Dicas de decoração para deixar sua primeira morada mais bonita e aconchegante

Opinião|O que seu cômodo preferido diz sobre você?


Por Anelisa Lopes

Passados mais de seis meses do início do isolamento social, parecem claras todas as mudanças necessárias pedidas pelo ambiente em que vivemos. Seja a simples troca de lâmpadas queimadas ou a reformulação total de um cômodo, olhamos para a nossa casa de uma forma diferente e, consequentemente, esse processo reflete sobre transformações em nós mesmos.

(ANELISA LOPES ESCREVE SEMPRE ÀS TERÇAS. ACOMPANHE SEU PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

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Planejamento e prioridades vão me guiar para definir as mudanças para meu cômodo preferido (foto: Pinterest/The Hoxton Hotel) Foto: Estadão

Meu quarto foi o último cômodo da casa a ser "decorado". Cansaço, falta de criatividade e grana curta na época da reforma da casa acabaram deixando o espaço com uma tinta de cor gritante na parede e um acúmulo de móveis - todos de memória, diga-se de passagem - sem seguir um conceito estabelecido. Aqui cabe aquela velha expressão "casa de ferreiro, espeto de pau". E assim tem permanecido por anos. A impressão que tenho hoje ao confrontá-lo é que ele foi esquecido nos últimos tempos: primeiro os espaços sociais, depois o dos filhos, reparos na estrutura da casa... Sempre havia um item em primeiro lugar.

Diante de alguns cursos de autoconhecimento feitos durante a pandemia e muitas reflexões com o espelho, cheguei à conclusão de que ele refletia exatamente o que se passava na minha vida: "não tenho tempo de enfrentar", "assim está bom", "vai dar muito trabalho e tenho outras prioridades para gastar"...

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E quanto tempo passei no quarto durante esses meses tentando entender o que estava faltando até perceber que era o que estava em dívida na minha rotina: senso de prioridade e planejamento. Sim, pois não é preciso uma grande revolução para mudar meu cômodo preferido: apenas eleger o que é importante permanecer, deixar para trás o que não tem mais relação com os meus dias atuais e cuidar todos os dias para deixar o quarto alegre: flores, enxoval, tirar os itens quebrados ou sem funcionamento. E, assim, criar um elo comigo mesma.

Passados mais de seis meses do início do isolamento social, parecem claras todas as mudanças necessárias pedidas pelo ambiente em que vivemos. Seja a simples troca de lâmpadas queimadas ou a reformulação total de um cômodo, olhamos para a nossa casa de uma forma diferente e, consequentemente, esse processo reflete sobre transformações em nós mesmos.

(ANELISA LOPES ESCREVE SEMPRE ÀS TERÇAS. ACOMPANHE SEU PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Planejamento e prioridades vão me guiar para definir as mudanças para meu cômodo preferido (foto: Pinterest/The Hoxton Hotel) Foto: Estadão

Meu quarto foi o último cômodo da casa a ser "decorado". Cansaço, falta de criatividade e grana curta na época da reforma da casa acabaram deixando o espaço com uma tinta de cor gritante na parede e um acúmulo de móveis - todos de memória, diga-se de passagem - sem seguir um conceito estabelecido. Aqui cabe aquela velha expressão "casa de ferreiro, espeto de pau". E assim tem permanecido por anos. A impressão que tenho hoje ao confrontá-lo é que ele foi esquecido nos últimos tempos: primeiro os espaços sociais, depois o dos filhos, reparos na estrutura da casa... Sempre havia um item em primeiro lugar.

Diante de alguns cursos de autoconhecimento feitos durante a pandemia e muitas reflexões com o espelho, cheguei à conclusão de que ele refletia exatamente o que se passava na minha vida: "não tenho tempo de enfrentar", "assim está bom", "vai dar muito trabalho e tenho outras prioridades para gastar"...

E quanto tempo passei no quarto durante esses meses tentando entender o que estava faltando até perceber que era o que estava em dívida na minha rotina: senso de prioridade e planejamento. Sim, pois não é preciso uma grande revolução para mudar meu cômodo preferido: apenas eleger o que é importante permanecer, deixar para trás o que não tem mais relação com os meus dias atuais e cuidar todos os dias para deixar o quarto alegre: flores, enxoval, tirar os itens quebrados ou sem funcionamento. E, assim, criar um elo comigo mesma.

Passados mais de seis meses do início do isolamento social, parecem claras todas as mudanças necessárias pedidas pelo ambiente em que vivemos. Seja a simples troca de lâmpadas queimadas ou a reformulação total de um cômodo, olhamos para a nossa casa de uma forma diferente e, consequentemente, esse processo reflete sobre transformações em nós mesmos.

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Planejamento e prioridades vão me guiar para definir as mudanças para meu cômodo preferido (foto: Pinterest/The Hoxton Hotel) Foto: Estadão

Meu quarto foi o último cômodo da casa a ser "decorado". Cansaço, falta de criatividade e grana curta na época da reforma da casa acabaram deixando o espaço com uma tinta de cor gritante na parede e um acúmulo de móveis - todos de memória, diga-se de passagem - sem seguir um conceito estabelecido. Aqui cabe aquela velha expressão "casa de ferreiro, espeto de pau". E assim tem permanecido por anos. A impressão que tenho hoje ao confrontá-lo é que ele foi esquecido nos últimos tempos: primeiro os espaços sociais, depois o dos filhos, reparos na estrutura da casa... Sempre havia um item em primeiro lugar.

Diante de alguns cursos de autoconhecimento feitos durante a pandemia e muitas reflexões com o espelho, cheguei à conclusão de que ele refletia exatamente o que se passava na minha vida: "não tenho tempo de enfrentar", "assim está bom", "vai dar muito trabalho e tenho outras prioridades para gastar"...

E quanto tempo passei no quarto durante esses meses tentando entender o que estava faltando até perceber que era o que estava em dívida na minha rotina: senso de prioridade e planejamento. Sim, pois não é preciso uma grande revolução para mudar meu cômodo preferido: apenas eleger o que é importante permanecer, deixar para trás o que não tem mais relação com os meus dias atuais e cuidar todos os dias para deixar o quarto alegre: flores, enxoval, tirar os itens quebrados ou sem funcionamento. E, assim, criar um elo comigo mesma.

Passados mais de seis meses do início do isolamento social, parecem claras todas as mudanças necessárias pedidas pelo ambiente em que vivemos. Seja a simples troca de lâmpadas queimadas ou a reformulação total de um cômodo, olhamos para a nossa casa de uma forma diferente e, consequentemente, esse processo reflete sobre transformações em nós mesmos.

(ANELISA LOPES ESCREVE SEMPRE ÀS TERÇAS. ACOMPANHE SEU PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Planejamento e prioridades vão me guiar para definir as mudanças para meu cômodo preferido (foto: Pinterest/The Hoxton Hotel) Foto: Estadão

Meu quarto foi o último cômodo da casa a ser "decorado". Cansaço, falta de criatividade e grana curta na época da reforma da casa acabaram deixando o espaço com uma tinta de cor gritante na parede e um acúmulo de móveis - todos de memória, diga-se de passagem - sem seguir um conceito estabelecido. Aqui cabe aquela velha expressão "casa de ferreiro, espeto de pau". E assim tem permanecido por anos. A impressão que tenho hoje ao confrontá-lo é que ele foi esquecido nos últimos tempos: primeiro os espaços sociais, depois o dos filhos, reparos na estrutura da casa... Sempre havia um item em primeiro lugar.

Diante de alguns cursos de autoconhecimento feitos durante a pandemia e muitas reflexões com o espelho, cheguei à conclusão de que ele refletia exatamente o que se passava na minha vida: "não tenho tempo de enfrentar", "assim está bom", "vai dar muito trabalho e tenho outras prioridades para gastar"...

E quanto tempo passei no quarto durante esses meses tentando entender o que estava faltando até perceber que era o que estava em dívida na minha rotina: senso de prioridade e planejamento. Sim, pois não é preciso uma grande revolução para mudar meu cômodo preferido: apenas eleger o que é importante permanecer, deixar para trás o que não tem mais relação com os meus dias atuais e cuidar todos os dias para deixar o quarto alegre: flores, enxoval, tirar os itens quebrados ou sem funcionamento. E, assim, criar um elo comigo mesma.

Opinião por Anelisa Lopes

Anelisa Lopes (@anelisalopes) é mãe, designer e jornalista. Após atuar por quase duas décadas como jornalista no segmento automotivo, decidiu estudar design de interiores para converter sua paixão por decoração em uma nova carreira. Hoje, faz consultorias e projetos para transformar espaços e vidas.

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