O cantor Eduardo Costa chamou atenção nas redes sociais no início de novembro ao publicar comentários ofensivos à apresentadora Fernanda Lima após um discurso feito por ela no programa Amor & Sexo. Convidado do Conversa com Bial que irá ao ar nesta sexta-feira, 30, na mesma emissora em que trabalha Fernanda, Eduardo Costa aproveitou a oportunidade para afirmar que está arrependido do que disse. Na ocasião, Eduardo chamou Fernanda Lima de "imbecil" e afirmou que ela "só faz programa pra maconheiro, pra bandido, pra esquerdista derrotado e pra esses projetos de artista, assim como ela." "A mesma coragem que eu tenho para falar e expor as minhas opiniões em relação a qualquer tipo de assunto, eu quero ter essa coragem de vir aqui no seu programa e pedir desculpas pra Fernanda Lima, pra família da Fernanda Lima, para o marido dela, para os filhos", afirmou Eduardo em um vídeo que irá ao ar no programa desta noite. O apresentador Pedro Bial explicou o motivo de a fala ter sido feita posteriormente: "Nós já tínhamos gravado um feliz programa com o cantor Eduardo Costa quando soubreveio um infeliz incidente."
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"Minha querida amiga Fernanda Lima encerrou seu programa Amor & Sexo com um editorial feminista. Eduardo Costa não gostou da fala de Fernanda, o que é mais do que seu direito. Só que Edu foi pras redes sociais e atacou a Fernanda em termos grosseiros", prosseguiu. Em seguida, concluiu: "A gente não podia botar nosso programa gravado com o Edu sem falar disso e sem dar a ele a chance de explicar por que se manifestou de forma tão rude." Em 19 de novembro, vários dias após o fato e depois da grande repercussão tomada por seus comentários, o cantor já havia se declarado arrependido de suas falas em entrevista ao Fofocalizando, do SBT.
O programa
Em 6 de novembro, a apresentadora abriu o Amor & Sexo com um discurso incisivo sobre o conservadorismo e prometendo que ‘a revolução está apenas começando’. “Chamam de louca a mulher que desafia as regras e não se conforma. Chamam de louca a mulher cheia de erotismo, de vida e de tesão. Chama de louca a mulher que resiste e não desiste. Chamam de louca a mulher que diz sim e diz não. Não importa o que façamos, nos chamam de louca”, disse.
Fernanda Lima foi além e afirmou que nada disso importa: “Se levamos fama, vamos sim deitar na cama. Vamos sabotar as engrenagens desse sistema de opressão. Vamos sabotar as engrenagens desse sistema homofóbico, racista, patriarcal, machista e misógino. Vamos jogar na fogueira as camisas de forças da submissão, da tirania e da repressão. Vamos libertar todas nós e todos vocês. Nossa luta está apenas começando”, concluiu.
Posteriormente, após receber diversos ataques em suas redes sociais, a apresentadora contou que o programa havia sido gravado em julho, meses antes das eleições.
No início de outubro, Fernanda Lima deu uma entrevista ao E+ e falou sobre a nova temporada do programa. “Quando a gente traz algo que toca a todos, a gente não precisa separar homens de mulheres, gays de héteros, pretos de brancos. Estamos falando com todo mundo e queremos as mesmas coisas: direitos, mais honestidade e respeito”, declarou na ocasião.