''''Kyoto não será suficiente'''', diz Nobel


Por Andrea Vialli

Ganhar um Nobel da Paz tem suas vantagens. Para Mohan Munasinghe, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que ganhou o prêmio neste ano - junto do ex-vice-presidente americano Al Gore - a homenagem trouxe pelo menos três benefícios. ''''Conseguimos reconhecimento, credibilidade e poder de influência. Com o Nobel ficou mais fácil convencer as lideranças políticas e a população de que a ação humana no aquecimento global é um fato'''', diz. Natural do Sri-Lanka, Munasinghe é autor de 85 livros sobre temas como energia e desenvolvimento sustentável. Hoje ele dará uma palestra sobre mudanças climáticas na EcoPower, conferência internacional sobre energias renováveis sediada em Florianópolis. Com voz calma e tom professoral, Munasinghe se mostra cético em relação às chances de a humanidade refrear uma catástrofe climática e econômica. ''''Como cientista, é difícil falar sobre quando chegaremos a um ponto sem retorno no que tange ao aquecimento global. Mas se os níveis de CO2 na atmosfera ultrapassarem o limite de 450 partes por milhão (ppm), teremos problemas'''', afirmou. Atualmente, o nível de gases de efeito estufa na atmosfera está em torno de 385 ppm - o nível adequado para manter a temperatura terrestre na casa dos 14°C seria 275 ppm. ''''Nos últimos 30 anos, as emissões de gases do efeito estufa aumentaram em 70%. Nossos níveis de CO2 estão muito próximos do limite'''', pondera. O ceticismo do professor se revela também quando ele é perguntado se o Protocolo de Kyoto, o acordo global sobre mudanças climáticas, fracassou. ''''Apesar de Kyoto, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram nos últimos dez anos. E nos próximos 30 anos, elas devem crescer de 50% a 100%'''', disse. ''''Kyoto é um pequeno passo, insuficiente para refrear o aquecimento global. As próximas negociações sobre clima terão que ser mais ambiciosas para evitarmos catástrofes'''', diz. Um dos meios para se atingir o almejado desenvolvimento sustentável seria diminuir a dependência dos combustíveis fósseis. ''''Aumentar o consumo de energias renováveis para 5% ou 10% da matriz mundial seria o ideal'''', diz. Mas reconhece que é muito difícil livrar a humanidade do vício do petróleo e do carvão. ''''Não podemos impedir os países de usar carvão, já que é um recurso altamente disponível, com reservas para os próximos 200 anos. Mas podemos explorar isso de uma forma tecnologicamente mais limpa.''''

Ganhar um Nobel da Paz tem suas vantagens. Para Mohan Munasinghe, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que ganhou o prêmio neste ano - junto do ex-vice-presidente americano Al Gore - a homenagem trouxe pelo menos três benefícios. ''''Conseguimos reconhecimento, credibilidade e poder de influência. Com o Nobel ficou mais fácil convencer as lideranças políticas e a população de que a ação humana no aquecimento global é um fato'''', diz. Natural do Sri-Lanka, Munasinghe é autor de 85 livros sobre temas como energia e desenvolvimento sustentável. Hoje ele dará uma palestra sobre mudanças climáticas na EcoPower, conferência internacional sobre energias renováveis sediada em Florianópolis. Com voz calma e tom professoral, Munasinghe se mostra cético em relação às chances de a humanidade refrear uma catástrofe climática e econômica. ''''Como cientista, é difícil falar sobre quando chegaremos a um ponto sem retorno no que tange ao aquecimento global. Mas se os níveis de CO2 na atmosfera ultrapassarem o limite de 450 partes por milhão (ppm), teremos problemas'''', afirmou. Atualmente, o nível de gases de efeito estufa na atmosfera está em torno de 385 ppm - o nível adequado para manter a temperatura terrestre na casa dos 14°C seria 275 ppm. ''''Nos últimos 30 anos, as emissões de gases do efeito estufa aumentaram em 70%. Nossos níveis de CO2 estão muito próximos do limite'''', pondera. O ceticismo do professor se revela também quando ele é perguntado se o Protocolo de Kyoto, o acordo global sobre mudanças climáticas, fracassou. ''''Apesar de Kyoto, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram nos últimos dez anos. E nos próximos 30 anos, elas devem crescer de 50% a 100%'''', disse. ''''Kyoto é um pequeno passo, insuficiente para refrear o aquecimento global. As próximas negociações sobre clima terão que ser mais ambiciosas para evitarmos catástrofes'''', diz. Um dos meios para se atingir o almejado desenvolvimento sustentável seria diminuir a dependência dos combustíveis fósseis. ''''Aumentar o consumo de energias renováveis para 5% ou 10% da matriz mundial seria o ideal'''', diz. Mas reconhece que é muito difícil livrar a humanidade do vício do petróleo e do carvão. ''''Não podemos impedir os países de usar carvão, já que é um recurso altamente disponível, com reservas para os próximos 200 anos. Mas podemos explorar isso de uma forma tecnologicamente mais limpa.''''

Ganhar um Nobel da Paz tem suas vantagens. Para Mohan Munasinghe, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que ganhou o prêmio neste ano - junto do ex-vice-presidente americano Al Gore - a homenagem trouxe pelo menos três benefícios. ''''Conseguimos reconhecimento, credibilidade e poder de influência. Com o Nobel ficou mais fácil convencer as lideranças políticas e a população de que a ação humana no aquecimento global é um fato'''', diz. Natural do Sri-Lanka, Munasinghe é autor de 85 livros sobre temas como energia e desenvolvimento sustentável. Hoje ele dará uma palestra sobre mudanças climáticas na EcoPower, conferência internacional sobre energias renováveis sediada em Florianópolis. Com voz calma e tom professoral, Munasinghe se mostra cético em relação às chances de a humanidade refrear uma catástrofe climática e econômica. ''''Como cientista, é difícil falar sobre quando chegaremos a um ponto sem retorno no que tange ao aquecimento global. Mas se os níveis de CO2 na atmosfera ultrapassarem o limite de 450 partes por milhão (ppm), teremos problemas'''', afirmou. Atualmente, o nível de gases de efeito estufa na atmosfera está em torno de 385 ppm - o nível adequado para manter a temperatura terrestre na casa dos 14°C seria 275 ppm. ''''Nos últimos 30 anos, as emissões de gases do efeito estufa aumentaram em 70%. Nossos níveis de CO2 estão muito próximos do limite'''', pondera. O ceticismo do professor se revela também quando ele é perguntado se o Protocolo de Kyoto, o acordo global sobre mudanças climáticas, fracassou. ''''Apesar de Kyoto, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram nos últimos dez anos. E nos próximos 30 anos, elas devem crescer de 50% a 100%'''', disse. ''''Kyoto é um pequeno passo, insuficiente para refrear o aquecimento global. As próximas negociações sobre clima terão que ser mais ambiciosas para evitarmos catástrofes'''', diz. Um dos meios para se atingir o almejado desenvolvimento sustentável seria diminuir a dependência dos combustíveis fósseis. ''''Aumentar o consumo de energias renováveis para 5% ou 10% da matriz mundial seria o ideal'''', diz. Mas reconhece que é muito difícil livrar a humanidade do vício do petróleo e do carvão. ''''Não podemos impedir os países de usar carvão, já que é um recurso altamente disponível, com reservas para os próximos 200 anos. Mas podemos explorar isso de uma forma tecnologicamente mais limpa.''''

Ganhar um Nobel da Paz tem suas vantagens. Para Mohan Munasinghe, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que ganhou o prêmio neste ano - junto do ex-vice-presidente americano Al Gore - a homenagem trouxe pelo menos três benefícios. ''''Conseguimos reconhecimento, credibilidade e poder de influência. Com o Nobel ficou mais fácil convencer as lideranças políticas e a população de que a ação humana no aquecimento global é um fato'''', diz. Natural do Sri-Lanka, Munasinghe é autor de 85 livros sobre temas como energia e desenvolvimento sustentável. Hoje ele dará uma palestra sobre mudanças climáticas na EcoPower, conferência internacional sobre energias renováveis sediada em Florianópolis. Com voz calma e tom professoral, Munasinghe se mostra cético em relação às chances de a humanidade refrear uma catástrofe climática e econômica. ''''Como cientista, é difícil falar sobre quando chegaremos a um ponto sem retorno no que tange ao aquecimento global. Mas se os níveis de CO2 na atmosfera ultrapassarem o limite de 450 partes por milhão (ppm), teremos problemas'''', afirmou. Atualmente, o nível de gases de efeito estufa na atmosfera está em torno de 385 ppm - o nível adequado para manter a temperatura terrestre na casa dos 14°C seria 275 ppm. ''''Nos últimos 30 anos, as emissões de gases do efeito estufa aumentaram em 70%. Nossos níveis de CO2 estão muito próximos do limite'''', pondera. O ceticismo do professor se revela também quando ele é perguntado se o Protocolo de Kyoto, o acordo global sobre mudanças climáticas, fracassou. ''''Apesar de Kyoto, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram nos últimos dez anos. E nos próximos 30 anos, elas devem crescer de 50% a 100%'''', disse. ''''Kyoto é um pequeno passo, insuficiente para refrear o aquecimento global. As próximas negociações sobre clima terão que ser mais ambiciosas para evitarmos catástrofes'''', diz. Um dos meios para se atingir o almejado desenvolvimento sustentável seria diminuir a dependência dos combustíveis fósseis. ''''Aumentar o consumo de energias renováveis para 5% ou 10% da matriz mundial seria o ideal'''', diz. Mas reconhece que é muito difícil livrar a humanidade do vício do petróleo e do carvão. ''''Não podemos impedir os países de usar carvão, já que é um recurso altamente disponível, com reservas para os próximos 200 anos. Mas podemos explorar isso de uma forma tecnologicamente mais limpa.''''

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