Superar o drama de uma geração de alunos na pandemia exige esforços coordenados; leia análise


Nossa população tem conhecimentos matemáticos reduzidos. Esse já não é um conteúdo simples de se ensinar e aprender com aulas presenciais, e ficou muito mais difícil com aulas online

Por Katia Stocco Smole

Já prevíamos que os impactos do distanciamento da escola seriam grandes, mas os dados da pesquisa feita pelo governo de São Paulo, que estima 11 anos até recuperarmos a aprendiagem perdida na pandemia, mostram que superamos qualquer expectativa ruim. A aprendizagem não ocorreu. Esses dados agora também podem apontar o que precisa ser feito. Vamos ter de ensinar os alunos para minimizar impactos, e não levar para a frente uma desigualdade educacional que já é grande. 

Nossa população tem conhecimentos matemáticos reduzidos. Esse já não é um conteúdo simples de se ensinar e aprender com aulas presenciais, e ficou muito mais difícil com aulas online. 

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão
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Minimizar os danos vai exigir esforço de todos nós, com política consistente, investimentos, recursos didáticos, bom planejamento e priorização da aprendizagem. Será preciso investir na formação dos professores, ampliação do horário dos alunos na escola e avaliação frequente das políticas. Além disso, será necessário esforço coordenado por toda a sociedade, para entender que esse problema vai afetar o desenvolvimento de uma geração.

*DIRETORA DO INSTITUTO REÚNA E EX-SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MEC

Já prevíamos que os impactos do distanciamento da escola seriam grandes, mas os dados da pesquisa feita pelo governo de São Paulo, que estima 11 anos até recuperarmos a aprendiagem perdida na pandemia, mostram que superamos qualquer expectativa ruim. A aprendizagem não ocorreu. Esses dados agora também podem apontar o que precisa ser feito. Vamos ter de ensinar os alunos para minimizar impactos, e não levar para a frente uma desigualdade educacional que já é grande. 

Nossa população tem conhecimentos matemáticos reduzidos. Esse já não é um conteúdo simples de se ensinar e aprender com aulas presenciais, e ficou muito mais difícil com aulas online. 

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão

Minimizar os danos vai exigir esforço de todos nós, com política consistente, investimentos, recursos didáticos, bom planejamento e priorização da aprendizagem. Será preciso investir na formação dos professores, ampliação do horário dos alunos na escola e avaliação frequente das políticas. Além disso, será necessário esforço coordenado por toda a sociedade, para entender que esse problema vai afetar o desenvolvimento de uma geração.

*DIRETORA DO INSTITUTO REÚNA E EX-SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MEC

Já prevíamos que os impactos do distanciamento da escola seriam grandes, mas os dados da pesquisa feita pelo governo de São Paulo, que estima 11 anos até recuperarmos a aprendiagem perdida na pandemia, mostram que superamos qualquer expectativa ruim. A aprendizagem não ocorreu. Esses dados agora também podem apontar o que precisa ser feito. Vamos ter de ensinar os alunos para minimizar impactos, e não levar para a frente uma desigualdade educacional que já é grande. 

Nossa população tem conhecimentos matemáticos reduzidos. Esse já não é um conteúdo simples de se ensinar e aprender com aulas presenciais, e ficou muito mais difícil com aulas online. 

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão

Minimizar os danos vai exigir esforço de todos nós, com política consistente, investimentos, recursos didáticos, bom planejamento e priorização da aprendizagem. Será preciso investir na formação dos professores, ampliação do horário dos alunos na escola e avaliação frequente das políticas. Além disso, será necessário esforço coordenado por toda a sociedade, para entender que esse problema vai afetar o desenvolvimento de uma geração.

*DIRETORA DO INSTITUTO REÚNA E EX-SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MEC

Já prevíamos que os impactos do distanciamento da escola seriam grandes, mas os dados da pesquisa feita pelo governo de São Paulo, que estima 11 anos até recuperarmos a aprendiagem perdida na pandemia, mostram que superamos qualquer expectativa ruim. A aprendizagem não ocorreu. Esses dados agora também podem apontar o que precisa ser feito. Vamos ter de ensinar os alunos para minimizar impactos, e não levar para a frente uma desigualdade educacional que já é grande. 

Nossa população tem conhecimentos matemáticos reduzidos. Esse já não é um conteúdo simples de se ensinar e aprender com aulas presenciais, e ficou muito mais difícil com aulas online. 

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão

Minimizar os danos vai exigir esforço de todos nós, com política consistente, investimentos, recursos didáticos, bom planejamento e priorização da aprendizagem. Será preciso investir na formação dos professores, ampliação do horário dos alunos na escola e avaliação frequente das políticas. Além disso, será necessário esforço coordenado por toda a sociedade, para entender que esse problema vai afetar o desenvolvimento de uma geração.

*DIRETORA DO INSTITUTO REÚNA E EX-SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MEC

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