Nada mais será como antes e o melhor ainda está por vir

Cúmplices


Por Katia Juliana
calamity_photography/Creative Commons Foto: Estadão

Era um início de tarde delicioso. O sol não estava tão quente e o vento estava leve, como sempre acontece na primavera. A casa estava cheia. Todos comemoravam muito. Ouvia-se ao longe, as gargalhadas dos adultos e as crianças correndo no jardim.

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Eles caminhavam abraçados no jardim. Cochichavam ao ouvido um do outro e também se beijavam, discretamente. Fazia pouco tempo que estavam juntos, mas eram de uma cumplicidade espantosa. Até Eles estavam espantados! Para os dois era algo surpreendente, descobrir cada gesto parecido, cada pensamento compartilhado, cada palavra pronunciada. Na verdade, muitas vezes nem precisavam de palavras, simples olhares e eles se entendiam perfeitamente.

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Parece 'doce demais', não é? Mas não era, nem para quem via, muito menos para eles. Era uma grande sintonia, uma leveza natural, nada no mundo poderia afastá-los, a segurança um no outro era imensa, a confiança ultrapassava os limites e era como se houvesse música o tempo todo, ao redor deles.

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Passeavam pela casa toda, cumprimentavam a todos que viam e logo voltavam para seu próprio mundo de segredos ao 'pé do ouvido', de declarações, sem haver palavras. A felicidade era tão grande que eles, que jamais imaginaram sentir, tocar, se deleitar. Coisa que você só vê em filme, em livro talvez. Um amor incondicional entre um homem e uma mulher.

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Dúvidas, até este momento, nenhum dos dois tinham. Queriam mesmo era aproveitar todo tempo juntos. Ella ainda era um pouco mais reservada. Queria seu tempo sozinha, ainda não tinha se acostumado, com todo aquele amor. Na verdade, só quando estava longe dElle é que Ella pensava sobre isto. Ao lado dElle, tudo se completava e nada era questionado. Apenas sentido, inteiramente sentido.

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Encontraram um quarto vazio. Trancaram a porta. E lá mesmo passaram o restinho de tarde. Momento ímpar, sereno e de grande entrega e desejo. Só ouviam a si mesmos, a respiração ofegante e o coração a pulsar. Sem receios, sem vergonha.

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Só saíram de lá a noite. Quando a casa estava silenciosa e tranquila. O céu se fazia escuro e brilhava em estrelas. Com os sapatos em uma das mãos, Elle atravessa o jardim escuro de mãos dada com Ella. De repente, olha para o céu e olha bem dentro dos olhos dElla, os dois juntos olham para o céu e fecham os olhos. E pedem com fé a estrela cadente: 'que um seja a luz do outro, enquanto viverem'.

Novas crônicas toda quarta-feira.

Leia também:

calamity_photography/Creative Commons Foto: Estadão

Era um início de tarde delicioso. O sol não estava tão quente e o vento estava leve, como sempre acontece na primavera. A casa estava cheia. Todos comemoravam muito. Ouvia-se ao longe, as gargalhadas dos adultos e as crianças correndo no jardim.

Eles caminhavam abraçados no jardim. Cochichavam ao ouvido um do outro e também se beijavam, discretamente. Fazia pouco tempo que estavam juntos, mas eram de uma cumplicidade espantosa. Até Eles estavam espantados! Para os dois era algo surpreendente, descobrir cada gesto parecido, cada pensamento compartilhado, cada palavra pronunciada. Na verdade, muitas vezes nem precisavam de palavras, simples olhares e eles se entendiam perfeitamente.

Parece 'doce demais', não é? Mas não era, nem para quem via, muito menos para eles. Era uma grande sintonia, uma leveza natural, nada no mundo poderia afastá-los, a segurança um no outro era imensa, a confiança ultrapassava os limites e era como se houvesse música o tempo todo, ao redor deles.

Passeavam pela casa toda, cumprimentavam a todos que viam e logo voltavam para seu próprio mundo de segredos ao 'pé do ouvido', de declarações, sem haver palavras. A felicidade era tão grande que eles, que jamais imaginaram sentir, tocar, se deleitar. Coisa que você só vê em filme, em livro talvez. Um amor incondicional entre um homem e uma mulher.

Dúvidas, até este momento, nenhum dos dois tinham. Queriam mesmo era aproveitar todo tempo juntos. Ella ainda era um pouco mais reservada. Queria seu tempo sozinha, ainda não tinha se acostumado, com todo aquele amor. Na verdade, só quando estava longe dElle é que Ella pensava sobre isto. Ao lado dElle, tudo se completava e nada era questionado. Apenas sentido, inteiramente sentido.

Encontraram um quarto vazio. Trancaram a porta. E lá mesmo passaram o restinho de tarde. Momento ímpar, sereno e de grande entrega e desejo. Só ouviam a si mesmos, a respiração ofegante e o coração a pulsar. Sem receios, sem vergonha.

Só saíram de lá a noite. Quando a casa estava silenciosa e tranquila. O céu se fazia escuro e brilhava em estrelas. Com os sapatos em uma das mãos, Elle atravessa o jardim escuro de mãos dada com Ella. De repente, olha para o céu e olha bem dentro dos olhos dElla, os dois juntos olham para o céu e fecham os olhos. E pedem com fé a estrela cadente: 'que um seja a luz do outro, enquanto viverem'.

Novas crônicas toda quarta-feira.

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calamity_photography/Creative Commons Foto: Estadão

Era um início de tarde delicioso. O sol não estava tão quente e o vento estava leve, como sempre acontece na primavera. A casa estava cheia. Todos comemoravam muito. Ouvia-se ao longe, as gargalhadas dos adultos e as crianças correndo no jardim.

Eles caminhavam abraçados no jardim. Cochichavam ao ouvido um do outro e também se beijavam, discretamente. Fazia pouco tempo que estavam juntos, mas eram de uma cumplicidade espantosa. Até Eles estavam espantados! Para os dois era algo surpreendente, descobrir cada gesto parecido, cada pensamento compartilhado, cada palavra pronunciada. Na verdade, muitas vezes nem precisavam de palavras, simples olhares e eles se entendiam perfeitamente.

Parece 'doce demais', não é? Mas não era, nem para quem via, muito menos para eles. Era uma grande sintonia, uma leveza natural, nada no mundo poderia afastá-los, a segurança um no outro era imensa, a confiança ultrapassava os limites e era como se houvesse música o tempo todo, ao redor deles.

Passeavam pela casa toda, cumprimentavam a todos que viam e logo voltavam para seu próprio mundo de segredos ao 'pé do ouvido', de declarações, sem haver palavras. A felicidade era tão grande que eles, que jamais imaginaram sentir, tocar, se deleitar. Coisa que você só vê em filme, em livro talvez. Um amor incondicional entre um homem e uma mulher.

Dúvidas, até este momento, nenhum dos dois tinham. Queriam mesmo era aproveitar todo tempo juntos. Ella ainda era um pouco mais reservada. Queria seu tempo sozinha, ainda não tinha se acostumado, com todo aquele amor. Na verdade, só quando estava longe dElle é que Ella pensava sobre isto. Ao lado dElle, tudo se completava e nada era questionado. Apenas sentido, inteiramente sentido.

Encontraram um quarto vazio. Trancaram a porta. E lá mesmo passaram o restinho de tarde. Momento ímpar, sereno e de grande entrega e desejo. Só ouviam a si mesmos, a respiração ofegante e o coração a pulsar. Sem receios, sem vergonha.

Só saíram de lá a noite. Quando a casa estava silenciosa e tranquila. O céu se fazia escuro e brilhava em estrelas. Com os sapatos em uma das mãos, Elle atravessa o jardim escuro de mãos dada com Ella. De repente, olha para o céu e olha bem dentro dos olhos dElla, os dois juntos olham para o céu e fecham os olhos. E pedem com fé a estrela cadente: 'que um seja a luz do outro, enquanto viverem'.

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Era um início de tarde delicioso. O sol não estava tão quente e o vento estava leve, como sempre acontece na primavera. A casa estava cheia. Todos comemoravam muito. Ouvia-se ao longe, as gargalhadas dos adultos e as crianças correndo no jardim.

Eles caminhavam abraçados no jardim. Cochichavam ao ouvido um do outro e também se beijavam, discretamente. Fazia pouco tempo que estavam juntos, mas eram de uma cumplicidade espantosa. Até Eles estavam espantados! Para os dois era algo surpreendente, descobrir cada gesto parecido, cada pensamento compartilhado, cada palavra pronunciada. Na verdade, muitas vezes nem precisavam de palavras, simples olhares e eles se entendiam perfeitamente.

Parece 'doce demais', não é? Mas não era, nem para quem via, muito menos para eles. Era uma grande sintonia, uma leveza natural, nada no mundo poderia afastá-los, a segurança um no outro era imensa, a confiança ultrapassava os limites e era como se houvesse música o tempo todo, ao redor deles.

Passeavam pela casa toda, cumprimentavam a todos que viam e logo voltavam para seu próprio mundo de segredos ao 'pé do ouvido', de declarações, sem haver palavras. A felicidade era tão grande que eles, que jamais imaginaram sentir, tocar, se deleitar. Coisa que você só vê em filme, em livro talvez. Um amor incondicional entre um homem e uma mulher.

Dúvidas, até este momento, nenhum dos dois tinham. Queriam mesmo era aproveitar todo tempo juntos. Ella ainda era um pouco mais reservada. Queria seu tempo sozinha, ainda não tinha se acostumado, com todo aquele amor. Na verdade, só quando estava longe dElle é que Ella pensava sobre isto. Ao lado dElle, tudo se completava e nada era questionado. Apenas sentido, inteiramente sentido.

Encontraram um quarto vazio. Trancaram a porta. E lá mesmo passaram o restinho de tarde. Momento ímpar, sereno e de grande entrega e desejo. Só ouviam a si mesmos, a respiração ofegante e o coração a pulsar. Sem receios, sem vergonha.

Só saíram de lá a noite. Quando a casa estava silenciosa e tranquila. O céu se fazia escuro e brilhava em estrelas. Com os sapatos em uma das mãos, Elle atravessa o jardim escuro de mãos dada com Ella. De repente, olha para o céu e olha bem dentro dos olhos dElla, os dois juntos olham para o céu e fecham os olhos. E pedem com fé a estrela cadente: 'que um seja a luz do outro, enquanto viverem'.

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