Crônicas filosóficas

O inventor do selfie


Hoje em dia, na era das imagens de smartphones, é febre tirarmos os assim chamados selfies. Os autorretratos.

Por Jair Barboza

São situações que variam desde as mais banais, como dar conhecimento de que estivemos no lugar que todos os nossos amigos já conhecem, passando por situações picantes, como o ato sexual, e indo ao extremo, como registrar que se esteve na cena de uma morte trágica.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1628. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Certa vez vi no asfalto o que era o cérebro de um motoqueiro transformado numa massa pastosa ensanguentada. Pois não é que tinha um sujeito fazendo selfie ao lado dos miolos? Bizarro!

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Essa mania de retratar a si mesmo tem um importante representante na história da pintura. É Rembrandt. Na sua origem, o autorretrato é um estudo da própria alma e personalidade. Rembrandt nos legou uma série deles, em diferentes idade da vida.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1652. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

São obras que figuram entre aquilo que a pintura produziu de mais impactante. Num  jogo de luz e sombra, o pintor nos exibe o seu o si-mesmo, que na verdade é uma apreensão pictórica do que seria a juventude, a maturidade e a velhice. Faz-nos assim descer na natureza humana, para nessa descida sentirmos o que o humano tem de abismal.

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O que há de impactante nos selfies de hoje em dia? Banalidades. Turísticas na maioria das vezes. Banalidades que apontam para o efêmero da vida. O autorretrato de um smartphone nasce para ser morto pelo seguinte, tirado segundos adiante. Já o selfie de Rembrandt era objeto de estudo e intensa reflexão. Com isso nascia pra viver e conviver com os seguintes, como se pode ver hoje em dia nos museus.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt. 1660. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Muitos, claro, não vão resistir, e farão um selfie com o inventor do selfie.

São situações que variam desde as mais banais, como dar conhecimento de que estivemos no lugar que todos os nossos amigos já conhecem, passando por situações picantes, como o ato sexual, e indo ao extremo, como registrar que se esteve na cena de uma morte trágica.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1628. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Certa vez vi no asfalto o que era o cérebro de um motoqueiro transformado numa massa pastosa ensanguentada. Pois não é que tinha um sujeito fazendo selfie ao lado dos miolos? Bizarro!

Essa mania de retratar a si mesmo tem um importante representante na história da pintura. É Rembrandt. Na sua origem, o autorretrato é um estudo da própria alma e personalidade. Rembrandt nos legou uma série deles, em diferentes idade da vida.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1652. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

São obras que figuram entre aquilo que a pintura produziu de mais impactante. Num  jogo de luz e sombra, o pintor nos exibe o seu o si-mesmo, que na verdade é uma apreensão pictórica do que seria a juventude, a maturidade e a velhice. Faz-nos assim descer na natureza humana, para nessa descida sentirmos o que o humano tem de abismal.

O que há de impactante nos selfies de hoje em dia? Banalidades. Turísticas na maioria das vezes. Banalidades que apontam para o efêmero da vida. O autorretrato de um smartphone nasce para ser morto pelo seguinte, tirado segundos adiante. Já o selfie de Rembrandt era objeto de estudo e intensa reflexão. Com isso nascia pra viver e conviver com os seguintes, como se pode ver hoje em dia nos museus.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt. 1660. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Muitos, claro, não vão resistir, e farão um selfie com o inventor do selfie.

São situações que variam desde as mais banais, como dar conhecimento de que estivemos no lugar que todos os nossos amigos já conhecem, passando por situações picantes, como o ato sexual, e indo ao extremo, como registrar que se esteve na cena de uma morte trágica.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1628. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Certa vez vi no asfalto o que era o cérebro de um motoqueiro transformado numa massa pastosa ensanguentada. Pois não é que tinha um sujeito fazendo selfie ao lado dos miolos? Bizarro!

Essa mania de retratar a si mesmo tem um importante representante na história da pintura. É Rembrandt. Na sua origem, o autorretrato é um estudo da própria alma e personalidade. Rembrandt nos legou uma série deles, em diferentes idade da vida.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1652. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

São obras que figuram entre aquilo que a pintura produziu de mais impactante. Num  jogo de luz e sombra, o pintor nos exibe o seu o si-mesmo, que na verdade é uma apreensão pictórica do que seria a juventude, a maturidade e a velhice. Faz-nos assim descer na natureza humana, para nessa descida sentirmos o que o humano tem de abismal.

O que há de impactante nos selfies de hoje em dia? Banalidades. Turísticas na maioria das vezes. Banalidades que apontam para o efêmero da vida. O autorretrato de um smartphone nasce para ser morto pelo seguinte, tirado segundos adiante. Já o selfie de Rembrandt era objeto de estudo e intensa reflexão. Com isso nascia pra viver e conviver com os seguintes, como se pode ver hoje em dia nos museus.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt. 1660. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Muitos, claro, não vão resistir, e farão um selfie com o inventor do selfie.

São situações que variam desde as mais banais, como dar conhecimento de que estivemos no lugar que todos os nossos amigos já conhecem, passando por situações picantes, como o ato sexual, e indo ao extremo, como registrar que se esteve na cena de uma morte trágica.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1628. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Certa vez vi no asfalto o que era o cérebro de um motoqueiro transformado numa massa pastosa ensanguentada. Pois não é que tinha um sujeito fazendo selfie ao lado dos miolos? Bizarro!

Essa mania de retratar a si mesmo tem um importante representante na história da pintura. É Rembrandt. Na sua origem, o autorretrato é um estudo da própria alma e personalidade. Rembrandt nos legou uma série deles, em diferentes idade da vida.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt, 1652. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

São obras que figuram entre aquilo que a pintura produziu de mais impactante. Num  jogo de luz e sombra, o pintor nos exibe o seu o si-mesmo, que na verdade é uma apreensão pictórica do que seria a juventude, a maturidade e a velhice. Faz-nos assim descer na natureza humana, para nessa descida sentirmos o que o humano tem de abismal.

O que há de impactante nos selfies de hoje em dia? Banalidades. Turísticas na maioria das vezes. Banalidades que apontam para o efêmero da vida. O autorretrato de um smartphone nasce para ser morto pelo seguinte, tirado segundos adiante. Já o selfie de Rembrandt era objeto de estudo e intensa reflexão. Com isso nascia pra viver e conviver com os seguintes, como se pode ver hoje em dia nos museus.

                                                                                                                                                                                               Rembrandt. 1660. Fonte: Wikipédia. Foto: Estadão

Muitos, claro, não vão resistir, e farão um selfie com o inventor do selfie.

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