Apartamento reflete a energia da Paulista


Depois de reforma, imóvel de 300 metros em cobiçado prédio da avenida quadrados traduz a vocação artística dos moradores

Por Marcelo Lima
O living no apartamento decorado por Zeca Camargo Penteado, com tela de Alexandre Fehr (a maior), poltronas Paulistano e, acima do sofá, tela de Elisa Brahcer Foto: Zeca Wittner/Estadão

Eles nunca quiseram ter uma casa pronta da noite para o dia. “Mas uma que fosse construindo sua história ao longo do tempo”, afirma o artista plástico Alexandre Fehr, morador deste apartamento de 300 m², no Três Marias, um dos edifícios modernistas mais representativos da cidade (mais informações na pág. 8) e um dos mais cobiçados da Avenida Paulista.

“Claro que a energia da avenida nos impulsionou. A oferta cultural e de serviços é imensa, tem coisa nova acontecendo o tempo todo e como estamos sempre em busca de algo significativo para compor nossa casa...”, comenta o outro morador do imóvel, o decorador Zeca Camargo Penteado.

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Que o diga uma das últimas invenções da dupla: um bidê convertido em apoio lateral. “Em outros tempos ele servia de apoio para a mesa de centro”, conta Penteado. Como tudo por lá, também a decoração parece acontecer mais por identificação imediata do que por planejamento específico.

O tapete da sala de estar, por exemplo, foi caso de amor à primeira vista. “Além de afinado com o esquema de cores, ele traduzia bem a vocação ‘artística’ da casa”, brinca o decorador, que, ao lado da irmã e arquiteta, Carolina, empreendeu, há um ano, uma radical reforma no apartamento.

Como ponto de partida, o desejo de aproveitar melhor a área social, dando maior amplitude e luminosidade aos ambientes. “Como recebemos muito e adoramos jogar com os amigos, pretendíamos integrar os espaços, unindo living, bar, sala de jantar e de jogos”, conta Fehr.

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E foi assim que, em apenas seis meses, o apartamento ganhou uma suíte de 60 m² – com closet e banheiro em área antes ocupada pelo ateliê de pintura de Fehr –, um novo hall, além de uma sala de TV mais reservada, que pode, a qualquer momento, se desconectar do living. “No mais, cuidamos de pontos específicos”, resume Penteado. 

Repletas de quadros, as paredes da casa receberam atenção especial. Sem focos específicos, o sistema de iluminação possibilita qualquer tipo de alteração na disposição das obras. Por se encontrar no 16.º andar, as condições de isolamento do imóvel também tiveram de ser aprimoradas.

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“As esquadrias de todas as janelas são acústicas e as cortinas tipo tela ajudam a controlar a insolação intensa, preservando o piso e o revestimento dos móveis”, explica Penteado. Nada capaz, no entanto, de tornar a vida no imóvel menos estimulante. “Hoje gostamos do apartamento quase como um todo. Só falta reformar a cozinha”, antecipa, incansável, o decorador.

Uma referência na região

Por mais estranho que possa hoje parecer, a Avenida Paulista foi, durante décadas, considerada uma área estritamente residencial e com verticalização proibida por lei. Foi apenas por volta dos anos 1950 que suas mansões começaram a ser substituídas por prédios residenciais e comerciais. 

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Construído em 1952, pelo arquiteto carioca Abelardo de Souza – também autor do Residencial Nações Unidas, na confluência com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio –, o condomínio Três Marias (foto abaixo), na esquina com a Rua Haddock Lobo é exemplar típico do período.

Referência para edifícios da região, o prédio, revestido de pastilhas rosas e azuis, com varandas alternadas e construído com base em componentes industrializados, desperta a atenção de quem transita pela avenida e atrai muitos candidatos a moradores.

Com unidades de 2 ou 3 dormitórios, o edifício surpreende pelo padrão de conservação e qualidade de seus apartamentos, que oferecem interiores generosos e pé-direito acima da média. Não é de se estranhar, portanto, a longa lista de espera para aquisição ou aluguel.

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O edifício Três Marias, do arquiteto Abelardo de Souza Foto: Jorge Bassani/Divulgação
O living no apartamento decorado por Zeca Camargo Penteado, com tela de Alexandre Fehr (a maior), poltronas Paulistano e, acima do sofá, tela de Elisa Brahcer Foto: Zeca Wittner/Estadão

Eles nunca quiseram ter uma casa pronta da noite para o dia. “Mas uma que fosse construindo sua história ao longo do tempo”, afirma o artista plástico Alexandre Fehr, morador deste apartamento de 300 m², no Três Marias, um dos edifícios modernistas mais representativos da cidade (mais informações na pág. 8) e um dos mais cobiçados da Avenida Paulista.

“Claro que a energia da avenida nos impulsionou. A oferta cultural e de serviços é imensa, tem coisa nova acontecendo o tempo todo e como estamos sempre em busca de algo significativo para compor nossa casa...”, comenta o outro morador do imóvel, o decorador Zeca Camargo Penteado.

Que o diga uma das últimas invenções da dupla: um bidê convertido em apoio lateral. “Em outros tempos ele servia de apoio para a mesa de centro”, conta Penteado. Como tudo por lá, também a decoração parece acontecer mais por identificação imediata do que por planejamento específico.

O tapete da sala de estar, por exemplo, foi caso de amor à primeira vista. “Além de afinado com o esquema de cores, ele traduzia bem a vocação ‘artística’ da casa”, brinca o decorador, que, ao lado da irmã e arquiteta, Carolina, empreendeu, há um ano, uma radical reforma no apartamento.

Como ponto de partida, o desejo de aproveitar melhor a área social, dando maior amplitude e luminosidade aos ambientes. “Como recebemos muito e adoramos jogar com os amigos, pretendíamos integrar os espaços, unindo living, bar, sala de jantar e de jogos”, conta Fehr.

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E foi assim que, em apenas seis meses, o apartamento ganhou uma suíte de 60 m² – com closet e banheiro em área antes ocupada pelo ateliê de pintura de Fehr –, um novo hall, além de uma sala de TV mais reservada, que pode, a qualquer momento, se desconectar do living. “No mais, cuidamos de pontos específicos”, resume Penteado. 

Repletas de quadros, as paredes da casa receberam atenção especial. Sem focos específicos, o sistema de iluminação possibilita qualquer tipo de alteração na disposição das obras. Por se encontrar no 16.º andar, as condições de isolamento do imóvel também tiveram de ser aprimoradas.

“As esquadrias de todas as janelas são acústicas e as cortinas tipo tela ajudam a controlar a insolação intensa, preservando o piso e o revestimento dos móveis”, explica Penteado. Nada capaz, no entanto, de tornar a vida no imóvel menos estimulante. “Hoje gostamos do apartamento quase como um todo. Só falta reformar a cozinha”, antecipa, incansável, o decorador.

Uma referência na região

Por mais estranho que possa hoje parecer, a Avenida Paulista foi, durante décadas, considerada uma área estritamente residencial e com verticalização proibida por lei. Foi apenas por volta dos anos 1950 que suas mansões começaram a ser substituídas por prédios residenciais e comerciais. 

Construído em 1952, pelo arquiteto carioca Abelardo de Souza – também autor do Residencial Nações Unidas, na confluência com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio –, o condomínio Três Marias (foto abaixo), na esquina com a Rua Haddock Lobo é exemplar típico do período.

Referência para edifícios da região, o prédio, revestido de pastilhas rosas e azuis, com varandas alternadas e construído com base em componentes industrializados, desperta a atenção de quem transita pela avenida e atrai muitos candidatos a moradores.

Com unidades de 2 ou 3 dormitórios, o edifício surpreende pelo padrão de conservação e qualidade de seus apartamentos, que oferecem interiores generosos e pé-direito acima da média. Não é de se estranhar, portanto, a longa lista de espera para aquisição ou aluguel.

O edifício Três Marias, do arquiteto Abelardo de Souza Foto: Jorge Bassani/Divulgação
O living no apartamento decorado por Zeca Camargo Penteado, com tela de Alexandre Fehr (a maior), poltronas Paulistano e, acima do sofá, tela de Elisa Brahcer Foto: Zeca Wittner/Estadão

Eles nunca quiseram ter uma casa pronta da noite para o dia. “Mas uma que fosse construindo sua história ao longo do tempo”, afirma o artista plástico Alexandre Fehr, morador deste apartamento de 300 m², no Três Marias, um dos edifícios modernistas mais representativos da cidade (mais informações na pág. 8) e um dos mais cobiçados da Avenida Paulista.

“Claro que a energia da avenida nos impulsionou. A oferta cultural e de serviços é imensa, tem coisa nova acontecendo o tempo todo e como estamos sempre em busca de algo significativo para compor nossa casa...”, comenta o outro morador do imóvel, o decorador Zeca Camargo Penteado.

Que o diga uma das últimas invenções da dupla: um bidê convertido em apoio lateral. “Em outros tempos ele servia de apoio para a mesa de centro”, conta Penteado. Como tudo por lá, também a decoração parece acontecer mais por identificação imediata do que por planejamento específico.

O tapete da sala de estar, por exemplo, foi caso de amor à primeira vista. “Além de afinado com o esquema de cores, ele traduzia bem a vocação ‘artística’ da casa”, brinca o decorador, que, ao lado da irmã e arquiteta, Carolina, empreendeu, há um ano, uma radical reforma no apartamento.

Como ponto de partida, o desejo de aproveitar melhor a área social, dando maior amplitude e luminosidade aos ambientes. “Como recebemos muito e adoramos jogar com os amigos, pretendíamos integrar os espaços, unindo living, bar, sala de jantar e de jogos”, conta Fehr.

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Repletas de quadros, as paredes da casa receberam atenção especial. Sem focos específicos, o sistema de iluminação possibilita qualquer tipo de alteração na disposição das obras. Por se encontrar no 16.º andar, as condições de isolamento do imóvel também tiveram de ser aprimoradas.

“As esquadrias de todas as janelas são acústicas e as cortinas tipo tela ajudam a controlar a insolação intensa, preservando o piso e o revestimento dos móveis”, explica Penteado. Nada capaz, no entanto, de tornar a vida no imóvel menos estimulante. “Hoje gostamos do apartamento quase como um todo. Só falta reformar a cozinha”, antecipa, incansável, o decorador.

Uma referência na região

Por mais estranho que possa hoje parecer, a Avenida Paulista foi, durante décadas, considerada uma área estritamente residencial e com verticalização proibida por lei. Foi apenas por volta dos anos 1950 que suas mansões começaram a ser substituídas por prédios residenciais e comerciais. 

Construído em 1952, pelo arquiteto carioca Abelardo de Souza – também autor do Residencial Nações Unidas, na confluência com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio –, o condomínio Três Marias (foto abaixo), na esquina com a Rua Haddock Lobo é exemplar típico do período.

Referência para edifícios da região, o prédio, revestido de pastilhas rosas e azuis, com varandas alternadas e construído com base em componentes industrializados, desperta a atenção de quem transita pela avenida e atrai muitos candidatos a moradores.

Com unidades de 2 ou 3 dormitórios, o edifício surpreende pelo padrão de conservação e qualidade de seus apartamentos, que oferecem interiores generosos e pé-direito acima da média. Não é de se estranhar, portanto, a longa lista de espera para aquisição ou aluguel.

O edifício Três Marias, do arquiteto Abelardo de Souza Foto: Jorge Bassani/Divulgação
O living no apartamento decorado por Zeca Camargo Penteado, com tela de Alexandre Fehr (a maior), poltronas Paulistano e, acima do sofá, tela de Elisa Brahcer Foto: Zeca Wittner/Estadão

Eles nunca quiseram ter uma casa pronta da noite para o dia. “Mas uma que fosse construindo sua história ao longo do tempo”, afirma o artista plástico Alexandre Fehr, morador deste apartamento de 300 m², no Três Marias, um dos edifícios modernistas mais representativos da cidade (mais informações na pág. 8) e um dos mais cobiçados da Avenida Paulista.

“Claro que a energia da avenida nos impulsionou. A oferta cultural e de serviços é imensa, tem coisa nova acontecendo o tempo todo e como estamos sempre em busca de algo significativo para compor nossa casa...”, comenta o outro morador do imóvel, o decorador Zeca Camargo Penteado.

Que o diga uma das últimas invenções da dupla: um bidê convertido em apoio lateral. “Em outros tempos ele servia de apoio para a mesa de centro”, conta Penteado. Como tudo por lá, também a decoração parece acontecer mais por identificação imediata do que por planejamento específico.

O tapete da sala de estar, por exemplo, foi caso de amor à primeira vista. “Além de afinado com o esquema de cores, ele traduzia bem a vocação ‘artística’ da casa”, brinca o decorador, que, ao lado da irmã e arquiteta, Carolina, empreendeu, há um ano, uma radical reforma no apartamento.

Como ponto de partida, o desejo de aproveitar melhor a área social, dando maior amplitude e luminosidade aos ambientes. “Como recebemos muito e adoramos jogar com os amigos, pretendíamos integrar os espaços, unindo living, bar, sala de jantar e de jogos”, conta Fehr.

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Repletas de quadros, as paredes da casa receberam atenção especial. Sem focos específicos, o sistema de iluminação possibilita qualquer tipo de alteração na disposição das obras. Por se encontrar no 16.º andar, as condições de isolamento do imóvel também tiveram de ser aprimoradas.

“As esquadrias de todas as janelas são acústicas e as cortinas tipo tela ajudam a controlar a insolação intensa, preservando o piso e o revestimento dos móveis”, explica Penteado. Nada capaz, no entanto, de tornar a vida no imóvel menos estimulante. “Hoje gostamos do apartamento quase como um todo. Só falta reformar a cozinha”, antecipa, incansável, o decorador.

Uma referência na região

Por mais estranho que possa hoje parecer, a Avenida Paulista foi, durante décadas, considerada uma área estritamente residencial e com verticalização proibida por lei. Foi apenas por volta dos anos 1950 que suas mansões começaram a ser substituídas por prédios residenciais e comerciais. 

Construído em 1952, pelo arquiteto carioca Abelardo de Souza – também autor do Residencial Nações Unidas, na confluência com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio –, o condomínio Três Marias (foto abaixo), na esquina com a Rua Haddock Lobo é exemplar típico do período.

Referência para edifícios da região, o prédio, revestido de pastilhas rosas e azuis, com varandas alternadas e construído com base em componentes industrializados, desperta a atenção de quem transita pela avenida e atrai muitos candidatos a moradores.

Com unidades de 2 ou 3 dormitórios, o edifício surpreende pelo padrão de conservação e qualidade de seus apartamentos, que oferecem interiores generosos e pé-direito acima da média. Não é de se estranhar, portanto, a longa lista de espera para aquisição ou aluguel.

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