Não há reeducação alimentar sem a reeducação emocional

Você se enxerga como de fato é?


Por Andrea Romao

Nem sempre. Na maioria das vezes, quando olhava no espelho não gostava do que via. Eu me olhava com pensamentos praticamente delirantes, resistentes a todas as demonstrações contrárias, podia ser a opinião do marido, família, pessoas que me cercavam, fotos, espelho, balança, nada adiantava, nunca estava contente. Entretanto, eram delírios que hoje considero leves. Mesmo com tantos anos de luta contra a balança, nunca cheguei a desenvolver transtornos alimentares e distorções de imagem em um nível tão sério como acontece na anorexia ou bulimia, por exemplo. Eu apenas me via como era de fato, gorda.

Na anorexia e na bulimia, as distorções de imagem são muito sérias e os resultados são comportamentos irracionais que influenciam fortemente a relação que a pessoa tem com a comida. São transtornos conhecidos e, normalmente, as pessoas buscam ajuda médica e psicológica até obterem resultados efetivos de melhora.

Porém, outro comportamento semelhante tem aparecido muito em meu consultório e por isso resolvi compartilhar com vocês para que fiquem atentos. São os casos em que a pessoa desconhece seus sintomas e por isso não vê a necessidade de recorrer à ajuda médica e psicológica. São pessoas que se veem mais magras do que são na realidade. Trata-se de um quadro sério porque a pessoa não enxerga que precisa de ajuda, não está atenta aos exageros alimentares, vai comendo e engordando e continua sem perceber, e dessa forma, acaba contraindo as doenças que a obesidade acarreta.

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São casos em que a ficha só cai quando a pessoa tem um choque de realidade. Uma de minhas clientes descobriu depois de anos que seu corpo não era exatamente como acreditava ser. Um dia após o banho, sua filha tirou uma foto sua e depois a mostrou: "Olha mamãe tirei uma foto sua". Ela disse: "Filha esta aí não é a mamãe.", "Claro que é mãe, eu que tirei". Foi a partir desse momento que veio a tona a sua realidade. Ela descobriu que estava 20 quilos mais gorda do que imaginava.

Olhando por este lado, parece bobo, não é? Como uma pessoa pôde se permitir chegar a este ponto? Como assim se olha, mas não vê? É difícil imaginar que alguém age desta forma, não é? Entretanto, esse não é um comportamento consciente, na verdade, todos esses transtornos estão ligados ao fato de como nos enxergamos e registramos em nossa mente. As causas emocionais que geram todos esses transtornos são inúmeras, mas o que tenho visto de forma recorrente são casos em que houve registros mentais de desenvolvimento precário da autoestima e amor-próprio, deficiência de carinho e aprovação na infância levando à autocrítica destrutiva, vazio interno e sentimento de abandono.

Claro que cada caso é um caso, porém o mais importante é que através de um trabalho multidisciplinar com endocrinologistas para fazer o acompanhamento metabólico, um psicólogo para trabalhar registros mentais negativos, um nutricionista para fazer a reeducação alimentar e um educador físico para fazer com que esta pessoa se exercite é possível mudar o estilo de vida que tiraessa pessoa do controle, proporcionando-lhe mais equilíbrio e qualidade de vida.

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Fica a dica da semana

Abraço.

Andrea Romão

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Coach de Emagrecimento

Nem sempre. Na maioria das vezes, quando olhava no espelho não gostava do que via. Eu me olhava com pensamentos praticamente delirantes, resistentes a todas as demonstrações contrárias, podia ser a opinião do marido, família, pessoas que me cercavam, fotos, espelho, balança, nada adiantava, nunca estava contente. Entretanto, eram delírios que hoje considero leves. Mesmo com tantos anos de luta contra a balança, nunca cheguei a desenvolver transtornos alimentares e distorções de imagem em um nível tão sério como acontece na anorexia ou bulimia, por exemplo. Eu apenas me via como era de fato, gorda.

Na anorexia e na bulimia, as distorções de imagem são muito sérias e os resultados são comportamentos irracionais que influenciam fortemente a relação que a pessoa tem com a comida. São transtornos conhecidos e, normalmente, as pessoas buscam ajuda médica e psicológica até obterem resultados efetivos de melhora.

Porém, outro comportamento semelhante tem aparecido muito em meu consultório e por isso resolvi compartilhar com vocês para que fiquem atentos. São os casos em que a pessoa desconhece seus sintomas e por isso não vê a necessidade de recorrer à ajuda médica e psicológica. São pessoas que se veem mais magras do que são na realidade. Trata-se de um quadro sério porque a pessoa não enxerga que precisa de ajuda, não está atenta aos exageros alimentares, vai comendo e engordando e continua sem perceber, e dessa forma, acaba contraindo as doenças que a obesidade acarreta.

São casos em que a ficha só cai quando a pessoa tem um choque de realidade. Uma de minhas clientes descobriu depois de anos que seu corpo não era exatamente como acreditava ser. Um dia após o banho, sua filha tirou uma foto sua e depois a mostrou: "Olha mamãe tirei uma foto sua". Ela disse: "Filha esta aí não é a mamãe.", "Claro que é mãe, eu que tirei". Foi a partir desse momento que veio a tona a sua realidade. Ela descobriu que estava 20 quilos mais gorda do que imaginava.

Olhando por este lado, parece bobo, não é? Como uma pessoa pôde se permitir chegar a este ponto? Como assim se olha, mas não vê? É difícil imaginar que alguém age desta forma, não é? Entretanto, esse não é um comportamento consciente, na verdade, todos esses transtornos estão ligados ao fato de como nos enxergamos e registramos em nossa mente. As causas emocionais que geram todos esses transtornos são inúmeras, mas o que tenho visto de forma recorrente são casos em que houve registros mentais de desenvolvimento precário da autoestima e amor-próprio, deficiência de carinho e aprovação na infância levando à autocrítica destrutiva, vazio interno e sentimento de abandono.

Claro que cada caso é um caso, porém o mais importante é que através de um trabalho multidisciplinar com endocrinologistas para fazer o acompanhamento metabólico, um psicólogo para trabalhar registros mentais negativos, um nutricionista para fazer a reeducação alimentar e um educador físico para fazer com que esta pessoa se exercite é possível mudar o estilo de vida que tiraessa pessoa do controle, proporcionando-lhe mais equilíbrio e qualidade de vida.

Fica a dica da semana

Abraço.

Andrea Romão

Coach de Emagrecimento

Nem sempre. Na maioria das vezes, quando olhava no espelho não gostava do que via. Eu me olhava com pensamentos praticamente delirantes, resistentes a todas as demonstrações contrárias, podia ser a opinião do marido, família, pessoas que me cercavam, fotos, espelho, balança, nada adiantava, nunca estava contente. Entretanto, eram delírios que hoje considero leves. Mesmo com tantos anos de luta contra a balança, nunca cheguei a desenvolver transtornos alimentares e distorções de imagem em um nível tão sério como acontece na anorexia ou bulimia, por exemplo. Eu apenas me via como era de fato, gorda.

Na anorexia e na bulimia, as distorções de imagem são muito sérias e os resultados são comportamentos irracionais que influenciam fortemente a relação que a pessoa tem com a comida. São transtornos conhecidos e, normalmente, as pessoas buscam ajuda médica e psicológica até obterem resultados efetivos de melhora.

Porém, outro comportamento semelhante tem aparecido muito em meu consultório e por isso resolvi compartilhar com vocês para que fiquem atentos. São os casos em que a pessoa desconhece seus sintomas e por isso não vê a necessidade de recorrer à ajuda médica e psicológica. São pessoas que se veem mais magras do que são na realidade. Trata-se de um quadro sério porque a pessoa não enxerga que precisa de ajuda, não está atenta aos exageros alimentares, vai comendo e engordando e continua sem perceber, e dessa forma, acaba contraindo as doenças que a obesidade acarreta.

São casos em que a ficha só cai quando a pessoa tem um choque de realidade. Uma de minhas clientes descobriu depois de anos que seu corpo não era exatamente como acreditava ser. Um dia após o banho, sua filha tirou uma foto sua e depois a mostrou: "Olha mamãe tirei uma foto sua". Ela disse: "Filha esta aí não é a mamãe.", "Claro que é mãe, eu que tirei". Foi a partir desse momento que veio a tona a sua realidade. Ela descobriu que estava 20 quilos mais gorda do que imaginava.

Olhando por este lado, parece bobo, não é? Como uma pessoa pôde se permitir chegar a este ponto? Como assim se olha, mas não vê? É difícil imaginar que alguém age desta forma, não é? Entretanto, esse não é um comportamento consciente, na verdade, todos esses transtornos estão ligados ao fato de como nos enxergamos e registramos em nossa mente. As causas emocionais que geram todos esses transtornos são inúmeras, mas o que tenho visto de forma recorrente são casos em que houve registros mentais de desenvolvimento precário da autoestima e amor-próprio, deficiência de carinho e aprovação na infância levando à autocrítica destrutiva, vazio interno e sentimento de abandono.

Claro que cada caso é um caso, porém o mais importante é que através de um trabalho multidisciplinar com endocrinologistas para fazer o acompanhamento metabólico, um psicólogo para trabalhar registros mentais negativos, um nutricionista para fazer a reeducação alimentar e um educador físico para fazer com que esta pessoa se exercite é possível mudar o estilo de vida que tiraessa pessoa do controle, proporcionando-lhe mais equilíbrio e qualidade de vida.

Fica a dica da semana

Abraço.

Andrea Romão

Coach de Emagrecimento

Nem sempre. Na maioria das vezes, quando olhava no espelho não gostava do que via. Eu me olhava com pensamentos praticamente delirantes, resistentes a todas as demonstrações contrárias, podia ser a opinião do marido, família, pessoas que me cercavam, fotos, espelho, balança, nada adiantava, nunca estava contente. Entretanto, eram delírios que hoje considero leves. Mesmo com tantos anos de luta contra a balança, nunca cheguei a desenvolver transtornos alimentares e distorções de imagem em um nível tão sério como acontece na anorexia ou bulimia, por exemplo. Eu apenas me via como era de fato, gorda.

Na anorexia e na bulimia, as distorções de imagem são muito sérias e os resultados são comportamentos irracionais que influenciam fortemente a relação que a pessoa tem com a comida. São transtornos conhecidos e, normalmente, as pessoas buscam ajuda médica e psicológica até obterem resultados efetivos de melhora.

Porém, outro comportamento semelhante tem aparecido muito em meu consultório e por isso resolvi compartilhar com vocês para que fiquem atentos. São os casos em que a pessoa desconhece seus sintomas e por isso não vê a necessidade de recorrer à ajuda médica e psicológica. São pessoas que se veem mais magras do que são na realidade. Trata-se de um quadro sério porque a pessoa não enxerga que precisa de ajuda, não está atenta aos exageros alimentares, vai comendo e engordando e continua sem perceber, e dessa forma, acaba contraindo as doenças que a obesidade acarreta.

São casos em que a ficha só cai quando a pessoa tem um choque de realidade. Uma de minhas clientes descobriu depois de anos que seu corpo não era exatamente como acreditava ser. Um dia após o banho, sua filha tirou uma foto sua e depois a mostrou: "Olha mamãe tirei uma foto sua". Ela disse: "Filha esta aí não é a mamãe.", "Claro que é mãe, eu que tirei". Foi a partir desse momento que veio a tona a sua realidade. Ela descobriu que estava 20 quilos mais gorda do que imaginava.

Olhando por este lado, parece bobo, não é? Como uma pessoa pôde se permitir chegar a este ponto? Como assim se olha, mas não vê? É difícil imaginar que alguém age desta forma, não é? Entretanto, esse não é um comportamento consciente, na verdade, todos esses transtornos estão ligados ao fato de como nos enxergamos e registramos em nossa mente. As causas emocionais que geram todos esses transtornos são inúmeras, mas o que tenho visto de forma recorrente são casos em que houve registros mentais de desenvolvimento precário da autoestima e amor-próprio, deficiência de carinho e aprovação na infância levando à autocrítica destrutiva, vazio interno e sentimento de abandono.

Claro que cada caso é um caso, porém o mais importante é que através de um trabalho multidisciplinar com endocrinologistas para fazer o acompanhamento metabólico, um psicólogo para trabalhar registros mentais negativos, um nutricionista para fazer a reeducação alimentar e um educador físico para fazer com que esta pessoa se exercite é possível mudar o estilo de vida que tiraessa pessoa do controle, proporcionando-lhe mais equilíbrio e qualidade de vida.

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Abraço.

Andrea Romão

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