Saeb 2021: Veja como os Estados se saíram na avaliação do MEC


Especialistas alertam sobre dificuldades de comparação por causa da pandemia

Por Renata Cafardo e Ítalo Lo Re

O Distrito Federal teve a mais alta média em metade das avaliações feitas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2021. Outros dois rankings são liderados por Santa Catarina e um, por Mato Grosso do Sul. São Paulo aparece sempre entre as seis primeiras colocações e a melhor nota está no 9º ano, na prova de Português, com o segundo lugar do País no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgado nesta sexta-feira, 16.

Especialistas alertam sobre a dificuldade de comparação entre os Estados neste ano por causa da pandemia. As decisões de abrir as escolas foram diferentes em cada lugar e influenciadas por questões de estrutura e fase da crise sanitária. “Podemos chegar a conclusões perigosas de que escolas fechadas tiveram o poder de melhorar a aprendizagem, o que é irracional para todo mundo que acompanha a educação”, disse o presidente do conselho de secretários estaduais (Consed), Vitor De Angelo.

Saeb foi divulgado nesta sexta-feira, 16, pelo Ministério da Educação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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O MEC também não divulgou a quantidade de alunos que participou da prova em cada Estado, o que pode influenciar muito no resultado. Os estatísticos tendem a considerar apenas uma participação de mais de 80% confiável. No País todo, só 71,25% dos alunos fizeram o Saeb, índice mais baixo que em anos anteriores.

Em um Estado que teve maior abandono, por exemplo, apenas os alunos dedicados podem ter feito a prova, já que não se evadiram. Dessa forma, a nota pode subir. Em outro, que voltou ao presencial antes, também pode haver uma diversidade maior de crianças porque se evitou o abandono. Assim, a nota pode ser mais baixa.

“Considerando que as redes se dedicaram, primeiramente, em manter o vínculo com os estudantes e suas famílias, promover a segurança alimentar e desenvolver ações de apoio socioemocional, é importante comemorar os resultados do Saeb, os quais demonstram que a queda nos níveis de proficiência foi menor do que a esperada”, disse, em nota, o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, que representa os secretários municipais.

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Em geral, os rankings de avaliações educacionais eram feitos a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e não pelo Saeb. Mas, este ano, por causa da pandemia, até a coletiva do MEC deu maior importância ao Saeb por causa das distorções do índice. O Ideb deriva de uma fórmula que inclui a aprendizagem (Saeb) e a taxa de aprovação.

Em 2020, por causa da covid-19 e com escolas fechadas, as redes de ensino foram incentivadas a não reprovar alunos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Era uma forma de evitar o abandono e também não prejudicar estudantes que não poderiam ser bem avaliados estando em casa, em ensino remoto.

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O procedimento se repetiu em 2021 em muitos lugares. Em 2019, antes da pandemia, a taxa de aprovação no Brasil era de 95,1% no 5º ano, de 89,9% no 9º ano e de 86,1% no ensino médio. Já em 2021 elas subiram respectivamente para 97,6%, 95,7% e 90,8%.

Em alguns Estados elas são ainda mais diferentes. Segundo o presidente do Inep, Carlos Moreno, há muitas cidades em que a aprovação chegou a 100%. Ao ser considerada na fórmula que calcula o Ideb, o índice sobe mesmo que a aprendizagem das crianças tenha piorado.

Veja como os Estados se saíram no Saeb 2021

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O Distrito Federal teve a mais alta média em metade das avaliações feitas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2021. Outros dois rankings são liderados por Santa Catarina e um, por Mato Grosso do Sul. São Paulo aparece sempre entre as seis primeiras colocações e a melhor nota está no 9º ano, na prova de Português, com o segundo lugar do País no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgado nesta sexta-feira, 16.

Especialistas alertam sobre a dificuldade de comparação entre os Estados neste ano por causa da pandemia. As decisões de abrir as escolas foram diferentes em cada lugar e influenciadas por questões de estrutura e fase da crise sanitária. “Podemos chegar a conclusões perigosas de que escolas fechadas tiveram o poder de melhorar a aprendizagem, o que é irracional para todo mundo que acompanha a educação”, disse o presidente do conselho de secretários estaduais (Consed), Vitor De Angelo.

Saeb foi divulgado nesta sexta-feira, 16, pelo Ministério da Educação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O MEC também não divulgou a quantidade de alunos que participou da prova em cada Estado, o que pode influenciar muito no resultado. Os estatísticos tendem a considerar apenas uma participação de mais de 80% confiável. No País todo, só 71,25% dos alunos fizeram o Saeb, índice mais baixo que em anos anteriores.

Em um Estado que teve maior abandono, por exemplo, apenas os alunos dedicados podem ter feito a prova, já que não se evadiram. Dessa forma, a nota pode subir. Em outro, que voltou ao presencial antes, também pode haver uma diversidade maior de crianças porque se evitou o abandono. Assim, a nota pode ser mais baixa.

“Considerando que as redes se dedicaram, primeiramente, em manter o vínculo com os estudantes e suas famílias, promover a segurança alimentar e desenvolver ações de apoio socioemocional, é importante comemorar os resultados do Saeb, os quais demonstram que a queda nos níveis de proficiência foi menor do que a esperada”, disse, em nota, o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, que representa os secretários municipais.

Em geral, os rankings de avaliações educacionais eram feitos a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e não pelo Saeb. Mas, este ano, por causa da pandemia, até a coletiva do MEC deu maior importância ao Saeb por causa das distorções do índice. O Ideb deriva de uma fórmula que inclui a aprendizagem (Saeb) e a taxa de aprovação.

Em 2020, por causa da covid-19 e com escolas fechadas, as redes de ensino foram incentivadas a não reprovar alunos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Era uma forma de evitar o abandono e também não prejudicar estudantes que não poderiam ser bem avaliados estando em casa, em ensino remoto.

O procedimento se repetiu em 2021 em muitos lugares. Em 2019, antes da pandemia, a taxa de aprovação no Brasil era de 95,1% no 5º ano, de 89,9% no 9º ano e de 86,1% no ensino médio. Já em 2021 elas subiram respectivamente para 97,6%, 95,7% e 90,8%.

Em alguns Estados elas são ainda mais diferentes. Segundo o presidente do Inep, Carlos Moreno, há muitas cidades em que a aprovação chegou a 100%. Ao ser considerada na fórmula que calcula o Ideb, o índice sobe mesmo que a aprendizagem das crianças tenha piorado.

Veja como os Estados se saíram no Saeb 2021

O Distrito Federal teve a mais alta média em metade das avaliações feitas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2021. Outros dois rankings são liderados por Santa Catarina e um, por Mato Grosso do Sul. São Paulo aparece sempre entre as seis primeiras colocações e a melhor nota está no 9º ano, na prova de Português, com o segundo lugar do País no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgado nesta sexta-feira, 16.

Especialistas alertam sobre a dificuldade de comparação entre os Estados neste ano por causa da pandemia. As decisões de abrir as escolas foram diferentes em cada lugar e influenciadas por questões de estrutura e fase da crise sanitária. “Podemos chegar a conclusões perigosas de que escolas fechadas tiveram o poder de melhorar a aprendizagem, o que é irracional para todo mundo que acompanha a educação”, disse o presidente do conselho de secretários estaduais (Consed), Vitor De Angelo.

Saeb foi divulgado nesta sexta-feira, 16, pelo Ministério da Educação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O MEC também não divulgou a quantidade de alunos que participou da prova em cada Estado, o que pode influenciar muito no resultado. Os estatísticos tendem a considerar apenas uma participação de mais de 80% confiável. No País todo, só 71,25% dos alunos fizeram o Saeb, índice mais baixo que em anos anteriores.

Em um Estado que teve maior abandono, por exemplo, apenas os alunos dedicados podem ter feito a prova, já que não se evadiram. Dessa forma, a nota pode subir. Em outro, que voltou ao presencial antes, também pode haver uma diversidade maior de crianças porque se evitou o abandono. Assim, a nota pode ser mais baixa.

“Considerando que as redes se dedicaram, primeiramente, em manter o vínculo com os estudantes e suas famílias, promover a segurança alimentar e desenvolver ações de apoio socioemocional, é importante comemorar os resultados do Saeb, os quais demonstram que a queda nos níveis de proficiência foi menor do que a esperada”, disse, em nota, o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, que representa os secretários municipais.

Em geral, os rankings de avaliações educacionais eram feitos a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e não pelo Saeb. Mas, este ano, por causa da pandemia, até a coletiva do MEC deu maior importância ao Saeb por causa das distorções do índice. O Ideb deriva de uma fórmula que inclui a aprendizagem (Saeb) e a taxa de aprovação.

Em 2020, por causa da covid-19 e com escolas fechadas, as redes de ensino foram incentivadas a não reprovar alunos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Era uma forma de evitar o abandono e também não prejudicar estudantes que não poderiam ser bem avaliados estando em casa, em ensino remoto.

O procedimento se repetiu em 2021 em muitos lugares. Em 2019, antes da pandemia, a taxa de aprovação no Brasil era de 95,1% no 5º ano, de 89,9% no 9º ano e de 86,1% no ensino médio. Já em 2021 elas subiram respectivamente para 97,6%, 95,7% e 90,8%.

Em alguns Estados elas são ainda mais diferentes. Segundo o presidente do Inep, Carlos Moreno, há muitas cidades em que a aprovação chegou a 100%. Ao ser considerada na fórmula que calcula o Ideb, o índice sobe mesmo que a aprendizagem das crianças tenha piorado.

Veja como os Estados se saíram no Saeb 2021

O Distrito Federal teve a mais alta média em metade das avaliações feitas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2021. Outros dois rankings são liderados por Santa Catarina e um, por Mato Grosso do Sul. São Paulo aparece sempre entre as seis primeiras colocações e a melhor nota está no 9º ano, na prova de Português, com o segundo lugar do País no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgado nesta sexta-feira, 16.

Especialistas alertam sobre a dificuldade de comparação entre os Estados neste ano por causa da pandemia. As decisões de abrir as escolas foram diferentes em cada lugar e influenciadas por questões de estrutura e fase da crise sanitária. “Podemos chegar a conclusões perigosas de que escolas fechadas tiveram o poder de melhorar a aprendizagem, o que é irracional para todo mundo que acompanha a educação”, disse o presidente do conselho de secretários estaduais (Consed), Vitor De Angelo.

Saeb foi divulgado nesta sexta-feira, 16, pelo Ministério da Educação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O MEC também não divulgou a quantidade de alunos que participou da prova em cada Estado, o que pode influenciar muito no resultado. Os estatísticos tendem a considerar apenas uma participação de mais de 80% confiável. No País todo, só 71,25% dos alunos fizeram o Saeb, índice mais baixo que em anos anteriores.

Em um Estado que teve maior abandono, por exemplo, apenas os alunos dedicados podem ter feito a prova, já que não se evadiram. Dessa forma, a nota pode subir. Em outro, que voltou ao presencial antes, também pode haver uma diversidade maior de crianças porque se evitou o abandono. Assim, a nota pode ser mais baixa.

“Considerando que as redes se dedicaram, primeiramente, em manter o vínculo com os estudantes e suas famílias, promover a segurança alimentar e desenvolver ações de apoio socioemocional, é importante comemorar os resultados do Saeb, os quais demonstram que a queda nos níveis de proficiência foi menor do que a esperada”, disse, em nota, o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, que representa os secretários municipais.

Em geral, os rankings de avaliações educacionais eram feitos a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e não pelo Saeb. Mas, este ano, por causa da pandemia, até a coletiva do MEC deu maior importância ao Saeb por causa das distorções do índice. O Ideb deriva de uma fórmula que inclui a aprendizagem (Saeb) e a taxa de aprovação.

Em 2020, por causa da covid-19 e com escolas fechadas, as redes de ensino foram incentivadas a não reprovar alunos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Era uma forma de evitar o abandono e também não prejudicar estudantes que não poderiam ser bem avaliados estando em casa, em ensino remoto.

O procedimento se repetiu em 2021 em muitos lugares. Em 2019, antes da pandemia, a taxa de aprovação no Brasil era de 95,1% no 5º ano, de 89,9% no 9º ano e de 86,1% no ensino médio. Já em 2021 elas subiram respectivamente para 97,6%, 95,7% e 90,8%.

Em alguns Estados elas são ainda mais diferentes. Segundo o presidente do Inep, Carlos Moreno, há muitas cidades em que a aprovação chegou a 100%. Ao ser considerada na fórmula que calcula o Ideb, o índice sobe mesmo que a aprendizagem das crianças tenha piorado.

Veja como os Estados se saíram no Saeb 2021

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