Direitos da criança e do adolescente

Sete em cada 10 Secretarias Municipais de Educação realizam pouca ou nenhuma ação de educação antirracista


Por Bruna Ribeiro
 

Sete em cada 10 Secretarias Municipais de Educação realizam pouca ou nenhuma ação para implementar a Lei 10.639/03, promulgada há 20 anos para promover a educação antirracista nas escolas. É o que revela a pesquisa "Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira", lançada pelo Instituto Alana e por Geledés, no último dia 18.

A Lei alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira, mas ainda não foi implementada em sua totalidade. O estudo foi realizado com 1.187 Secretarias Municipais de Educação, o que equivale a 21% das redes municipais de ensino do país. Revela que a maioria das secretarias (71%) realiza pouca ou nenhuma ação para a efetividade da lei.

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De acordo com a pesquisa, apenas 29% das secretarias realizam ações consistentes e perenes para garantir a implementação da lei. Ao longo de 2022, o estudo verificou como e se foram construídas condições para combater o racismo estrutural, quais os passos percorridos, as lacunas existentes e os desafios que compõem o grave cenário da implementação da Lei 10.639/03 nas redes municipais de ensino, principais responsáveis pela educação básica do país. Elas atendem 49,6% de crianças e adolescentes, segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica 2022, divulgados em fevereiro deste ano.

Para Suelaine Carneiro, Coordenadora de Educação e Pesquisa de Geledés, a pesquisa demonstra que o compromisso político é decisivo para a implementação assertiva da Lei. "Por isso, esperamos que os municípios que fizeram a escolha por educar para a igualdade racial possam inspirar outros a seguirem o mesmo caminho", afirma

"Nós esperamos que este estudo contribua para a discussão sobre como a forma de organização das secretarias impacta a atuação das redes escolares no combate ao racismo", avalia Beatriz Benedito, analista de políticas públicas do Instituto Alana.

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Ainda segundo a analista, as decisões de gestores públicos têm um papel fundamental para o fortalecimento das práticas antirracistas e na efetivação da Lei 10.639/03 nas escolas. "Colocada em prática, ela impacta a vida de todos os mais de 47 milhões de estudantes e profissionais da educação, com mais e melhores referências da contribuição dos povos africanos e afro-brasileiros na história do nosso país."

A pesquisa contou com apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), além da parceria estratégica da Imaginable Futures e elaboração da Plano CDE. Confira o estudo completo neste link.

 

Sete em cada 10 Secretarias Municipais de Educação realizam pouca ou nenhuma ação para implementar a Lei 10.639/03, promulgada há 20 anos para promover a educação antirracista nas escolas. É o que revela a pesquisa "Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira", lançada pelo Instituto Alana e por Geledés, no último dia 18.

A Lei alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira, mas ainda não foi implementada em sua totalidade. O estudo foi realizado com 1.187 Secretarias Municipais de Educação, o que equivale a 21% das redes municipais de ensino do país. Revela que a maioria das secretarias (71%) realiza pouca ou nenhuma ação para a efetividade da lei.

De acordo com a pesquisa, apenas 29% das secretarias realizam ações consistentes e perenes para garantir a implementação da lei. Ao longo de 2022, o estudo verificou como e se foram construídas condições para combater o racismo estrutural, quais os passos percorridos, as lacunas existentes e os desafios que compõem o grave cenário da implementação da Lei 10.639/03 nas redes municipais de ensino, principais responsáveis pela educação básica do país. Elas atendem 49,6% de crianças e adolescentes, segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica 2022, divulgados em fevereiro deste ano.

Para Suelaine Carneiro, Coordenadora de Educação e Pesquisa de Geledés, a pesquisa demonstra que o compromisso político é decisivo para a implementação assertiva da Lei. "Por isso, esperamos que os municípios que fizeram a escolha por educar para a igualdade racial possam inspirar outros a seguirem o mesmo caminho", afirma

"Nós esperamos que este estudo contribua para a discussão sobre como a forma de organização das secretarias impacta a atuação das redes escolares no combate ao racismo", avalia Beatriz Benedito, analista de políticas públicas do Instituto Alana.

Ainda segundo a analista, as decisões de gestores públicos têm um papel fundamental para o fortalecimento das práticas antirracistas e na efetivação da Lei 10.639/03 nas escolas. "Colocada em prática, ela impacta a vida de todos os mais de 47 milhões de estudantes e profissionais da educação, com mais e melhores referências da contribuição dos povos africanos e afro-brasileiros na história do nosso país."

A pesquisa contou com apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), além da parceria estratégica da Imaginable Futures e elaboração da Plano CDE. Confira o estudo completo neste link.

 

Sete em cada 10 Secretarias Municipais de Educação realizam pouca ou nenhuma ação para implementar a Lei 10.639/03, promulgada há 20 anos para promover a educação antirracista nas escolas. É o que revela a pesquisa "Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira", lançada pelo Instituto Alana e por Geledés, no último dia 18.

A Lei alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira, mas ainda não foi implementada em sua totalidade. O estudo foi realizado com 1.187 Secretarias Municipais de Educação, o que equivale a 21% das redes municipais de ensino do país. Revela que a maioria das secretarias (71%) realiza pouca ou nenhuma ação para a efetividade da lei.

De acordo com a pesquisa, apenas 29% das secretarias realizam ações consistentes e perenes para garantir a implementação da lei. Ao longo de 2022, o estudo verificou como e se foram construídas condições para combater o racismo estrutural, quais os passos percorridos, as lacunas existentes e os desafios que compõem o grave cenário da implementação da Lei 10.639/03 nas redes municipais de ensino, principais responsáveis pela educação básica do país. Elas atendem 49,6% de crianças e adolescentes, segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica 2022, divulgados em fevereiro deste ano.

Para Suelaine Carneiro, Coordenadora de Educação e Pesquisa de Geledés, a pesquisa demonstra que o compromisso político é decisivo para a implementação assertiva da Lei. "Por isso, esperamos que os municípios que fizeram a escolha por educar para a igualdade racial possam inspirar outros a seguirem o mesmo caminho", afirma

"Nós esperamos que este estudo contribua para a discussão sobre como a forma de organização das secretarias impacta a atuação das redes escolares no combate ao racismo", avalia Beatriz Benedito, analista de políticas públicas do Instituto Alana.

Ainda segundo a analista, as decisões de gestores públicos têm um papel fundamental para o fortalecimento das práticas antirracistas e na efetivação da Lei 10.639/03 nas escolas. "Colocada em prática, ela impacta a vida de todos os mais de 47 milhões de estudantes e profissionais da educação, com mais e melhores referências da contribuição dos povos africanos e afro-brasileiros na história do nosso país."

A pesquisa contou com apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), além da parceria estratégica da Imaginable Futures e elaboração da Plano CDE. Confira o estudo completo neste link.

 

Sete em cada 10 Secretarias Municipais de Educação realizam pouca ou nenhuma ação para implementar a Lei 10.639/03, promulgada há 20 anos para promover a educação antirracista nas escolas. É o que revela a pesquisa "Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira", lançada pelo Instituto Alana e por Geledés, no último dia 18.

A Lei alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira, mas ainda não foi implementada em sua totalidade. O estudo foi realizado com 1.187 Secretarias Municipais de Educação, o que equivale a 21% das redes municipais de ensino do país. Revela que a maioria das secretarias (71%) realiza pouca ou nenhuma ação para a efetividade da lei.

De acordo com a pesquisa, apenas 29% das secretarias realizam ações consistentes e perenes para garantir a implementação da lei. Ao longo de 2022, o estudo verificou como e se foram construídas condições para combater o racismo estrutural, quais os passos percorridos, as lacunas existentes e os desafios que compõem o grave cenário da implementação da Lei 10.639/03 nas redes municipais de ensino, principais responsáveis pela educação básica do país. Elas atendem 49,6% de crianças e adolescentes, segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica 2022, divulgados em fevereiro deste ano.

Para Suelaine Carneiro, Coordenadora de Educação e Pesquisa de Geledés, a pesquisa demonstra que o compromisso político é decisivo para a implementação assertiva da Lei. "Por isso, esperamos que os municípios que fizeram a escolha por educar para a igualdade racial possam inspirar outros a seguirem o mesmo caminho", afirma

"Nós esperamos que este estudo contribua para a discussão sobre como a forma de organização das secretarias impacta a atuação das redes escolares no combate ao racismo", avalia Beatriz Benedito, analista de políticas públicas do Instituto Alana.

Ainda segundo a analista, as decisões de gestores públicos têm um papel fundamental para o fortalecimento das práticas antirracistas e na efetivação da Lei 10.639/03 nas escolas. "Colocada em prática, ela impacta a vida de todos os mais de 47 milhões de estudantes e profissionais da educação, com mais e melhores referências da contribuição dos povos africanos e afro-brasileiros na história do nosso país."

A pesquisa contou com apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), além da parceria estratégica da Imaginable Futures e elaboração da Plano CDE. Confira o estudo completo neste link.

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