Em 2014, um menino autista foi abusado sexualmente na escola por um colega durante três semanas. A criança ameaçou a vítima e disse que o mataria caso contasse o ocorrido para alguém.
Na época, a mãe do garoto autista descobriu o que estava acontecendo quando seu filho disse que um menino o 'tocou quando ele foi ao banheiro. A criança tentou contar o ocorrido às professoras, mas foi ignorado. O caso ocorreu na Austrália e deixou a mãe em choque. Em entrevista ao Daily Mail Australia, ela afirma que eles chamaram a polícia e, quando seu filho disse o que ocorreu, ela só conseguia chorar.
Eles se reuniram com o diretor da escola e o responsável disse que o menino tinha 'sorte de ser autista' porque ele "não sentiria o impacto do abuso como outras crianças". No entanto, a realidade mostrou o oposto: o menino tentou se matar e desenvolveu medo de usar qualquer banheiro fora de sua casa.
Depois de tudo isso, o menino escreveu uma carta para crianças que foram abusadas, assim como ele.
"Oi, meu nome é ... . Eu tenho 10 anos agora e fui abusado sexualmente, como você. Quando passei por isso, eu achei incômodo.
Eu contei a minha professora e ela não escutou. Eu contei a minha mãe e fui para o conselho. Eu tentei me machucar e odiei isso.
Eles me fizeram mudar de escola, mas eu queria ficar, o menino que fez isso comigo pode ficar.
Desculpe se você está triste. Eu passei por isso como você. O diretor disse que eu tenho sorte de ser autista porque eu não sentiria do mesmo jeito que uma pessoa normal, mas eu não me sinto sortudo."