Instituições, sistemas e indicadores da educação superior, da ciência e da tecnologia no Brasil e no mundo

O ACOLHIMENTO DO ESTUDANTE E A EVASÃO


 

Por Roberto Lobo

O ACOLHIMENTO DO ESTUDANTE E A EVASÃO

Roberto Lobo, maio 2019

 

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A evasão escolar é um fenômeno que, embora bastante estudado, não tem sido combatido com a importância que representa para o desempenho acadêmico, financeiro e de imagem de uma instituição de ensino superior (IES).

Uma IES que consiga baixar a evasão anual de 20% para 15%, por exemplo, é capaz de aumentar em 8% seu faturamento, o que não é pouco!

O desperdício de recursos decorrente da evasão, tanto nas IES públicas como privadas no Brasil, são da ordem de 15 bilhões de reais anuais

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Um estudo americano do Educational Policy Institute, de 2013, envolvendo quase 1700 IES, calculou que o custo anual da evasão no ensino superior americano é de cerca de 40 bilhões de dólares.

Esses estudos mostraram, ainda, que restrições financeiras não são as principais razões para que estudantes abandonem o curso (o que coincide com estudos realizados pelo Instituto Lobo no Brasil). Elas são responsáveis por não mais de 10% dos abandonos. 84% provêm de outros fatores. Os três itens abaixo são responsáveis por 70% desses 84%.

  • "A instituição não liga para mim"
  • "Serviços e atendimento precários"
  • O sacrifício não compensa.

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O quarto item, responsável por 14% se refere à inadequação de disciplinas e horários que não atenderiam às necessidades do estudante.

Qualidade educacional corresponde a não mais que 4%, o que é uma pena, mas é verdadeiro. No entanto, o terceiro item, como mostram nossos estudos da evasão no Brasil, está claramente relacionado à imagem de qualidade da IES e à seletividade no ingresso. Cursos mais seletivos tendem a ter menor evasão, porque o estudante leva em conta a dificuldade que teve para ingressar e o prestígio do curso, traduzido pela grande demanda, e não quer jogar fora o que conquistou a duras penas.

As duas primeiras razões estão claramente relacionadas à sensação de acolhimento do estudante pela instituição (como bem identificou a professora Renata Perrenoud em comunicação privada) e a quarta à rigidez curricular e sobrecarga de grades.

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É certamente possível atacar os quatro problemas e reduzir significativamente o abandono estudantil se a IES estiver mobilizada em torno de suas lideranças com o objetivo de acolher melhor seus estudantes.

 

 

O ACOLHIMENTO DO ESTUDANTE E A EVASÃO

Roberto Lobo, maio 2019

 

A evasão escolar é um fenômeno que, embora bastante estudado, não tem sido combatido com a importância que representa para o desempenho acadêmico, financeiro e de imagem de uma instituição de ensino superior (IES).

Uma IES que consiga baixar a evasão anual de 20% para 15%, por exemplo, é capaz de aumentar em 8% seu faturamento, o que não é pouco!

O desperdício de recursos decorrente da evasão, tanto nas IES públicas como privadas no Brasil, são da ordem de 15 bilhões de reais anuais

Um estudo americano do Educational Policy Institute, de 2013, envolvendo quase 1700 IES, calculou que o custo anual da evasão no ensino superior americano é de cerca de 40 bilhões de dólares.

Esses estudos mostraram, ainda, que restrições financeiras não são as principais razões para que estudantes abandonem o curso (o que coincide com estudos realizados pelo Instituto Lobo no Brasil). Elas são responsáveis por não mais de 10% dos abandonos. 84% provêm de outros fatores. Os três itens abaixo são responsáveis por 70% desses 84%.

  • "A instituição não liga para mim"
  • "Serviços e atendimento precários"
  • O sacrifício não compensa.

O quarto item, responsável por 14% se refere à inadequação de disciplinas e horários que não atenderiam às necessidades do estudante.

Qualidade educacional corresponde a não mais que 4%, o que é uma pena, mas é verdadeiro. No entanto, o terceiro item, como mostram nossos estudos da evasão no Brasil, está claramente relacionado à imagem de qualidade da IES e à seletividade no ingresso. Cursos mais seletivos tendem a ter menor evasão, porque o estudante leva em conta a dificuldade que teve para ingressar e o prestígio do curso, traduzido pela grande demanda, e não quer jogar fora o que conquistou a duras penas.

As duas primeiras razões estão claramente relacionadas à sensação de acolhimento do estudante pela instituição (como bem identificou a professora Renata Perrenoud em comunicação privada) e a quarta à rigidez curricular e sobrecarga de grades.

É certamente possível atacar os quatro problemas e reduzir significativamente o abandono estudantil se a IES estiver mobilizada em torno de suas lideranças com o objetivo de acolher melhor seus estudantes.

 

 

O ACOLHIMENTO DO ESTUDANTE E A EVASÃO

Roberto Lobo, maio 2019

 

A evasão escolar é um fenômeno que, embora bastante estudado, não tem sido combatido com a importância que representa para o desempenho acadêmico, financeiro e de imagem de uma instituição de ensino superior (IES).

Uma IES que consiga baixar a evasão anual de 20% para 15%, por exemplo, é capaz de aumentar em 8% seu faturamento, o que não é pouco!

O desperdício de recursos decorrente da evasão, tanto nas IES públicas como privadas no Brasil, são da ordem de 15 bilhões de reais anuais

Um estudo americano do Educational Policy Institute, de 2013, envolvendo quase 1700 IES, calculou que o custo anual da evasão no ensino superior americano é de cerca de 40 bilhões de dólares.

Esses estudos mostraram, ainda, que restrições financeiras não são as principais razões para que estudantes abandonem o curso (o que coincide com estudos realizados pelo Instituto Lobo no Brasil). Elas são responsáveis por não mais de 10% dos abandonos. 84% provêm de outros fatores. Os três itens abaixo são responsáveis por 70% desses 84%.

  • "A instituição não liga para mim"
  • "Serviços e atendimento precários"
  • O sacrifício não compensa.

O quarto item, responsável por 14% se refere à inadequação de disciplinas e horários que não atenderiam às necessidades do estudante.

Qualidade educacional corresponde a não mais que 4%, o que é uma pena, mas é verdadeiro. No entanto, o terceiro item, como mostram nossos estudos da evasão no Brasil, está claramente relacionado à imagem de qualidade da IES e à seletividade no ingresso. Cursos mais seletivos tendem a ter menor evasão, porque o estudante leva em conta a dificuldade que teve para ingressar e o prestígio do curso, traduzido pela grande demanda, e não quer jogar fora o que conquistou a duras penas.

As duas primeiras razões estão claramente relacionadas à sensação de acolhimento do estudante pela instituição (como bem identificou a professora Renata Perrenoud em comunicação privada) e a quarta à rigidez curricular e sobrecarga de grades.

É certamente possível atacar os quatro problemas e reduzir significativamente o abandono estudantil se a IES estiver mobilizada em torno de suas lideranças com o objetivo de acolher melhor seus estudantes.

 

 

O ACOLHIMENTO DO ESTUDANTE E A EVASÃO

Roberto Lobo, maio 2019

 

A evasão escolar é um fenômeno que, embora bastante estudado, não tem sido combatido com a importância que representa para o desempenho acadêmico, financeiro e de imagem de uma instituição de ensino superior (IES).

Uma IES que consiga baixar a evasão anual de 20% para 15%, por exemplo, é capaz de aumentar em 8% seu faturamento, o que não é pouco!

O desperdício de recursos decorrente da evasão, tanto nas IES públicas como privadas no Brasil, são da ordem de 15 bilhões de reais anuais

Um estudo americano do Educational Policy Institute, de 2013, envolvendo quase 1700 IES, calculou que o custo anual da evasão no ensino superior americano é de cerca de 40 bilhões de dólares.

Esses estudos mostraram, ainda, que restrições financeiras não são as principais razões para que estudantes abandonem o curso (o que coincide com estudos realizados pelo Instituto Lobo no Brasil). Elas são responsáveis por não mais de 10% dos abandonos. 84% provêm de outros fatores. Os três itens abaixo são responsáveis por 70% desses 84%.

  • "A instituição não liga para mim"
  • "Serviços e atendimento precários"
  • O sacrifício não compensa.

O quarto item, responsável por 14% se refere à inadequação de disciplinas e horários que não atenderiam às necessidades do estudante.

Qualidade educacional corresponde a não mais que 4%, o que é uma pena, mas é verdadeiro. No entanto, o terceiro item, como mostram nossos estudos da evasão no Brasil, está claramente relacionado à imagem de qualidade da IES e à seletividade no ingresso. Cursos mais seletivos tendem a ter menor evasão, porque o estudante leva em conta a dificuldade que teve para ingressar e o prestígio do curso, traduzido pela grande demanda, e não quer jogar fora o que conquistou a duras penas.

As duas primeiras razões estão claramente relacionadas à sensação de acolhimento do estudante pela instituição (como bem identificou a professora Renata Perrenoud em comunicação privada) e a quarta à rigidez curricular e sobrecarga de grades.

É certamente possível atacar os quatro problemas e reduzir significativamente o abandono estudantil se a IES estiver mobilizada em torno de suas lideranças com o objetivo de acolher melhor seus estudantes.

 

 

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