bem." Para o pesquisador Luciano Pereira Soares, de 32, a maior herança do Colégio Objetivo Cantareira, onde estudou dos 11 aos 17 anos, foi outra: a informática. Formado em Engenharia da Computação, Luciano desenvolve atualmente programas para a Petrobras que simulam o comportamento de plataformas de petróleo. "Se não fosse o contato próximo com a informática no colégio, possivelmente eu não teria seguido essa carreira."

Aos 14 anos, Tânia Cossentino era uma excelente aluna de matemática. Ela se destacava tanto na classe que os professores recomendaram que cursasse o ensino médio na Escola Técnica Federal de São Paulo, no Canindé. Tânia ficou em dúvida. O curso, profissionalizante, tinha foco na formação de técnicos industriais em áreas como mecânica e eletroeletrônica. A garota não sabia se aquele era o rumo que queria para a sua vida, mas topou o desafio. Hoje, aos 44 anos, é presidente da Schneider Eletric Brasil, multinacional francesa especializada em gestão de energia, equipamentos e serviços para distribuição de eletricidade e automação industrial. "Lá, eu me apaixonei pela minha profissão." A escola foi rebatizada para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), mas manteve o padrão da época em que Tânia estudou lá, de 1980 a 1983. Líder no Enem 2008 na zona norte, o IFSP é o 4º colégio da capital no ranking e está entre os dez primeiros do Estado. Desempenho que Tânia atribui à qualidade dos professores. "Eles são os profissionais que você quer ser", afirma. Dos 304 docentes do instituto, 102 têm algum tipo de especialização, 110 são mestres e 43, doutores. Outros dois professores têm pós-doutorado. O IFSP teve grande vantagem na comparação com as demais escolas da zona norte no Enem. Está 54 posições acima da segunda colocada - o Objetivo Cantareira - e a 134 da 10ª, o Colégio São Teodoro de Nossa Senhora de Sion, na Vila Maria Alta. A zona norte, aliás, é um caso único em São Paulo. Dos 10 melhores colégios da região no ranking do Enem, 3 estão fora da lista dos 100 melhores da capital e 2 não figuram entre os 400 melhores do Estado. Mas outros fatores pesam na escolha das escolas, como custo, que é o mais baixo da cidade (veja arte), localização, valores religiosos e culturais. IMIGRANTES Filho de alemães, Ricardo Anselment, de 42 anos, entrou no Colégio Imperatriz Leopoldina, em Santana, aos 7 e só saiu de lá depois de se formar no ensino médio. A escola foi fundada em 1923 por conterrâneos de seus pais e se manteve fiel às tradições germânicas. O aprendizado do alemão, por exemplo, é obrigatório. Engenheiro metalúrgico com MBA e mestrado pela Universidade Federal de São Carlos, Anselment é gerente de fundição da Voith, empresa alemã de tecnologia de fabricação de papel, equipamentos para usinas hidrelétricas e serviços industriais. "Saber bem alemão fez toda a diferença para mim", diz, referindo-se à sua trajetória na Voith. Para o sonoplasta de teatro infantil Rui de Carlos Carvalho Junior, de 32 anos, o que contou foi a formação religiosa do colégio de freiras Santa Lúcia Filippini, na Freguesia do Ó. Rui cursou o Santa Lúcia do maternal até o 7º ano do ensino fundamental, época em que deixou a escola para trabalhar. "Quando um homem tem uma base na religião, ele pensa duas vezes para tomar uma decisão", acredita. "A gente tem duas escolhas: o bem e o mal. O ensino religioso trouxe o fundamento do bem." Para o pesquisador Luciano Pereira Soares, de 32, a maior herança do Colégio Objetivo Cantareira, onde estudou dos 11 aos 17 anos, foi outra: a informática. Formado em Engenharia da Computação, Luciano desenvolve atualmente programas para a Petrobras que simulam o comportamento de plataformas de petróleo. "Se não fosse o contato próximo com a informática no colégio, possivelmente eu não teria seguido essa carreira."

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