Design nascente


Japão inspira lançamentos na edição de janeiro da Maison & Objet

Por Marcelo Lima
De Jean Louis Iratzoki, para a Alki, sistema de organização doméstica Foto: Marcelo Lima

Da moda ao design, Japão e França sempre engataram parcerias estéticas bem sucedidas. Ciclicamente, essa espécie de atração fatal volta a se manifestar e, para onde quer que se olhe, Paris parece se deixar arrebatar pelos encantos do país do sol nascente. Em particular, por seu desenho minimalista, pela sua extrema atenção aos detalhes e, principalmente, por uma suavidade genuína, que tanto agrada ao gosto francês.

Em sua mais recente versão, o encontro entre as duas culturas teve lugar durante a última edição da Maison & Objet: feira bianual de decoração e design, que este ano comemorou duas décadas de realização, emblematicamente representada pela obra do canadense de origem nipônica Oki Sato, do estúdio Nendo. Eleito designer do ano pela direção do evento, Sato é o nome que hoje melhor traduz o estilo japonês aplicado ao design de objetos. Uma sinalização clara, em se tratando de um evento que se propõe a propagar tendências e conquistou seu lugar entre os principais eventos internacionais do setor.

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Assim, enquanto o Salão do Móvel de Milão lidera em termos dos grandes lançamentos globais e Londres se abre mais para a experimentação, a Maison continua a investir, com sucesso, em sua fórmula que combina vocação comercial e instalações conceituais. Sempre tendo como pano de fundo um elenco exclusivo de marcas francesas menores e independentes, como a Reine Mère e o estúdio Eno, além de grifes internacionais de peso, caso da Christofle e da Ligne Roset.

Esta última, inclusive, repercutindo bem a atmosfera que tomou conta dos estantes de Villepinte, apresentou toda uma nova safra de móveis e luminárias nas quais a influência nipônica se fez mais uma vez sentir. Como, entre muitos outros, no sofá Ruché, desenhado por Inga Sempé, com sua estrutura de madeira e estofamento removível que remete diretamente ao futon. Ou, de forma ainda mais explícita, nas luminárias de mesa de René Barba, batizadas de Paper Lamp.

Conhecido como Modelo 118 – nome dado por seu fabricante à época –, um divã sem braços, desenhado pelo francês Pierre Paulin na década de 1950, não por acaso, foi também relançado pela marca. Com inegável apelo nostálgico, um móvel que revela seu DNA oriental não apenas no uso que faz da madeira, em agradável contraste de duas tonalidades, mas também por causa de seu funcionamento.

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Concebido como um pequeno sofá acoplado a uma mesa baixa, no melhor estilo “origami”, pode se transformar em uma mesa para recepcionar até quatro convidados ou em uma cama de solteiro. Em sua versão atual, de madeiras faia e nogueira, traz suspensão elástica montada transversalmente sobre uma estrutura de aço, o que lhe garante um assento macio, sem risco de inclinação. 

Sem dúvida, uma aposta de peso. Sobretudo em tempos de espaços reduzidos, revalorização de materiais naturais e apreço por uma forma de consumo que tem como foco apenas os produtos certos, essenciais. Qualidades, aliás, perseguidas por nove entre dez lançamentos apresentados na galeria abaixo, com os lançamentos da Maison. 

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De Jean Louis Iratzoki, para a Alki, sistema de organização doméstica Foto: Marcelo Lima

Da moda ao design, Japão e França sempre engataram parcerias estéticas bem sucedidas. Ciclicamente, essa espécie de atração fatal volta a se manifestar e, para onde quer que se olhe, Paris parece se deixar arrebatar pelos encantos do país do sol nascente. Em particular, por seu desenho minimalista, pela sua extrema atenção aos detalhes e, principalmente, por uma suavidade genuína, que tanto agrada ao gosto francês.

Em sua mais recente versão, o encontro entre as duas culturas teve lugar durante a última edição da Maison & Objet: feira bianual de decoração e design, que este ano comemorou duas décadas de realização, emblematicamente representada pela obra do canadense de origem nipônica Oki Sato, do estúdio Nendo. Eleito designer do ano pela direção do evento, Sato é o nome que hoje melhor traduz o estilo japonês aplicado ao design de objetos. Uma sinalização clara, em se tratando de um evento que se propõe a propagar tendências e conquistou seu lugar entre os principais eventos internacionais do setor.

Assim, enquanto o Salão do Móvel de Milão lidera em termos dos grandes lançamentos globais e Londres se abre mais para a experimentação, a Maison continua a investir, com sucesso, em sua fórmula que combina vocação comercial e instalações conceituais. Sempre tendo como pano de fundo um elenco exclusivo de marcas francesas menores e independentes, como a Reine Mère e o estúdio Eno, além de grifes internacionais de peso, caso da Christofle e da Ligne Roset.

Esta última, inclusive, repercutindo bem a atmosfera que tomou conta dos estantes de Villepinte, apresentou toda uma nova safra de móveis e luminárias nas quais a influência nipônica se fez mais uma vez sentir. Como, entre muitos outros, no sofá Ruché, desenhado por Inga Sempé, com sua estrutura de madeira e estofamento removível que remete diretamente ao futon. Ou, de forma ainda mais explícita, nas luminárias de mesa de René Barba, batizadas de Paper Lamp.

Conhecido como Modelo 118 – nome dado por seu fabricante à época –, um divã sem braços, desenhado pelo francês Pierre Paulin na década de 1950, não por acaso, foi também relançado pela marca. Com inegável apelo nostálgico, um móvel que revela seu DNA oriental não apenas no uso que faz da madeira, em agradável contraste de duas tonalidades, mas também por causa de seu funcionamento.

Concebido como um pequeno sofá acoplado a uma mesa baixa, no melhor estilo “origami”, pode se transformar em uma mesa para recepcionar até quatro convidados ou em uma cama de solteiro. Em sua versão atual, de madeiras faia e nogueira, traz suspensão elástica montada transversalmente sobre uma estrutura de aço, o que lhe garante um assento macio, sem risco de inclinação. 

Sem dúvida, uma aposta de peso. Sobretudo em tempos de espaços reduzidos, revalorização de materiais naturais e apreço por uma forma de consumo que tem como foco apenas os produtos certos, essenciais. Qualidades, aliás, perseguidas por nove entre dez lançamentos apresentados na galeria abaixo, com os lançamentos da Maison. 

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Em sua mais recente versão, o encontro entre as duas culturas teve lugar durante a última edição da Maison & Objet: feira bianual de decoração e design, que este ano comemorou duas décadas de realização, emblematicamente representada pela obra do canadense de origem nipônica Oki Sato, do estúdio Nendo. Eleito designer do ano pela direção do evento, Sato é o nome que hoje melhor traduz o estilo japonês aplicado ao design de objetos. Uma sinalização clara, em se tratando de um evento que se propõe a propagar tendências e conquistou seu lugar entre os principais eventos internacionais do setor.

Assim, enquanto o Salão do Móvel de Milão lidera em termos dos grandes lançamentos globais e Londres se abre mais para a experimentação, a Maison continua a investir, com sucesso, em sua fórmula que combina vocação comercial e instalações conceituais. Sempre tendo como pano de fundo um elenco exclusivo de marcas francesas menores e independentes, como a Reine Mère e o estúdio Eno, além de grifes internacionais de peso, caso da Christofle e da Ligne Roset.

Esta última, inclusive, repercutindo bem a atmosfera que tomou conta dos estantes de Villepinte, apresentou toda uma nova safra de móveis e luminárias nas quais a influência nipônica se fez mais uma vez sentir. Como, entre muitos outros, no sofá Ruché, desenhado por Inga Sempé, com sua estrutura de madeira e estofamento removível que remete diretamente ao futon. Ou, de forma ainda mais explícita, nas luminárias de mesa de René Barba, batizadas de Paper Lamp.

Conhecido como Modelo 118 – nome dado por seu fabricante à época –, um divã sem braços, desenhado pelo francês Pierre Paulin na década de 1950, não por acaso, foi também relançado pela marca. Com inegável apelo nostálgico, um móvel que revela seu DNA oriental não apenas no uso que faz da madeira, em agradável contraste de duas tonalidades, mas também por causa de seu funcionamento.

Concebido como um pequeno sofá acoplado a uma mesa baixa, no melhor estilo “origami”, pode se transformar em uma mesa para recepcionar até quatro convidados ou em uma cama de solteiro. Em sua versão atual, de madeiras faia e nogueira, traz suspensão elástica montada transversalmente sobre uma estrutura de aço, o que lhe garante um assento macio, sem risco de inclinação. 

Sem dúvida, uma aposta de peso. Sobretudo em tempos de espaços reduzidos, revalorização de materiais naturais e apreço por uma forma de consumo que tem como foco apenas os produtos certos, essenciais. Qualidades, aliás, perseguidas por nove entre dez lançamentos apresentados na galeria abaixo, com os lançamentos da Maison. 

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Em sua mais recente versão, o encontro entre as duas culturas teve lugar durante a última edição da Maison & Objet: feira bianual de decoração e design, que este ano comemorou duas décadas de realização, emblematicamente representada pela obra do canadense de origem nipônica Oki Sato, do estúdio Nendo. Eleito designer do ano pela direção do evento, Sato é o nome que hoje melhor traduz o estilo japonês aplicado ao design de objetos. Uma sinalização clara, em se tratando de um evento que se propõe a propagar tendências e conquistou seu lugar entre os principais eventos internacionais do setor.

Assim, enquanto o Salão do Móvel de Milão lidera em termos dos grandes lançamentos globais e Londres se abre mais para a experimentação, a Maison continua a investir, com sucesso, em sua fórmula que combina vocação comercial e instalações conceituais. Sempre tendo como pano de fundo um elenco exclusivo de marcas francesas menores e independentes, como a Reine Mère e o estúdio Eno, além de grifes internacionais de peso, caso da Christofle e da Ligne Roset.

Esta última, inclusive, repercutindo bem a atmosfera que tomou conta dos estantes de Villepinte, apresentou toda uma nova safra de móveis e luminárias nas quais a influência nipônica se fez mais uma vez sentir. Como, entre muitos outros, no sofá Ruché, desenhado por Inga Sempé, com sua estrutura de madeira e estofamento removível que remete diretamente ao futon. Ou, de forma ainda mais explícita, nas luminárias de mesa de René Barba, batizadas de Paper Lamp.

Conhecido como Modelo 118 – nome dado por seu fabricante à época –, um divã sem braços, desenhado pelo francês Pierre Paulin na década de 1950, não por acaso, foi também relançado pela marca. Com inegável apelo nostálgico, um móvel que revela seu DNA oriental não apenas no uso que faz da madeira, em agradável contraste de duas tonalidades, mas também por causa de seu funcionamento.

Concebido como um pequeno sofá acoplado a uma mesa baixa, no melhor estilo “origami”, pode se transformar em uma mesa para recepcionar até quatro convidados ou em uma cama de solteiro. Em sua versão atual, de madeiras faia e nogueira, traz suspensão elástica montada transversalmente sobre uma estrutura de aço, o que lhe garante um assento macio, sem risco de inclinação. 

Sem dúvida, uma aposta de peso. Sobretudo em tempos de espaços reduzidos, revalorização de materiais naturais e apreço por uma forma de consumo que tem como foco apenas os produtos certos, essenciais. Qualidades, aliás, perseguidas por nove entre dez lançamentos apresentados na galeria abaixo, com os lançamentos da Maison. 

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