Livros didáticos ignoram questão gay


61 obras distribuídas nos últimos 2 anos foram analisadas em pesquisa

Por Maria Rehder

Os livros didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) às escolas públicas ignoram a homossexualidade. É o que evidencia pesquisa da ONG Anis em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), financiada pelo Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde e realizada nos últimos dois anos com 61 dos 98 livros didáticos de maior distribuição no ensino fundamental e médio. A pesquisa analisou também 24 dicionários distribuídos pelo MEC. Um deles usa as expressões "veado" e "pederasta" para definir o verbete gay. Segundo a professora da UnB e coordenadora da pesquisa, Débora Diniz, o diagnóstico comprova a necessidade de uma política pública para a inserção do tema nos livros. "É preciso cuidar da diversidade educacional do País porque há muitas escolas onde o livro didático representa a centralidade do instrumento didático." A pesquisadora Tatiana Lionço, que participou do estudo, diz que apesar de o silêncio dos livros não poder ser caracterizado como homofobia, a ausência do tema reforça a orientação heterossexual como o único modelo na realidade apresentada aos alunos. "Não há um edital que oriente as editoras a falar sobre homossexualidade, o que contribui para o silêncio." Alexandre Santos, presidente da Associação da Parada de Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) - que conta com um grupo de pais que debatem temas como a ausência da homossexualidade na educação - diz que os dados da pesquisa são confirmados na realidade. "Minha filha hoje está no ensino médio e além de os livros não tratarem a homossexualidade, enfrentamos o preconceito dos professores que não são preparados para lidar com o tema." O MEC informou, por meio de assessoria de imprensa, que não teve acesso à pesquisa, mas reiterou que o Programa Nacional do Livro Didático é executado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, cabendo à SEB definir os critérios pelos quais as obras inscritas serão selecionadas, bem como coordenar o processo de avaliação pedagógica, realizado em parceria com universidades públicas. O ministério informou que não há regulamentações de educação sobre o tema homossexualidade, por isso a preocupação dos avaliadores é ver se não há preconceito. Os dicionários são avaliados da mesma forma que os livros didáticos, apenas com periodicidade diferente.

Os livros didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) às escolas públicas ignoram a homossexualidade. É o que evidencia pesquisa da ONG Anis em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), financiada pelo Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde e realizada nos últimos dois anos com 61 dos 98 livros didáticos de maior distribuição no ensino fundamental e médio. A pesquisa analisou também 24 dicionários distribuídos pelo MEC. Um deles usa as expressões "veado" e "pederasta" para definir o verbete gay. Segundo a professora da UnB e coordenadora da pesquisa, Débora Diniz, o diagnóstico comprova a necessidade de uma política pública para a inserção do tema nos livros. "É preciso cuidar da diversidade educacional do País porque há muitas escolas onde o livro didático representa a centralidade do instrumento didático." A pesquisadora Tatiana Lionço, que participou do estudo, diz que apesar de o silêncio dos livros não poder ser caracterizado como homofobia, a ausência do tema reforça a orientação heterossexual como o único modelo na realidade apresentada aos alunos. "Não há um edital que oriente as editoras a falar sobre homossexualidade, o que contribui para o silêncio." Alexandre Santos, presidente da Associação da Parada de Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) - que conta com um grupo de pais que debatem temas como a ausência da homossexualidade na educação - diz que os dados da pesquisa são confirmados na realidade. "Minha filha hoje está no ensino médio e além de os livros não tratarem a homossexualidade, enfrentamos o preconceito dos professores que não são preparados para lidar com o tema." O MEC informou, por meio de assessoria de imprensa, que não teve acesso à pesquisa, mas reiterou que o Programa Nacional do Livro Didático é executado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, cabendo à SEB definir os critérios pelos quais as obras inscritas serão selecionadas, bem como coordenar o processo de avaliação pedagógica, realizado em parceria com universidades públicas. O ministério informou que não há regulamentações de educação sobre o tema homossexualidade, por isso a preocupação dos avaliadores é ver se não há preconceito. Os dicionários são avaliados da mesma forma que os livros didáticos, apenas com periodicidade diferente.

Os livros didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) às escolas públicas ignoram a homossexualidade. É o que evidencia pesquisa da ONG Anis em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), financiada pelo Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde e realizada nos últimos dois anos com 61 dos 98 livros didáticos de maior distribuição no ensino fundamental e médio. A pesquisa analisou também 24 dicionários distribuídos pelo MEC. Um deles usa as expressões "veado" e "pederasta" para definir o verbete gay. Segundo a professora da UnB e coordenadora da pesquisa, Débora Diniz, o diagnóstico comprova a necessidade de uma política pública para a inserção do tema nos livros. "É preciso cuidar da diversidade educacional do País porque há muitas escolas onde o livro didático representa a centralidade do instrumento didático." A pesquisadora Tatiana Lionço, que participou do estudo, diz que apesar de o silêncio dos livros não poder ser caracterizado como homofobia, a ausência do tema reforça a orientação heterossexual como o único modelo na realidade apresentada aos alunos. "Não há um edital que oriente as editoras a falar sobre homossexualidade, o que contribui para o silêncio." Alexandre Santos, presidente da Associação da Parada de Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) - que conta com um grupo de pais que debatem temas como a ausência da homossexualidade na educação - diz que os dados da pesquisa são confirmados na realidade. "Minha filha hoje está no ensino médio e além de os livros não tratarem a homossexualidade, enfrentamos o preconceito dos professores que não são preparados para lidar com o tema." O MEC informou, por meio de assessoria de imprensa, que não teve acesso à pesquisa, mas reiterou que o Programa Nacional do Livro Didático é executado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, cabendo à SEB definir os critérios pelos quais as obras inscritas serão selecionadas, bem como coordenar o processo de avaliação pedagógica, realizado em parceria com universidades públicas. O ministério informou que não há regulamentações de educação sobre o tema homossexualidade, por isso a preocupação dos avaliadores é ver se não há preconceito. Os dicionários são avaliados da mesma forma que os livros didáticos, apenas com periodicidade diferente.

Os livros didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) às escolas públicas ignoram a homossexualidade. É o que evidencia pesquisa da ONG Anis em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), financiada pelo Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde e realizada nos últimos dois anos com 61 dos 98 livros didáticos de maior distribuição no ensino fundamental e médio. A pesquisa analisou também 24 dicionários distribuídos pelo MEC. Um deles usa as expressões "veado" e "pederasta" para definir o verbete gay. Segundo a professora da UnB e coordenadora da pesquisa, Débora Diniz, o diagnóstico comprova a necessidade de uma política pública para a inserção do tema nos livros. "É preciso cuidar da diversidade educacional do País porque há muitas escolas onde o livro didático representa a centralidade do instrumento didático." A pesquisadora Tatiana Lionço, que participou do estudo, diz que apesar de o silêncio dos livros não poder ser caracterizado como homofobia, a ausência do tema reforça a orientação heterossexual como o único modelo na realidade apresentada aos alunos. "Não há um edital que oriente as editoras a falar sobre homossexualidade, o que contribui para o silêncio." Alexandre Santos, presidente da Associação da Parada de Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) - que conta com um grupo de pais que debatem temas como a ausência da homossexualidade na educação - diz que os dados da pesquisa são confirmados na realidade. "Minha filha hoje está no ensino médio e além de os livros não tratarem a homossexualidade, enfrentamos o preconceito dos professores que não são preparados para lidar com o tema." O MEC informou, por meio de assessoria de imprensa, que não teve acesso à pesquisa, mas reiterou que o Programa Nacional do Livro Didático é executado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, cabendo à SEB definir os critérios pelos quais as obras inscritas serão selecionadas, bem como coordenar o processo de avaliação pedagógica, realizado em parceria com universidades públicas. O ministério informou que não há regulamentações de educação sobre o tema homossexualidade, por isso a preocupação dos avaliadores é ver se não há preconceito. Os dicionários são avaliados da mesma forma que os livros didáticos, apenas com periodicidade diferente.

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