Cada história é única

A história da menina que não consegue acordar cedo


Por Priscilla de Paula

 

Era uma vez uma menina que amava dormir 12 horas por noite, desde bebê. Olha que coisa boa! Que sorte a da mãe dessa menina, né?!

Mas acordar cedo não é com ela, definitivamente. Ou seja...

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Todo dia acontecia a mesma coisa. Levantar pra ir pra escola de manhã é um sofrimento. Quase uma tortura. Maior pra mãe, com certeza. Mas na escola dela e do irmão, o primeiro ano do ensino infantil só tem de manhã.

 

O despertador toca às sete. Daí, é assim:

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A mãe da menina sempre chega fazendo carinho, deita junto, dá bom dia no escurinho do quarto, deixa dormir mais um pouquinho. Nos últimos meses, passou também a colocar música para ver se ajuda. Tem dias que é MPB, noutros trilhas de calmaria ou de bom dia. Sempre tem coisa boa, mas o dia "Bom Pra Acordar" mesmo é raro. Costuma ser sempre um drama.

 

Às 7h20, a menina já tá vestida, na cama. A claridade já entra pela janela. Tem dias que a essa hora, ela já até escolheu e colocou a própria meia. Olha que maravilha! É quando a mãe agradece e pensa: Hoje vai ser diferente.

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Coitada! Quase sempre a mãe se engana. Relógio biológico é um negócio sério.

 

Às vezes, o uniforme é arrancado do corpo, afinal, aquilo que a menina disse que queria ela não quer mais. Às vezes - quase sempre - o próximo drama é escovar os dentes. (Também tem a história da menina que odiava pasta com flúor.)

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Tem dias que nem sair do quarto a menina quer. Às 7h35 da manhã... (Agora, não sei se rio ou se choro da história da menina).

A paciência da mãe é testada feito em prova de resistência. Nos dias mais fofos, a menina diz coisas que amolecem o coração, tipo: "É muito difícil acordar, mamãe!"

Quem não sabe? A gente fica até mais amorosa de solidariedade. Noutros, tem aquele pedido querido: "Por que eu não posso faltar só hoje?" (Seria tão bom se desse pra levar a vida assim, né?!)

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Mas a fofura, quase sempre, dura pouco. Na maior parte dos dias, a menina simplesmente empaca.

 

Só que tem um dia que a mãe, que sempre sofre pra por a criança de pé, enxerga algo que merece um registro. No meio da colcha e das almofadas, escondidinha, lá está a menina que não quer ser encontrada.

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- Por que você tá tirando foto, mãe?

- Porque um dia eu vou te mostrar que até isso você fazia.

A menina que odiava acordar cedo e que até se escondia, afinal, é uma criança. Tem cinco aninhos ainda.

Mas a mãe que deseja tanto que um dia isso mude não para de pensar que o "feliz 2019" já tá quase aí. Né? (pelo menos nesse aspecto, a felicidade estará garantida)

E, se (quase) tudo tem um lado bom, o melhor da história da menina que não consegue acordar cedo é que ela deixa a mãe dormir à vontade nos fins de semana.

 

*Vem pro Mãe Sem Receita no FB e no Instagram - @maesemreceita. Vem!

 

Era uma vez uma menina que amava dormir 12 horas por noite, desde bebê. Olha que coisa boa! Que sorte a da mãe dessa menina, né?!

Mas acordar cedo não é com ela, definitivamente. Ou seja...

Todo dia acontecia a mesma coisa. Levantar pra ir pra escola de manhã é um sofrimento. Quase uma tortura. Maior pra mãe, com certeza. Mas na escola dela e do irmão, o primeiro ano do ensino infantil só tem de manhã.

 

O despertador toca às sete. Daí, é assim:

A mãe da menina sempre chega fazendo carinho, deita junto, dá bom dia no escurinho do quarto, deixa dormir mais um pouquinho. Nos últimos meses, passou também a colocar música para ver se ajuda. Tem dias que é MPB, noutros trilhas de calmaria ou de bom dia. Sempre tem coisa boa, mas o dia "Bom Pra Acordar" mesmo é raro. Costuma ser sempre um drama.

 

Às 7h20, a menina já tá vestida, na cama. A claridade já entra pela janela. Tem dias que a essa hora, ela já até escolheu e colocou a própria meia. Olha que maravilha! É quando a mãe agradece e pensa: Hoje vai ser diferente.

Coitada! Quase sempre a mãe se engana. Relógio biológico é um negócio sério.

 

Às vezes, o uniforme é arrancado do corpo, afinal, aquilo que a menina disse que queria ela não quer mais. Às vezes - quase sempre - o próximo drama é escovar os dentes. (Também tem a história da menina que odiava pasta com flúor.)

Tem dias que nem sair do quarto a menina quer. Às 7h35 da manhã... (Agora, não sei se rio ou se choro da história da menina).

A paciência da mãe é testada feito em prova de resistência. Nos dias mais fofos, a menina diz coisas que amolecem o coração, tipo: "É muito difícil acordar, mamãe!"

Quem não sabe? A gente fica até mais amorosa de solidariedade. Noutros, tem aquele pedido querido: "Por que eu não posso faltar só hoje?" (Seria tão bom se desse pra levar a vida assim, né?!)

Mas a fofura, quase sempre, dura pouco. Na maior parte dos dias, a menina simplesmente empaca.

 

Só que tem um dia que a mãe, que sempre sofre pra por a criança de pé, enxerga algo que merece um registro. No meio da colcha e das almofadas, escondidinha, lá está a menina que não quer ser encontrada.

- Por que você tá tirando foto, mãe?

- Porque um dia eu vou te mostrar que até isso você fazia.

A menina que odiava acordar cedo e que até se escondia, afinal, é uma criança. Tem cinco aninhos ainda.

Mas a mãe que deseja tanto que um dia isso mude não para de pensar que o "feliz 2019" já tá quase aí. Né? (pelo menos nesse aspecto, a felicidade estará garantida)

E, se (quase) tudo tem um lado bom, o melhor da história da menina que não consegue acordar cedo é que ela deixa a mãe dormir à vontade nos fins de semana.

 

*Vem pro Mãe Sem Receita no FB e no Instagram - @maesemreceita. Vem!

 

Era uma vez uma menina que amava dormir 12 horas por noite, desde bebê. Olha que coisa boa! Que sorte a da mãe dessa menina, né?!

Mas acordar cedo não é com ela, definitivamente. Ou seja...

Todo dia acontecia a mesma coisa. Levantar pra ir pra escola de manhã é um sofrimento. Quase uma tortura. Maior pra mãe, com certeza. Mas na escola dela e do irmão, o primeiro ano do ensino infantil só tem de manhã.

 

O despertador toca às sete. Daí, é assim:

A mãe da menina sempre chega fazendo carinho, deita junto, dá bom dia no escurinho do quarto, deixa dormir mais um pouquinho. Nos últimos meses, passou também a colocar música para ver se ajuda. Tem dias que é MPB, noutros trilhas de calmaria ou de bom dia. Sempre tem coisa boa, mas o dia "Bom Pra Acordar" mesmo é raro. Costuma ser sempre um drama.

 

Às 7h20, a menina já tá vestida, na cama. A claridade já entra pela janela. Tem dias que a essa hora, ela já até escolheu e colocou a própria meia. Olha que maravilha! É quando a mãe agradece e pensa: Hoje vai ser diferente.

Coitada! Quase sempre a mãe se engana. Relógio biológico é um negócio sério.

 

Às vezes, o uniforme é arrancado do corpo, afinal, aquilo que a menina disse que queria ela não quer mais. Às vezes - quase sempre - o próximo drama é escovar os dentes. (Também tem a história da menina que odiava pasta com flúor.)

Tem dias que nem sair do quarto a menina quer. Às 7h35 da manhã... (Agora, não sei se rio ou se choro da história da menina).

A paciência da mãe é testada feito em prova de resistência. Nos dias mais fofos, a menina diz coisas que amolecem o coração, tipo: "É muito difícil acordar, mamãe!"

Quem não sabe? A gente fica até mais amorosa de solidariedade. Noutros, tem aquele pedido querido: "Por que eu não posso faltar só hoje?" (Seria tão bom se desse pra levar a vida assim, né?!)

Mas a fofura, quase sempre, dura pouco. Na maior parte dos dias, a menina simplesmente empaca.

 

Só que tem um dia que a mãe, que sempre sofre pra por a criança de pé, enxerga algo que merece um registro. No meio da colcha e das almofadas, escondidinha, lá está a menina que não quer ser encontrada.

- Por que você tá tirando foto, mãe?

- Porque um dia eu vou te mostrar que até isso você fazia.

A menina que odiava acordar cedo e que até se escondia, afinal, é uma criança. Tem cinco aninhos ainda.

Mas a mãe que deseja tanto que um dia isso mude não para de pensar que o "feliz 2019" já tá quase aí. Né? (pelo menos nesse aspecto, a felicidade estará garantida)

E, se (quase) tudo tem um lado bom, o melhor da história da menina que não consegue acordar cedo é que ela deixa a mãe dormir à vontade nos fins de semana.

 

*Vem pro Mãe Sem Receita no FB e no Instagram - @maesemreceita. Vem!

 

Era uma vez uma menina que amava dormir 12 horas por noite, desde bebê. Olha que coisa boa! Que sorte a da mãe dessa menina, né?!

Mas acordar cedo não é com ela, definitivamente. Ou seja...

Todo dia acontecia a mesma coisa. Levantar pra ir pra escola de manhã é um sofrimento. Quase uma tortura. Maior pra mãe, com certeza. Mas na escola dela e do irmão, o primeiro ano do ensino infantil só tem de manhã.

 

O despertador toca às sete. Daí, é assim:

A mãe da menina sempre chega fazendo carinho, deita junto, dá bom dia no escurinho do quarto, deixa dormir mais um pouquinho. Nos últimos meses, passou também a colocar música para ver se ajuda. Tem dias que é MPB, noutros trilhas de calmaria ou de bom dia. Sempre tem coisa boa, mas o dia "Bom Pra Acordar" mesmo é raro. Costuma ser sempre um drama.

 

Às 7h20, a menina já tá vestida, na cama. A claridade já entra pela janela. Tem dias que a essa hora, ela já até escolheu e colocou a própria meia. Olha que maravilha! É quando a mãe agradece e pensa: Hoje vai ser diferente.

Coitada! Quase sempre a mãe se engana. Relógio biológico é um negócio sério.

 

Às vezes, o uniforme é arrancado do corpo, afinal, aquilo que a menina disse que queria ela não quer mais. Às vezes - quase sempre - o próximo drama é escovar os dentes. (Também tem a história da menina que odiava pasta com flúor.)

Tem dias que nem sair do quarto a menina quer. Às 7h35 da manhã... (Agora, não sei se rio ou se choro da história da menina).

A paciência da mãe é testada feito em prova de resistência. Nos dias mais fofos, a menina diz coisas que amolecem o coração, tipo: "É muito difícil acordar, mamãe!"

Quem não sabe? A gente fica até mais amorosa de solidariedade. Noutros, tem aquele pedido querido: "Por que eu não posso faltar só hoje?" (Seria tão bom se desse pra levar a vida assim, né?!)

Mas a fofura, quase sempre, dura pouco. Na maior parte dos dias, a menina simplesmente empaca.

 

Só que tem um dia que a mãe, que sempre sofre pra por a criança de pé, enxerga algo que merece um registro. No meio da colcha e das almofadas, escondidinha, lá está a menina que não quer ser encontrada.

- Por que você tá tirando foto, mãe?

- Porque um dia eu vou te mostrar que até isso você fazia.

A menina que odiava acordar cedo e que até se escondia, afinal, é uma criança. Tem cinco aninhos ainda.

Mas a mãe que deseja tanto que um dia isso mude não para de pensar que o "feliz 2019" já tá quase aí. Né? (pelo menos nesse aspecto, a felicidade estará garantida)

E, se (quase) tudo tem um lado bom, o melhor da história da menina que não consegue acordar cedo é que ela deixa a mãe dormir à vontade nos fins de semana.

 

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