Casar não faz bem à saúde


Estudo contradiz pesquisas anteriores e revela que casar, apesar de poder levar a uma satisfação maior em relação à vida, não reduz incidência de doenças

Por Redação
No estudo, os voluntários que casaram tiveram piora na saúde do que quando eram solteiros, mesmo após os cientistas levarem em conta os efeitos do tempo Foto: pixabay

Muitas pesquisas defendem que casar faz bem à saúde. Entre os benefícios já alegados, a aliança no dedo da mão esquerda ajudaria a viver mais, proteger o coração, evitar o cigarro e a bebida, reduzir as chances de doenças como depressão e fortalecer laços afetivos. No entanto, um estudo feito na Suíça mostra o contrário: casar não faz tão bem quanto muita gente diz. E o melhor é talvez você seguir solteiro.

Pesquisadores acompanharam 11 mil suíços adultos por 16 anos. A cada ano, os voluntários respondiam a uma série de perguntas sobre sua saúde e incidência de doenças. A hipótese era de que, se casar melhora a saúde, os suíços responderiam que estavam mais saudáveis do que quando eram solteiros. Mas não.

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A união estável, para a grande maioria, não reduziu a ocorrência de doenças. Pelo contrário: os voluntários tinham saúde mais frágil ao se casar em comparação a quando eram solteiros, mesmo após serem levados em conta os efeitos do envelhecimento.

A pesquisa, publicada na edição de junho da revista Social Forces, publicada pela Universidade de Oxford, refuta a ideia de que casar só faz bem e mostra que a opção por 'se amarrar' a um amor diz mais respeito à satisfação pessoal ("quero me casar com meu amor e isso me faz feliz") - do que à saúde, como outros estudos alegam.

O problema é para quem é divorciado. Segundo a pesquisa, os voluntários que haviam terminado a relação reportaram terem menos satisfação pessoal em relação a quando eram casados.

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"Acreditamos que o casamento é primeiramente ligado a uma avaliação mais positiva da vida do que de fato a uma saúde melhor", escrevem os cientistas, liderados pelo holandês Matthijs Kalmijn, professor da Universidade de Princeton e especialista em sociologia familiar e demografia social.

Muito disso estaria relacionado à ideologia da nossa sociedade, que valoriza mais quem está em um relacionamento do que quem está solteiro. Vemos quem está casado como alguém mais próximo à felicidade - portanto, mais realizado e bem-sucedido. No entanto, a pesquisa feita por Kalmijn indica que não é bem por aí: solteiros vão muito melhor do que se imagina.

A psicóloga Bella de Paulo, pHD pela Universidade de Harvard, solteira convicta e autora do livro Singled Out: How Singles Are Stereotyped, Stigmatized and Ignored, and Still Live Happily Ever After (Solteiros e aparecendo: como solteiros são estereotipados, estigmatizados e ignorados, e mesmo assim vivem felizes para sempre, em tradução livre), defende em artigo no New York Times que a pesquisa tem o mérito de refletir sobre a sociedade atual, em que as pessoas não têm mais casamentos longevos como antigamente, e os solteiros ganham cada vez mais voz.

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"Livres do mito de que o casamento é uma solução mágica, poderemos todos buscar um caminho de vida que nos agrade. O casamento ainda está lá para quem o quiser. Mas, agora, as pessoas que preferem viver solteiras podem sair das sombras. As possibilidade de satisfação e realização em uma vida de solteira ficaram por muito tempo desconhecidas", escreve a norte-americana. "Agora é a hora de mudar isso".

No estudo, os voluntários que casaram tiveram piora na saúde do que quando eram solteiros, mesmo após os cientistas levarem em conta os efeitos do tempo Foto: pixabay

Muitas pesquisas defendem que casar faz bem à saúde. Entre os benefícios já alegados, a aliança no dedo da mão esquerda ajudaria a viver mais, proteger o coração, evitar o cigarro e a bebida, reduzir as chances de doenças como depressão e fortalecer laços afetivos. No entanto, um estudo feito na Suíça mostra o contrário: casar não faz tão bem quanto muita gente diz. E o melhor é talvez você seguir solteiro.

Pesquisadores acompanharam 11 mil suíços adultos por 16 anos. A cada ano, os voluntários respondiam a uma série de perguntas sobre sua saúde e incidência de doenças. A hipótese era de que, se casar melhora a saúde, os suíços responderiam que estavam mais saudáveis do que quando eram solteiros. Mas não.

A união estável, para a grande maioria, não reduziu a ocorrência de doenças. Pelo contrário: os voluntários tinham saúde mais frágil ao se casar em comparação a quando eram solteiros, mesmo após serem levados em conta os efeitos do envelhecimento.

A pesquisa, publicada na edição de junho da revista Social Forces, publicada pela Universidade de Oxford, refuta a ideia de que casar só faz bem e mostra que a opção por 'se amarrar' a um amor diz mais respeito à satisfação pessoal ("quero me casar com meu amor e isso me faz feliz") - do que à saúde, como outros estudos alegam.

O problema é para quem é divorciado. Segundo a pesquisa, os voluntários que haviam terminado a relação reportaram terem menos satisfação pessoal em relação a quando eram casados.

"Acreditamos que o casamento é primeiramente ligado a uma avaliação mais positiva da vida do que de fato a uma saúde melhor", escrevem os cientistas, liderados pelo holandês Matthijs Kalmijn, professor da Universidade de Princeton e especialista em sociologia familiar e demografia social.

Muito disso estaria relacionado à ideologia da nossa sociedade, que valoriza mais quem está em um relacionamento do que quem está solteiro. Vemos quem está casado como alguém mais próximo à felicidade - portanto, mais realizado e bem-sucedido. No entanto, a pesquisa feita por Kalmijn indica que não é bem por aí: solteiros vão muito melhor do que se imagina.

A psicóloga Bella de Paulo, pHD pela Universidade de Harvard, solteira convicta e autora do livro Singled Out: How Singles Are Stereotyped, Stigmatized and Ignored, and Still Live Happily Ever After (Solteiros e aparecendo: como solteiros são estereotipados, estigmatizados e ignorados, e mesmo assim vivem felizes para sempre, em tradução livre), defende em artigo no New York Times que a pesquisa tem o mérito de refletir sobre a sociedade atual, em que as pessoas não têm mais casamentos longevos como antigamente, e os solteiros ganham cada vez mais voz.

"Livres do mito de que o casamento é uma solução mágica, poderemos todos buscar um caminho de vida que nos agrade. O casamento ainda está lá para quem o quiser. Mas, agora, as pessoas que preferem viver solteiras podem sair das sombras. As possibilidade de satisfação e realização em uma vida de solteira ficaram por muito tempo desconhecidas", escreve a norte-americana. "Agora é a hora de mudar isso".

No estudo, os voluntários que casaram tiveram piora na saúde do que quando eram solteiros, mesmo após os cientistas levarem em conta os efeitos do tempo Foto: pixabay

Muitas pesquisas defendem que casar faz bem à saúde. Entre os benefícios já alegados, a aliança no dedo da mão esquerda ajudaria a viver mais, proteger o coração, evitar o cigarro e a bebida, reduzir as chances de doenças como depressão e fortalecer laços afetivos. No entanto, um estudo feito na Suíça mostra o contrário: casar não faz tão bem quanto muita gente diz. E o melhor é talvez você seguir solteiro.

Pesquisadores acompanharam 11 mil suíços adultos por 16 anos. A cada ano, os voluntários respondiam a uma série de perguntas sobre sua saúde e incidência de doenças. A hipótese era de que, se casar melhora a saúde, os suíços responderiam que estavam mais saudáveis do que quando eram solteiros. Mas não.

A união estável, para a grande maioria, não reduziu a ocorrência de doenças. Pelo contrário: os voluntários tinham saúde mais frágil ao se casar em comparação a quando eram solteiros, mesmo após serem levados em conta os efeitos do envelhecimento.

A pesquisa, publicada na edição de junho da revista Social Forces, publicada pela Universidade de Oxford, refuta a ideia de que casar só faz bem e mostra que a opção por 'se amarrar' a um amor diz mais respeito à satisfação pessoal ("quero me casar com meu amor e isso me faz feliz") - do que à saúde, como outros estudos alegam.

O problema é para quem é divorciado. Segundo a pesquisa, os voluntários que haviam terminado a relação reportaram terem menos satisfação pessoal em relação a quando eram casados.

"Acreditamos que o casamento é primeiramente ligado a uma avaliação mais positiva da vida do que de fato a uma saúde melhor", escrevem os cientistas, liderados pelo holandês Matthijs Kalmijn, professor da Universidade de Princeton e especialista em sociologia familiar e demografia social.

Muito disso estaria relacionado à ideologia da nossa sociedade, que valoriza mais quem está em um relacionamento do que quem está solteiro. Vemos quem está casado como alguém mais próximo à felicidade - portanto, mais realizado e bem-sucedido. No entanto, a pesquisa feita por Kalmijn indica que não é bem por aí: solteiros vão muito melhor do que se imagina.

A psicóloga Bella de Paulo, pHD pela Universidade de Harvard, solteira convicta e autora do livro Singled Out: How Singles Are Stereotyped, Stigmatized and Ignored, and Still Live Happily Ever After (Solteiros e aparecendo: como solteiros são estereotipados, estigmatizados e ignorados, e mesmo assim vivem felizes para sempre, em tradução livre), defende em artigo no New York Times que a pesquisa tem o mérito de refletir sobre a sociedade atual, em que as pessoas não têm mais casamentos longevos como antigamente, e os solteiros ganham cada vez mais voz.

"Livres do mito de que o casamento é uma solução mágica, poderemos todos buscar um caminho de vida que nos agrade. O casamento ainda está lá para quem o quiser. Mas, agora, as pessoas que preferem viver solteiras podem sair das sombras. As possibilidade de satisfação e realização em uma vida de solteira ficaram por muito tempo desconhecidas", escreve a norte-americana. "Agora é a hora de mudar isso".

No estudo, os voluntários que casaram tiveram piora na saúde do que quando eram solteiros, mesmo após os cientistas levarem em conta os efeitos do tempo Foto: pixabay

Muitas pesquisas defendem que casar faz bem à saúde. Entre os benefícios já alegados, a aliança no dedo da mão esquerda ajudaria a viver mais, proteger o coração, evitar o cigarro e a bebida, reduzir as chances de doenças como depressão e fortalecer laços afetivos. No entanto, um estudo feito na Suíça mostra o contrário: casar não faz tão bem quanto muita gente diz. E o melhor é talvez você seguir solteiro.

Pesquisadores acompanharam 11 mil suíços adultos por 16 anos. A cada ano, os voluntários respondiam a uma série de perguntas sobre sua saúde e incidência de doenças. A hipótese era de que, se casar melhora a saúde, os suíços responderiam que estavam mais saudáveis do que quando eram solteiros. Mas não.

A união estável, para a grande maioria, não reduziu a ocorrência de doenças. Pelo contrário: os voluntários tinham saúde mais frágil ao se casar em comparação a quando eram solteiros, mesmo após serem levados em conta os efeitos do envelhecimento.

A pesquisa, publicada na edição de junho da revista Social Forces, publicada pela Universidade de Oxford, refuta a ideia de que casar só faz bem e mostra que a opção por 'se amarrar' a um amor diz mais respeito à satisfação pessoal ("quero me casar com meu amor e isso me faz feliz") - do que à saúde, como outros estudos alegam.

O problema é para quem é divorciado. Segundo a pesquisa, os voluntários que haviam terminado a relação reportaram terem menos satisfação pessoal em relação a quando eram casados.

"Acreditamos que o casamento é primeiramente ligado a uma avaliação mais positiva da vida do que de fato a uma saúde melhor", escrevem os cientistas, liderados pelo holandês Matthijs Kalmijn, professor da Universidade de Princeton e especialista em sociologia familiar e demografia social.

Muito disso estaria relacionado à ideologia da nossa sociedade, que valoriza mais quem está em um relacionamento do que quem está solteiro. Vemos quem está casado como alguém mais próximo à felicidade - portanto, mais realizado e bem-sucedido. No entanto, a pesquisa feita por Kalmijn indica que não é bem por aí: solteiros vão muito melhor do que se imagina.

A psicóloga Bella de Paulo, pHD pela Universidade de Harvard, solteira convicta e autora do livro Singled Out: How Singles Are Stereotyped, Stigmatized and Ignored, and Still Live Happily Ever After (Solteiros e aparecendo: como solteiros são estereotipados, estigmatizados e ignorados, e mesmo assim vivem felizes para sempre, em tradução livre), defende em artigo no New York Times que a pesquisa tem o mérito de refletir sobre a sociedade atual, em que as pessoas não têm mais casamentos longevos como antigamente, e os solteiros ganham cada vez mais voz.

"Livres do mito de que o casamento é uma solução mágica, poderemos todos buscar um caminho de vida que nos agrade. O casamento ainda está lá para quem o quiser. Mas, agora, as pessoas que preferem viver solteiras podem sair das sombras. As possibilidade de satisfação e realização em uma vida de solteira ficaram por muito tempo desconhecidas", escreve a norte-americana. "Agora é a hora de mudar isso".

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