Impressões sobre a vida e seus arredores

Adorável Paula


Ninguém melhor que ela para um nu artístico

Por Raul Drewnick
pixabay Foto: Estadão

Nos seus vinte anos de ateliê, o pintor nunca havia encontrado melhor modelo para nus. Paula era o nome dela, ou pelo menos o que ela lhe tinha dito, como tantas coisas nas quais ele não acreditava muito, porque lhe pareciam disparatadas, como a história de que a avó materna dela posara para Pablo Picasso e lhe dera ideias para detalhes de Guernica.

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Paula dizia que essa avó havia sido uma tresloucada e lhe transmitira a sandice. Fosse por hereditariedade ou por escolha, Paula não precisava senão de alguns instantes para exalar essa loucura por todos os poros do seu majestoso corpo. Não ficava quieta nunca, não havia pose que mantivesse por mais de dois minutos, dissesse o que dissesse o pintor, ameaçasse ou implorasse.

Era comum ela andar nua em círculos pelo ateliê e, às vezes, ir até a janela e, debruçando-se, ficar olhando para baixo, como se tivesse deixado cair a roupa ali, do terceiro andar.

O pintor não podia contar com ela. Faltava muito, chegava atrasada, tinha rompantes de ir embora no meio da sessão, e ia, mas ele tolerava tudo, porque as telas para as quais ela posava recebiam sempre elogios dos críticos e eram consideradas as mais importantes de suas exposições.

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Adorável e insana Paula. Uma tarde, enquanto ele ia pegar uma cerveja na geladeira, ela sumiu. Ele correu para a janela, receando um suicídio, mas não havia alvoroço nenhum na rua. Saiu então do ateliê e a viu descendo, nua, pela escada. Ele desceu também, aos pulos, mas só a alcançou no térreo.

Quando a agarrou e tentou levá-la de volta ao ateliê, foi empurrado e espancado por dois homens desses que estão sempre dispostos a defender uma bela mulher,  enquanto uma das moradoras do prédio gritava para chamar a polícia e, ao mesmo tempo, externava a opinião de que pintores não eram pessoas sérias.

pixabay Foto: Estadão

Nos seus vinte anos de ateliê, o pintor nunca havia encontrado melhor modelo para nus. Paula era o nome dela, ou pelo menos o que ela lhe tinha dito, como tantas coisas nas quais ele não acreditava muito, porque lhe pareciam disparatadas, como a história de que a avó materna dela posara para Pablo Picasso e lhe dera ideias para detalhes de Guernica.

Paula dizia que essa avó havia sido uma tresloucada e lhe transmitira a sandice. Fosse por hereditariedade ou por escolha, Paula não precisava senão de alguns instantes para exalar essa loucura por todos os poros do seu majestoso corpo. Não ficava quieta nunca, não havia pose que mantivesse por mais de dois minutos, dissesse o que dissesse o pintor, ameaçasse ou implorasse.

Era comum ela andar nua em círculos pelo ateliê e, às vezes, ir até a janela e, debruçando-se, ficar olhando para baixo, como se tivesse deixado cair a roupa ali, do terceiro andar.

O pintor não podia contar com ela. Faltava muito, chegava atrasada, tinha rompantes de ir embora no meio da sessão, e ia, mas ele tolerava tudo, porque as telas para as quais ela posava recebiam sempre elogios dos críticos e eram consideradas as mais importantes de suas exposições.

Adorável e insana Paula. Uma tarde, enquanto ele ia pegar uma cerveja na geladeira, ela sumiu. Ele correu para a janela, receando um suicídio, mas não havia alvoroço nenhum na rua. Saiu então do ateliê e a viu descendo, nua, pela escada. Ele desceu também, aos pulos, mas só a alcançou no térreo.

Quando a agarrou e tentou levá-la de volta ao ateliê, foi empurrado e espancado por dois homens desses que estão sempre dispostos a defender uma bela mulher,  enquanto uma das moradoras do prédio gritava para chamar a polícia e, ao mesmo tempo, externava a opinião de que pintores não eram pessoas sérias.

pixabay Foto: Estadão

Nos seus vinte anos de ateliê, o pintor nunca havia encontrado melhor modelo para nus. Paula era o nome dela, ou pelo menos o que ela lhe tinha dito, como tantas coisas nas quais ele não acreditava muito, porque lhe pareciam disparatadas, como a história de que a avó materna dela posara para Pablo Picasso e lhe dera ideias para detalhes de Guernica.

Paula dizia que essa avó havia sido uma tresloucada e lhe transmitira a sandice. Fosse por hereditariedade ou por escolha, Paula não precisava senão de alguns instantes para exalar essa loucura por todos os poros do seu majestoso corpo. Não ficava quieta nunca, não havia pose que mantivesse por mais de dois minutos, dissesse o que dissesse o pintor, ameaçasse ou implorasse.

Era comum ela andar nua em círculos pelo ateliê e, às vezes, ir até a janela e, debruçando-se, ficar olhando para baixo, como se tivesse deixado cair a roupa ali, do terceiro andar.

O pintor não podia contar com ela. Faltava muito, chegava atrasada, tinha rompantes de ir embora no meio da sessão, e ia, mas ele tolerava tudo, porque as telas para as quais ela posava recebiam sempre elogios dos críticos e eram consideradas as mais importantes de suas exposições.

Adorável e insana Paula. Uma tarde, enquanto ele ia pegar uma cerveja na geladeira, ela sumiu. Ele correu para a janela, receando um suicídio, mas não havia alvoroço nenhum na rua. Saiu então do ateliê e a viu descendo, nua, pela escada. Ele desceu também, aos pulos, mas só a alcançou no térreo.

Quando a agarrou e tentou levá-la de volta ao ateliê, foi empurrado e espancado por dois homens desses que estão sempre dispostos a defender uma bela mulher,  enquanto uma das moradoras do prédio gritava para chamar a polícia e, ao mesmo tempo, externava a opinião de que pintores não eram pessoas sérias.

pixabay Foto: Estadão

Nos seus vinte anos de ateliê, o pintor nunca havia encontrado melhor modelo para nus. Paula era o nome dela, ou pelo menos o que ela lhe tinha dito, como tantas coisas nas quais ele não acreditava muito, porque lhe pareciam disparatadas, como a história de que a avó materna dela posara para Pablo Picasso e lhe dera ideias para detalhes de Guernica.

Paula dizia que essa avó havia sido uma tresloucada e lhe transmitira a sandice. Fosse por hereditariedade ou por escolha, Paula não precisava senão de alguns instantes para exalar essa loucura por todos os poros do seu majestoso corpo. Não ficava quieta nunca, não havia pose que mantivesse por mais de dois minutos, dissesse o que dissesse o pintor, ameaçasse ou implorasse.

Era comum ela andar nua em círculos pelo ateliê e, às vezes, ir até a janela e, debruçando-se, ficar olhando para baixo, como se tivesse deixado cair a roupa ali, do terceiro andar.

O pintor não podia contar com ela. Faltava muito, chegava atrasada, tinha rompantes de ir embora no meio da sessão, e ia, mas ele tolerava tudo, porque as telas para as quais ela posava recebiam sempre elogios dos críticos e eram consideradas as mais importantes de suas exposições.

Adorável e insana Paula. Uma tarde, enquanto ele ia pegar uma cerveja na geladeira, ela sumiu. Ele correu para a janela, receando um suicídio, mas não havia alvoroço nenhum na rua. Saiu então do ateliê e a viu descendo, nua, pela escada. Ele desceu também, aos pulos, mas só a alcançou no térreo.

Quando a agarrou e tentou levá-la de volta ao ateliê, foi empurrado e espancado por dois homens desses que estão sempre dispostos a defender uma bela mulher,  enquanto uma das moradoras do prédio gritava para chamar a polícia e, ao mesmo tempo, externava a opinião de que pintores não eram pessoas sérias.

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