Insuficiência renal afeta o coração


Hemodiálise não sintetiza vitamina D, cuja falta prejudica o órgão

Por Evandro Fadel

Uma pesquisa desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná detectou que em pacientes com insuficiência renal submetidos a hemodiálise a deficiência de vitamina D parece ser bastante comum. Entre eles, o nível de alterações cardíacas é duas vezes superior aos que não apresentam o déficit vitamínico. "O aparelho de hemodiálise faz a purificação do sangue, mas não executa algumas das funções do rim, e uma delas é a síntese da vitamina D", diz Sérgio Bucharles, autor da pesquisa de mestrado que identificou o problema. No trabalho de doutorado, ele tem como objetivo repor a vitamina D e estudar o impacto no sistema cardíaco. Segundo ele, se os pacientes que chegam ao Instituto do Rim da Santa Casa de Curitiba, onde realizou a pesquisa, têm alteração cardíaca prévia, o normal é um agravamento. "Se não tinha problema, o que é pouco frequente, a chance de desenvolvê-lo é grande", salientou. "Se conseguirmos brecar antes, a pessoa pode ter mais chances de ser submetida a um transplante." Encontrada particularmente em peixes com alto teor de gordura, ovos, leites e alimentos enriquecidos artificialmente, a vitamina D é altamente ativada pela luz solar. No organismo, ela sofre uma primeira hidroxilação no fígado, transformando-se em 25 hidroxivitamina D, seu principal elemento metabólico. Nos rins, esse elemento se transforma em 1,25 hidroxi, a vitamina D ativada. De 61 pacientes analisados, 45 (74%) apresentaram a deficiência ou ausência na produção do primeiro e do segundo elemento e sua consequência no funcionamento do coração. Desses, alguns foram submetidos ao transplante e outros faleceram. Da segunda etapa, que consiste em um suplemento reforçado da vitamina, participam 35 pacientes. Uma delas é a dona de casa Maria Domingas, de 55 anos. Há quatro anos realizando a diálise, ela reclama da pressão alta e do cansaço que sente em razão de um problema cardíaco, devido potencialmente à deficiência na vitamina D. Segundo o orientador da pesquisa de Bucharles, Roberto Pecoits-Filho, a opção pelo estudo relacionado a pacientes em diálise tem várias explicações, entre elas o fato de cerca de 75 mil pessoas necessitarem dessas sessões no País, volume que cresce cerca de 8% ao ano. Ele acentua que as alterações cardiovasculares são uma das principais causas de morte nessa população, algo em torno de 75% dos óbitos, e se diz "esperançoso" com o resultado da etapa de tratamento dos pacientes com o suplemento vitamínico. "A hipótese é que, quando tiver os níveis normais, vai reduzir a hipertrofia do coração e provavelmente aumentar a sobrevida do paciente." Os primeiros resultados devem ser avaliados em cerca de três meses.

Uma pesquisa desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná detectou que em pacientes com insuficiência renal submetidos a hemodiálise a deficiência de vitamina D parece ser bastante comum. Entre eles, o nível de alterações cardíacas é duas vezes superior aos que não apresentam o déficit vitamínico. "O aparelho de hemodiálise faz a purificação do sangue, mas não executa algumas das funções do rim, e uma delas é a síntese da vitamina D", diz Sérgio Bucharles, autor da pesquisa de mestrado que identificou o problema. No trabalho de doutorado, ele tem como objetivo repor a vitamina D e estudar o impacto no sistema cardíaco. Segundo ele, se os pacientes que chegam ao Instituto do Rim da Santa Casa de Curitiba, onde realizou a pesquisa, têm alteração cardíaca prévia, o normal é um agravamento. "Se não tinha problema, o que é pouco frequente, a chance de desenvolvê-lo é grande", salientou. "Se conseguirmos brecar antes, a pessoa pode ter mais chances de ser submetida a um transplante." Encontrada particularmente em peixes com alto teor de gordura, ovos, leites e alimentos enriquecidos artificialmente, a vitamina D é altamente ativada pela luz solar. No organismo, ela sofre uma primeira hidroxilação no fígado, transformando-se em 25 hidroxivitamina D, seu principal elemento metabólico. Nos rins, esse elemento se transforma em 1,25 hidroxi, a vitamina D ativada. De 61 pacientes analisados, 45 (74%) apresentaram a deficiência ou ausência na produção do primeiro e do segundo elemento e sua consequência no funcionamento do coração. Desses, alguns foram submetidos ao transplante e outros faleceram. Da segunda etapa, que consiste em um suplemento reforçado da vitamina, participam 35 pacientes. Uma delas é a dona de casa Maria Domingas, de 55 anos. Há quatro anos realizando a diálise, ela reclama da pressão alta e do cansaço que sente em razão de um problema cardíaco, devido potencialmente à deficiência na vitamina D. Segundo o orientador da pesquisa de Bucharles, Roberto Pecoits-Filho, a opção pelo estudo relacionado a pacientes em diálise tem várias explicações, entre elas o fato de cerca de 75 mil pessoas necessitarem dessas sessões no País, volume que cresce cerca de 8% ao ano. Ele acentua que as alterações cardiovasculares são uma das principais causas de morte nessa população, algo em torno de 75% dos óbitos, e se diz "esperançoso" com o resultado da etapa de tratamento dos pacientes com o suplemento vitamínico. "A hipótese é que, quando tiver os níveis normais, vai reduzir a hipertrofia do coração e provavelmente aumentar a sobrevida do paciente." Os primeiros resultados devem ser avaliados em cerca de três meses.

Uma pesquisa desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná detectou que em pacientes com insuficiência renal submetidos a hemodiálise a deficiência de vitamina D parece ser bastante comum. Entre eles, o nível de alterações cardíacas é duas vezes superior aos que não apresentam o déficit vitamínico. "O aparelho de hemodiálise faz a purificação do sangue, mas não executa algumas das funções do rim, e uma delas é a síntese da vitamina D", diz Sérgio Bucharles, autor da pesquisa de mestrado que identificou o problema. No trabalho de doutorado, ele tem como objetivo repor a vitamina D e estudar o impacto no sistema cardíaco. Segundo ele, se os pacientes que chegam ao Instituto do Rim da Santa Casa de Curitiba, onde realizou a pesquisa, têm alteração cardíaca prévia, o normal é um agravamento. "Se não tinha problema, o que é pouco frequente, a chance de desenvolvê-lo é grande", salientou. "Se conseguirmos brecar antes, a pessoa pode ter mais chances de ser submetida a um transplante." Encontrada particularmente em peixes com alto teor de gordura, ovos, leites e alimentos enriquecidos artificialmente, a vitamina D é altamente ativada pela luz solar. No organismo, ela sofre uma primeira hidroxilação no fígado, transformando-se em 25 hidroxivitamina D, seu principal elemento metabólico. Nos rins, esse elemento se transforma em 1,25 hidroxi, a vitamina D ativada. De 61 pacientes analisados, 45 (74%) apresentaram a deficiência ou ausência na produção do primeiro e do segundo elemento e sua consequência no funcionamento do coração. Desses, alguns foram submetidos ao transplante e outros faleceram. Da segunda etapa, que consiste em um suplemento reforçado da vitamina, participam 35 pacientes. Uma delas é a dona de casa Maria Domingas, de 55 anos. Há quatro anos realizando a diálise, ela reclama da pressão alta e do cansaço que sente em razão de um problema cardíaco, devido potencialmente à deficiência na vitamina D. Segundo o orientador da pesquisa de Bucharles, Roberto Pecoits-Filho, a opção pelo estudo relacionado a pacientes em diálise tem várias explicações, entre elas o fato de cerca de 75 mil pessoas necessitarem dessas sessões no País, volume que cresce cerca de 8% ao ano. Ele acentua que as alterações cardiovasculares são uma das principais causas de morte nessa população, algo em torno de 75% dos óbitos, e se diz "esperançoso" com o resultado da etapa de tratamento dos pacientes com o suplemento vitamínico. "A hipótese é que, quando tiver os níveis normais, vai reduzir a hipertrofia do coração e provavelmente aumentar a sobrevida do paciente." Os primeiros resultados devem ser avaliados em cerca de três meses.

Uma pesquisa desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná detectou que em pacientes com insuficiência renal submetidos a hemodiálise a deficiência de vitamina D parece ser bastante comum. Entre eles, o nível de alterações cardíacas é duas vezes superior aos que não apresentam o déficit vitamínico. "O aparelho de hemodiálise faz a purificação do sangue, mas não executa algumas das funções do rim, e uma delas é a síntese da vitamina D", diz Sérgio Bucharles, autor da pesquisa de mestrado que identificou o problema. No trabalho de doutorado, ele tem como objetivo repor a vitamina D e estudar o impacto no sistema cardíaco. Segundo ele, se os pacientes que chegam ao Instituto do Rim da Santa Casa de Curitiba, onde realizou a pesquisa, têm alteração cardíaca prévia, o normal é um agravamento. "Se não tinha problema, o que é pouco frequente, a chance de desenvolvê-lo é grande", salientou. "Se conseguirmos brecar antes, a pessoa pode ter mais chances de ser submetida a um transplante." Encontrada particularmente em peixes com alto teor de gordura, ovos, leites e alimentos enriquecidos artificialmente, a vitamina D é altamente ativada pela luz solar. No organismo, ela sofre uma primeira hidroxilação no fígado, transformando-se em 25 hidroxivitamina D, seu principal elemento metabólico. Nos rins, esse elemento se transforma em 1,25 hidroxi, a vitamina D ativada. De 61 pacientes analisados, 45 (74%) apresentaram a deficiência ou ausência na produção do primeiro e do segundo elemento e sua consequência no funcionamento do coração. Desses, alguns foram submetidos ao transplante e outros faleceram. Da segunda etapa, que consiste em um suplemento reforçado da vitamina, participam 35 pacientes. Uma delas é a dona de casa Maria Domingas, de 55 anos. Há quatro anos realizando a diálise, ela reclama da pressão alta e do cansaço que sente em razão de um problema cardíaco, devido potencialmente à deficiência na vitamina D. Segundo o orientador da pesquisa de Bucharles, Roberto Pecoits-Filho, a opção pelo estudo relacionado a pacientes em diálise tem várias explicações, entre elas o fato de cerca de 75 mil pessoas necessitarem dessas sessões no País, volume que cresce cerca de 8% ao ano. Ele acentua que as alterações cardiovasculares são uma das principais causas de morte nessa população, algo em torno de 75% dos óbitos, e se diz "esperançoso" com o resultado da etapa de tratamento dos pacientes com o suplemento vitamínico. "A hipótese é que, quando tiver os níveis normais, vai reduzir a hipertrofia do coração e provavelmente aumentar a sobrevida do paciente." Os primeiros resultados devem ser avaliados em cerca de três meses.

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