Jovens da República Dominicana só desenvolvem pênis na adolescência


Os 'guevedoces' vivem toda a infância como garotas por conta da falta de uma enzima importante

Por Redação
Johnny é um 'guevedoce' e apenas desenvolveu um pênis aos sete anos. Foto: Reprodução

Para muitas pessoas, a adolescência é uma fase de muitas descobertas. Mas nada é comparado ao que vivem os 'guevedoces', jovens que vivem na pequena cidade de Las Salinas, na República Dominicana. Para eles, é a época na qual eles desenvolvem um pênis e descobrem que, em vez de garotas, são garotos. 

É que uma rara condição genética ligada à falta de uma enzina no organismo que faz esses garotos desenvolverem um pênis apenas na adolescência. Até lá, os guevedoces (literalmente, "pênis aos 12") são lidos socialmente como garotas: vestem vestidos, brincam com bonecas e têm nomes femininos. 

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O problema ocorre ainda na formação do feto. Nas primeiras oito semanas após o óvulo ser fecundado, nenhum bebê tem sexo, mas possui uma protuberância entre as pernas chamada de 'tubérculo'. Por volta da oitava semana, o sexo é definido. Bebês com o cromossomo Y (que serão homens) começam a produzir um hormônio chamado di-hidrotestosterona em larga escala, o que transforma o tubérculo em um pênis. Nas meninas, o tubérculo vira uma vagina. 

Mas os guevedoces não têm uma enzima chamada 5-alfarredutase, que estimula a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona. Na prática, o tubérculo não vira pênis. Isso só vai ocorrer na segunda grande descarga de hormônios da vida: na adolescência. E é apenas por volta dos 12 anos que o jovem descobre que, na verdade, é um garoto. 

Os órgãos sexuais funcionam normalmente após o desenvolvimento, segundo pesquisas realizadas ao longo das últimas décadas. A única consequência encontrada até agora é uma redução no tamanho da próstata e menos pelos faciais. 

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A condição é extremamente rara, mas bastante frequente em Las Salinas. Segundo o jornal britânico The Telegraph, uma a cada 90 meninos apresenta a alteração. De tão recorrente, os guevedoces são tratados normalmente por lá - e a mudança de sexo é vista com comemoração. Algumas pessoas também os chamam de "machihembras" ("primeiro mulher, depois homem"). E é comum encontrar homens adultos com nomes femininos, como "Catherine". Uma possível explicação para o alto índice da condição em Las Salinas é que o vilarejo está isolado de outras comunidades.

Em entrevista à nova série da BBC2, "Countdown to Life - the extraordinary making of you", o jovem Johnny, de 24 anos, conta que era chamado de Felícia e se lembra de usar um pequeno vestido vermelho na infância. 

"Eu ia para a escola e usava uma saia. Nunca gostei de me vestir como uma garota. Quando me compravam brinquedos de menina, eu nunca dava bola. Só queria brincar com brinquedos de garotos", conta. 

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A descarga de hormônios e o consequente desenvolvimento de um pênis aconteceu aos sete anos. “Quando eu mudei, fiquei feliz com a minha vida", afirmou.

Johnny é um 'guevedoce' e apenas desenvolveu um pênis aos sete anos. Foto: Reprodução

Para muitas pessoas, a adolescência é uma fase de muitas descobertas. Mas nada é comparado ao que vivem os 'guevedoces', jovens que vivem na pequena cidade de Las Salinas, na República Dominicana. Para eles, é a época na qual eles desenvolvem um pênis e descobrem que, em vez de garotas, são garotos. 

É que uma rara condição genética ligada à falta de uma enzina no organismo que faz esses garotos desenvolverem um pênis apenas na adolescência. Até lá, os guevedoces (literalmente, "pênis aos 12") são lidos socialmente como garotas: vestem vestidos, brincam com bonecas e têm nomes femininos. 

O problema ocorre ainda na formação do feto. Nas primeiras oito semanas após o óvulo ser fecundado, nenhum bebê tem sexo, mas possui uma protuberância entre as pernas chamada de 'tubérculo'. Por volta da oitava semana, o sexo é definido. Bebês com o cromossomo Y (que serão homens) começam a produzir um hormônio chamado di-hidrotestosterona em larga escala, o que transforma o tubérculo em um pênis. Nas meninas, o tubérculo vira uma vagina. 

Mas os guevedoces não têm uma enzima chamada 5-alfarredutase, que estimula a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona. Na prática, o tubérculo não vira pênis. Isso só vai ocorrer na segunda grande descarga de hormônios da vida: na adolescência. E é apenas por volta dos 12 anos que o jovem descobre que, na verdade, é um garoto. 

Os órgãos sexuais funcionam normalmente após o desenvolvimento, segundo pesquisas realizadas ao longo das últimas décadas. A única consequência encontrada até agora é uma redução no tamanho da próstata e menos pelos faciais. 

A condição é extremamente rara, mas bastante frequente em Las Salinas. Segundo o jornal britânico The Telegraph, uma a cada 90 meninos apresenta a alteração. De tão recorrente, os guevedoces são tratados normalmente por lá - e a mudança de sexo é vista com comemoração. Algumas pessoas também os chamam de "machihembras" ("primeiro mulher, depois homem"). E é comum encontrar homens adultos com nomes femininos, como "Catherine". Uma possível explicação para o alto índice da condição em Las Salinas é que o vilarejo está isolado de outras comunidades.

Em entrevista à nova série da BBC2, "Countdown to Life - the extraordinary making of you", o jovem Johnny, de 24 anos, conta que era chamado de Felícia e se lembra de usar um pequeno vestido vermelho na infância. 

"Eu ia para a escola e usava uma saia. Nunca gostei de me vestir como uma garota. Quando me compravam brinquedos de menina, eu nunca dava bola. Só queria brincar com brinquedos de garotos", conta. 

A descarga de hormônios e o consequente desenvolvimento de um pênis aconteceu aos sete anos. “Quando eu mudei, fiquei feliz com a minha vida", afirmou.

Johnny é um 'guevedoce' e apenas desenvolveu um pênis aos sete anos. Foto: Reprodução

Para muitas pessoas, a adolescência é uma fase de muitas descobertas. Mas nada é comparado ao que vivem os 'guevedoces', jovens que vivem na pequena cidade de Las Salinas, na República Dominicana. Para eles, é a época na qual eles desenvolvem um pênis e descobrem que, em vez de garotas, são garotos. 

É que uma rara condição genética ligada à falta de uma enzina no organismo que faz esses garotos desenvolverem um pênis apenas na adolescência. Até lá, os guevedoces (literalmente, "pênis aos 12") são lidos socialmente como garotas: vestem vestidos, brincam com bonecas e têm nomes femininos. 

O problema ocorre ainda na formação do feto. Nas primeiras oito semanas após o óvulo ser fecundado, nenhum bebê tem sexo, mas possui uma protuberância entre as pernas chamada de 'tubérculo'. Por volta da oitava semana, o sexo é definido. Bebês com o cromossomo Y (que serão homens) começam a produzir um hormônio chamado di-hidrotestosterona em larga escala, o que transforma o tubérculo em um pênis. Nas meninas, o tubérculo vira uma vagina. 

Mas os guevedoces não têm uma enzima chamada 5-alfarredutase, que estimula a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona. Na prática, o tubérculo não vira pênis. Isso só vai ocorrer na segunda grande descarga de hormônios da vida: na adolescência. E é apenas por volta dos 12 anos que o jovem descobre que, na verdade, é um garoto. 

Os órgãos sexuais funcionam normalmente após o desenvolvimento, segundo pesquisas realizadas ao longo das últimas décadas. A única consequência encontrada até agora é uma redução no tamanho da próstata e menos pelos faciais. 

A condição é extremamente rara, mas bastante frequente em Las Salinas. Segundo o jornal britânico The Telegraph, uma a cada 90 meninos apresenta a alteração. De tão recorrente, os guevedoces são tratados normalmente por lá - e a mudança de sexo é vista com comemoração. Algumas pessoas também os chamam de "machihembras" ("primeiro mulher, depois homem"). E é comum encontrar homens adultos com nomes femininos, como "Catherine". Uma possível explicação para o alto índice da condição em Las Salinas é que o vilarejo está isolado de outras comunidades.

Em entrevista à nova série da BBC2, "Countdown to Life - the extraordinary making of you", o jovem Johnny, de 24 anos, conta que era chamado de Felícia e se lembra de usar um pequeno vestido vermelho na infância. 

"Eu ia para a escola e usava uma saia. Nunca gostei de me vestir como uma garota. Quando me compravam brinquedos de menina, eu nunca dava bola. Só queria brincar com brinquedos de garotos", conta. 

A descarga de hormônios e o consequente desenvolvimento de um pênis aconteceu aos sete anos. “Quando eu mudei, fiquei feliz com a minha vida", afirmou.

Johnny é um 'guevedoce' e apenas desenvolveu um pênis aos sete anos. Foto: Reprodução

Para muitas pessoas, a adolescência é uma fase de muitas descobertas. Mas nada é comparado ao que vivem os 'guevedoces', jovens que vivem na pequena cidade de Las Salinas, na República Dominicana. Para eles, é a época na qual eles desenvolvem um pênis e descobrem que, em vez de garotas, são garotos. 

É que uma rara condição genética ligada à falta de uma enzina no organismo que faz esses garotos desenvolverem um pênis apenas na adolescência. Até lá, os guevedoces (literalmente, "pênis aos 12") são lidos socialmente como garotas: vestem vestidos, brincam com bonecas e têm nomes femininos. 

O problema ocorre ainda na formação do feto. Nas primeiras oito semanas após o óvulo ser fecundado, nenhum bebê tem sexo, mas possui uma protuberância entre as pernas chamada de 'tubérculo'. Por volta da oitava semana, o sexo é definido. Bebês com o cromossomo Y (que serão homens) começam a produzir um hormônio chamado di-hidrotestosterona em larga escala, o que transforma o tubérculo em um pênis. Nas meninas, o tubérculo vira uma vagina. 

Mas os guevedoces não têm uma enzima chamada 5-alfarredutase, que estimula a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona. Na prática, o tubérculo não vira pênis. Isso só vai ocorrer na segunda grande descarga de hormônios da vida: na adolescência. E é apenas por volta dos 12 anos que o jovem descobre que, na verdade, é um garoto. 

Os órgãos sexuais funcionam normalmente após o desenvolvimento, segundo pesquisas realizadas ao longo das últimas décadas. A única consequência encontrada até agora é uma redução no tamanho da próstata e menos pelos faciais. 

A condição é extremamente rara, mas bastante frequente em Las Salinas. Segundo o jornal britânico The Telegraph, uma a cada 90 meninos apresenta a alteração. De tão recorrente, os guevedoces são tratados normalmente por lá - e a mudança de sexo é vista com comemoração. Algumas pessoas também os chamam de "machihembras" ("primeiro mulher, depois homem"). E é comum encontrar homens adultos com nomes femininos, como "Catherine". Uma possível explicação para o alto índice da condição em Las Salinas é que o vilarejo está isolado de outras comunidades.

Em entrevista à nova série da BBC2, "Countdown to Life - the extraordinary making of you", o jovem Johnny, de 24 anos, conta que era chamado de Felícia e se lembra de usar um pequeno vestido vermelho na infância. 

"Eu ia para a escola e usava uma saia. Nunca gostei de me vestir como uma garota. Quando me compravam brinquedos de menina, eu nunca dava bola. Só queria brincar com brinquedos de garotos", conta. 

A descarga de hormônios e o consequente desenvolvimento de um pênis aconteceu aos sete anos. “Quando eu mudei, fiquei feliz com a minha vida", afirmou.

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