R. Kelly é acusado de manter seis mulheres em cativeiro


Pais alegam que o rapper controla o que as mulheres comem, vestem, onde vão e como se comportam

Por Redação
O rapper R. Kelly está sendo acusado de manter mulheres presas em espécie de 'culto'. Foto: REUTERS/Andrea de Silva

Pais estão acusando o rapper norte-americano R. Kelly de manter seis mulheres em cativeiro, segundo reportagem do Buzzfeed News publicada nesta segunda-feira, 17. Segundo as acusações, o rapper abusa delas psicologicamente como se fosse uma espécie de 'culto'.

Na extensa reportagem, ex-funcionários do rapper confirmam as histórias dos pais, reiterando que o artista controla o que as meninas vestem, comem, onde vão e como devem se comportar, além de manter relações sexuais com elas.Os ex-funcionários dizem que as mulheres, que têm entre 18 e 31 anos, vivem em residências em Chicago e Atlanta, alugadas por R. Kelly.

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Os pais J. e Tim contam que apresentaram a filha ao rapper porque ela tinha o sonho de ingressar na carreira musical e era muito fã do cantor. Ele então convidou a menina, na época com 19 anos, para ir a um show em 2015. Desde então, os pais só falaram com a menina duas vezes e estão lutando, com apoio da Justiça, para fazer a filha voltar para a casa. Os outros pais contam histórias semelhantes.

Aos olhos da Lei, porém, as mulheres não estão desaparecidas, e, como são maiores de idade, não podem ser obrigadas a voltarem. Entretanto, os pais lutam para provar que o cantor abusa das mulheres psicologicamente.

"Na última vez que falei com ela, ela parecia uma prisioneira", conta a mãe, que ainda acha que sua filha sofreu uma espécie de "lavagem cerebral" por R. Kelly. "Foi horrível. Eu a abracei, mas ela só dizia que estava apaixonada e que Kelly é o único que liga para ela. Eu não sei o que fazer. Eu espero que, se ela voltar para casa, eu consiga tratamento para as vítimas do culto. Eles podem reprogramá-la. Mas eu queria que tivesse impedido isso tudo de acontecer", completou a mãe.

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Mack, uma ex-assistente pessoal do rapper, diz que ele controla todos os funcionários também. "Você tem que pedir por comida. Você tem que pedir para usar o banheiro. Ele é expert em controlar a mente das pessoas", conta. Os ex-colaboradores ainda contam que o rapper trata as mulheres como "bebês" e elas têm de chamá-lo de "papai". 

Essa não é a primeira vez que o rapper é alvo de acusações do tipo. Em 2008, ele foi absolvido de 14 acusações de pornografia infantil, após a polícia ter encontrado um vídeo em que ele tinha relações sexuais com uma menor de idade.

Contatado pelo Buzzfeed News, um representante do cantor negou as acusações. Nas redes sociais, o rapper está sendo atacado e internautas cobram explicações - até o momento, porém, ele não se pronunciou publicamente sobre o caso.

O rapper R. Kelly está sendo acusado de manter mulheres presas em espécie de 'culto'. Foto: REUTERS/Andrea de Silva

Pais estão acusando o rapper norte-americano R. Kelly de manter seis mulheres em cativeiro, segundo reportagem do Buzzfeed News publicada nesta segunda-feira, 17. Segundo as acusações, o rapper abusa delas psicologicamente como se fosse uma espécie de 'culto'.

Na extensa reportagem, ex-funcionários do rapper confirmam as histórias dos pais, reiterando que o artista controla o que as meninas vestem, comem, onde vão e como devem se comportar, além de manter relações sexuais com elas.Os ex-funcionários dizem que as mulheres, que têm entre 18 e 31 anos, vivem em residências em Chicago e Atlanta, alugadas por R. Kelly.

Os pais J. e Tim contam que apresentaram a filha ao rapper porque ela tinha o sonho de ingressar na carreira musical e era muito fã do cantor. Ele então convidou a menina, na época com 19 anos, para ir a um show em 2015. Desde então, os pais só falaram com a menina duas vezes e estão lutando, com apoio da Justiça, para fazer a filha voltar para a casa. Os outros pais contam histórias semelhantes.

Aos olhos da Lei, porém, as mulheres não estão desaparecidas, e, como são maiores de idade, não podem ser obrigadas a voltarem. Entretanto, os pais lutam para provar que o cantor abusa das mulheres psicologicamente.

"Na última vez que falei com ela, ela parecia uma prisioneira", conta a mãe, que ainda acha que sua filha sofreu uma espécie de "lavagem cerebral" por R. Kelly. "Foi horrível. Eu a abracei, mas ela só dizia que estava apaixonada e que Kelly é o único que liga para ela. Eu não sei o que fazer. Eu espero que, se ela voltar para casa, eu consiga tratamento para as vítimas do culto. Eles podem reprogramá-la. Mas eu queria que tivesse impedido isso tudo de acontecer", completou a mãe.

Mack, uma ex-assistente pessoal do rapper, diz que ele controla todos os funcionários também. "Você tem que pedir por comida. Você tem que pedir para usar o banheiro. Ele é expert em controlar a mente das pessoas", conta. Os ex-colaboradores ainda contam que o rapper trata as mulheres como "bebês" e elas têm de chamá-lo de "papai". 

Essa não é a primeira vez que o rapper é alvo de acusações do tipo. Em 2008, ele foi absolvido de 14 acusações de pornografia infantil, após a polícia ter encontrado um vídeo em que ele tinha relações sexuais com uma menor de idade.

Contatado pelo Buzzfeed News, um representante do cantor negou as acusações. Nas redes sociais, o rapper está sendo atacado e internautas cobram explicações - até o momento, porém, ele não se pronunciou publicamente sobre o caso.

O rapper R. Kelly está sendo acusado de manter mulheres presas em espécie de 'culto'. Foto: REUTERS/Andrea de Silva

Pais estão acusando o rapper norte-americano R. Kelly de manter seis mulheres em cativeiro, segundo reportagem do Buzzfeed News publicada nesta segunda-feira, 17. Segundo as acusações, o rapper abusa delas psicologicamente como se fosse uma espécie de 'culto'.

Na extensa reportagem, ex-funcionários do rapper confirmam as histórias dos pais, reiterando que o artista controla o que as meninas vestem, comem, onde vão e como devem se comportar, além de manter relações sexuais com elas.Os ex-funcionários dizem que as mulheres, que têm entre 18 e 31 anos, vivem em residências em Chicago e Atlanta, alugadas por R. Kelly.

Os pais J. e Tim contam que apresentaram a filha ao rapper porque ela tinha o sonho de ingressar na carreira musical e era muito fã do cantor. Ele então convidou a menina, na época com 19 anos, para ir a um show em 2015. Desde então, os pais só falaram com a menina duas vezes e estão lutando, com apoio da Justiça, para fazer a filha voltar para a casa. Os outros pais contam histórias semelhantes.

Aos olhos da Lei, porém, as mulheres não estão desaparecidas, e, como são maiores de idade, não podem ser obrigadas a voltarem. Entretanto, os pais lutam para provar que o cantor abusa das mulheres psicologicamente.

"Na última vez que falei com ela, ela parecia uma prisioneira", conta a mãe, que ainda acha que sua filha sofreu uma espécie de "lavagem cerebral" por R. Kelly. "Foi horrível. Eu a abracei, mas ela só dizia que estava apaixonada e que Kelly é o único que liga para ela. Eu não sei o que fazer. Eu espero que, se ela voltar para casa, eu consiga tratamento para as vítimas do culto. Eles podem reprogramá-la. Mas eu queria que tivesse impedido isso tudo de acontecer", completou a mãe.

Mack, uma ex-assistente pessoal do rapper, diz que ele controla todos os funcionários também. "Você tem que pedir por comida. Você tem que pedir para usar o banheiro. Ele é expert em controlar a mente das pessoas", conta. Os ex-colaboradores ainda contam que o rapper trata as mulheres como "bebês" e elas têm de chamá-lo de "papai". 

Essa não é a primeira vez que o rapper é alvo de acusações do tipo. Em 2008, ele foi absolvido de 14 acusações de pornografia infantil, após a polícia ter encontrado um vídeo em que ele tinha relações sexuais com uma menor de idade.

Contatado pelo Buzzfeed News, um representante do cantor negou as acusações. Nas redes sociais, o rapper está sendo atacado e internautas cobram explicações - até o momento, porém, ele não se pronunciou publicamente sobre o caso.

O rapper R. Kelly está sendo acusado de manter mulheres presas em espécie de 'culto'. Foto: REUTERS/Andrea de Silva

Pais estão acusando o rapper norte-americano R. Kelly de manter seis mulheres em cativeiro, segundo reportagem do Buzzfeed News publicada nesta segunda-feira, 17. Segundo as acusações, o rapper abusa delas psicologicamente como se fosse uma espécie de 'culto'.

Na extensa reportagem, ex-funcionários do rapper confirmam as histórias dos pais, reiterando que o artista controla o que as meninas vestem, comem, onde vão e como devem se comportar, além de manter relações sexuais com elas.Os ex-funcionários dizem que as mulheres, que têm entre 18 e 31 anos, vivem em residências em Chicago e Atlanta, alugadas por R. Kelly.

Os pais J. e Tim contam que apresentaram a filha ao rapper porque ela tinha o sonho de ingressar na carreira musical e era muito fã do cantor. Ele então convidou a menina, na época com 19 anos, para ir a um show em 2015. Desde então, os pais só falaram com a menina duas vezes e estão lutando, com apoio da Justiça, para fazer a filha voltar para a casa. Os outros pais contam histórias semelhantes.

Aos olhos da Lei, porém, as mulheres não estão desaparecidas, e, como são maiores de idade, não podem ser obrigadas a voltarem. Entretanto, os pais lutam para provar que o cantor abusa das mulheres psicologicamente.

"Na última vez que falei com ela, ela parecia uma prisioneira", conta a mãe, que ainda acha que sua filha sofreu uma espécie de "lavagem cerebral" por R. Kelly. "Foi horrível. Eu a abracei, mas ela só dizia que estava apaixonada e que Kelly é o único que liga para ela. Eu não sei o que fazer. Eu espero que, se ela voltar para casa, eu consiga tratamento para as vítimas do culto. Eles podem reprogramá-la. Mas eu queria que tivesse impedido isso tudo de acontecer", completou a mãe.

Mack, uma ex-assistente pessoal do rapper, diz que ele controla todos os funcionários também. "Você tem que pedir por comida. Você tem que pedir para usar o banheiro. Ele é expert em controlar a mente das pessoas", conta. Os ex-colaboradores ainda contam que o rapper trata as mulheres como "bebês" e elas têm de chamá-lo de "papai". 

Essa não é a primeira vez que o rapper é alvo de acusações do tipo. Em 2008, ele foi absolvido de 14 acusações de pornografia infantil, após a polícia ter encontrado um vídeo em que ele tinha relações sexuais com uma menor de idade.

Contatado pelo Buzzfeed News, um representante do cantor negou as acusações. Nas redes sociais, o rapper está sendo atacado e internautas cobram explicações - até o momento, porém, ele não se pronunciou publicamente sobre o caso.

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