Tentativa de ocupação interrompe reunião na reitoria da USP


Com faixas e tambores, grupo fazia um ato em frente ao prédio da reitoria, onde acontecia a reunião do Conselho

Por Victor Vieira

Atualizada às 21h11

SÃO PAULO - Uma tentativa de ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da instituição, na tarde desta terça-feira, 7. Um grupo com mais de 50 integrantes do movimento estudantil e de coletivos negros tentou invadir o edifício, mas foi impedido pelos seguranças. Eles protestavam pela adoção de cotas raciais.

Com faixas e tambores, o grupo iniciou um ato na frente do prédio da reitoria, no câmpus Butantã, zona oeste da capital, onde o conselho discutia a reforma do Estatuto da USP. Por volta das 16 horas, alguns alunos pularam a catraca do prédio para participar da reunião, e bateram boca com membros da Guarda Universitária.

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Ao forçar a entrada no edifício, os manifestantes foram barrados pelos seguranças. Diante do problema, o reitor Marco Antonio Zago decidiu suspender a reunião. Professores que integram o conselho foram escoltados por seguranças para a saída oposta à do grupo.

Mais cedo, funcionários da USP fizeram ato pelo câmpus Butantã contra os cortes no Hospital Universitário Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

“Ferveu quando a gente tentou ocupar e os seguranças fecharam a porta. Ficaram dois negros lá dentro e o resto fora”, relatou Marina Dias, aluna de Filosofia e integrante do coletivo Quilombo Raça e Classe. Segundo ela, as cotas raciais são importantes para reduzir a “elitização” da universidade.

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Após a saída dos conselheiros, o grupo desistiu da ocupação. A reitoria não se manifestou sobre o protesto e disse que a pauta do encontro será retomada na terça-feira. O tema debatido nesta terça era carreira e regime de trabalho na USP. 

A Guarda Universitária já estuda levar a próxima reunião do conselho para outro prédio para evitar novas tentativas de ocupação. Os estudantes prometem novo protesto no dia. 

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A tentativa de ocupação da reitoria interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da USP, na tarde desta terça-feira, 7. O grupo protestavapela adoção de cotas raciais

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Hospital. No fim da manhã, cerca de cem pessoas também protestaram contra a redução de atendimento no Hospital Universitário (HU). O grupo percorreu o câmpus e terminou a marcha na frente da reitoria. 

Os manifestantes pediram a reposição de vagas no HU, que perdeu cerca de 200 servidores após o plano de demissão voluntária (PDV) na USP. Como o Estado mostrou em março, isso fez com que o atendimento no pronto-socorro fosse reduzido e oito leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), fechados. 

“Não houve critérios para fazer a demissão voluntária em cada unidade”, criticou o médico Gerson Salvador. Como o objetivo do PDV era cortar gastos com salários, reposições estão descartadas.

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“As outras unidades de saúde locais não comportam a demanda que deixa de ser atendida pelo HU”, afirmou Oscar Martins, representante do Conselho de Saúde da região oeste. De acordo com ele, o problema deve se agravar com o surto de dengue na capital. 

Pouco depois do ato, manifestantes se reuniram com representantes da universidade para discutir a questão.

Atualizada às 21h11

SÃO PAULO - Uma tentativa de ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da instituição, na tarde desta terça-feira, 7. Um grupo com mais de 50 integrantes do movimento estudantil e de coletivos negros tentou invadir o edifício, mas foi impedido pelos seguranças. Eles protestavam pela adoção de cotas raciais.

Com faixas e tambores, o grupo iniciou um ato na frente do prédio da reitoria, no câmpus Butantã, zona oeste da capital, onde o conselho discutia a reforma do Estatuto da USP. Por volta das 16 horas, alguns alunos pularam a catraca do prédio para participar da reunião, e bateram boca com membros da Guarda Universitária.

Ao forçar a entrada no edifício, os manifestantes foram barrados pelos seguranças. Diante do problema, o reitor Marco Antonio Zago decidiu suspender a reunião. Professores que integram o conselho foram escoltados por seguranças para a saída oposta à do grupo.

Mais cedo, funcionários da USP fizeram ato pelo câmpus Butantã contra os cortes no Hospital Universitário Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

“Ferveu quando a gente tentou ocupar e os seguranças fecharam a porta. Ficaram dois negros lá dentro e o resto fora”, relatou Marina Dias, aluna de Filosofia e integrante do coletivo Quilombo Raça e Classe. Segundo ela, as cotas raciais são importantes para reduzir a “elitização” da universidade.

Após a saída dos conselheiros, o grupo desistiu da ocupação. A reitoria não se manifestou sobre o protesto e disse que a pauta do encontro será retomada na terça-feira. O tema debatido nesta terça era carreira e regime de trabalho na USP. 

A Guarda Universitária já estuda levar a próxima reunião do conselho para outro prédio para evitar novas tentativas de ocupação. Os estudantes prometem novo protesto no dia. 

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A tentativa de ocupação da reitoria interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da USP, na tarde desta terça-feira, 7. O grupo protestavapela adoção de cotas raciais

Hospital. No fim da manhã, cerca de cem pessoas também protestaram contra a redução de atendimento no Hospital Universitário (HU). O grupo percorreu o câmpus e terminou a marcha na frente da reitoria. 

Os manifestantes pediram a reposição de vagas no HU, que perdeu cerca de 200 servidores após o plano de demissão voluntária (PDV) na USP. Como o Estado mostrou em março, isso fez com que o atendimento no pronto-socorro fosse reduzido e oito leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), fechados. 

“Não houve critérios para fazer a demissão voluntária em cada unidade”, criticou o médico Gerson Salvador. Como o objetivo do PDV era cortar gastos com salários, reposições estão descartadas.

“As outras unidades de saúde locais não comportam a demanda que deixa de ser atendida pelo HU”, afirmou Oscar Martins, representante do Conselho de Saúde da região oeste. De acordo com ele, o problema deve se agravar com o surto de dengue na capital. 

Pouco depois do ato, manifestantes se reuniram com representantes da universidade para discutir a questão.

Atualizada às 21h11

SÃO PAULO - Uma tentativa de ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da instituição, na tarde desta terça-feira, 7. Um grupo com mais de 50 integrantes do movimento estudantil e de coletivos negros tentou invadir o edifício, mas foi impedido pelos seguranças. Eles protestavam pela adoção de cotas raciais.

Com faixas e tambores, o grupo iniciou um ato na frente do prédio da reitoria, no câmpus Butantã, zona oeste da capital, onde o conselho discutia a reforma do Estatuto da USP. Por volta das 16 horas, alguns alunos pularam a catraca do prédio para participar da reunião, e bateram boca com membros da Guarda Universitária.

Ao forçar a entrada no edifício, os manifestantes foram barrados pelos seguranças. Diante do problema, o reitor Marco Antonio Zago decidiu suspender a reunião. Professores que integram o conselho foram escoltados por seguranças para a saída oposta à do grupo.

Mais cedo, funcionários da USP fizeram ato pelo câmpus Butantã contra os cortes no Hospital Universitário Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

“Ferveu quando a gente tentou ocupar e os seguranças fecharam a porta. Ficaram dois negros lá dentro e o resto fora”, relatou Marina Dias, aluna de Filosofia e integrante do coletivo Quilombo Raça e Classe. Segundo ela, as cotas raciais são importantes para reduzir a “elitização” da universidade.

Após a saída dos conselheiros, o grupo desistiu da ocupação. A reitoria não se manifestou sobre o protesto e disse que a pauta do encontro será retomada na terça-feira. O tema debatido nesta terça era carreira e regime de trabalho na USP. 

A Guarda Universitária já estuda levar a próxima reunião do conselho para outro prédio para evitar novas tentativas de ocupação. Os estudantes prometem novo protesto no dia. 

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A tentativa de ocupação da reitoria interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da USP, na tarde desta terça-feira, 7. O grupo protestavapela adoção de cotas raciais

Hospital. No fim da manhã, cerca de cem pessoas também protestaram contra a redução de atendimento no Hospital Universitário (HU). O grupo percorreu o câmpus e terminou a marcha na frente da reitoria. 

Os manifestantes pediram a reposição de vagas no HU, que perdeu cerca de 200 servidores após o plano de demissão voluntária (PDV) na USP. Como o Estado mostrou em março, isso fez com que o atendimento no pronto-socorro fosse reduzido e oito leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), fechados. 

“Não houve critérios para fazer a demissão voluntária em cada unidade”, criticou o médico Gerson Salvador. Como o objetivo do PDV era cortar gastos com salários, reposições estão descartadas.

“As outras unidades de saúde locais não comportam a demanda que deixa de ser atendida pelo HU”, afirmou Oscar Martins, representante do Conselho de Saúde da região oeste. De acordo com ele, o problema deve se agravar com o surto de dengue na capital. 

Pouco depois do ato, manifestantes se reuniram com representantes da universidade para discutir a questão.

Atualizada às 21h11

SÃO PAULO - Uma tentativa de ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da instituição, na tarde desta terça-feira, 7. Um grupo com mais de 50 integrantes do movimento estudantil e de coletivos negros tentou invadir o edifício, mas foi impedido pelos seguranças. Eles protestavam pela adoção de cotas raciais.

Com faixas e tambores, o grupo iniciou um ato na frente do prédio da reitoria, no câmpus Butantã, zona oeste da capital, onde o conselho discutia a reforma do Estatuto da USP. Por volta das 16 horas, alguns alunos pularam a catraca do prédio para participar da reunião, e bateram boca com membros da Guarda Universitária.

Ao forçar a entrada no edifício, os manifestantes foram barrados pelos seguranças. Diante do problema, o reitor Marco Antonio Zago decidiu suspender a reunião. Professores que integram o conselho foram escoltados por seguranças para a saída oposta à do grupo.

Mais cedo, funcionários da USP fizeram ato pelo câmpus Butantã contra os cortes no Hospital Universitário Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

“Ferveu quando a gente tentou ocupar e os seguranças fecharam a porta. Ficaram dois negros lá dentro e o resto fora”, relatou Marina Dias, aluna de Filosofia e integrante do coletivo Quilombo Raça e Classe. Segundo ela, as cotas raciais são importantes para reduzir a “elitização” da universidade.

Após a saída dos conselheiros, o grupo desistiu da ocupação. A reitoria não se manifestou sobre o protesto e disse que a pauta do encontro será retomada na terça-feira. O tema debatido nesta terça era carreira e regime de trabalho na USP. 

A Guarda Universitária já estuda levar a próxima reunião do conselho para outro prédio para evitar novas tentativas de ocupação. Os estudantes prometem novo protesto no dia. 

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A tentativa de ocupação da reitoria interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da USP, na tarde desta terça-feira, 7. O grupo protestavapela adoção de cotas raciais

Hospital. No fim da manhã, cerca de cem pessoas também protestaram contra a redução de atendimento no Hospital Universitário (HU). O grupo percorreu o câmpus e terminou a marcha na frente da reitoria. 

Os manifestantes pediram a reposição de vagas no HU, que perdeu cerca de 200 servidores após o plano de demissão voluntária (PDV) na USP. Como o Estado mostrou em março, isso fez com que o atendimento no pronto-socorro fosse reduzido e oito leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), fechados. 

“Não houve critérios para fazer a demissão voluntária em cada unidade”, criticou o médico Gerson Salvador. Como o objetivo do PDV era cortar gastos com salários, reposições estão descartadas.

“As outras unidades de saúde locais não comportam a demanda que deixa de ser atendida pelo HU”, afirmou Oscar Martins, representante do Conselho de Saúde da região oeste. De acordo com ele, o problema deve se agravar com o surto de dengue na capital. 

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