1. Escolha um tema relevante e viável
Um projeto científico normalmente responde a uma necessidade atual (ex.: controlar a população de Aedes aegypti numa comunidade). E sempre deve ser viável, com uma hipótese testável - por experimento controlado e replicável - de acordo com os recursos disponíveis.
2. Delimite o foco para expandir possibilidades
Não tente "abraçar o mundo", como buscar "a cura do câncer"; existem centenas de tipos de câncer. Uma pesquisa com foco bem definido (a fisiologia da glândula de peçonha de uma espécie de serpente) pode ser combinada com outras (a composição química do veneno, sua ação no organismo humano) para gerar resultados (um soro eficaz).
3. Utilize fontes de informação confiáveis
Privilegie periódicos tradicionais de divulgação científica (Scientific American, Ciência Hoje), bibliotecas selecionadas (SciELO, Google Acadêmico) ou artigos produzidos pelas próprias entidades de pesquisa (IBGE, Fapesp). Verifique as fontes utilizadas pela grande imprensa, como a reputa- ção dos autores citados (produ- ção acadêmica, onde foram publicados, número de citações).
4. Saiba distinguir ciência de pseudociência
Desconfie de descobertas maravilhosas e alegações extraordinárias ("veja o que os cientistas não querem que você saiba"). O método científico evita afirmações categóricas e estimula refutações. Uma hipótese não confirmada, afinal, também tem validade científica, como um caminho que outros já não precisam percorrer.
5. Registre rigorosamente e divulgue
O registro (Diário de Bordo) e a divulgação de todos os aspectos de um experimento são fundamentais para que ele possa ser questionado e replicado em iguais condições. Só assim ele poderá ser comprovado ou refutado.