Viaje na Vespa


Ícone, motoneta Vespa é tema de mostra resenhada pelo diretor de marketing Paulo Rogério Pomponio

Por Paulo Rogério Pomponio
Fotografia publicitária mostra modelo Vespa nos anos de 1950 Foto: divulgação

Sempre que estou em São Paulo nos fins de semana tenho por hábito fazer uma caminhada até uma das exposições em cartaz. No caso de “Vespa: um ícone italiano – História, cultura e design”, minha ansiedade era tanta que resultou em duas. A primeira, não exatamente bem sucedida, aconteceu, uma semana antes da abertura para o público. Digamos que valeu pela caminhada!

Já na segunda, foi só adentrar o hall principal do Museu da Casa Brasileira, para ter certeza de que a espera tinha valido a pena. Afinal, não é preciso ter um pé na Itália, como é meu caso, para reconhecer, de imediato, o poder de sedução dessa scooter velha de guerra. Não apenas pelo design, mas pelo estilo de vida que ela representa. 

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Emblemática, ela é ao mesmo tempo lúdica e romântica, sem perder a dimensão da praticidade, da velocidade e, por que não, de economia. Traz na essência aquilo que a gastronomia e a moda italiana conhecem tão bem e vêm exercitando há anos: o sentido de perfeição que nasce da simplicidade. 

Para os aficionados na motoneta como eu, a exposição é mais do que um deleite. Além de conferir todas aquelas preciosidades desfilando diante de seus olhos, nela há muito de história e informação. Fiquei impressionado em saber que, desde 1946, nada menos que 16 milhões de Vespas foram vendidas mundo afora. 

O primeiro dos modelos Vespa, de 1946 Foto: divulgação
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Entre nós ela chegou no fim da década de 50, auge do cupido estúpido que flechava todos sem parar. O país se urbanizava rapidamente e não sabia bem para onde ia (mas queria ir a toda velocidade) e ela foi recebida de braços abertos. De lá para cá, por certo muita coisa mudou. Algumas para melhor, outras nem tanto. Mas o fascínio pela Vespa se manteve intacto.

Tanto que, mesmo hoje em dia, com tantas ruas esburacadas, motoristas não tão responsáveis, trânsito insuportável e poluição galopante, teríamos todos os motivos do mundo para nunca mais pensar em nos arriscarmos com uma delas pelas ruas de São Paulo ou de qualquer outra grande cidade brasileira. Mas será?

Claro que não. Mais do que nunca, precisamos resgatar nossas memórias mais românticas, nosso espírito de liberdade, nosso sex appeal, nosso glamour, nosso espírito de aventura e sair por aí para tomar um sorvete. E ver como a nossa vida (quase italiana) pode ainda ser bela. 

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Precisamos ver e rever Audrey Hepburn na garupa de Gregory Peck, se rendendo ao charme das ruas de Roma, nas peles de A Princesa e o Plebeu. A bordo de uma autêntica Vespa ou ao menos visitando esta exposição. Que bem vale uma boa caminhada.

"Vespa: um ícone italiano - História, Cultura e Design”

Visitação: até 3 de agosto, de terça a domingo, das 10h às 18h.

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Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada). Gratuito sábados, domingos e feriados, no Museu da Casa Brasileira; Av. Faria Lima, 2.705, tel.(11) 3032-3727.

Cadeia de produção na Italia da motoneta, Vespa Foto: divulgação
Fotografia publicitária mostra modelo Vespa nos anos de 1950 Foto: divulgação

Sempre que estou em São Paulo nos fins de semana tenho por hábito fazer uma caminhada até uma das exposições em cartaz. No caso de “Vespa: um ícone italiano – História, cultura e design”, minha ansiedade era tanta que resultou em duas. A primeira, não exatamente bem sucedida, aconteceu, uma semana antes da abertura para o público. Digamos que valeu pela caminhada!

Já na segunda, foi só adentrar o hall principal do Museu da Casa Brasileira, para ter certeza de que a espera tinha valido a pena. Afinal, não é preciso ter um pé na Itália, como é meu caso, para reconhecer, de imediato, o poder de sedução dessa scooter velha de guerra. Não apenas pelo design, mas pelo estilo de vida que ela representa. 

Emblemática, ela é ao mesmo tempo lúdica e romântica, sem perder a dimensão da praticidade, da velocidade e, por que não, de economia. Traz na essência aquilo que a gastronomia e a moda italiana conhecem tão bem e vêm exercitando há anos: o sentido de perfeição que nasce da simplicidade. 

Para os aficionados na motoneta como eu, a exposição é mais do que um deleite. Além de conferir todas aquelas preciosidades desfilando diante de seus olhos, nela há muito de história e informação. Fiquei impressionado em saber que, desde 1946, nada menos que 16 milhões de Vespas foram vendidas mundo afora. 

O primeiro dos modelos Vespa, de 1946 Foto: divulgação

Entre nós ela chegou no fim da década de 50, auge do cupido estúpido que flechava todos sem parar. O país se urbanizava rapidamente e não sabia bem para onde ia (mas queria ir a toda velocidade) e ela foi recebida de braços abertos. De lá para cá, por certo muita coisa mudou. Algumas para melhor, outras nem tanto. Mas o fascínio pela Vespa se manteve intacto.

Tanto que, mesmo hoje em dia, com tantas ruas esburacadas, motoristas não tão responsáveis, trânsito insuportável e poluição galopante, teríamos todos os motivos do mundo para nunca mais pensar em nos arriscarmos com uma delas pelas ruas de São Paulo ou de qualquer outra grande cidade brasileira. Mas será?

Claro que não. Mais do que nunca, precisamos resgatar nossas memórias mais românticas, nosso espírito de liberdade, nosso sex appeal, nosso glamour, nosso espírito de aventura e sair por aí para tomar um sorvete. E ver como a nossa vida (quase italiana) pode ainda ser bela. 

Precisamos ver e rever Audrey Hepburn na garupa de Gregory Peck, se rendendo ao charme das ruas de Roma, nas peles de A Princesa e o Plebeu. A bordo de uma autêntica Vespa ou ao menos visitando esta exposição. Que bem vale uma boa caminhada.

"Vespa: um ícone italiano - História, Cultura e Design”

Visitação: até 3 de agosto, de terça a domingo, das 10h às 18h.

Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada). Gratuito sábados, domingos e feriados, no Museu da Casa Brasileira; Av. Faria Lima, 2.705, tel.(11) 3032-3727.

Cadeia de produção na Italia da motoneta, Vespa Foto: divulgação
Fotografia publicitária mostra modelo Vespa nos anos de 1950 Foto: divulgação

Sempre que estou em São Paulo nos fins de semana tenho por hábito fazer uma caminhada até uma das exposições em cartaz. No caso de “Vespa: um ícone italiano – História, cultura e design”, minha ansiedade era tanta que resultou em duas. A primeira, não exatamente bem sucedida, aconteceu, uma semana antes da abertura para o público. Digamos que valeu pela caminhada!

Já na segunda, foi só adentrar o hall principal do Museu da Casa Brasileira, para ter certeza de que a espera tinha valido a pena. Afinal, não é preciso ter um pé na Itália, como é meu caso, para reconhecer, de imediato, o poder de sedução dessa scooter velha de guerra. Não apenas pelo design, mas pelo estilo de vida que ela representa. 

Emblemática, ela é ao mesmo tempo lúdica e romântica, sem perder a dimensão da praticidade, da velocidade e, por que não, de economia. Traz na essência aquilo que a gastronomia e a moda italiana conhecem tão bem e vêm exercitando há anos: o sentido de perfeição que nasce da simplicidade. 

Para os aficionados na motoneta como eu, a exposição é mais do que um deleite. Além de conferir todas aquelas preciosidades desfilando diante de seus olhos, nela há muito de história e informação. Fiquei impressionado em saber que, desde 1946, nada menos que 16 milhões de Vespas foram vendidas mundo afora. 

O primeiro dos modelos Vespa, de 1946 Foto: divulgação

Entre nós ela chegou no fim da década de 50, auge do cupido estúpido que flechava todos sem parar. O país se urbanizava rapidamente e não sabia bem para onde ia (mas queria ir a toda velocidade) e ela foi recebida de braços abertos. De lá para cá, por certo muita coisa mudou. Algumas para melhor, outras nem tanto. Mas o fascínio pela Vespa se manteve intacto.

Tanto que, mesmo hoje em dia, com tantas ruas esburacadas, motoristas não tão responsáveis, trânsito insuportável e poluição galopante, teríamos todos os motivos do mundo para nunca mais pensar em nos arriscarmos com uma delas pelas ruas de São Paulo ou de qualquer outra grande cidade brasileira. Mas será?

Claro que não. Mais do que nunca, precisamos resgatar nossas memórias mais românticas, nosso espírito de liberdade, nosso sex appeal, nosso glamour, nosso espírito de aventura e sair por aí para tomar um sorvete. E ver como a nossa vida (quase italiana) pode ainda ser bela. 

Precisamos ver e rever Audrey Hepburn na garupa de Gregory Peck, se rendendo ao charme das ruas de Roma, nas peles de A Princesa e o Plebeu. A bordo de uma autêntica Vespa ou ao menos visitando esta exposição. Que bem vale uma boa caminhada.

"Vespa: um ícone italiano - História, Cultura e Design”

Visitação: até 3 de agosto, de terça a domingo, das 10h às 18h.

Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada). Gratuito sábados, domingos e feriados, no Museu da Casa Brasileira; Av. Faria Lima, 2.705, tel.(11) 3032-3727.

Cadeia de produção na Italia da motoneta, Vespa Foto: divulgação
Fotografia publicitária mostra modelo Vespa nos anos de 1950 Foto: divulgação

Sempre que estou em São Paulo nos fins de semana tenho por hábito fazer uma caminhada até uma das exposições em cartaz. No caso de “Vespa: um ícone italiano – História, cultura e design”, minha ansiedade era tanta que resultou em duas. A primeira, não exatamente bem sucedida, aconteceu, uma semana antes da abertura para o público. Digamos que valeu pela caminhada!

Já na segunda, foi só adentrar o hall principal do Museu da Casa Brasileira, para ter certeza de que a espera tinha valido a pena. Afinal, não é preciso ter um pé na Itália, como é meu caso, para reconhecer, de imediato, o poder de sedução dessa scooter velha de guerra. Não apenas pelo design, mas pelo estilo de vida que ela representa. 

Emblemática, ela é ao mesmo tempo lúdica e romântica, sem perder a dimensão da praticidade, da velocidade e, por que não, de economia. Traz na essência aquilo que a gastronomia e a moda italiana conhecem tão bem e vêm exercitando há anos: o sentido de perfeição que nasce da simplicidade. 

Para os aficionados na motoneta como eu, a exposição é mais do que um deleite. Além de conferir todas aquelas preciosidades desfilando diante de seus olhos, nela há muito de história e informação. Fiquei impressionado em saber que, desde 1946, nada menos que 16 milhões de Vespas foram vendidas mundo afora. 

O primeiro dos modelos Vespa, de 1946 Foto: divulgação

Entre nós ela chegou no fim da década de 50, auge do cupido estúpido que flechava todos sem parar. O país se urbanizava rapidamente e não sabia bem para onde ia (mas queria ir a toda velocidade) e ela foi recebida de braços abertos. De lá para cá, por certo muita coisa mudou. Algumas para melhor, outras nem tanto. Mas o fascínio pela Vespa se manteve intacto.

Tanto que, mesmo hoje em dia, com tantas ruas esburacadas, motoristas não tão responsáveis, trânsito insuportável e poluição galopante, teríamos todos os motivos do mundo para nunca mais pensar em nos arriscarmos com uma delas pelas ruas de São Paulo ou de qualquer outra grande cidade brasileira. Mas será?

Claro que não. Mais do que nunca, precisamos resgatar nossas memórias mais românticas, nosso espírito de liberdade, nosso sex appeal, nosso glamour, nosso espírito de aventura e sair por aí para tomar um sorvete. E ver como a nossa vida (quase italiana) pode ainda ser bela. 

Precisamos ver e rever Audrey Hepburn na garupa de Gregory Peck, se rendendo ao charme das ruas de Roma, nas peles de A Princesa e o Plebeu. A bordo de uma autêntica Vespa ou ao menos visitando esta exposição. Que bem vale uma boa caminhada.

"Vespa: um ícone italiano - História, Cultura e Design”

Visitação: até 3 de agosto, de terça a domingo, das 10h às 18h.

Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada). Gratuito sábados, domingos e feriados, no Museu da Casa Brasileira; Av. Faria Lima, 2.705, tel.(11) 3032-3727.

Cadeia de produção na Italia da motoneta, Vespa Foto: divulgação

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