Campo Limpo é a região que mais perde professores na cidade de SP


Área concentra 67% do déficit de profissionais; distância, violência e falta de faculdade são motivos do problema

Por Simone Iwasso

A região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, é a que mais perde professores todos os anos e também onde é mais difícil repô-los. Números da Secretaria Municipal da Educação mostram que no mês passado 67% da demanda por docentes no ensino fundamental estava na área, que inclui bairros como Capão Redondo, Jardim Ângela e Vila Andrade. Eles ficaram conhecidos há alguns anos pelo alto índice de violência e tráfico de drogas. Além disso, o número de professores que pedem transferência, são exonerados ou saem da rede por outros motivos nessa região tem aumentado. No ano passado, 471 docentes saíram da rede no Campo Limpo - em 2007, o número ficou em 200. Com um terço dos moradores vivendo em favelas, o distrito tem 129 mil alunos em 125 escolas de educação infantil e 70 de ensino fundamental. De acordo com o mapa comparativo das regiões da cidade, elaborado pelo Movimento Nossa São Paulo com dados do Ministério da Educação, os índices educacionais do Campo Limpo estão entre os mais baixos da capital. O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) da região de 5ª a 8ª série, por exemplo, foi de 3,5 - numa escala de 1 a 10. Na Mooca, região com a melhor nota da cidade, a pontuação foi de 4,8. O motivo dessa fuga de professores ainda é incerto, mas, segundo entidades sociais, professores e especialistas, vários fatores contribuem para o problema. O estigma da violência é um deles, assim como a falta de transporte público adequado e a distância dos bairros da região central da cidade. Outro fator é a falta de faculdades de Pedagogia e licenciaturas em comparação com outros bairros. Por exemplo, na zona leste, também distante da região central, há concentração maior de faculdades pequenas que formam professores. "Faz sentido associarmos a existência de faculdades com os docentes na região. Por se tratar de um bairro distante, é mais fácil contratar quem mora ali do que levar para lá um professor de outra região", diz Samantha Neves, secretária executiva do GT de educação do Movimento Nossa São Paulo. Para ela, o monitoramento das remoções de professores entre as regiões ajuda a entender os problemas específicos de cada bairro e pensar em políticas públicas mais efetivas. "Tenho professores que moram na zona leste e demoram quatro horas para chegar. Eles perdem oito horas do dia, é impossível permanecerem", conta Jucileide Rodrigues, diretora da escola Oliveira Vianna. "No primeiro concurso de remoção, eles saem daqui e vão para mais perto das suas regiões." Ela afirma que trabalha há 30 anos no Campo Limpo e não pretende sair. "Antes, ninguém queria vir por medo da violência, mas não está mais assim." Um acréscimo no adicional pago para quem trabalha em áreas vulneráveis poderia ajudar, segundo Cleyton Gomes da Silva, diretor do Sinpeem, sindicato dos docentes da capital. "É longe, é carente, há violência e alunos envolvidos com drogas. Os professores de outros bairros sentem medo. Nessas condições, é preciso um estímulo maior", diz ele. Segundo o secretário da Educação, Alexandre Schneider, esse reajuste está em fase de regulamentação e deverá ocorrer em breve. "Na escola infantil onde minhas filhas estudam não tem coordenador pedagógico há um ano", conta Neide Lopes, da organização Cedepe do Campo Limpo. "Acho que eles não veem porque é longe e moram em outras regiões. Os pontos de ônibus ficam nas avenidas, e as escolas, mais para dentro do bairro. É difícil chegar." A distância é, segundo o secretário, um dos fatores mais importantes. "Essa região da cidade cresceu muito, aumentou a demanda e professores que têm dois empregos muitas vezes não conseguem chegar", afirma ele. "Neste ano, fizemos oito chamadas no concurso público para conseguir completar o quadro e vamos abrir mais concursos", diz.

A região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, é a que mais perde professores todos os anos e também onde é mais difícil repô-los. Números da Secretaria Municipal da Educação mostram que no mês passado 67% da demanda por docentes no ensino fundamental estava na área, que inclui bairros como Capão Redondo, Jardim Ângela e Vila Andrade. Eles ficaram conhecidos há alguns anos pelo alto índice de violência e tráfico de drogas. Além disso, o número de professores que pedem transferência, são exonerados ou saem da rede por outros motivos nessa região tem aumentado. No ano passado, 471 docentes saíram da rede no Campo Limpo - em 2007, o número ficou em 200. Com um terço dos moradores vivendo em favelas, o distrito tem 129 mil alunos em 125 escolas de educação infantil e 70 de ensino fundamental. De acordo com o mapa comparativo das regiões da cidade, elaborado pelo Movimento Nossa São Paulo com dados do Ministério da Educação, os índices educacionais do Campo Limpo estão entre os mais baixos da capital. O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) da região de 5ª a 8ª série, por exemplo, foi de 3,5 - numa escala de 1 a 10. Na Mooca, região com a melhor nota da cidade, a pontuação foi de 4,8. O motivo dessa fuga de professores ainda é incerto, mas, segundo entidades sociais, professores e especialistas, vários fatores contribuem para o problema. O estigma da violência é um deles, assim como a falta de transporte público adequado e a distância dos bairros da região central da cidade. Outro fator é a falta de faculdades de Pedagogia e licenciaturas em comparação com outros bairros. Por exemplo, na zona leste, também distante da região central, há concentração maior de faculdades pequenas que formam professores. "Faz sentido associarmos a existência de faculdades com os docentes na região. Por se tratar de um bairro distante, é mais fácil contratar quem mora ali do que levar para lá um professor de outra região", diz Samantha Neves, secretária executiva do GT de educação do Movimento Nossa São Paulo. Para ela, o monitoramento das remoções de professores entre as regiões ajuda a entender os problemas específicos de cada bairro e pensar em políticas públicas mais efetivas. "Tenho professores que moram na zona leste e demoram quatro horas para chegar. Eles perdem oito horas do dia, é impossível permanecerem", conta Jucileide Rodrigues, diretora da escola Oliveira Vianna. "No primeiro concurso de remoção, eles saem daqui e vão para mais perto das suas regiões." Ela afirma que trabalha há 30 anos no Campo Limpo e não pretende sair. "Antes, ninguém queria vir por medo da violência, mas não está mais assim." Um acréscimo no adicional pago para quem trabalha em áreas vulneráveis poderia ajudar, segundo Cleyton Gomes da Silva, diretor do Sinpeem, sindicato dos docentes da capital. "É longe, é carente, há violência e alunos envolvidos com drogas. Os professores de outros bairros sentem medo. Nessas condições, é preciso um estímulo maior", diz ele. Segundo o secretário da Educação, Alexandre Schneider, esse reajuste está em fase de regulamentação e deverá ocorrer em breve. "Na escola infantil onde minhas filhas estudam não tem coordenador pedagógico há um ano", conta Neide Lopes, da organização Cedepe do Campo Limpo. "Acho que eles não veem porque é longe e moram em outras regiões. Os pontos de ônibus ficam nas avenidas, e as escolas, mais para dentro do bairro. É difícil chegar." A distância é, segundo o secretário, um dos fatores mais importantes. "Essa região da cidade cresceu muito, aumentou a demanda e professores que têm dois empregos muitas vezes não conseguem chegar", afirma ele. "Neste ano, fizemos oito chamadas no concurso público para conseguir completar o quadro e vamos abrir mais concursos", diz.

A região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, é a que mais perde professores todos os anos e também onde é mais difícil repô-los. Números da Secretaria Municipal da Educação mostram que no mês passado 67% da demanda por docentes no ensino fundamental estava na área, que inclui bairros como Capão Redondo, Jardim Ângela e Vila Andrade. Eles ficaram conhecidos há alguns anos pelo alto índice de violência e tráfico de drogas. Além disso, o número de professores que pedem transferência, são exonerados ou saem da rede por outros motivos nessa região tem aumentado. No ano passado, 471 docentes saíram da rede no Campo Limpo - em 2007, o número ficou em 200. Com um terço dos moradores vivendo em favelas, o distrito tem 129 mil alunos em 125 escolas de educação infantil e 70 de ensino fundamental. De acordo com o mapa comparativo das regiões da cidade, elaborado pelo Movimento Nossa São Paulo com dados do Ministério da Educação, os índices educacionais do Campo Limpo estão entre os mais baixos da capital. O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) da região de 5ª a 8ª série, por exemplo, foi de 3,5 - numa escala de 1 a 10. Na Mooca, região com a melhor nota da cidade, a pontuação foi de 4,8. O motivo dessa fuga de professores ainda é incerto, mas, segundo entidades sociais, professores e especialistas, vários fatores contribuem para o problema. O estigma da violência é um deles, assim como a falta de transporte público adequado e a distância dos bairros da região central da cidade. Outro fator é a falta de faculdades de Pedagogia e licenciaturas em comparação com outros bairros. Por exemplo, na zona leste, também distante da região central, há concentração maior de faculdades pequenas que formam professores. "Faz sentido associarmos a existência de faculdades com os docentes na região. Por se tratar de um bairro distante, é mais fácil contratar quem mora ali do que levar para lá um professor de outra região", diz Samantha Neves, secretária executiva do GT de educação do Movimento Nossa São Paulo. Para ela, o monitoramento das remoções de professores entre as regiões ajuda a entender os problemas específicos de cada bairro e pensar em políticas públicas mais efetivas. "Tenho professores que moram na zona leste e demoram quatro horas para chegar. Eles perdem oito horas do dia, é impossível permanecerem", conta Jucileide Rodrigues, diretora da escola Oliveira Vianna. "No primeiro concurso de remoção, eles saem daqui e vão para mais perto das suas regiões." Ela afirma que trabalha há 30 anos no Campo Limpo e não pretende sair. "Antes, ninguém queria vir por medo da violência, mas não está mais assim." Um acréscimo no adicional pago para quem trabalha em áreas vulneráveis poderia ajudar, segundo Cleyton Gomes da Silva, diretor do Sinpeem, sindicato dos docentes da capital. "É longe, é carente, há violência e alunos envolvidos com drogas. Os professores de outros bairros sentem medo. Nessas condições, é preciso um estímulo maior", diz ele. Segundo o secretário da Educação, Alexandre Schneider, esse reajuste está em fase de regulamentação e deverá ocorrer em breve. "Na escola infantil onde minhas filhas estudam não tem coordenador pedagógico há um ano", conta Neide Lopes, da organização Cedepe do Campo Limpo. "Acho que eles não veem porque é longe e moram em outras regiões. Os pontos de ônibus ficam nas avenidas, e as escolas, mais para dentro do bairro. É difícil chegar." A distância é, segundo o secretário, um dos fatores mais importantes. "Essa região da cidade cresceu muito, aumentou a demanda e professores que têm dois empregos muitas vezes não conseguem chegar", afirma ele. "Neste ano, fizemos oito chamadas no concurso público para conseguir completar o quadro e vamos abrir mais concursos", diz.

A região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, é a que mais perde professores todos os anos e também onde é mais difícil repô-los. Números da Secretaria Municipal da Educação mostram que no mês passado 67% da demanda por docentes no ensino fundamental estava na área, que inclui bairros como Capão Redondo, Jardim Ângela e Vila Andrade. Eles ficaram conhecidos há alguns anos pelo alto índice de violência e tráfico de drogas. Além disso, o número de professores que pedem transferência, são exonerados ou saem da rede por outros motivos nessa região tem aumentado. No ano passado, 471 docentes saíram da rede no Campo Limpo - em 2007, o número ficou em 200. Com um terço dos moradores vivendo em favelas, o distrito tem 129 mil alunos em 125 escolas de educação infantil e 70 de ensino fundamental. De acordo com o mapa comparativo das regiões da cidade, elaborado pelo Movimento Nossa São Paulo com dados do Ministério da Educação, os índices educacionais do Campo Limpo estão entre os mais baixos da capital. O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) da região de 5ª a 8ª série, por exemplo, foi de 3,5 - numa escala de 1 a 10. Na Mooca, região com a melhor nota da cidade, a pontuação foi de 4,8. O motivo dessa fuga de professores ainda é incerto, mas, segundo entidades sociais, professores e especialistas, vários fatores contribuem para o problema. O estigma da violência é um deles, assim como a falta de transporte público adequado e a distância dos bairros da região central da cidade. Outro fator é a falta de faculdades de Pedagogia e licenciaturas em comparação com outros bairros. Por exemplo, na zona leste, também distante da região central, há concentração maior de faculdades pequenas que formam professores. "Faz sentido associarmos a existência de faculdades com os docentes na região. Por se tratar de um bairro distante, é mais fácil contratar quem mora ali do que levar para lá um professor de outra região", diz Samantha Neves, secretária executiva do GT de educação do Movimento Nossa São Paulo. Para ela, o monitoramento das remoções de professores entre as regiões ajuda a entender os problemas específicos de cada bairro e pensar em políticas públicas mais efetivas. "Tenho professores que moram na zona leste e demoram quatro horas para chegar. Eles perdem oito horas do dia, é impossível permanecerem", conta Jucileide Rodrigues, diretora da escola Oliveira Vianna. "No primeiro concurso de remoção, eles saem daqui e vão para mais perto das suas regiões." Ela afirma que trabalha há 30 anos no Campo Limpo e não pretende sair. "Antes, ninguém queria vir por medo da violência, mas não está mais assim." Um acréscimo no adicional pago para quem trabalha em áreas vulneráveis poderia ajudar, segundo Cleyton Gomes da Silva, diretor do Sinpeem, sindicato dos docentes da capital. "É longe, é carente, há violência e alunos envolvidos com drogas. Os professores de outros bairros sentem medo. Nessas condições, é preciso um estímulo maior", diz ele. Segundo o secretário da Educação, Alexandre Schneider, esse reajuste está em fase de regulamentação e deverá ocorrer em breve. "Na escola infantil onde minhas filhas estudam não tem coordenador pedagógico há um ano", conta Neide Lopes, da organização Cedepe do Campo Limpo. "Acho que eles não veem porque é longe e moram em outras regiões. Os pontos de ônibus ficam nas avenidas, e as escolas, mais para dentro do bairro. É difícil chegar." A distância é, segundo o secretário, um dos fatores mais importantes. "Essa região da cidade cresceu muito, aumentou a demanda e professores que têm dois empregos muitas vezes não conseguem chegar", afirma ele. "Neste ano, fizemos oito chamadas no concurso público para conseguir completar o quadro e vamos abrir mais concursos", diz.

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