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Obsessão por alimentação saudável pode se tornar doença


Saiba quais são os sintomas desse novo transtorno alimentar chamado ortorexia

Por Gabriela Marçal
Um dos sintomas de quem tem ortorexia é condenar aqueles que não têm uma alimentação saudável Foto: Naomi Kuwashima/ Free Images

A busca abusiva por uma alimentação saudável e a ansiedade por resultados rápidos em termo de emagrecimento estão se tornando cada vez mais comuns e já preocupam os nutrólogos e os nutricionistas. Os profissionais estão usando o nome ortorexia para designar os viciados nessa filosofia que prega uma alimentação baseada apenas em itens naturais, integrais, orgânicos e sem corantes, gordura trans, conservantes e, em alguns casos, isentos também de glúten e lactose. Essa obsessão pode levar a outros transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia, e a problemas psicológicos, como depressão, irritabilidade, insônia e afastamento da sociedade.

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"É a nova doença da década, mas ainda não foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. Ela tem tudo para ser enquadrada como uma doença, mas por ser algo muito recente e existir um limite muito tênue entre o que é normal e o que é patológico ainda não foi reconhecida", explica a médica nutróloga, Liliane Oppermann.

10 sintomas de que obsessão por alimentação saudável está se tornando um transtorno alimentar

1 | 10

'Especialista de plantão'

Foto: Piotr Bizior/ Free Images
2 | 10

'Recusar até o bolo de aniversário'

Foto: Divulgação
3 | 10

'Lupa no rótulo'

Foto: Jason Antony/Free Images
4 | 10

'Condenar pessoas que não seguem as regras'

Foto: Ry Young/ Free images
5 | 10

'A espera do alimento perfeito'

Foto: Ratnesh Bhatt/ Free Images
6 | 10

'Foco exclusivo na alimentação'

Foto: Troy Stoi/Free Images
7 | 10

'Algo ruim vai acontecer'

Foto: Finbarr O'Reilly/ Reuters
8 | 10

'Quais são os ingredientes?'

Foto: Jaylopez/Free Images
9 | 10

'Happy hour? Estou fora!'

Foto: Divulgação
10 | 10

'Mil e uma regras'

Foto: Piku/Free Images
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De acordo com a nutróloga, o fator decisivo para se determinar que uma pessoa está passando pelo transtorno alimentar ortorexia é quando há algum sofrimento em nome da alimentação super correta. "A pessoa ortoréxica passa a viver em função de prevenir todos os problemas e alergia alimentares, mas, por exemplo, apenas quem tem a doença celíaca deve evitar o glúten."

A restrição do cardápio dos ortoréxicos diminui significativamente a quantidade de vitaminas necessárias para uma dieta balanceada. "O extremismo leva à deficiência de ferro, zinco, vitamina B12 e cálcio no corpo. Em consequência desse radicalismo podem surgir doenças como a anemia, aumentar o risco de doenças imunológicas, hipertensão e outras", afirma Liliane.

O tratamento da ortorexia deve ser feito com um psicólogo e com um nutrólogo ou endocrinologista.

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Cuidados para não se tornar ortoréxico

  • Não falar o tempo inteiro sobre alimentação saudável;

  • Não sofrer caso não tenha acesso ao alimento correto;

  • Frequentar ocasiões sociais sem deixar de se alimentar, mesmo que continue fazendo a opção pelo mais saudável;

  • O acesso indiscriminado a informações sobre alimentação saudável e a disseminação de perfis de Instagram sobrebem estar favorecem o surgimento desse transtorno.

 

Um dos sintomas de quem tem ortorexia é condenar aqueles que não têm uma alimentação saudável Foto: Naomi Kuwashima/ Free Images

A busca abusiva por uma alimentação saudável e a ansiedade por resultados rápidos em termo de emagrecimento estão se tornando cada vez mais comuns e já preocupam os nutrólogos e os nutricionistas. Os profissionais estão usando o nome ortorexia para designar os viciados nessa filosofia que prega uma alimentação baseada apenas em itens naturais, integrais, orgânicos e sem corantes, gordura trans, conservantes e, em alguns casos, isentos também de glúten e lactose. Essa obsessão pode levar a outros transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia, e a problemas psicológicos, como depressão, irritabilidade, insônia e afastamento da sociedade.

"É a nova doença da década, mas ainda não foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. Ela tem tudo para ser enquadrada como uma doença, mas por ser algo muito recente e existir um limite muito tênue entre o que é normal e o que é patológico ainda não foi reconhecida", explica a médica nutróloga, Liliane Oppermann.

10 sintomas de que obsessão por alimentação saudável está se tornando um transtorno alimentar

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'Especialista de plantão'

Foto: Piotr Bizior/ Free Images
2 | 10

'Recusar até o bolo de aniversário'

Foto: Divulgação
3 | 10

'Lupa no rótulo'

Foto: Jason Antony/Free Images
4 | 10

'Condenar pessoas que não seguem as regras'

Foto: Ry Young/ Free images
5 | 10

'A espera do alimento perfeito'

Foto: Ratnesh Bhatt/ Free Images
6 | 10

'Foco exclusivo na alimentação'

Foto: Troy Stoi/Free Images
7 | 10

'Algo ruim vai acontecer'

Foto: Finbarr O'Reilly/ Reuters
8 | 10

'Quais são os ingredientes?'

Foto: Jaylopez/Free Images
9 | 10

'Happy hour? Estou fora!'

Foto: Divulgação
10 | 10

'Mil e uma regras'

Foto: Piku/Free Images

De acordo com a nutróloga, o fator decisivo para se determinar que uma pessoa está passando pelo transtorno alimentar ortorexia é quando há algum sofrimento em nome da alimentação super correta. "A pessoa ortoréxica passa a viver em função de prevenir todos os problemas e alergia alimentares, mas, por exemplo, apenas quem tem a doença celíaca deve evitar o glúten."

A restrição do cardápio dos ortoréxicos diminui significativamente a quantidade de vitaminas necessárias para uma dieta balanceada. "O extremismo leva à deficiência de ferro, zinco, vitamina B12 e cálcio no corpo. Em consequência desse radicalismo podem surgir doenças como a anemia, aumentar o risco de doenças imunológicas, hipertensão e outras", afirma Liliane.

O tratamento da ortorexia deve ser feito com um psicólogo e com um nutrólogo ou endocrinologista.

Cuidados para não se tornar ortoréxico

  • Não falar o tempo inteiro sobre alimentação saudável;

  • Não sofrer caso não tenha acesso ao alimento correto;

  • Frequentar ocasiões sociais sem deixar de se alimentar, mesmo que continue fazendo a opção pelo mais saudável;

  • O acesso indiscriminado a informações sobre alimentação saudável e a disseminação de perfis de Instagram sobrebem estar favorecem o surgimento desse transtorno.

 

Um dos sintomas de quem tem ortorexia é condenar aqueles que não têm uma alimentação saudável Foto: Naomi Kuwashima/ Free Images

A busca abusiva por uma alimentação saudável e a ansiedade por resultados rápidos em termo de emagrecimento estão se tornando cada vez mais comuns e já preocupam os nutrólogos e os nutricionistas. Os profissionais estão usando o nome ortorexia para designar os viciados nessa filosofia que prega uma alimentação baseada apenas em itens naturais, integrais, orgânicos e sem corantes, gordura trans, conservantes e, em alguns casos, isentos também de glúten e lactose. Essa obsessão pode levar a outros transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia, e a problemas psicológicos, como depressão, irritabilidade, insônia e afastamento da sociedade.

"É a nova doença da década, mas ainda não foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. Ela tem tudo para ser enquadrada como uma doença, mas por ser algo muito recente e existir um limite muito tênue entre o que é normal e o que é patológico ainda não foi reconhecida", explica a médica nutróloga, Liliane Oppermann.

10 sintomas de que obsessão por alimentação saudável está se tornando um transtorno alimentar

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'Especialista de plantão'

Foto: Piotr Bizior/ Free Images
2 | 10

'Recusar até o bolo de aniversário'

Foto: Divulgação
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'Lupa no rótulo'

Foto: Jason Antony/Free Images
4 | 10

'Condenar pessoas que não seguem as regras'

Foto: Ry Young/ Free images
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'A espera do alimento perfeito'

Foto: Ratnesh Bhatt/ Free Images
6 | 10

'Foco exclusivo na alimentação'

Foto: Troy Stoi/Free Images
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'Algo ruim vai acontecer'

Foto: Finbarr O'Reilly/ Reuters
8 | 10

'Quais são os ingredientes?'

Foto: Jaylopez/Free Images
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'Happy hour? Estou fora!'

Foto: Divulgação
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'Mil e uma regras'

Foto: Piku/Free Images

De acordo com a nutróloga, o fator decisivo para se determinar que uma pessoa está passando pelo transtorno alimentar ortorexia é quando há algum sofrimento em nome da alimentação super correta. "A pessoa ortoréxica passa a viver em função de prevenir todos os problemas e alergia alimentares, mas, por exemplo, apenas quem tem a doença celíaca deve evitar o glúten."

A restrição do cardápio dos ortoréxicos diminui significativamente a quantidade de vitaminas necessárias para uma dieta balanceada. "O extremismo leva à deficiência de ferro, zinco, vitamina B12 e cálcio no corpo. Em consequência desse radicalismo podem surgir doenças como a anemia, aumentar o risco de doenças imunológicas, hipertensão e outras", afirma Liliane.

O tratamento da ortorexia deve ser feito com um psicólogo e com um nutrólogo ou endocrinologista.

Cuidados para não se tornar ortoréxico

  • Não falar o tempo inteiro sobre alimentação saudável;

  • Não sofrer caso não tenha acesso ao alimento correto;

  • Frequentar ocasiões sociais sem deixar de se alimentar, mesmo que continue fazendo a opção pelo mais saudável;

  • O acesso indiscriminado a informações sobre alimentação saudável e a disseminação de perfis de Instagram sobrebem estar favorecem o surgimento desse transtorno.

 

Um dos sintomas de quem tem ortorexia é condenar aqueles que não têm uma alimentação saudável Foto: Naomi Kuwashima/ Free Images

A busca abusiva por uma alimentação saudável e a ansiedade por resultados rápidos em termo de emagrecimento estão se tornando cada vez mais comuns e já preocupam os nutrólogos e os nutricionistas. Os profissionais estão usando o nome ortorexia para designar os viciados nessa filosofia que prega uma alimentação baseada apenas em itens naturais, integrais, orgânicos e sem corantes, gordura trans, conservantes e, em alguns casos, isentos também de glúten e lactose. Essa obsessão pode levar a outros transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia, e a problemas psicológicos, como depressão, irritabilidade, insônia e afastamento da sociedade.

"É a nova doença da década, mas ainda não foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. Ela tem tudo para ser enquadrada como uma doença, mas por ser algo muito recente e existir um limite muito tênue entre o que é normal e o que é patológico ainda não foi reconhecida", explica a médica nutróloga, Liliane Oppermann.

10 sintomas de que obsessão por alimentação saudável está se tornando um transtorno alimentar

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'Especialista de plantão'

Foto: Piotr Bizior/ Free Images
2 | 10

'Recusar até o bolo de aniversário'

Foto: Divulgação
3 | 10

'Lupa no rótulo'

Foto: Jason Antony/Free Images
4 | 10

'Condenar pessoas que não seguem as regras'

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5 | 10

'A espera do alimento perfeito'

Foto: Ratnesh Bhatt/ Free Images
6 | 10

'Foco exclusivo na alimentação'

Foto: Troy Stoi/Free Images
7 | 10

'Algo ruim vai acontecer'

Foto: Finbarr O'Reilly/ Reuters
8 | 10

'Quais são os ingredientes?'

Foto: Jaylopez/Free Images
9 | 10

'Happy hour? Estou fora!'

Foto: Divulgação
10 | 10

'Mil e uma regras'

Foto: Piku/Free Images

De acordo com a nutróloga, o fator decisivo para se determinar que uma pessoa está passando pelo transtorno alimentar ortorexia é quando há algum sofrimento em nome da alimentação super correta. "A pessoa ortoréxica passa a viver em função de prevenir todos os problemas e alergia alimentares, mas, por exemplo, apenas quem tem a doença celíaca deve evitar o glúten."

A restrição do cardápio dos ortoréxicos diminui significativamente a quantidade de vitaminas necessárias para uma dieta balanceada. "O extremismo leva à deficiência de ferro, zinco, vitamina B12 e cálcio no corpo. Em consequência desse radicalismo podem surgir doenças como a anemia, aumentar o risco de doenças imunológicas, hipertensão e outras", afirma Liliane.

O tratamento da ortorexia deve ser feito com um psicólogo e com um nutrólogo ou endocrinologista.

Cuidados para não se tornar ortoréxico

  • Não falar o tempo inteiro sobre alimentação saudável;

  • Não sofrer caso não tenha acesso ao alimento correto;

  • Frequentar ocasiões sociais sem deixar de se alimentar, mesmo que continue fazendo a opção pelo mais saudável;

  • O acesso indiscriminado a informações sobre alimentação saudável e a disseminação de perfis de Instagram sobrebem estar favorecem o surgimento desse transtorno.

 

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