Dicas e curiosidades sobre animais

Como um gato diz "não"?


Quando os humanos não respeitam o espaço ou desejo dos gatos, os felinos se defendem com arranhões e mordidas.

Por Luiza Cervenka
Gato bravo - Hernán Piñera/Creative Commons Foto: Estadão

Fama de agressivos, impulsivos, autossuficientes e de pouca interação. Assim são os gatos. Ainda há diversos mitos com a espécie, mas muito está relacionado a não compreensão de seu comportamento.

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Quando um cachorro não deseja algo, ele demonstra de diversas formas. A que mais prestamos atenção é o rosnado e a mordida. Mas antes disso, há diversos outros sinais, mostrando o incômodo com determinada situação. Os chamados de calming signals, ou sinais apaziguadores, podem ser observados facilmente, se compreendidos.

Levantar somente uma pata, lamber o focinho (sem estar com fome), bocejar (sem estar com sono), orelhas para trás, sacudir o corpo (sem motivo aparente), rabo baixo, evitar olhar para a situação são alguns dos exemplos. Se esses sinais fossem observados por todos os humanos, diversos acidentes, principalmente com crianças, poderiam ser evitados.

Respeite o espaço

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Apesar de amarmos essas criaturas peludas e queremos agarrá-los o tempo todo, o espaço deles deve ser respeitado. E não somente os cães. Mas principalmente os gatos.

Quando falamos dos gatos, o mais fácil de observar são as orelhas. Quando elas estão para trás, grudadas no crânio, saia de perto. O próximo passo pode ser um belo arranhão ou mordida.

Como a maior parte da população não é ensinada a compreender tanto os sinais dos cães, quanto dos gatos, muitos peludos acabam tendo a fama de maus ou agressivos. Porém, muitas vezes, é a única forma que o animal tem para expressão seu desconforto a que está sendo submetido.

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Gato agressivo? - Andrey Bondar/Creative Commons Foto: Estadão

Pegar no colo

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Agarros, beijos, selfies e pegar no colo pode ser um ato de tortura para qualquer gato! Eles não gostam de fazer nada forçados. Se eles quiserem, eles buscam seu colo. Se você forçar pegá-lo ou beijá-lo, cuidado com as patadas.

Eles não são agressivos, apenas sabem defender suas vontades melhor que muitas espécies. Mesmo assim, é possível treinar o gato a aceitar ou tolerar o colo.

Para entender tudo sobre esse assunto, assista o vídeo abaixo.

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Banho em gato

Há aquele mito de que gatos odeiam banho ou água. Todavia, os felinos utilizam a água para se hidratar, caçar e se refrescar. Tudo no momento que eles desejam. Não quando nós, humanos, queremos.

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Deixar uma bacia com água e brinquedos é uma ótima forma de ensinar os bichanos a gostarem de água. Assim, quando quiser dar banho, poderá usar essa bacia ou mesmo os brinquedos para associar o momento a algo positivo.

Se você tentar força-los, talvez você ganhe alguns arranhões decorativos e umas cicatrizes eternas. Tudo isso para eles garantirem que você compreendeu o recado.

Caixa de transporte para gato

Se tem algo que todo tutor de gato já passou é o dilema para colocar o peludo na caixa de transporte. É nesse momento que os maiores acidentes podem acontecer. Além de arranhões e mordida, você será encarado com um olhar mortal e fuzilante de ódio.

Mas calma! É possível ensinar o gato a se acostumar com a caixa de transporte. Veja nesse vídeo.

Dar comprimido para gato

Certeza que a última vez que você tomou aquele super arranhão envolvia uma seringa ou um comprimido. Essa situação é a garantia de que seu gato irá minimamente cuspir em você ou te fatiar em sashimi. Ficou claro que eles odeiam tomar remédios?!

Já existem diversas alternativas para minimizar esses acidentes e o estresse na hora da medicação. Mas já adianto, nem sempre são efetivas.

Cortar a unha do gato

Uma unanimidade entre os gatos é o ódio pelo cortador de unhas. Não há necessidade de cortar as unhas do seu gato, se ele tiver arranhadores próprios. Não vale sofá e nem cortina.

Por ser algo extremamente antinatural aos felinos. Simplesmente pegar na pata já é algo que eles evitam. Imagine, então, cortar ou lixar as unhas. Por isso, eles deixam claro através de sibilos (mais conhecidos como fuuuu ou grrrrr), arranhões e mordidas seu desafeto com o cortador. Até o gato mais fofinho vira o demônio da tasmânia nesse momento.

Gato fazendo fuuuu ou grrrr - Andrei Zverev/Creative Commons Foto: Estadão

Mas, assim como nos outros casos, é possível ensiná-los a tolerar este momento. Com muita associação positiva e carinho. Veja no vídeo abaixo.

Mexer na barriga do gato

Não há a menor necessidade de passar a mão na barriga do gato. Mas quem é que resiste?! Para deixar claro que ali é território proibido para humanos, os gatos costumam externar seu lado mais irritado, através das unhas e dentes.

É uma forma carinhosa deles mostrarem de forma singela e reforçada por avisos em neon que eles odeiam carinho na pança.

O dia que confrontei a vontade de um gato

Para apresentar um quadro sobre comportamento de gatos, em uma emissora de tv, tive a brilhante ideia de convidar um gato para participar. Se não bastasse, decidi que a melhor imagem seria se eu pegasse no colo. Após três minutos, tive que terminar o quadro e correr para a enfermaria. Minhas costas estavam vertendo sangue devido a leves unhadas felinas.

Você acha que me dei por contente? Nã-na-ni-na-não!

Em um outro dia, convidei outro gato. O tutor disse que era o mais bonzinho e fofo. Jamais iria me arranhar. Então, peguei o bichano no colo e fui para frente das câmeras. Sem arranhões, o gato colocou as orelhas para trás, abriu a boca e começou a arfar igual cachorro. Sinais clássicos de estresse. Tudo isso porque ele não queria estar naquela situação e não foi respeitado.

Apesar de ser super fofo, o gato deixou claro seu recado que não estava confortável. Mesmo sem mordidas e arranhões.

Ok, agora aprendi. O gato só faz o que ele quer, na hora que ele quer. Não podermos força-los a nada. Devemos observar e respeitar os seus "nãos".

Gato bravo - Hernán Piñera/Creative Commons Foto: Estadão

Fama de agressivos, impulsivos, autossuficientes e de pouca interação. Assim são os gatos. Ainda há diversos mitos com a espécie, mas muito está relacionado a não compreensão de seu comportamento.

Quando um cachorro não deseja algo, ele demonstra de diversas formas. A que mais prestamos atenção é o rosnado e a mordida. Mas antes disso, há diversos outros sinais, mostrando o incômodo com determinada situação. Os chamados de calming signals, ou sinais apaziguadores, podem ser observados facilmente, se compreendidos.

Levantar somente uma pata, lamber o focinho (sem estar com fome), bocejar (sem estar com sono), orelhas para trás, sacudir o corpo (sem motivo aparente), rabo baixo, evitar olhar para a situação são alguns dos exemplos. Se esses sinais fossem observados por todos os humanos, diversos acidentes, principalmente com crianças, poderiam ser evitados.

Respeite o espaço

Apesar de amarmos essas criaturas peludas e queremos agarrá-los o tempo todo, o espaço deles deve ser respeitado. E não somente os cães. Mas principalmente os gatos.

Quando falamos dos gatos, o mais fácil de observar são as orelhas. Quando elas estão para trás, grudadas no crânio, saia de perto. O próximo passo pode ser um belo arranhão ou mordida.

Como a maior parte da população não é ensinada a compreender tanto os sinais dos cães, quanto dos gatos, muitos peludos acabam tendo a fama de maus ou agressivos. Porém, muitas vezes, é a única forma que o animal tem para expressão seu desconforto a que está sendo submetido.

Gato agressivo? - Andrey Bondar/Creative Commons Foto: Estadão

Pegar no colo

Agarros, beijos, selfies e pegar no colo pode ser um ato de tortura para qualquer gato! Eles não gostam de fazer nada forçados. Se eles quiserem, eles buscam seu colo. Se você forçar pegá-lo ou beijá-lo, cuidado com as patadas.

Eles não são agressivos, apenas sabem defender suas vontades melhor que muitas espécies. Mesmo assim, é possível treinar o gato a aceitar ou tolerar o colo.

Para entender tudo sobre esse assunto, assista o vídeo abaixo.

Banho em gato

Há aquele mito de que gatos odeiam banho ou água. Todavia, os felinos utilizam a água para se hidratar, caçar e se refrescar. Tudo no momento que eles desejam. Não quando nós, humanos, queremos.

Deixar uma bacia com água e brinquedos é uma ótima forma de ensinar os bichanos a gostarem de água. Assim, quando quiser dar banho, poderá usar essa bacia ou mesmo os brinquedos para associar o momento a algo positivo.

Se você tentar força-los, talvez você ganhe alguns arranhões decorativos e umas cicatrizes eternas. Tudo isso para eles garantirem que você compreendeu o recado.

Caixa de transporte para gato

Se tem algo que todo tutor de gato já passou é o dilema para colocar o peludo na caixa de transporte. É nesse momento que os maiores acidentes podem acontecer. Além de arranhões e mordida, você será encarado com um olhar mortal e fuzilante de ódio.

Mas calma! É possível ensinar o gato a se acostumar com a caixa de transporte. Veja nesse vídeo.

Dar comprimido para gato

Certeza que a última vez que você tomou aquele super arranhão envolvia uma seringa ou um comprimido. Essa situação é a garantia de que seu gato irá minimamente cuspir em você ou te fatiar em sashimi. Ficou claro que eles odeiam tomar remédios?!

Já existem diversas alternativas para minimizar esses acidentes e o estresse na hora da medicação. Mas já adianto, nem sempre são efetivas.

Cortar a unha do gato

Uma unanimidade entre os gatos é o ódio pelo cortador de unhas. Não há necessidade de cortar as unhas do seu gato, se ele tiver arranhadores próprios. Não vale sofá e nem cortina.

Por ser algo extremamente antinatural aos felinos. Simplesmente pegar na pata já é algo que eles evitam. Imagine, então, cortar ou lixar as unhas. Por isso, eles deixam claro através de sibilos (mais conhecidos como fuuuu ou grrrrr), arranhões e mordidas seu desafeto com o cortador. Até o gato mais fofinho vira o demônio da tasmânia nesse momento.

Gato fazendo fuuuu ou grrrr - Andrei Zverev/Creative Commons Foto: Estadão

Mas, assim como nos outros casos, é possível ensiná-los a tolerar este momento. Com muita associação positiva e carinho. Veja no vídeo abaixo.

Mexer na barriga do gato

Não há a menor necessidade de passar a mão na barriga do gato. Mas quem é que resiste?! Para deixar claro que ali é território proibido para humanos, os gatos costumam externar seu lado mais irritado, através das unhas e dentes.

É uma forma carinhosa deles mostrarem de forma singela e reforçada por avisos em neon que eles odeiam carinho na pança.

O dia que confrontei a vontade de um gato

Para apresentar um quadro sobre comportamento de gatos, em uma emissora de tv, tive a brilhante ideia de convidar um gato para participar. Se não bastasse, decidi que a melhor imagem seria se eu pegasse no colo. Após três minutos, tive que terminar o quadro e correr para a enfermaria. Minhas costas estavam vertendo sangue devido a leves unhadas felinas.

Você acha que me dei por contente? Nã-na-ni-na-não!

Em um outro dia, convidei outro gato. O tutor disse que era o mais bonzinho e fofo. Jamais iria me arranhar. Então, peguei o bichano no colo e fui para frente das câmeras. Sem arranhões, o gato colocou as orelhas para trás, abriu a boca e começou a arfar igual cachorro. Sinais clássicos de estresse. Tudo isso porque ele não queria estar naquela situação e não foi respeitado.

Apesar de ser super fofo, o gato deixou claro seu recado que não estava confortável. Mesmo sem mordidas e arranhões.

Ok, agora aprendi. O gato só faz o que ele quer, na hora que ele quer. Não podermos força-los a nada. Devemos observar e respeitar os seus "nãos".

Gato bravo - Hernán Piñera/Creative Commons Foto: Estadão

Fama de agressivos, impulsivos, autossuficientes e de pouca interação. Assim são os gatos. Ainda há diversos mitos com a espécie, mas muito está relacionado a não compreensão de seu comportamento.

Quando um cachorro não deseja algo, ele demonstra de diversas formas. A que mais prestamos atenção é o rosnado e a mordida. Mas antes disso, há diversos outros sinais, mostrando o incômodo com determinada situação. Os chamados de calming signals, ou sinais apaziguadores, podem ser observados facilmente, se compreendidos.

Levantar somente uma pata, lamber o focinho (sem estar com fome), bocejar (sem estar com sono), orelhas para trás, sacudir o corpo (sem motivo aparente), rabo baixo, evitar olhar para a situação são alguns dos exemplos. Se esses sinais fossem observados por todos os humanos, diversos acidentes, principalmente com crianças, poderiam ser evitados.

Respeite o espaço

Apesar de amarmos essas criaturas peludas e queremos agarrá-los o tempo todo, o espaço deles deve ser respeitado. E não somente os cães. Mas principalmente os gatos.

Quando falamos dos gatos, o mais fácil de observar são as orelhas. Quando elas estão para trás, grudadas no crânio, saia de perto. O próximo passo pode ser um belo arranhão ou mordida.

Como a maior parte da população não é ensinada a compreender tanto os sinais dos cães, quanto dos gatos, muitos peludos acabam tendo a fama de maus ou agressivos. Porém, muitas vezes, é a única forma que o animal tem para expressão seu desconforto a que está sendo submetido.

Gato agressivo? - Andrey Bondar/Creative Commons Foto: Estadão

Pegar no colo

Agarros, beijos, selfies e pegar no colo pode ser um ato de tortura para qualquer gato! Eles não gostam de fazer nada forçados. Se eles quiserem, eles buscam seu colo. Se você forçar pegá-lo ou beijá-lo, cuidado com as patadas.

Eles não são agressivos, apenas sabem defender suas vontades melhor que muitas espécies. Mesmo assim, é possível treinar o gato a aceitar ou tolerar o colo.

Para entender tudo sobre esse assunto, assista o vídeo abaixo.

Banho em gato

Há aquele mito de que gatos odeiam banho ou água. Todavia, os felinos utilizam a água para se hidratar, caçar e se refrescar. Tudo no momento que eles desejam. Não quando nós, humanos, queremos.

Deixar uma bacia com água e brinquedos é uma ótima forma de ensinar os bichanos a gostarem de água. Assim, quando quiser dar banho, poderá usar essa bacia ou mesmo os brinquedos para associar o momento a algo positivo.

Se você tentar força-los, talvez você ganhe alguns arranhões decorativos e umas cicatrizes eternas. Tudo isso para eles garantirem que você compreendeu o recado.

Caixa de transporte para gato

Se tem algo que todo tutor de gato já passou é o dilema para colocar o peludo na caixa de transporte. É nesse momento que os maiores acidentes podem acontecer. Além de arranhões e mordida, você será encarado com um olhar mortal e fuzilante de ódio.

Mas calma! É possível ensinar o gato a se acostumar com a caixa de transporte. Veja nesse vídeo.

Dar comprimido para gato

Certeza que a última vez que você tomou aquele super arranhão envolvia uma seringa ou um comprimido. Essa situação é a garantia de que seu gato irá minimamente cuspir em você ou te fatiar em sashimi. Ficou claro que eles odeiam tomar remédios?!

Já existem diversas alternativas para minimizar esses acidentes e o estresse na hora da medicação. Mas já adianto, nem sempre são efetivas.

Cortar a unha do gato

Uma unanimidade entre os gatos é o ódio pelo cortador de unhas. Não há necessidade de cortar as unhas do seu gato, se ele tiver arranhadores próprios. Não vale sofá e nem cortina.

Por ser algo extremamente antinatural aos felinos. Simplesmente pegar na pata já é algo que eles evitam. Imagine, então, cortar ou lixar as unhas. Por isso, eles deixam claro através de sibilos (mais conhecidos como fuuuu ou grrrrr), arranhões e mordidas seu desafeto com o cortador. Até o gato mais fofinho vira o demônio da tasmânia nesse momento.

Gato fazendo fuuuu ou grrrr - Andrei Zverev/Creative Commons Foto: Estadão

Mas, assim como nos outros casos, é possível ensiná-los a tolerar este momento. Com muita associação positiva e carinho. Veja no vídeo abaixo.

Mexer na barriga do gato

Não há a menor necessidade de passar a mão na barriga do gato. Mas quem é que resiste?! Para deixar claro que ali é território proibido para humanos, os gatos costumam externar seu lado mais irritado, através das unhas e dentes.

É uma forma carinhosa deles mostrarem de forma singela e reforçada por avisos em neon que eles odeiam carinho na pança.

O dia que confrontei a vontade de um gato

Para apresentar um quadro sobre comportamento de gatos, em uma emissora de tv, tive a brilhante ideia de convidar um gato para participar. Se não bastasse, decidi que a melhor imagem seria se eu pegasse no colo. Após três minutos, tive que terminar o quadro e correr para a enfermaria. Minhas costas estavam vertendo sangue devido a leves unhadas felinas.

Você acha que me dei por contente? Nã-na-ni-na-não!

Em um outro dia, convidei outro gato. O tutor disse que era o mais bonzinho e fofo. Jamais iria me arranhar. Então, peguei o bichano no colo e fui para frente das câmeras. Sem arranhões, o gato colocou as orelhas para trás, abriu a boca e começou a arfar igual cachorro. Sinais clássicos de estresse. Tudo isso porque ele não queria estar naquela situação e não foi respeitado.

Apesar de ser super fofo, o gato deixou claro seu recado que não estava confortável. Mesmo sem mordidas e arranhões.

Ok, agora aprendi. O gato só faz o que ele quer, na hora que ele quer. Não podermos força-los a nada. Devemos observar e respeitar os seus "nãos".

Gato bravo - Hernán Piñera/Creative Commons Foto: Estadão

Fama de agressivos, impulsivos, autossuficientes e de pouca interação. Assim são os gatos. Ainda há diversos mitos com a espécie, mas muito está relacionado a não compreensão de seu comportamento.

Quando um cachorro não deseja algo, ele demonstra de diversas formas. A que mais prestamos atenção é o rosnado e a mordida. Mas antes disso, há diversos outros sinais, mostrando o incômodo com determinada situação. Os chamados de calming signals, ou sinais apaziguadores, podem ser observados facilmente, se compreendidos.

Levantar somente uma pata, lamber o focinho (sem estar com fome), bocejar (sem estar com sono), orelhas para trás, sacudir o corpo (sem motivo aparente), rabo baixo, evitar olhar para a situação são alguns dos exemplos. Se esses sinais fossem observados por todos os humanos, diversos acidentes, principalmente com crianças, poderiam ser evitados.

Respeite o espaço

Apesar de amarmos essas criaturas peludas e queremos agarrá-los o tempo todo, o espaço deles deve ser respeitado. E não somente os cães. Mas principalmente os gatos.

Quando falamos dos gatos, o mais fácil de observar são as orelhas. Quando elas estão para trás, grudadas no crânio, saia de perto. O próximo passo pode ser um belo arranhão ou mordida.

Como a maior parte da população não é ensinada a compreender tanto os sinais dos cães, quanto dos gatos, muitos peludos acabam tendo a fama de maus ou agressivos. Porém, muitas vezes, é a única forma que o animal tem para expressão seu desconforto a que está sendo submetido.

Gato agressivo? - Andrey Bondar/Creative Commons Foto: Estadão

Pegar no colo

Agarros, beijos, selfies e pegar no colo pode ser um ato de tortura para qualquer gato! Eles não gostam de fazer nada forçados. Se eles quiserem, eles buscam seu colo. Se você forçar pegá-lo ou beijá-lo, cuidado com as patadas.

Eles não são agressivos, apenas sabem defender suas vontades melhor que muitas espécies. Mesmo assim, é possível treinar o gato a aceitar ou tolerar o colo.

Para entender tudo sobre esse assunto, assista o vídeo abaixo.

Banho em gato

Há aquele mito de que gatos odeiam banho ou água. Todavia, os felinos utilizam a água para se hidratar, caçar e se refrescar. Tudo no momento que eles desejam. Não quando nós, humanos, queremos.

Deixar uma bacia com água e brinquedos é uma ótima forma de ensinar os bichanos a gostarem de água. Assim, quando quiser dar banho, poderá usar essa bacia ou mesmo os brinquedos para associar o momento a algo positivo.

Se você tentar força-los, talvez você ganhe alguns arranhões decorativos e umas cicatrizes eternas. Tudo isso para eles garantirem que você compreendeu o recado.

Caixa de transporte para gato

Se tem algo que todo tutor de gato já passou é o dilema para colocar o peludo na caixa de transporte. É nesse momento que os maiores acidentes podem acontecer. Além de arranhões e mordida, você será encarado com um olhar mortal e fuzilante de ódio.

Mas calma! É possível ensinar o gato a se acostumar com a caixa de transporte. Veja nesse vídeo.

Dar comprimido para gato

Certeza que a última vez que você tomou aquele super arranhão envolvia uma seringa ou um comprimido. Essa situação é a garantia de que seu gato irá minimamente cuspir em você ou te fatiar em sashimi. Ficou claro que eles odeiam tomar remédios?!

Já existem diversas alternativas para minimizar esses acidentes e o estresse na hora da medicação. Mas já adianto, nem sempre são efetivas.

Cortar a unha do gato

Uma unanimidade entre os gatos é o ódio pelo cortador de unhas. Não há necessidade de cortar as unhas do seu gato, se ele tiver arranhadores próprios. Não vale sofá e nem cortina.

Por ser algo extremamente antinatural aos felinos. Simplesmente pegar na pata já é algo que eles evitam. Imagine, então, cortar ou lixar as unhas. Por isso, eles deixam claro através de sibilos (mais conhecidos como fuuuu ou grrrrr), arranhões e mordidas seu desafeto com o cortador. Até o gato mais fofinho vira o demônio da tasmânia nesse momento.

Gato fazendo fuuuu ou grrrr - Andrei Zverev/Creative Commons Foto: Estadão

Mas, assim como nos outros casos, é possível ensiná-los a tolerar este momento. Com muita associação positiva e carinho. Veja no vídeo abaixo.

Mexer na barriga do gato

Não há a menor necessidade de passar a mão na barriga do gato. Mas quem é que resiste?! Para deixar claro que ali é território proibido para humanos, os gatos costumam externar seu lado mais irritado, através das unhas e dentes.

É uma forma carinhosa deles mostrarem de forma singela e reforçada por avisos em neon que eles odeiam carinho na pança.

O dia que confrontei a vontade de um gato

Para apresentar um quadro sobre comportamento de gatos, em uma emissora de tv, tive a brilhante ideia de convidar um gato para participar. Se não bastasse, decidi que a melhor imagem seria se eu pegasse no colo. Após três minutos, tive que terminar o quadro e correr para a enfermaria. Minhas costas estavam vertendo sangue devido a leves unhadas felinas.

Você acha que me dei por contente? Nã-na-ni-na-não!

Em um outro dia, convidei outro gato. O tutor disse que era o mais bonzinho e fofo. Jamais iria me arranhar. Então, peguei o bichano no colo e fui para frente das câmeras. Sem arranhões, o gato colocou as orelhas para trás, abriu a boca e começou a arfar igual cachorro. Sinais clássicos de estresse. Tudo isso porque ele não queria estar naquela situação e não foi respeitado.

Apesar de ser super fofo, o gato deixou claro seu recado que não estava confortável. Mesmo sem mordidas e arranhões.

Ok, agora aprendi. O gato só faz o que ele quer, na hora que ele quer. Não podermos força-los a nada. Devemos observar e respeitar os seus "nãos".

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