Psiquiatria e sociedade

Opinião|Para manter sua resolução de ano novo


Apenas 20% das pessoas conseguem cumprir suas resoluções de ano novo. Um truque está em pensar bem antes de decidir o que fazer. Lançamos aqui uma campanha para ajudar quem quer mudar algo em 2016.

Por Daniel Martins de Barros

Praticamente todos os meses do ano já estão tomados por uma cor e uma campanha, às vezes com mais de um tema por mês. Vão dos famosos outubro rosa e novembro azul até os incipientes junho vermelho e setembro verde (que estimulam a doação de sangue e órgãos, respectivamente). Como o calendário do primeiro semestre é tranquilo e janeiro parece que ainda está livre, aproveito para lançar uma campanha.

Nessa época de Natal e Réveillon, em que quase todo mundo resolve fazer um balanço do ano, muitas vezes aproveitamos para pensar na vida como um todo. É o momento das famosas resoluções de ano novo. Janeiro carrega mesmo uma sensação de frescor e promessa de novidade que nos estimula a rever algumas coisas. Seu nome vem, não por acaso, do deus Janus, da mitologia romana - guardião das portas, pontes e passagens, ele tinha duas faces, uma olhando para trás e outra para frente. Afinal, para saber aonde queremos ir precisamos muitas vezes lembrar de onde estamos vindo.

O problema é que, segundo pesquisas, perto de 80% dessas decisões não se mantêm ao longo do tempo. Antes de chegarmos o março roxo (conscientização sobre epilepsia) já abandonamos a dieta, voltamos a fumar, desistimos da academia etc. Mas vem aí a campanha que pretende pôr fim às resoluções malogradas.

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O principal motivo pelo qual não mantemos determinado comportamento é falta de motivação. É muito difícil mudar algo porque outros querem, porque somos obrigados, sem termos convicção da importância. As verdadeiras transformações ocorrem quando tomamos decisões não apenas convencidos de que aquilo é importante, mas intimamente convictos de que os seus resultados são o que de melhor podemos esperar. É quando você, que já sabia que parar de fumar diminui o risco de ter um infarto, subitamente percebe que tem mais chance de ver seu neto crescer se deixar o cigarro. Ou quando, mesmo sabendo que vinha bebendo bastante, o sujeito acaba por envolver sua família num acidente, dando ao problema uma dimensão verdadeiramente pessoal.

Proponho então o Janeiro Prateado. Uma campanha que também estimula o autoexame. Mas da consciência. Prata é a cor do espelho, traz a ideia de reflexão. Então vamos refletir antes de fazer uma resolução, antes de decidir mudar algo para 2016. Pense bem: o que realmente está ruim? O que está prejudicando sua qualidade de vida, sua alegria, energia? Esses prejuízos são importantes? Abandonar algum comportamento contribuirá para mais satisfação com a vida, com a família, mais felicidade, saúde? E esse ganho vale o esforço que será necessário para mudar?

Com esse exercício de autoexame da consciência podemos encontrar motivações mais verdadeiras e profundas, que ajudarão a manter nossa resolução de ano novo (dica - faça poucas, uma ou duas já são difíceis o bastante) e contribuir para um feliz 2016. E 17, 18, 19...

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Dica extra: um dos segredos das resoluções bem sucedidas é serem públicas. Quem divide com os outros suas decisões tem mais chance de sucesso tanto pelas cobranças como pelo apoio. Então, conte para nós: qual sua decisão para 2016?

Praticamente todos os meses do ano já estão tomados por uma cor e uma campanha, às vezes com mais de um tema por mês. Vão dos famosos outubro rosa e novembro azul até os incipientes junho vermelho e setembro verde (que estimulam a doação de sangue e órgãos, respectivamente). Como o calendário do primeiro semestre é tranquilo e janeiro parece que ainda está livre, aproveito para lançar uma campanha.

Nessa época de Natal e Réveillon, em que quase todo mundo resolve fazer um balanço do ano, muitas vezes aproveitamos para pensar na vida como um todo. É o momento das famosas resoluções de ano novo. Janeiro carrega mesmo uma sensação de frescor e promessa de novidade que nos estimula a rever algumas coisas. Seu nome vem, não por acaso, do deus Janus, da mitologia romana - guardião das portas, pontes e passagens, ele tinha duas faces, uma olhando para trás e outra para frente. Afinal, para saber aonde queremos ir precisamos muitas vezes lembrar de onde estamos vindo.

O problema é que, segundo pesquisas, perto de 80% dessas decisões não se mantêm ao longo do tempo. Antes de chegarmos o março roxo (conscientização sobre epilepsia) já abandonamos a dieta, voltamos a fumar, desistimos da academia etc. Mas vem aí a campanha que pretende pôr fim às resoluções malogradas.

O principal motivo pelo qual não mantemos determinado comportamento é falta de motivação. É muito difícil mudar algo porque outros querem, porque somos obrigados, sem termos convicção da importância. As verdadeiras transformações ocorrem quando tomamos decisões não apenas convencidos de que aquilo é importante, mas intimamente convictos de que os seus resultados são o que de melhor podemos esperar. É quando você, que já sabia que parar de fumar diminui o risco de ter um infarto, subitamente percebe que tem mais chance de ver seu neto crescer se deixar o cigarro. Ou quando, mesmo sabendo que vinha bebendo bastante, o sujeito acaba por envolver sua família num acidente, dando ao problema uma dimensão verdadeiramente pessoal.

Proponho então o Janeiro Prateado. Uma campanha que também estimula o autoexame. Mas da consciência. Prata é a cor do espelho, traz a ideia de reflexão. Então vamos refletir antes de fazer uma resolução, antes de decidir mudar algo para 2016. Pense bem: o que realmente está ruim? O que está prejudicando sua qualidade de vida, sua alegria, energia? Esses prejuízos são importantes? Abandonar algum comportamento contribuirá para mais satisfação com a vida, com a família, mais felicidade, saúde? E esse ganho vale o esforço que será necessário para mudar?

Com esse exercício de autoexame da consciência podemos encontrar motivações mais verdadeiras e profundas, que ajudarão a manter nossa resolução de ano novo (dica - faça poucas, uma ou duas já são difíceis o bastante) e contribuir para um feliz 2016. E 17, 18, 19...

Dica extra: um dos segredos das resoluções bem sucedidas é serem públicas. Quem divide com os outros suas decisões tem mais chance de sucesso tanto pelas cobranças como pelo apoio. Então, conte para nós: qual sua decisão para 2016?

Praticamente todos os meses do ano já estão tomados por uma cor e uma campanha, às vezes com mais de um tema por mês. Vão dos famosos outubro rosa e novembro azul até os incipientes junho vermelho e setembro verde (que estimulam a doação de sangue e órgãos, respectivamente). Como o calendário do primeiro semestre é tranquilo e janeiro parece que ainda está livre, aproveito para lançar uma campanha.

Nessa época de Natal e Réveillon, em que quase todo mundo resolve fazer um balanço do ano, muitas vezes aproveitamos para pensar na vida como um todo. É o momento das famosas resoluções de ano novo. Janeiro carrega mesmo uma sensação de frescor e promessa de novidade que nos estimula a rever algumas coisas. Seu nome vem, não por acaso, do deus Janus, da mitologia romana - guardião das portas, pontes e passagens, ele tinha duas faces, uma olhando para trás e outra para frente. Afinal, para saber aonde queremos ir precisamos muitas vezes lembrar de onde estamos vindo.

O problema é que, segundo pesquisas, perto de 80% dessas decisões não se mantêm ao longo do tempo. Antes de chegarmos o março roxo (conscientização sobre epilepsia) já abandonamos a dieta, voltamos a fumar, desistimos da academia etc. Mas vem aí a campanha que pretende pôr fim às resoluções malogradas.

O principal motivo pelo qual não mantemos determinado comportamento é falta de motivação. É muito difícil mudar algo porque outros querem, porque somos obrigados, sem termos convicção da importância. As verdadeiras transformações ocorrem quando tomamos decisões não apenas convencidos de que aquilo é importante, mas intimamente convictos de que os seus resultados são o que de melhor podemos esperar. É quando você, que já sabia que parar de fumar diminui o risco de ter um infarto, subitamente percebe que tem mais chance de ver seu neto crescer se deixar o cigarro. Ou quando, mesmo sabendo que vinha bebendo bastante, o sujeito acaba por envolver sua família num acidente, dando ao problema uma dimensão verdadeiramente pessoal.

Proponho então o Janeiro Prateado. Uma campanha que também estimula o autoexame. Mas da consciência. Prata é a cor do espelho, traz a ideia de reflexão. Então vamos refletir antes de fazer uma resolução, antes de decidir mudar algo para 2016. Pense bem: o que realmente está ruim? O que está prejudicando sua qualidade de vida, sua alegria, energia? Esses prejuízos são importantes? Abandonar algum comportamento contribuirá para mais satisfação com a vida, com a família, mais felicidade, saúde? E esse ganho vale o esforço que será necessário para mudar?

Com esse exercício de autoexame da consciência podemos encontrar motivações mais verdadeiras e profundas, que ajudarão a manter nossa resolução de ano novo (dica - faça poucas, uma ou duas já são difíceis o bastante) e contribuir para um feliz 2016. E 17, 18, 19...

Dica extra: um dos segredos das resoluções bem sucedidas é serem públicas. Quem divide com os outros suas decisões tem mais chance de sucesso tanto pelas cobranças como pelo apoio. Então, conte para nós: qual sua decisão para 2016?

Praticamente todos os meses do ano já estão tomados por uma cor e uma campanha, às vezes com mais de um tema por mês. Vão dos famosos outubro rosa e novembro azul até os incipientes junho vermelho e setembro verde (que estimulam a doação de sangue e órgãos, respectivamente). Como o calendário do primeiro semestre é tranquilo e janeiro parece que ainda está livre, aproveito para lançar uma campanha.

Nessa época de Natal e Réveillon, em que quase todo mundo resolve fazer um balanço do ano, muitas vezes aproveitamos para pensar na vida como um todo. É o momento das famosas resoluções de ano novo. Janeiro carrega mesmo uma sensação de frescor e promessa de novidade que nos estimula a rever algumas coisas. Seu nome vem, não por acaso, do deus Janus, da mitologia romana - guardião das portas, pontes e passagens, ele tinha duas faces, uma olhando para trás e outra para frente. Afinal, para saber aonde queremos ir precisamos muitas vezes lembrar de onde estamos vindo.

O problema é que, segundo pesquisas, perto de 80% dessas decisões não se mantêm ao longo do tempo. Antes de chegarmos o março roxo (conscientização sobre epilepsia) já abandonamos a dieta, voltamos a fumar, desistimos da academia etc. Mas vem aí a campanha que pretende pôr fim às resoluções malogradas.

O principal motivo pelo qual não mantemos determinado comportamento é falta de motivação. É muito difícil mudar algo porque outros querem, porque somos obrigados, sem termos convicção da importância. As verdadeiras transformações ocorrem quando tomamos decisões não apenas convencidos de que aquilo é importante, mas intimamente convictos de que os seus resultados são o que de melhor podemos esperar. É quando você, que já sabia que parar de fumar diminui o risco de ter um infarto, subitamente percebe que tem mais chance de ver seu neto crescer se deixar o cigarro. Ou quando, mesmo sabendo que vinha bebendo bastante, o sujeito acaba por envolver sua família num acidente, dando ao problema uma dimensão verdadeiramente pessoal.

Proponho então o Janeiro Prateado. Uma campanha que também estimula o autoexame. Mas da consciência. Prata é a cor do espelho, traz a ideia de reflexão. Então vamos refletir antes de fazer uma resolução, antes de decidir mudar algo para 2016. Pense bem: o que realmente está ruim? O que está prejudicando sua qualidade de vida, sua alegria, energia? Esses prejuízos são importantes? Abandonar algum comportamento contribuirá para mais satisfação com a vida, com a família, mais felicidade, saúde? E esse ganho vale o esforço que será necessário para mudar?

Com esse exercício de autoexame da consciência podemos encontrar motivações mais verdadeiras e profundas, que ajudarão a manter nossa resolução de ano novo (dica - faça poucas, uma ou duas já são difíceis o bastante) e contribuir para um feliz 2016. E 17, 18, 19...

Dica extra: um dos segredos das resoluções bem sucedidas é serem públicas. Quem divide com os outros suas decisões tem mais chance de sucesso tanto pelas cobranças como pelo apoio. Então, conte para nós: qual sua decisão para 2016?

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Opinião por Daniel Martins de Barros

Professor colaborador do Dep. de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. Autor do livro 'Rir é Preciso'

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