USP tem ato contra o fechamento de escolas da rede estadual


Pelo menos 50 pessoas participaram do protesto, organizado também contra o corte de gastos da universidade; presença de Alckmin era esperada em evento, mas governador não compareceu

Por Victor Vieira
Uma porta lateral foi quebrada, mas ninguém se machucou Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Atualizada às 21h52

SÃO PAULO - Pelo menos 50 pessoas fizeram um ato na tarde de ontem na frente da Faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), no câmpus Butantã, zona oeste da capital. Além do corte de gastos na USP, o grupo protestou contra o fechamento de 93 escolas estaduais – o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi convidado para o evento que ocorria no local, mas não compareceu.

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Houve princípio de tumulto e ameaça de invasão após um grupo quebrar uma porta de vidro a pontapés. Divididos, os manifestantes debateram por quase duas horas se entravam à força no prédio e desistiram. Ninguém se machucou. 

No ato, a maioria era de alunos da própria USP. A reitoria estima 50 participantes. Já organizadores do protesto dizem que havia cerca de 200. 

Os manifestantes se queixaram da ausência de Alckmin. “Ele não tem coragem de conversar com os alunos frente a frente”, disse Gabriela Ferro, de 21 anos, do Diretório Central dos Estudantes (DCE). 

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Nas faixas, o governador foi classificado como “inimigo da educação”. No mesmo horário, Alckmin participou de coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. Nenhum representante do governo foi à USP.

“Estamos dando todo apoio às escolas ocupadas. A luta secundarista é legítima. Queremos que essa luta pela educação se espalhe pelo País”, acrescentou Gabriela, aluna da Geografia. O movimento estudantil da USP tem ajudado com doações de alimentos e de aulas nos colégios ocupados. 

Representantes do DCE votaram contra a entrada à força no prédio. Favoráveis à invasão – alguns alunos e outros manifestantes de fora da USP – criticaram a posição da entidade. 

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Saída. Na cerimônia, José Antônio Visintin assumiu a diretoria da Veterinária. Também superintendente de segurança da USP, Visintin tem sido alvo de críticas dos estudantes por reforçar a presença da Polícia Militar e proibir festas no câmpus.

Para evitar os manifestantes, convidados deixaram o edifício por saídas laterais. Segundo relatos de alunos, o reitor Marco Antonio Zago saiu por uma das portarias e entrou rapidamente no carro. Nos protestos, Zago também foi criticado por cortar gastos da universidade. 

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A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.

Uma porta lateral foi quebrada, mas ninguém se machucou Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

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Houve princípio de tumulto e ameaça de invasão após um grupo quebrar uma porta de vidro a pontapés. Divididos, os manifestantes debateram por quase duas horas se entravam à força no prédio e desistiram. Ninguém se machucou. 

No ato, a maioria era de alunos da própria USP. A reitoria estima 50 participantes. Já organizadores do protesto dizem que havia cerca de 200. 

Os manifestantes se queixaram da ausência de Alckmin. “Ele não tem coragem de conversar com os alunos frente a frente”, disse Gabriela Ferro, de 21 anos, do Diretório Central dos Estudantes (DCE). 

Nas faixas, o governador foi classificado como “inimigo da educação”. No mesmo horário, Alckmin participou de coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. Nenhum representante do governo foi à USP.

“Estamos dando todo apoio às escolas ocupadas. A luta secundarista é legítima. Queremos que essa luta pela educação se espalhe pelo País”, acrescentou Gabriela, aluna da Geografia. O movimento estudantil da USP tem ajudado com doações de alimentos e de aulas nos colégios ocupados. 

Representantes do DCE votaram contra a entrada à força no prédio. Favoráveis à invasão – alguns alunos e outros manifestantes de fora da USP – criticaram a posição da entidade. 

Saída. Na cerimônia, José Antônio Visintin assumiu a diretoria da Veterinária. Também superintendente de segurança da USP, Visintin tem sido alvo de críticas dos estudantes por reforçar a presença da Polícia Militar e proibir festas no câmpus.

Para evitar os manifestantes, convidados deixaram o edifício por saídas laterais. Segundo relatos de alunos, o reitor Marco Antonio Zago saiu por uma das portarias e entrou rapidamente no carro. Nos protestos, Zago também foi criticado por cortar gastos da universidade. 

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A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.

Uma porta lateral foi quebrada, mas ninguém se machucou Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Atualizada às 21h52

SÃO PAULO - Pelo menos 50 pessoas fizeram um ato na tarde de ontem na frente da Faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), no câmpus Butantã, zona oeste da capital. Além do corte de gastos na USP, o grupo protestou contra o fechamento de 93 escolas estaduais – o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi convidado para o evento que ocorria no local, mas não compareceu.

Houve princípio de tumulto e ameaça de invasão após um grupo quebrar uma porta de vidro a pontapés. Divididos, os manifestantes debateram por quase duas horas se entravam à força no prédio e desistiram. Ninguém se machucou. 

No ato, a maioria era de alunos da própria USP. A reitoria estima 50 participantes. Já organizadores do protesto dizem que havia cerca de 200. 

Os manifestantes se queixaram da ausência de Alckmin. “Ele não tem coragem de conversar com os alunos frente a frente”, disse Gabriela Ferro, de 21 anos, do Diretório Central dos Estudantes (DCE). 

Nas faixas, o governador foi classificado como “inimigo da educação”. No mesmo horário, Alckmin participou de coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. Nenhum representante do governo foi à USP.

“Estamos dando todo apoio às escolas ocupadas. A luta secundarista é legítima. Queremos que essa luta pela educação se espalhe pelo País”, acrescentou Gabriela, aluna da Geografia. O movimento estudantil da USP tem ajudado com doações de alimentos e de aulas nos colégios ocupados. 

Representantes do DCE votaram contra a entrada à força no prédio. Favoráveis à invasão – alguns alunos e outros manifestantes de fora da USP – criticaram a posição da entidade. 

Saída. Na cerimônia, José Antônio Visintin assumiu a diretoria da Veterinária. Também superintendente de segurança da USP, Visintin tem sido alvo de críticas dos estudantes por reforçar a presença da Polícia Militar e proibir festas no câmpus.

Para evitar os manifestantes, convidados deixaram o edifício por saídas laterais. Segundo relatos de alunos, o reitor Marco Antonio Zago saiu por uma das portarias e entrou rapidamente no carro. Nos protestos, Zago também foi criticado por cortar gastos da universidade. 

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A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.

Uma porta lateral foi quebrada, mas ninguém se machucou Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Atualizada às 21h52

SÃO PAULO - Pelo menos 50 pessoas fizeram um ato na tarde de ontem na frente da Faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), no câmpus Butantã, zona oeste da capital. Além do corte de gastos na USP, o grupo protestou contra o fechamento de 93 escolas estaduais – o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi convidado para o evento que ocorria no local, mas não compareceu.

Houve princípio de tumulto e ameaça de invasão após um grupo quebrar uma porta de vidro a pontapés. Divididos, os manifestantes debateram por quase duas horas se entravam à força no prédio e desistiram. Ninguém se machucou. 

No ato, a maioria era de alunos da própria USP. A reitoria estima 50 participantes. Já organizadores do protesto dizem que havia cerca de 200. 

Os manifestantes se queixaram da ausência de Alckmin. “Ele não tem coragem de conversar com os alunos frente a frente”, disse Gabriela Ferro, de 21 anos, do Diretório Central dos Estudantes (DCE). 

Nas faixas, o governador foi classificado como “inimigo da educação”. No mesmo horário, Alckmin participou de coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. Nenhum representante do governo foi à USP.

“Estamos dando todo apoio às escolas ocupadas. A luta secundarista é legítima. Queremos que essa luta pela educação se espalhe pelo País”, acrescentou Gabriela, aluna da Geografia. O movimento estudantil da USP tem ajudado com doações de alimentos e de aulas nos colégios ocupados. 

Representantes do DCE votaram contra a entrada à força no prédio. Favoráveis à invasão – alguns alunos e outros manifestantes de fora da USP – criticaram a posição da entidade. 

Saída. Na cerimônia, José Antônio Visintin assumiu a diretoria da Veterinária. Também superintendente de segurança da USP, Visintin tem sido alvo de críticas dos estudantes por reforçar a presença da Polícia Militar e proibir festas no câmpus.

Para evitar os manifestantes, convidados deixaram o edifício por saídas laterais. Segundo relatos de alunos, o reitor Marco Antonio Zago saiu por uma das portarias e entrou rapidamente no carro. Nos protestos, Zago também foi criticado por cortar gastos da universidade. 

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A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.

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