Dicas de decoração para deixar sua primeira morada mais bonita e aconchegante

Opinião|Como preparar a casa de forma segura para o idoso


Por Anelisa Lopes

Nesta quarta, participarei de um congresso internacional sobre automação residencial como designer de interiores convidada. Entre tantas abordagens, decidi focar minha apresentação na relação desta tecnologia com o público idoso. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

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Piso, iluminação, circulação e mobiliário merecem atenção em um projeto para idosos (foto: Ponte Giulio/Pinterest) Foto: Estadão

Serão diversos tópicos a falar, mas concentrarei nest post as principais diretrizes ou adaptações necessárias a um projeto ou reforma de interiores para acomodar este público de maneira mais segura, funcional e confortável em casa, aumentando a autonomia e evitando, assim, uma série de possíveis acidentes domésticos. 

  1. Circulação  

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O primeiro passo é considerar a possibilidade do uso de cadeira de rodas ou a contratação de cuidador ou enfermeira no futuro. Para isso, a área de circulação nos corredores e nas portas precisa ter uma largura adequada; considere 90 cm para a cadeira passar ou para uma pessoa andar lado a lado com o idoso. 

Dentro dos cômodos, o espaço deve ser suficiente para que a cadeira dê uma volta de 360 graus. Nos banheiros, o ideal é que a porta abra para fora, caso aconteça alguma queda que possa bloquear a abertura. 

Em longos percursos, como áreas sociais de condomínios usadas para caminhadas leves, considere uma parada para descanso, ou seja, indique para o síndico onde seria necessário colocar um banco. 

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2. Piso

Além de antiderrapante, o piso precisa estar livre dos desníveis, considerando que muitos idosos passam a ter alteração na marcha, ou seja, arrastam o pé em vez de levantá-los ao andar. Vale lembrar que na descrição técnica do revestimento há a categoria do coeficiente de atrito que indica o quanto ele é antiderrapante. Se possível, dispense os tapetes e capachos. 

3. Iluminação 

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A iluminação precisa ser uniforme, ou seja, livre de sombras, pois elas podem confundir o idoso. Nas áreas de "trabalho", como bancadas de cozinha, mesas, banheiros e área de serviço, no entanto, precisam ser reforçadas. 

Muitos idosos têm perda auditiva, por isso, avisos sonoros, como campainhas, telefones fixos e alarmes, também necessitam de comunicação luminosa se for o caso. 

4. Mobiliário 

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Este é um ponto de atenção, pois, na maioria das vezes, os moradores não consideram a importância das dimensões e acabamento adequados ao idoso. Camas, sofás, poltronas e cadeiras devem permitir que ele não afunde e consiga se levantar com facilidade. 

Os móveis e mesas devem ter cantos arredondados. Os armários, por sua vez, não podem ser muito altos e devem ter uma profundidade mediana, em torno de 45 cm. Prefira gavetões nas partes baixas, assim, a visualização do interior é facilitada. 

5. Outros 

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Outros diferenciais, como fogão por indução, puxadores mais firmes e compridos que possam ser usados como corrimãos/barras de apoio, máquina de lavar com abertura frontal sobre um patamar e cadeira sob a pia caso haja a necessidade de lavar louça sentado são algumas adaptações que podem ser feitas posteriormente ou a qualquer momento dentro de casa. 

Nesta quarta, participarei de um congresso internacional sobre automação residencial como designer de interiores convidada. Entre tantas abordagens, decidi focar minha apresentação na relação desta tecnologia com o público idoso. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Piso, iluminação, circulação e mobiliário merecem atenção em um projeto para idosos (foto: Ponte Giulio/Pinterest) Foto: Estadão

Serão diversos tópicos a falar, mas concentrarei nest post as principais diretrizes ou adaptações necessárias a um projeto ou reforma de interiores para acomodar este público de maneira mais segura, funcional e confortável em casa, aumentando a autonomia e evitando, assim, uma série de possíveis acidentes domésticos. 

  1. Circulação  

O primeiro passo é considerar a possibilidade do uso de cadeira de rodas ou a contratação de cuidador ou enfermeira no futuro. Para isso, a área de circulação nos corredores e nas portas precisa ter uma largura adequada; considere 90 cm para a cadeira passar ou para uma pessoa andar lado a lado com o idoso. 

Dentro dos cômodos, o espaço deve ser suficiente para que a cadeira dê uma volta de 360 graus. Nos banheiros, o ideal é que a porta abra para fora, caso aconteça alguma queda que possa bloquear a abertura. 

Em longos percursos, como áreas sociais de condomínios usadas para caminhadas leves, considere uma parada para descanso, ou seja, indique para o síndico onde seria necessário colocar um banco. 

2. Piso

Além de antiderrapante, o piso precisa estar livre dos desníveis, considerando que muitos idosos passam a ter alteração na marcha, ou seja, arrastam o pé em vez de levantá-los ao andar. Vale lembrar que na descrição técnica do revestimento há a categoria do coeficiente de atrito que indica o quanto ele é antiderrapante. Se possível, dispense os tapetes e capachos. 

3. Iluminação 

A iluminação precisa ser uniforme, ou seja, livre de sombras, pois elas podem confundir o idoso. Nas áreas de "trabalho", como bancadas de cozinha, mesas, banheiros e área de serviço, no entanto, precisam ser reforçadas. 

Muitos idosos têm perda auditiva, por isso, avisos sonoros, como campainhas, telefones fixos e alarmes, também necessitam de comunicação luminosa se for o caso. 

4. Mobiliário 

Este é um ponto de atenção, pois, na maioria das vezes, os moradores não consideram a importância das dimensões e acabamento adequados ao idoso. Camas, sofás, poltronas e cadeiras devem permitir que ele não afunde e consiga se levantar com facilidade. 

Os móveis e mesas devem ter cantos arredondados. Os armários, por sua vez, não podem ser muito altos e devem ter uma profundidade mediana, em torno de 45 cm. Prefira gavetões nas partes baixas, assim, a visualização do interior é facilitada. 

5. Outros 

Outros diferenciais, como fogão por indução, puxadores mais firmes e compridos que possam ser usados como corrimãos/barras de apoio, máquina de lavar com abertura frontal sobre um patamar e cadeira sob a pia caso haja a necessidade de lavar louça sentado são algumas adaptações que podem ser feitas posteriormente ou a qualquer momento dentro de casa. 

Nesta quarta, participarei de um congresso internacional sobre automação residencial como designer de interiores convidada. Entre tantas abordagens, decidi focar minha apresentação na relação desta tecnologia com o público idoso. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Piso, iluminação, circulação e mobiliário merecem atenção em um projeto para idosos (foto: Ponte Giulio/Pinterest) Foto: Estadão

Serão diversos tópicos a falar, mas concentrarei nest post as principais diretrizes ou adaptações necessárias a um projeto ou reforma de interiores para acomodar este público de maneira mais segura, funcional e confortável em casa, aumentando a autonomia e evitando, assim, uma série de possíveis acidentes domésticos. 

  1. Circulação  

O primeiro passo é considerar a possibilidade do uso de cadeira de rodas ou a contratação de cuidador ou enfermeira no futuro. Para isso, a área de circulação nos corredores e nas portas precisa ter uma largura adequada; considere 90 cm para a cadeira passar ou para uma pessoa andar lado a lado com o idoso. 

Dentro dos cômodos, o espaço deve ser suficiente para que a cadeira dê uma volta de 360 graus. Nos banheiros, o ideal é que a porta abra para fora, caso aconteça alguma queda que possa bloquear a abertura. 

Em longos percursos, como áreas sociais de condomínios usadas para caminhadas leves, considere uma parada para descanso, ou seja, indique para o síndico onde seria necessário colocar um banco. 

2. Piso

Além de antiderrapante, o piso precisa estar livre dos desníveis, considerando que muitos idosos passam a ter alteração na marcha, ou seja, arrastam o pé em vez de levantá-los ao andar. Vale lembrar que na descrição técnica do revestimento há a categoria do coeficiente de atrito que indica o quanto ele é antiderrapante. Se possível, dispense os tapetes e capachos. 

3. Iluminação 

A iluminação precisa ser uniforme, ou seja, livre de sombras, pois elas podem confundir o idoso. Nas áreas de "trabalho", como bancadas de cozinha, mesas, banheiros e área de serviço, no entanto, precisam ser reforçadas. 

Muitos idosos têm perda auditiva, por isso, avisos sonoros, como campainhas, telefones fixos e alarmes, também necessitam de comunicação luminosa se for o caso. 

4. Mobiliário 

Este é um ponto de atenção, pois, na maioria das vezes, os moradores não consideram a importância das dimensões e acabamento adequados ao idoso. Camas, sofás, poltronas e cadeiras devem permitir que ele não afunde e consiga se levantar com facilidade. 

Os móveis e mesas devem ter cantos arredondados. Os armários, por sua vez, não podem ser muito altos e devem ter uma profundidade mediana, em torno de 45 cm. Prefira gavetões nas partes baixas, assim, a visualização do interior é facilitada. 

5. Outros 

Outros diferenciais, como fogão por indução, puxadores mais firmes e compridos que possam ser usados como corrimãos/barras de apoio, máquina de lavar com abertura frontal sobre um patamar e cadeira sob a pia caso haja a necessidade de lavar louça sentado são algumas adaptações que podem ser feitas posteriormente ou a qualquer momento dentro de casa. 

Nesta quarta, participarei de um congresso internacional sobre automação residencial como designer de interiores convidada. Entre tantas abordagens, decidi focar minha apresentação na relação desta tecnologia com o público idoso. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Piso, iluminação, circulação e mobiliário merecem atenção em um projeto para idosos (foto: Ponte Giulio/Pinterest) Foto: Estadão

Serão diversos tópicos a falar, mas concentrarei nest post as principais diretrizes ou adaptações necessárias a um projeto ou reforma de interiores para acomodar este público de maneira mais segura, funcional e confortável em casa, aumentando a autonomia e evitando, assim, uma série de possíveis acidentes domésticos. 

  1. Circulação  

O primeiro passo é considerar a possibilidade do uso de cadeira de rodas ou a contratação de cuidador ou enfermeira no futuro. Para isso, a área de circulação nos corredores e nas portas precisa ter uma largura adequada; considere 90 cm para a cadeira passar ou para uma pessoa andar lado a lado com o idoso. 

Dentro dos cômodos, o espaço deve ser suficiente para que a cadeira dê uma volta de 360 graus. Nos banheiros, o ideal é que a porta abra para fora, caso aconteça alguma queda que possa bloquear a abertura. 

Em longos percursos, como áreas sociais de condomínios usadas para caminhadas leves, considere uma parada para descanso, ou seja, indique para o síndico onde seria necessário colocar um banco. 

2. Piso

Além de antiderrapante, o piso precisa estar livre dos desníveis, considerando que muitos idosos passam a ter alteração na marcha, ou seja, arrastam o pé em vez de levantá-los ao andar. Vale lembrar que na descrição técnica do revestimento há a categoria do coeficiente de atrito que indica o quanto ele é antiderrapante. Se possível, dispense os tapetes e capachos. 

3. Iluminação 

A iluminação precisa ser uniforme, ou seja, livre de sombras, pois elas podem confundir o idoso. Nas áreas de "trabalho", como bancadas de cozinha, mesas, banheiros e área de serviço, no entanto, precisam ser reforçadas. 

Muitos idosos têm perda auditiva, por isso, avisos sonoros, como campainhas, telefones fixos e alarmes, também necessitam de comunicação luminosa se for o caso. 

4. Mobiliário 

Este é um ponto de atenção, pois, na maioria das vezes, os moradores não consideram a importância das dimensões e acabamento adequados ao idoso. Camas, sofás, poltronas e cadeiras devem permitir que ele não afunde e consiga se levantar com facilidade. 

Os móveis e mesas devem ter cantos arredondados. Os armários, por sua vez, não podem ser muito altos e devem ter uma profundidade mediana, em torno de 45 cm. Prefira gavetões nas partes baixas, assim, a visualização do interior é facilitada. 

5. Outros 

Outros diferenciais, como fogão por indução, puxadores mais firmes e compridos que possam ser usados como corrimãos/barras de apoio, máquina de lavar com abertura frontal sobre um patamar e cadeira sob a pia caso haja a necessidade de lavar louça sentado são algumas adaptações que podem ser feitas posteriormente ou a qualquer momento dentro de casa. 

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Opinião por Anelisa Lopes

Anelisa Lopes (@anelisalopes) é mãe, designer e jornalista. Após atuar por quase duas décadas como jornalista no segmento automotivo, decidiu estudar design de interiores para converter sua paixão por decoração em uma nova carreira. Hoje, faz consultorias e projetos para transformar espaços e vidas.

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