Dicas e curiosidades sobre animais

Coprofagia: 4 passos para seu cachorro parar de comer cocô


Se tem um comportamento que todos os tutores acham angustiante é a coprofagia. O ato de comer as próprias fezes é algo natural, mas pode ser resolvido facilmente.

Por Luiza Cervenka
O cocô é uma pista olfativa para predadores - M. M. Soriano/Creative Commons Foto: Estadão

Cães são caçadores, mas também são presas. Os hábitos e comportamentos que eles têm na nossa casa ainda remontam um cenário ancestral. Nele, os dejetos eram pistas olfativas para os predadores encontrarem a matilha e, principalmente, os filhotes. Por serem mais lentos e indefesos, se tornavam ótimas presas.

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Uma estratégia para despistar qualquer possibilidade de serem encontrados era a cadela lamber o bumbum dos filhotes e ingerir todos os dejetos. Outro motivo que ela faz isso é para ajudar a induzir a micção e defecação dos recém-nascidos.

Como os cães aprendem muito por observação, os filhotes passam a imitar a mãe e repetir o mesmo comportamento de ingestão das fezes. Em algumas raças, como shih-tzu, lhasa apso, maltês, york shire, esse comportamento pode perdurar por mais tempo, mesmo longe da mãe. Mas o mais comum é, à medida que os filhotes crescem, parar de ingerir as próprias fezes.

Porém, alguns filhotes, ao chegar na sua nova casa, podem voltar a executar esse comportamento, por fatores ambientais. Pode parecer bobo, mas a nossa reação facilita e muito a coprofagia.

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Coisas que fazermos que podem facilitar a coprofagia

  • Brigar com o cachorro quando fez cocô em local errado. Ele não associa a bronca ao local, mas ao ato de fazer cocô.
  • Fazer cara feia ou ficar com nojo ao limpar o cocô.
  • Limpar o cocô na frente do cão, assim que ele defeca.
  • Não elogiar os cocôs.
  • Não ter um local reservado, longe de passagem e barulhos, para que ele possa de aliviar.
  • Não ter rotina de alimentação e horários específicos. Ou seja, deixar a alimentação à vontade. Assim ele fará cocô a qualquer hora, sem que você esteja por perto.
  • Não ter brinquedos, mordedores ou atividades interessantes ao longo do dia.
  • Ficar sozinho por longos períodos.

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Além desses fatores ambientais, temos as questões veterinárias, como a verminose e a desnutrição. Ambos também facilitam o comportamento de comer cocô. Assim, se esse for o motivo da coprofagia, não há pozinho mágico para resolver.

No mercado pet, há opções de produtos que amargam as fezes, evitando o comportamento de comer cocô. Mas só irá funcionar se todas as questões veterinárias e comportamentais forem atendidas.

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Brincar com o cão após defecar é uma ótima solução para o hábito de comer fezes - Krystal Smith/Creative Commons Foto: Estadão

4 passos para resolver a coprofagia

  • Leve ao médico veterinário para fazer um check-up com exame coproparasitológico. Vai que tem algum parasita escondido.
  • Estabeleça horários certos para alimentação. Após 40 minutos de cada refeição, leve o pet para passear ou fique de olho nele dentro de casa. A qualquer sinal de que ele fará cocô, fique pronto para o elogio, festa e brincadeira.
  • Não limpe o cocô assim que o cachorro defecar. Brinque perto do cocô. Elogie o ato de fazer cocô, mesmo que não aconteça no local desejado.
  • Ofereça um ambiente enriquecido com brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e coisas para ele destruir.

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Eu sei que é um hábito um pouco asqueroso para o ser humano. Mas é absolutamente normal ao cão. Com paciência e dedicação, você resolverá essa questão rapidamente. Tudo pensando no bem-estar dos nossos peludos.

O cocô é uma pista olfativa para predadores - M. M. Soriano/Creative Commons Foto: Estadão

Cães são caçadores, mas também são presas. Os hábitos e comportamentos que eles têm na nossa casa ainda remontam um cenário ancestral. Nele, os dejetos eram pistas olfativas para os predadores encontrarem a matilha e, principalmente, os filhotes. Por serem mais lentos e indefesos, se tornavam ótimas presas.

Uma estratégia para despistar qualquer possibilidade de serem encontrados era a cadela lamber o bumbum dos filhotes e ingerir todos os dejetos. Outro motivo que ela faz isso é para ajudar a induzir a micção e defecação dos recém-nascidos.

Como os cães aprendem muito por observação, os filhotes passam a imitar a mãe e repetir o mesmo comportamento de ingestão das fezes. Em algumas raças, como shih-tzu, lhasa apso, maltês, york shire, esse comportamento pode perdurar por mais tempo, mesmo longe da mãe. Mas o mais comum é, à medida que os filhotes crescem, parar de ingerir as próprias fezes.

Porém, alguns filhotes, ao chegar na sua nova casa, podem voltar a executar esse comportamento, por fatores ambientais. Pode parecer bobo, mas a nossa reação facilita e muito a coprofagia.

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Coisas que fazermos que podem facilitar a coprofagia

  • Brigar com o cachorro quando fez cocô em local errado. Ele não associa a bronca ao local, mas ao ato de fazer cocô.
  • Fazer cara feia ou ficar com nojo ao limpar o cocô.
  • Limpar o cocô na frente do cão, assim que ele defeca.
  • Não elogiar os cocôs.
  • Não ter um local reservado, longe de passagem e barulhos, para que ele possa de aliviar.
  • Não ter rotina de alimentação e horários específicos. Ou seja, deixar a alimentação à vontade. Assim ele fará cocô a qualquer hora, sem que você esteja por perto.
  • Não ter brinquedos, mordedores ou atividades interessantes ao longo do dia.
  • Ficar sozinho por longos períodos.

Além desses fatores ambientais, temos as questões veterinárias, como a verminose e a desnutrição. Ambos também facilitam o comportamento de comer cocô. Assim, se esse for o motivo da coprofagia, não há pozinho mágico para resolver.

No mercado pet, há opções de produtos que amargam as fezes, evitando o comportamento de comer cocô. Mas só irá funcionar se todas as questões veterinárias e comportamentais forem atendidas.

Brincar com o cão após defecar é uma ótima solução para o hábito de comer fezes - Krystal Smith/Creative Commons Foto: Estadão

4 passos para resolver a coprofagia

  • Leve ao médico veterinário para fazer um check-up com exame coproparasitológico. Vai que tem algum parasita escondido.
  • Estabeleça horários certos para alimentação. Após 40 minutos de cada refeição, leve o pet para passear ou fique de olho nele dentro de casa. A qualquer sinal de que ele fará cocô, fique pronto para o elogio, festa e brincadeira.
  • Não limpe o cocô assim que o cachorro defecar. Brinque perto do cocô. Elogie o ato de fazer cocô, mesmo que não aconteça no local desejado.
  • Ofereça um ambiente enriquecido com brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e coisas para ele destruir.

Eu sei que é um hábito um pouco asqueroso para o ser humano. Mas é absolutamente normal ao cão. Com paciência e dedicação, você resolverá essa questão rapidamente. Tudo pensando no bem-estar dos nossos peludos.

O cocô é uma pista olfativa para predadores - M. M. Soriano/Creative Commons Foto: Estadão

Cães são caçadores, mas também são presas. Os hábitos e comportamentos que eles têm na nossa casa ainda remontam um cenário ancestral. Nele, os dejetos eram pistas olfativas para os predadores encontrarem a matilha e, principalmente, os filhotes. Por serem mais lentos e indefesos, se tornavam ótimas presas.

Uma estratégia para despistar qualquer possibilidade de serem encontrados era a cadela lamber o bumbum dos filhotes e ingerir todos os dejetos. Outro motivo que ela faz isso é para ajudar a induzir a micção e defecação dos recém-nascidos.

Como os cães aprendem muito por observação, os filhotes passam a imitar a mãe e repetir o mesmo comportamento de ingestão das fezes. Em algumas raças, como shih-tzu, lhasa apso, maltês, york shire, esse comportamento pode perdurar por mais tempo, mesmo longe da mãe. Mas o mais comum é, à medida que os filhotes crescem, parar de ingerir as próprias fezes.

Porém, alguns filhotes, ao chegar na sua nova casa, podem voltar a executar esse comportamento, por fatores ambientais. Pode parecer bobo, mas a nossa reação facilita e muito a coprofagia.

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Coisas que fazermos que podem facilitar a coprofagia

  • Brigar com o cachorro quando fez cocô em local errado. Ele não associa a bronca ao local, mas ao ato de fazer cocô.
  • Fazer cara feia ou ficar com nojo ao limpar o cocô.
  • Limpar o cocô na frente do cão, assim que ele defeca.
  • Não elogiar os cocôs.
  • Não ter um local reservado, longe de passagem e barulhos, para que ele possa de aliviar.
  • Não ter rotina de alimentação e horários específicos. Ou seja, deixar a alimentação à vontade. Assim ele fará cocô a qualquer hora, sem que você esteja por perto.
  • Não ter brinquedos, mordedores ou atividades interessantes ao longo do dia.
  • Ficar sozinho por longos períodos.

Além desses fatores ambientais, temos as questões veterinárias, como a verminose e a desnutrição. Ambos também facilitam o comportamento de comer cocô. Assim, se esse for o motivo da coprofagia, não há pozinho mágico para resolver.

No mercado pet, há opções de produtos que amargam as fezes, evitando o comportamento de comer cocô. Mas só irá funcionar se todas as questões veterinárias e comportamentais forem atendidas.

Brincar com o cão após defecar é uma ótima solução para o hábito de comer fezes - Krystal Smith/Creative Commons Foto: Estadão

4 passos para resolver a coprofagia

  • Leve ao médico veterinário para fazer um check-up com exame coproparasitológico. Vai que tem algum parasita escondido.
  • Estabeleça horários certos para alimentação. Após 40 minutos de cada refeição, leve o pet para passear ou fique de olho nele dentro de casa. A qualquer sinal de que ele fará cocô, fique pronto para o elogio, festa e brincadeira.
  • Não limpe o cocô assim que o cachorro defecar. Brinque perto do cocô. Elogie o ato de fazer cocô, mesmo que não aconteça no local desejado.
  • Ofereça um ambiente enriquecido com brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e coisas para ele destruir.

Eu sei que é um hábito um pouco asqueroso para o ser humano. Mas é absolutamente normal ao cão. Com paciência e dedicação, você resolverá essa questão rapidamente. Tudo pensando no bem-estar dos nossos peludos.

O cocô é uma pista olfativa para predadores - M. M. Soriano/Creative Commons Foto: Estadão

Cães são caçadores, mas também são presas. Os hábitos e comportamentos que eles têm na nossa casa ainda remontam um cenário ancestral. Nele, os dejetos eram pistas olfativas para os predadores encontrarem a matilha e, principalmente, os filhotes. Por serem mais lentos e indefesos, se tornavam ótimas presas.

Uma estratégia para despistar qualquer possibilidade de serem encontrados era a cadela lamber o bumbum dos filhotes e ingerir todos os dejetos. Outro motivo que ela faz isso é para ajudar a induzir a micção e defecação dos recém-nascidos.

Como os cães aprendem muito por observação, os filhotes passam a imitar a mãe e repetir o mesmo comportamento de ingestão das fezes. Em algumas raças, como shih-tzu, lhasa apso, maltês, york shire, esse comportamento pode perdurar por mais tempo, mesmo longe da mãe. Mas o mais comum é, à medida que os filhotes crescem, parar de ingerir as próprias fezes.

Porém, alguns filhotes, ao chegar na sua nova casa, podem voltar a executar esse comportamento, por fatores ambientais. Pode parecer bobo, mas a nossa reação facilita e muito a coprofagia.

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Coisas que fazermos que podem facilitar a coprofagia

  • Brigar com o cachorro quando fez cocô em local errado. Ele não associa a bronca ao local, mas ao ato de fazer cocô.
  • Fazer cara feia ou ficar com nojo ao limpar o cocô.
  • Limpar o cocô na frente do cão, assim que ele defeca.
  • Não elogiar os cocôs.
  • Não ter um local reservado, longe de passagem e barulhos, para que ele possa de aliviar.
  • Não ter rotina de alimentação e horários específicos. Ou seja, deixar a alimentação à vontade. Assim ele fará cocô a qualquer hora, sem que você esteja por perto.
  • Não ter brinquedos, mordedores ou atividades interessantes ao longo do dia.
  • Ficar sozinho por longos períodos.

Além desses fatores ambientais, temos as questões veterinárias, como a verminose e a desnutrição. Ambos também facilitam o comportamento de comer cocô. Assim, se esse for o motivo da coprofagia, não há pozinho mágico para resolver.

No mercado pet, há opções de produtos que amargam as fezes, evitando o comportamento de comer cocô. Mas só irá funcionar se todas as questões veterinárias e comportamentais forem atendidas.

Brincar com o cão após defecar é uma ótima solução para o hábito de comer fezes - Krystal Smith/Creative Commons Foto: Estadão

4 passos para resolver a coprofagia

  • Leve ao médico veterinário para fazer um check-up com exame coproparasitológico. Vai que tem algum parasita escondido.
  • Estabeleça horários certos para alimentação. Após 40 minutos de cada refeição, leve o pet para passear ou fique de olho nele dentro de casa. A qualquer sinal de que ele fará cocô, fique pronto para o elogio, festa e brincadeira.
  • Não limpe o cocô assim que o cachorro defecar. Brinque perto do cocô. Elogie o ato de fazer cocô, mesmo que não aconteça no local desejado.
  • Ofereça um ambiente enriquecido com brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e coisas para ele destruir.

Eu sei que é um hábito um pouco asqueroso para o ser humano. Mas é absolutamente normal ao cão. Com paciência e dedicação, você resolverá essa questão rapidamente. Tudo pensando no bem-estar dos nossos peludos.

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