Futuro próximo


Os objetos que vão compor a casa do amanhã são tema de mostra no Museu da casa Brasileira

Por Marcelo Lima
Luminárias Lungplants de Tim van Cromvoirt Foto: divulgação

Reverenciado globalmente desde a década de 1990, por seu caráter vanguardista e multidisciplinar, o design holandês adentra o século 21 às voltas com questões mais cotidianas. Não que a ousadia que celebrizou grupos como o Droog Design e designers como Marcel Wanders não esteja viva e vibrante na produção atual. Mas o momento pede maior atenção aos desafios impostos pelas novas formas de habitar. Presentes e futuras.

“Os designers deveriam imaginar o futuro muito mais do que normalmente fazem. Os objetos precisam ser questionados sempre. Pensar o futuro é também aprimorar o presente”, afirma Jorn Konijn, diretor da This Must be the Place, organização cultural que se ocupa da integração das indústrias criativas holandesas, e curador de Design holandês hoje: objetos que indicam a casa de amanhã, mostra em cartaz até 27 de abril no Museu da Casa Brasileira.

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Com um acervo atual – o recorte adotado pelo curador não ultrapassa os últimos cinco anos –, a ideia é mostrar ao público como as demandas atuais estão interferindo no desenho dos objetos do dia a dia do país europeu. Caso de uma mesa com tampo fotovoltaico, que capta energia solar, e de uma bicicleta construída com madeira de reflorestamento. Produtos originados no contexto holandês, mas aptos à atuação global.

“Não que o aspecto particular de nossa produção, fortemente vinculada à arte e ao artesanato, tenha se alterado substancialmente. Mas não há dúvidas de que questões contemporâneas como restrições econômicas e sustentabilidade vêm causando impacto na imaginação de nossos designers”, acredita Konjin, que observa, no entanto, que pensar o futuro não significa abrir mão do passado.

Como acontece, segundo ele, com o banco Tutu, de Lenneke Langenhuijsen, récem-graduada pela celebre Academia de Design de Eindhoven: um móvel de visual quase primitivo, de madeira reciclada e assento forrado por fibra de celulose. Duas formas radicalmente novas de emprego de uma mesma matéria-prima. 

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“Por vezes pensamos o futuro muito em função de tecnologias avançadas, sem levar em conta que ele também pode ser construído de modo simples, com base em materiais e tecnologias que temos hoje”, pontua o curador, sem, no entanto, propagar a ideia de um futuro sem tecnologia. “Pelo contrário, o que precisamos é alargar o âmbito. Não limitar as opções.”

Design holandês no Museu da Casa Brasileira

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Reverenciado globalmente desde a década de 1990, por seu caráter vanguardista e multidisciplinar, o design holandês adentra o século 21 às voltas com questões mais cotidianas. Não que a ousadia que celebrizou grupos como o Droog Design e designers como Marcel Wanders não esteja viva e vibrante na produção atual. Mas o momento pede maior atenção aos desafios impostos pelas novas formas de habitar. Presentes e futuras.

“Os designers deveriam imaginar o futuro muito mais do que normalmente fazem. Os objetos precisam ser questionados sempre. Pensar o futuro é também aprimorar o presente”, afirma Jorn Konijn, diretor da This Must be the Place, organização cultural que se ocupa da integração das indústrias criativas holandesas, e curador de Design holandês hoje: objetos que indicam a casa de amanhã, mostra em cartaz até 27 de abril no Museu da Casa Brasileira.

Com um acervo atual – o recorte adotado pelo curador não ultrapassa os últimos cinco anos –, a ideia é mostrar ao público como as demandas atuais estão interferindo no desenho dos objetos do dia a dia do país europeu. Caso de uma mesa com tampo fotovoltaico, que capta energia solar, e de uma bicicleta construída com madeira de reflorestamento. Produtos originados no contexto holandês, mas aptos à atuação global.

“Não que o aspecto particular de nossa produção, fortemente vinculada à arte e ao artesanato, tenha se alterado substancialmente. Mas não há dúvidas de que questões contemporâneas como restrições econômicas e sustentabilidade vêm causando impacto na imaginação de nossos designers”, acredita Konjin, que observa, no entanto, que pensar o futuro não significa abrir mão do passado.

Como acontece, segundo ele, com o banco Tutu, de Lenneke Langenhuijsen, récem-graduada pela celebre Academia de Design de Eindhoven: um móvel de visual quase primitivo, de madeira reciclada e assento forrado por fibra de celulose. Duas formas radicalmente novas de emprego de uma mesma matéria-prima. 

“Por vezes pensamos o futuro muito em função de tecnologias avançadas, sem levar em conta que ele também pode ser construído de modo simples, com base em materiais e tecnologias que temos hoje”, pontua o curador, sem, no entanto, propagar a ideia de um futuro sem tecnologia. “Pelo contrário, o que precisamos é alargar o âmbito. Não limitar as opções.”

Design holandês no Museu da Casa Brasileira

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Reverenciado globalmente desde a década de 1990, por seu caráter vanguardista e multidisciplinar, o design holandês adentra o século 21 às voltas com questões mais cotidianas. Não que a ousadia que celebrizou grupos como o Droog Design e designers como Marcel Wanders não esteja viva e vibrante na produção atual. Mas o momento pede maior atenção aos desafios impostos pelas novas formas de habitar. Presentes e futuras.

“Os designers deveriam imaginar o futuro muito mais do que normalmente fazem. Os objetos precisam ser questionados sempre. Pensar o futuro é também aprimorar o presente”, afirma Jorn Konijn, diretor da This Must be the Place, organização cultural que se ocupa da integração das indústrias criativas holandesas, e curador de Design holandês hoje: objetos que indicam a casa de amanhã, mostra em cartaz até 27 de abril no Museu da Casa Brasileira.

Com um acervo atual – o recorte adotado pelo curador não ultrapassa os últimos cinco anos –, a ideia é mostrar ao público como as demandas atuais estão interferindo no desenho dos objetos do dia a dia do país europeu. Caso de uma mesa com tampo fotovoltaico, que capta energia solar, e de uma bicicleta construída com madeira de reflorestamento. Produtos originados no contexto holandês, mas aptos à atuação global.

“Não que o aspecto particular de nossa produção, fortemente vinculada à arte e ao artesanato, tenha se alterado substancialmente. Mas não há dúvidas de que questões contemporâneas como restrições econômicas e sustentabilidade vêm causando impacto na imaginação de nossos designers”, acredita Konjin, que observa, no entanto, que pensar o futuro não significa abrir mão do passado.

Como acontece, segundo ele, com o banco Tutu, de Lenneke Langenhuijsen, récem-graduada pela celebre Academia de Design de Eindhoven: um móvel de visual quase primitivo, de madeira reciclada e assento forrado por fibra de celulose. Duas formas radicalmente novas de emprego de uma mesma matéria-prima. 

“Por vezes pensamos o futuro muito em função de tecnologias avançadas, sem levar em conta que ele também pode ser construído de modo simples, com base em materiais e tecnologias que temos hoje”, pontua o curador, sem, no entanto, propagar a ideia de um futuro sem tecnologia. “Pelo contrário, o que precisamos é alargar o âmbito. Não limitar as opções.”

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“Os designers deveriam imaginar o futuro muito mais do que normalmente fazem. Os objetos precisam ser questionados sempre. Pensar o futuro é também aprimorar o presente”, afirma Jorn Konijn, diretor da This Must be the Place, organização cultural que se ocupa da integração das indústrias criativas holandesas, e curador de Design holandês hoje: objetos que indicam a casa de amanhã, mostra em cartaz até 27 de abril no Museu da Casa Brasileira.

Com um acervo atual – o recorte adotado pelo curador não ultrapassa os últimos cinco anos –, a ideia é mostrar ao público como as demandas atuais estão interferindo no desenho dos objetos do dia a dia do país europeu. Caso de uma mesa com tampo fotovoltaico, que capta energia solar, e de uma bicicleta construída com madeira de reflorestamento. Produtos originados no contexto holandês, mas aptos à atuação global.

“Não que o aspecto particular de nossa produção, fortemente vinculada à arte e ao artesanato, tenha se alterado substancialmente. Mas não há dúvidas de que questões contemporâneas como restrições econômicas e sustentabilidade vêm causando impacto na imaginação de nossos designers”, acredita Konjin, que observa, no entanto, que pensar o futuro não significa abrir mão do passado.

Como acontece, segundo ele, com o banco Tutu, de Lenneke Langenhuijsen, récem-graduada pela celebre Academia de Design de Eindhoven: um móvel de visual quase primitivo, de madeira reciclada e assento forrado por fibra de celulose. Duas formas radicalmente novas de emprego de uma mesma matéria-prima. 

“Por vezes pensamos o futuro muito em função de tecnologias avançadas, sem levar em conta que ele também pode ser construído de modo simples, com base em materiais e tecnologias que temos hoje”, pontua o curador, sem, no entanto, propagar a ideia de um futuro sem tecnologia. “Pelo contrário, o que precisamos é alargar o âmbito. Não limitar as opções.”

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