Reitoria da PUC-SP diz que ocupação é 'ação antidemocrática'


Por meio de comunicado oficial, reitora Maura Bicudo Véras declara que 'não se pode tolerar esta atitude'

Por Pedro Henrique França e da Agência Estado

A reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maura Bicudo Véras, se pronunciou há pouco, pela primeira vez, por meio de comunicado oficial, sobre a ocupação da Reitoria, realizada na noite de segunda-feira, 5, por estudantes da universidade. Na nota, Maura repudia a manifestação e "lamenta a violência e a ação antidemocrática". "Não se pode tolerar esta atitude e é preciso agir com rigor, dentro da lei, para defender o patrimônio cultural e físico da universidade", declarou. Veja também: Estudantes ocupam reitoria da PUC em São Paulo  A reitora diz que a invasão teria ocorrido por volta das 21h40 de segunda-feira, 5, e ressalta que, ao ocuparem o local, os estudantes teriam derrubado uma parede e agredido seguranças. Uma aluna de jornalismo, que preferiu não se identificar, rebateu a reitora: "Não teve violência contra seguranças, nem empurra-empurra", disse ela à Agência Estado, admitindo, entretanto, que eles realmente tiveram que derrubar uma parede. "Era uma daquelas divisórias de escritório. Para entrar, o pessoal chutou e a parede realmente caiu". A reitora da PUC-SP comentou, ainda na nota, que as reivindicações dos estudantes que chegaram à reitoria não procedem. Os alunos frisam que a universidade não discutiu o chamado "redesenho institucional", que prevê uma reestruturação na universidade com o objetivo, segundo a PUC-SP, de dar "novas estruturas que permitam dinâmicas mais ágeis e integradas para a realização de suas atividades-fim." Os estudantes batem, incisivos, na tecla de que esta medida aumenta a centralização das decisões, acaba com a autonomia dos cursos e impõem uma lógica de mercado, que privilegiaria os cursos que geram mais lucro. A reitoria agendou a votação para definir este redesenho para o dia 12 de dezembro. Os estudantes julgam que a reitoria não está dando espaço para uma votação aberta, envolvendo estudantes, professores e funcionários, justamente por ser uma data em que a maioria dos estudantes já está de férias. Os estudantes sustentam ainda, na pauta de reivindicações, que a reitoria teria um novo plano de demissões, cortes de bolsas aos alunos, além de aumento de mensalidade. A reitora nega, no entanto, todos estes pontos e diz ainda que o "redesenho institucional" é uma necessidade "apontada pela própria comunidade, e que tem sido discutido de forma democrática e transparente em todas as instâncias". Os alunos afirmam, porém, que a reitoria não abriu a discussão e que a data escolhida para a votação é justamente para viabilizar o processo de reestruturação sem participação coletiva. "Nós sabemos, historicamente, como é este processo de diálogo da reitoria. É sempre antidemocrático", comentou uma outra aluna de jornalismo, que também não quis se identificar, "para preservar a sua identidade". Os estudantes reivindicam que a data para a citação do redesenho seja adiada. Assembléia Geral Ainda nesta terça-feira, 6, às 21 horas, será realizada uma Assembléia Geral aberta para todos os cursos para definir a situação da ocupação e debater o "redesenho institucional". "Queremos sistematizar a negociação e formar um consenso entre todos os cursos da universidade", declarou a estudante de jornalismo. Questionada se não seria difícil obter este consenso, em razão das opiniões divergentes entre os próprios estudantes da universidade, a jovem reconheceu: "Realmente será difícil entrarmos num consenso. O que posso dizer é que dificilmente deixaremos a reitoria hoje." Na manhã desta terça-feira, 6, estudantes de alguns cursos realizaram pequenas discussões onde debateram a ocupação. Os alunos do curso de Direito, do período matutino, se manifestaram contra a invasão da reitoria, em votação - 90 votos contra e 65 a favor. Entre esses estudantes, a principal reclamação é de que a invasão não seria um método democrático para se dialogar. E questionam ainda quem está no comando dessa ocupação. "A gente nem sabe quem são essas pessoas", minimizou uma estudante. Uma aluna que participada da ocupação disse que essencialmente as pessoas que estão na reitoria são ligadas à universidade. E admitiu que esta ação tem, assim, viés político. Funcionamento A reitoria da PUC-SP informa que a universidade continua com seu funcionamento normal e que os seus cinco campi seguem com suas atividades acadêmicas.

A reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maura Bicudo Véras, se pronunciou há pouco, pela primeira vez, por meio de comunicado oficial, sobre a ocupação da Reitoria, realizada na noite de segunda-feira, 5, por estudantes da universidade. Na nota, Maura repudia a manifestação e "lamenta a violência e a ação antidemocrática". "Não se pode tolerar esta atitude e é preciso agir com rigor, dentro da lei, para defender o patrimônio cultural e físico da universidade", declarou. Veja também: Estudantes ocupam reitoria da PUC em São Paulo  A reitora diz que a invasão teria ocorrido por volta das 21h40 de segunda-feira, 5, e ressalta que, ao ocuparem o local, os estudantes teriam derrubado uma parede e agredido seguranças. Uma aluna de jornalismo, que preferiu não se identificar, rebateu a reitora: "Não teve violência contra seguranças, nem empurra-empurra", disse ela à Agência Estado, admitindo, entretanto, que eles realmente tiveram que derrubar uma parede. "Era uma daquelas divisórias de escritório. Para entrar, o pessoal chutou e a parede realmente caiu". A reitora da PUC-SP comentou, ainda na nota, que as reivindicações dos estudantes que chegaram à reitoria não procedem. Os alunos frisam que a universidade não discutiu o chamado "redesenho institucional", que prevê uma reestruturação na universidade com o objetivo, segundo a PUC-SP, de dar "novas estruturas que permitam dinâmicas mais ágeis e integradas para a realização de suas atividades-fim." Os estudantes batem, incisivos, na tecla de que esta medida aumenta a centralização das decisões, acaba com a autonomia dos cursos e impõem uma lógica de mercado, que privilegiaria os cursos que geram mais lucro. A reitoria agendou a votação para definir este redesenho para o dia 12 de dezembro. Os estudantes julgam que a reitoria não está dando espaço para uma votação aberta, envolvendo estudantes, professores e funcionários, justamente por ser uma data em que a maioria dos estudantes já está de férias. Os estudantes sustentam ainda, na pauta de reivindicações, que a reitoria teria um novo plano de demissões, cortes de bolsas aos alunos, além de aumento de mensalidade. A reitora nega, no entanto, todos estes pontos e diz ainda que o "redesenho institucional" é uma necessidade "apontada pela própria comunidade, e que tem sido discutido de forma democrática e transparente em todas as instâncias". Os alunos afirmam, porém, que a reitoria não abriu a discussão e que a data escolhida para a votação é justamente para viabilizar o processo de reestruturação sem participação coletiva. "Nós sabemos, historicamente, como é este processo de diálogo da reitoria. É sempre antidemocrático", comentou uma outra aluna de jornalismo, que também não quis se identificar, "para preservar a sua identidade". Os estudantes reivindicam que a data para a citação do redesenho seja adiada. Assembléia Geral Ainda nesta terça-feira, 6, às 21 horas, será realizada uma Assembléia Geral aberta para todos os cursos para definir a situação da ocupação e debater o "redesenho institucional". "Queremos sistematizar a negociação e formar um consenso entre todos os cursos da universidade", declarou a estudante de jornalismo. Questionada se não seria difícil obter este consenso, em razão das opiniões divergentes entre os próprios estudantes da universidade, a jovem reconheceu: "Realmente será difícil entrarmos num consenso. O que posso dizer é que dificilmente deixaremos a reitoria hoje." Na manhã desta terça-feira, 6, estudantes de alguns cursos realizaram pequenas discussões onde debateram a ocupação. Os alunos do curso de Direito, do período matutino, se manifestaram contra a invasão da reitoria, em votação - 90 votos contra e 65 a favor. Entre esses estudantes, a principal reclamação é de que a invasão não seria um método democrático para se dialogar. E questionam ainda quem está no comando dessa ocupação. "A gente nem sabe quem são essas pessoas", minimizou uma estudante. Uma aluna que participada da ocupação disse que essencialmente as pessoas que estão na reitoria são ligadas à universidade. E admitiu que esta ação tem, assim, viés político. Funcionamento A reitoria da PUC-SP informa que a universidade continua com seu funcionamento normal e que os seus cinco campi seguem com suas atividades acadêmicas.

A reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maura Bicudo Véras, se pronunciou há pouco, pela primeira vez, por meio de comunicado oficial, sobre a ocupação da Reitoria, realizada na noite de segunda-feira, 5, por estudantes da universidade. Na nota, Maura repudia a manifestação e "lamenta a violência e a ação antidemocrática". "Não se pode tolerar esta atitude e é preciso agir com rigor, dentro da lei, para defender o patrimônio cultural e físico da universidade", declarou. Veja também: Estudantes ocupam reitoria da PUC em São Paulo  A reitora diz que a invasão teria ocorrido por volta das 21h40 de segunda-feira, 5, e ressalta que, ao ocuparem o local, os estudantes teriam derrubado uma parede e agredido seguranças. Uma aluna de jornalismo, que preferiu não se identificar, rebateu a reitora: "Não teve violência contra seguranças, nem empurra-empurra", disse ela à Agência Estado, admitindo, entretanto, que eles realmente tiveram que derrubar uma parede. "Era uma daquelas divisórias de escritório. Para entrar, o pessoal chutou e a parede realmente caiu". A reitora da PUC-SP comentou, ainda na nota, que as reivindicações dos estudantes que chegaram à reitoria não procedem. Os alunos frisam que a universidade não discutiu o chamado "redesenho institucional", que prevê uma reestruturação na universidade com o objetivo, segundo a PUC-SP, de dar "novas estruturas que permitam dinâmicas mais ágeis e integradas para a realização de suas atividades-fim." Os estudantes batem, incisivos, na tecla de que esta medida aumenta a centralização das decisões, acaba com a autonomia dos cursos e impõem uma lógica de mercado, que privilegiaria os cursos que geram mais lucro. A reitoria agendou a votação para definir este redesenho para o dia 12 de dezembro. Os estudantes julgam que a reitoria não está dando espaço para uma votação aberta, envolvendo estudantes, professores e funcionários, justamente por ser uma data em que a maioria dos estudantes já está de férias. Os estudantes sustentam ainda, na pauta de reivindicações, que a reitoria teria um novo plano de demissões, cortes de bolsas aos alunos, além de aumento de mensalidade. A reitora nega, no entanto, todos estes pontos e diz ainda que o "redesenho institucional" é uma necessidade "apontada pela própria comunidade, e que tem sido discutido de forma democrática e transparente em todas as instâncias". Os alunos afirmam, porém, que a reitoria não abriu a discussão e que a data escolhida para a votação é justamente para viabilizar o processo de reestruturação sem participação coletiva. "Nós sabemos, historicamente, como é este processo de diálogo da reitoria. É sempre antidemocrático", comentou uma outra aluna de jornalismo, que também não quis se identificar, "para preservar a sua identidade". Os estudantes reivindicam que a data para a citação do redesenho seja adiada. Assembléia Geral Ainda nesta terça-feira, 6, às 21 horas, será realizada uma Assembléia Geral aberta para todos os cursos para definir a situação da ocupação e debater o "redesenho institucional". "Queremos sistematizar a negociação e formar um consenso entre todos os cursos da universidade", declarou a estudante de jornalismo. Questionada se não seria difícil obter este consenso, em razão das opiniões divergentes entre os próprios estudantes da universidade, a jovem reconheceu: "Realmente será difícil entrarmos num consenso. O que posso dizer é que dificilmente deixaremos a reitoria hoje." Na manhã desta terça-feira, 6, estudantes de alguns cursos realizaram pequenas discussões onde debateram a ocupação. Os alunos do curso de Direito, do período matutino, se manifestaram contra a invasão da reitoria, em votação - 90 votos contra e 65 a favor. Entre esses estudantes, a principal reclamação é de que a invasão não seria um método democrático para se dialogar. E questionam ainda quem está no comando dessa ocupação. "A gente nem sabe quem são essas pessoas", minimizou uma estudante. Uma aluna que participada da ocupação disse que essencialmente as pessoas que estão na reitoria são ligadas à universidade. E admitiu que esta ação tem, assim, viés político. Funcionamento A reitoria da PUC-SP informa que a universidade continua com seu funcionamento normal e que os seus cinco campi seguem com suas atividades acadêmicas.

A reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maura Bicudo Véras, se pronunciou há pouco, pela primeira vez, por meio de comunicado oficial, sobre a ocupação da Reitoria, realizada na noite de segunda-feira, 5, por estudantes da universidade. Na nota, Maura repudia a manifestação e "lamenta a violência e a ação antidemocrática". "Não se pode tolerar esta atitude e é preciso agir com rigor, dentro da lei, para defender o patrimônio cultural e físico da universidade", declarou. Veja também: Estudantes ocupam reitoria da PUC em São Paulo  A reitora diz que a invasão teria ocorrido por volta das 21h40 de segunda-feira, 5, e ressalta que, ao ocuparem o local, os estudantes teriam derrubado uma parede e agredido seguranças. Uma aluna de jornalismo, que preferiu não se identificar, rebateu a reitora: "Não teve violência contra seguranças, nem empurra-empurra", disse ela à Agência Estado, admitindo, entretanto, que eles realmente tiveram que derrubar uma parede. "Era uma daquelas divisórias de escritório. Para entrar, o pessoal chutou e a parede realmente caiu". A reitora da PUC-SP comentou, ainda na nota, que as reivindicações dos estudantes que chegaram à reitoria não procedem. Os alunos frisam que a universidade não discutiu o chamado "redesenho institucional", que prevê uma reestruturação na universidade com o objetivo, segundo a PUC-SP, de dar "novas estruturas que permitam dinâmicas mais ágeis e integradas para a realização de suas atividades-fim." Os estudantes batem, incisivos, na tecla de que esta medida aumenta a centralização das decisões, acaba com a autonomia dos cursos e impõem uma lógica de mercado, que privilegiaria os cursos que geram mais lucro. A reitoria agendou a votação para definir este redesenho para o dia 12 de dezembro. Os estudantes julgam que a reitoria não está dando espaço para uma votação aberta, envolvendo estudantes, professores e funcionários, justamente por ser uma data em que a maioria dos estudantes já está de férias. Os estudantes sustentam ainda, na pauta de reivindicações, que a reitoria teria um novo plano de demissões, cortes de bolsas aos alunos, além de aumento de mensalidade. A reitora nega, no entanto, todos estes pontos e diz ainda que o "redesenho institucional" é uma necessidade "apontada pela própria comunidade, e que tem sido discutido de forma democrática e transparente em todas as instâncias". Os alunos afirmam, porém, que a reitoria não abriu a discussão e que a data escolhida para a votação é justamente para viabilizar o processo de reestruturação sem participação coletiva. "Nós sabemos, historicamente, como é este processo de diálogo da reitoria. É sempre antidemocrático", comentou uma outra aluna de jornalismo, que também não quis se identificar, "para preservar a sua identidade". Os estudantes reivindicam que a data para a citação do redesenho seja adiada. Assembléia Geral Ainda nesta terça-feira, 6, às 21 horas, será realizada uma Assembléia Geral aberta para todos os cursos para definir a situação da ocupação e debater o "redesenho institucional". "Queremos sistematizar a negociação e formar um consenso entre todos os cursos da universidade", declarou a estudante de jornalismo. Questionada se não seria difícil obter este consenso, em razão das opiniões divergentes entre os próprios estudantes da universidade, a jovem reconheceu: "Realmente será difícil entrarmos num consenso. O que posso dizer é que dificilmente deixaremos a reitoria hoje." Na manhã desta terça-feira, 6, estudantes de alguns cursos realizaram pequenas discussões onde debateram a ocupação. Os alunos do curso de Direito, do período matutino, se manifestaram contra a invasão da reitoria, em votação - 90 votos contra e 65 a favor. Entre esses estudantes, a principal reclamação é de que a invasão não seria um método democrático para se dialogar. E questionam ainda quem está no comando dessa ocupação. "A gente nem sabe quem são essas pessoas", minimizou uma estudante. Uma aluna que participada da ocupação disse que essencialmente as pessoas que estão na reitoria são ligadas à universidade. E admitiu que esta ação tem, assim, viés político. Funcionamento A reitoria da PUC-SP informa que a universidade continua com seu funcionamento normal e que os seus cinco campi seguem com suas atividades acadêmicas.

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