UERJ perde 20% dos alunos de graduação


Universidade teve em 2003 o maior índice de evasão dos últimos tempos. Instituição não explicou as razões. Homens foram maioria entre os desistentes

Por Agencia Estado

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que tem 18.873 alunos, registrou um dos maiores índices de evasão dos últimos tempos. Em 2003, 3.734 estudantes abandonaram os cursos ? número que corresponde a cerca de 20% dos alunos de graduação da instituição. Em 2002, o número de desistentes foi de 2.060 e, no ano anterior, 2.425. A estatística desse ano não está fechada. Os homens abandonaram mais os cursos do que as mulheres. Dos alunos que se afastaram das carreiras, 1.738 eram do sexo masculino e 1.504, do sexo feminino. Alta de 57% Entre os 3.734 alunos que deixaram seus cursos no ano passado, a Data Uerj - publicação que reúne as informações institucionais da universidade -computou 492 alunos de Engenharia da Produção, que foram transferidos para a Faculdade de Tecnologia. Apesar disso, os 3.242 estudantes que de fato abandonaram suas carreiras constituem índice 57% superior do que o registrado em 2002. Os cursos de Engenharia lideraram o ranking do abandono: 418 deixaram a área. Em 2002, esse número foi de 235. Em seguida, vieram as carreiras ligadas ao Magistério: formação de professor teve 313 desistentes, Pedagogia, 298, Letras, 276, Matemática, 196, e Física, 178. "Desânimo" ?O desânimo que atinge o professor, por causa dos baixos salários, condições precárias de trabalho, se reflete no estudante, que fica desestimulado a seguir a carreira. Se não houver uma política de valorização do Magistério, essa será uma carreira em extinção?, acredita a coordenadora-geral do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação, Gesa Linhares. Mesmo na na área de Biomédicas, cujo vestibular é dos mais concorridos, mas que historicamente registra os menores índices de desistência, o abandono mais do que dobrou, comparando-se os anos de 2002 e 2003. O número de alunos que deixaram os cursos de Enfermagem, Medicina, Ciências Biológicas, Nutrição e Odontologia subiu de 72 para 154. Informática O índice de afastamento de Informática ? outro curso em que a concorrência para ingresso é grande ? também surpreende. Foram 118 desistentes. A assessoria de imprensa da Uerj informou que ninguém comentaria os dados no dia em que foi procurada pela reportagem. A assessoria informou apenas que o alto índice de evasão não tem a ver com a adoção das cotas para negros e alunos egressos de escolas públicas. Outro estudo da universidade diz que os cotistas são os que menos desistem das carreiras.      

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que tem 18.873 alunos, registrou um dos maiores índices de evasão dos últimos tempos. Em 2003, 3.734 estudantes abandonaram os cursos ? número que corresponde a cerca de 20% dos alunos de graduação da instituição. Em 2002, o número de desistentes foi de 2.060 e, no ano anterior, 2.425. A estatística desse ano não está fechada. Os homens abandonaram mais os cursos do que as mulheres. Dos alunos que se afastaram das carreiras, 1.738 eram do sexo masculino e 1.504, do sexo feminino. Alta de 57% Entre os 3.734 alunos que deixaram seus cursos no ano passado, a Data Uerj - publicação que reúne as informações institucionais da universidade -computou 492 alunos de Engenharia da Produção, que foram transferidos para a Faculdade de Tecnologia. Apesar disso, os 3.242 estudantes que de fato abandonaram suas carreiras constituem índice 57% superior do que o registrado em 2002. Os cursos de Engenharia lideraram o ranking do abandono: 418 deixaram a área. Em 2002, esse número foi de 235. Em seguida, vieram as carreiras ligadas ao Magistério: formação de professor teve 313 desistentes, Pedagogia, 298, Letras, 276, Matemática, 196, e Física, 178. "Desânimo" ?O desânimo que atinge o professor, por causa dos baixos salários, condições precárias de trabalho, se reflete no estudante, que fica desestimulado a seguir a carreira. Se não houver uma política de valorização do Magistério, essa será uma carreira em extinção?, acredita a coordenadora-geral do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação, Gesa Linhares. Mesmo na na área de Biomédicas, cujo vestibular é dos mais concorridos, mas que historicamente registra os menores índices de desistência, o abandono mais do que dobrou, comparando-se os anos de 2002 e 2003. O número de alunos que deixaram os cursos de Enfermagem, Medicina, Ciências Biológicas, Nutrição e Odontologia subiu de 72 para 154. Informática O índice de afastamento de Informática ? outro curso em que a concorrência para ingresso é grande ? também surpreende. Foram 118 desistentes. A assessoria de imprensa da Uerj informou que ninguém comentaria os dados no dia em que foi procurada pela reportagem. A assessoria informou apenas que o alto índice de evasão não tem a ver com a adoção das cotas para negros e alunos egressos de escolas públicas. Outro estudo da universidade diz que os cotistas são os que menos desistem das carreiras.      

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que tem 18.873 alunos, registrou um dos maiores índices de evasão dos últimos tempos. Em 2003, 3.734 estudantes abandonaram os cursos ? número que corresponde a cerca de 20% dos alunos de graduação da instituição. Em 2002, o número de desistentes foi de 2.060 e, no ano anterior, 2.425. A estatística desse ano não está fechada. Os homens abandonaram mais os cursos do que as mulheres. Dos alunos que se afastaram das carreiras, 1.738 eram do sexo masculino e 1.504, do sexo feminino. Alta de 57% Entre os 3.734 alunos que deixaram seus cursos no ano passado, a Data Uerj - publicação que reúne as informações institucionais da universidade -computou 492 alunos de Engenharia da Produção, que foram transferidos para a Faculdade de Tecnologia. Apesar disso, os 3.242 estudantes que de fato abandonaram suas carreiras constituem índice 57% superior do que o registrado em 2002. Os cursos de Engenharia lideraram o ranking do abandono: 418 deixaram a área. Em 2002, esse número foi de 235. Em seguida, vieram as carreiras ligadas ao Magistério: formação de professor teve 313 desistentes, Pedagogia, 298, Letras, 276, Matemática, 196, e Física, 178. "Desânimo" ?O desânimo que atinge o professor, por causa dos baixos salários, condições precárias de trabalho, se reflete no estudante, que fica desestimulado a seguir a carreira. Se não houver uma política de valorização do Magistério, essa será uma carreira em extinção?, acredita a coordenadora-geral do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação, Gesa Linhares. Mesmo na na área de Biomédicas, cujo vestibular é dos mais concorridos, mas que historicamente registra os menores índices de desistência, o abandono mais do que dobrou, comparando-se os anos de 2002 e 2003. O número de alunos que deixaram os cursos de Enfermagem, Medicina, Ciências Biológicas, Nutrição e Odontologia subiu de 72 para 154. Informática O índice de afastamento de Informática ? outro curso em que a concorrência para ingresso é grande ? também surpreende. Foram 118 desistentes. A assessoria de imprensa da Uerj informou que ninguém comentaria os dados no dia em que foi procurada pela reportagem. A assessoria informou apenas que o alto índice de evasão não tem a ver com a adoção das cotas para negros e alunos egressos de escolas públicas. Outro estudo da universidade diz que os cotistas são os que menos desistem das carreiras.      

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que tem 18.873 alunos, registrou um dos maiores índices de evasão dos últimos tempos. Em 2003, 3.734 estudantes abandonaram os cursos ? número que corresponde a cerca de 20% dos alunos de graduação da instituição. Em 2002, o número de desistentes foi de 2.060 e, no ano anterior, 2.425. A estatística desse ano não está fechada. Os homens abandonaram mais os cursos do que as mulheres. Dos alunos que se afastaram das carreiras, 1.738 eram do sexo masculino e 1.504, do sexo feminino. Alta de 57% Entre os 3.734 alunos que deixaram seus cursos no ano passado, a Data Uerj - publicação que reúne as informações institucionais da universidade -computou 492 alunos de Engenharia da Produção, que foram transferidos para a Faculdade de Tecnologia. Apesar disso, os 3.242 estudantes que de fato abandonaram suas carreiras constituem índice 57% superior do que o registrado em 2002. Os cursos de Engenharia lideraram o ranking do abandono: 418 deixaram a área. Em 2002, esse número foi de 235. Em seguida, vieram as carreiras ligadas ao Magistério: formação de professor teve 313 desistentes, Pedagogia, 298, Letras, 276, Matemática, 196, e Física, 178. "Desânimo" ?O desânimo que atinge o professor, por causa dos baixos salários, condições precárias de trabalho, se reflete no estudante, que fica desestimulado a seguir a carreira. Se não houver uma política de valorização do Magistério, essa será uma carreira em extinção?, acredita a coordenadora-geral do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação, Gesa Linhares. Mesmo na na área de Biomédicas, cujo vestibular é dos mais concorridos, mas que historicamente registra os menores índices de desistência, o abandono mais do que dobrou, comparando-se os anos de 2002 e 2003. O número de alunos que deixaram os cursos de Enfermagem, Medicina, Ciências Biológicas, Nutrição e Odontologia subiu de 72 para 154. Informática O índice de afastamento de Informática ? outro curso em que a concorrência para ingresso é grande ? também surpreende. Foram 118 desistentes. A assessoria de imprensa da Uerj informou que ninguém comentaria os dados no dia em que foi procurada pela reportagem. A assessoria informou apenas que o alto índice de evasão não tem a ver com a adoção das cotas para negros e alunos egressos de escolas públicas. Outro estudo da universidade diz que os cotistas são os que menos desistem das carreiras.      

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