Uma das propriedades do grupo Terra Viva, em Holambra, mais parece uma fábrica de flores, que de fato uma fazenda. Em estufas climatizadas, só se entra com jaleco e depois de higienizar as mãos com álcool – cuidados para evitar a entrada de bactérias que possam afetar a produção de antúrios. Atenção semelhante merece o espaço onde são cultivadas orquídeas da espécie Phalaenopsis em inúmeras variações de cores.
Essas plantas estão entre as campeãs de vendas da Terra Viva e são comercializadas em vaso, mas a empresa foi uma das primeiras a atuar na produção de flores de corte no Brasil, há 55 anos, e cultiva, por exemplo, lírios, calas e tulipas em outras unidades.
Kees Schoenmaker, presidente do conselho de administração do grupo, chegou ao Brasil vindo da Holanda aos 16 anos e logo começou a trabalhar com os pais na fazenda. “Com os investimentos em tecnologia, a durabilidade das flores está maior e isso tem conquistado mais consumidores”, afirma. Toda a produção é comercializada pela Cooperativa Veiling Holambra e acaba sendo distribuída para todo o Brasil.
Fazenda do grupo Terra Viva
Com 150 tipos de flores e plantas no catálogo da empresa e investindo em novas variedades, Schoenmaker diz que o mercado consumidor tem espaço para crescer. “Quem não gosta de flor? Você pode não gostar de cravo, ou de rosa, mas sempre vai ter um tipo de flor que agrade.”