Prova de Medicina na Itália trata homossexualidade como doença


Ministra da Educação do país afirma que considera o caso de 'gravidade sem precedentes'

Por Agência Ansa
Marcha do orgulho gay em Roma, em 2013 Foto: REUTERS/Max Rossi

BOLONHA (ANSA) - Um teste feito para estudantes de Medicina nas universidades da Itália causou polêmica por todo o país por conter uma pergunta que questiona o nível de homossexualidade nos seres humanos.   

Na prova para avaliar o progresso do aluno, a pergunta questiona "qual das porcentagens apresentadas nas alternativas representam a melhor estimativa do homossexualismo no homem", no contexto de um diagnóstico e solução a ser tomada contra certas doenças.   

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"É de gravidade sem precedentes que esta pergunta tenha sido feita em um teste de Medicina", afirmou a ministra da Educação, Valeria Fedeli, ressaltando que espera que a questão seja eliminada e a pessoa responsável punida.   

Em sua conta no Facebook, Cathy La Torre, vice-presidente do Movimento de Identidade Transexual (MIT), afirmou indignada que o teste foi aplicado a mais de 33 mil estudantes de Medicina.   

"Queremos saber se a comunidade médica italiana ainda acredita que a homossexualidade é uma doença. Queremos saber qual é o objetivo de pedir aos futuros médicos para estimar a homossexualidade nos seres humanos? Há também a estimativa da heterossexualidade?", escreveu Marco Grimaldi, secretário piemontês da esquerda italiana.

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"Exigimos uma resposta da Conferência da Faculdade de Medicina", ressaltou Grimaldi, lembrando que heterossexualidade e homossexualidade são variações "naturais" do comportamento humano. (ANSA)

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Veja os países que permitem o casamento homoafetivo

1 | 28

Austrália

Foto: Sean Davey-/AFP Photo
2 | 28

Áustria

Foto: Leonhard Foeger / Reuters
3 | 28

Holanda

Foto: Michael Kooren/Reuters
4 | 28

Bélgica

Foto: Francois Lenoir/Reuters
5 | 28

Canadá

Foto: Mark Blinch/Reuters
6 | 28

Espanha

Foto: Susana Vera/Reuters
7 | 28

África do Sul

Foto: Rogan Ward/Reuters
8 | 28

Noruega

Foto: Terje Bendiksby/Reuters
9 | 28

Suécia

Foto: Erik Nylander/Reuters
10 | 28

Argentina

Foto: Enrique Marcarian/Reuters
11 | 28

Islândia

Foto: Pixabay
12 | 28

Portugal

Foto: Rafael Marchante/Reuters
13 | 28

Dinamarca

Foto: Pixabay
14 | 28

Brasil

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
15 | 28

França

Foto: Jacky Naegelen/Reuters
16 | 28

Nova Zelândia

Foto: Pixabay
17 | 28

Uruguai

Foto: Andres Stapff
18 | 28

Escócia

Foto: Pixabay
19 | 28

Inglaterra

Foto: Luke MacGregor
20 | 28

Luxemburgo

Foto: Francois Lenoir/Reuters
21 | 28

País de Gales

Foto: Pixabay
22 | 28

Irlanda

Foto: Pixabay
23 | 28

Estados Unidos

Foto: Eric Thayer/Reuters
24 | 28

Colômbia

Foto: John Vizcaino/Reuters
25 | 28

Eslovênia

Foto: Srdjan Zivulovic/Reuters
26 | 28

México

Foto: Carlos Jasso/Reuters
27 | 28

Finlândia

Foto: Pixabay
28 | 28

Alemanha

Foto: AFP PHOTO/DPA/Oliver Berg/Germany OUT
Marcha do orgulho gay em Roma, em 2013 Foto: REUTERS/Max Rossi

BOLONHA (ANSA) - Um teste feito para estudantes de Medicina nas universidades da Itália causou polêmica por todo o país por conter uma pergunta que questiona o nível de homossexualidade nos seres humanos.   

Na prova para avaliar o progresso do aluno, a pergunta questiona "qual das porcentagens apresentadas nas alternativas representam a melhor estimativa do homossexualismo no homem", no contexto de um diagnóstico e solução a ser tomada contra certas doenças.   

"É de gravidade sem precedentes que esta pergunta tenha sido feita em um teste de Medicina", afirmou a ministra da Educação, Valeria Fedeli, ressaltando que espera que a questão seja eliminada e a pessoa responsável punida.   

Em sua conta no Facebook, Cathy La Torre, vice-presidente do Movimento de Identidade Transexual (MIT), afirmou indignada que o teste foi aplicado a mais de 33 mil estudantes de Medicina.   

"Queremos saber se a comunidade médica italiana ainda acredita que a homossexualidade é uma doença. Queremos saber qual é o objetivo de pedir aos futuros médicos para estimar a homossexualidade nos seres humanos? Há também a estimativa da heterossexualidade?", escreveu Marco Grimaldi, secretário piemontês da esquerda italiana.

"Exigimos uma resposta da Conferência da Faculdade de Medicina", ressaltou Grimaldi, lembrando que heterossexualidade e homossexualidade são variações "naturais" do comportamento humano. (ANSA)

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Marcha do orgulho gay em Roma, em 2013 Foto: REUTERS/Max Rossi

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Na prova para avaliar o progresso do aluno, a pergunta questiona "qual das porcentagens apresentadas nas alternativas representam a melhor estimativa do homossexualismo no homem", no contexto de um diagnóstico e solução a ser tomada contra certas doenças.   

"É de gravidade sem precedentes que esta pergunta tenha sido feita em um teste de Medicina", afirmou a ministra da Educação, Valeria Fedeli, ressaltando que espera que a questão seja eliminada e a pessoa responsável punida.   

Em sua conta no Facebook, Cathy La Torre, vice-presidente do Movimento de Identidade Transexual (MIT), afirmou indignada que o teste foi aplicado a mais de 33 mil estudantes de Medicina.   

"Queremos saber se a comunidade médica italiana ainda acredita que a homossexualidade é uma doença. Queremos saber qual é o objetivo de pedir aos futuros médicos para estimar a homossexualidade nos seres humanos? Há também a estimativa da heterossexualidade?", escreveu Marco Grimaldi, secretário piemontês da esquerda italiana.

"Exigimos uma resposta da Conferência da Faculdade de Medicina", ressaltou Grimaldi, lembrando que heterossexualidade e homossexualidade são variações "naturais" do comportamento humano. (ANSA)

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Na prova para avaliar o progresso do aluno, a pergunta questiona "qual das porcentagens apresentadas nas alternativas representam a melhor estimativa do homossexualismo no homem", no contexto de um diagnóstico e solução a ser tomada contra certas doenças.   

"É de gravidade sem precedentes que esta pergunta tenha sido feita em um teste de Medicina", afirmou a ministra da Educação, Valeria Fedeli, ressaltando que espera que a questão seja eliminada e a pessoa responsável punida.   

Em sua conta no Facebook, Cathy La Torre, vice-presidente do Movimento de Identidade Transexual (MIT), afirmou indignada que o teste foi aplicado a mais de 33 mil estudantes de Medicina.   

"Queremos saber se a comunidade médica italiana ainda acredita que a homossexualidade é uma doença. Queremos saber qual é o objetivo de pedir aos futuros médicos para estimar a homossexualidade nos seres humanos? Há também a estimativa da heterossexualidade?", escreveu Marco Grimaldi, secretário piemontês da esquerda italiana.

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