Água de Coco traz as rendas típicas do Ceará para a moda praia


Marca da estilista cearense Liana Thomaz mostra peças com um trabalho artesanal primoroso feito por rendeiras do interior do estado

Por Giovana Romani

No efêmero universo da moda, em que tendências surgem em um segundo e desaparecem em outro, é difícil encontrar um estilista passe oito meses desenvolvendo uma só coleção. Pois foi o que fez Liana Thomaz, criadora à frente da marca de moda praia Água de Coco. Para comemorar os 30 anos da grife, fundada no Ceará, ela quis manter as raízes em seu estado natal e utilizar o trabalho de artesãs da região nesta coleção. “É muito difícil fazer algo do Ceará sem cair no caricato, pois as pessoas acham que é só pegar uma toalha de renda, cortar e montar um biquíni, mas não funciona assim”, diz Liana. “Buscamos rendeiras e bordadeiras em diversas comunidades do interior e como elas são muito velhinhas, sentem dores e têm um tempo próprio.” 

Água de Coco por Liana Thomaz - Verão 2016

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Água de Coco por Liana Thomaz - Verão 2016

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Foto: Daniel Texeira/Estadão
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Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A equipe da marca precisou convencê-las ainda a aceitar novidades necessárias para uma peça de moda, a exemplo do fio preto, incomum para as artesãs, e da renda labirinto, que na coleção da marca surge com desenhos diferentes do floral que as artesãs costumam fazer. A combinação do artesanal com a modernidade dos shapes dos biquínis e maiôs deu samba. Ou melhor, xaxado. Ao som da música “Mulher Rendeira” entoada por Marisa Monte, as modelos desfilaram looks com calcinha de cintura alta, top de um ombro só, peças inteiras recortadas. Boa parte deles arrematada por detalhes artesanais primorosos, como o bordado rechilieu e as rendas renascença, bilro e filé. O desafio de Liana agora é reproduzir a coleção em escala comercial. “Claro que serão peças com uma tiragem menor em edição limitada”, afirma a estilista. “É importante valorizar esse trabalho que tende a ser extinto, já que as filhas das artesãs não seguem a tradição familiar ou não reproduzem a técnica com a mesma qualidade.”

No efêmero universo da moda, em que tendências surgem em um segundo e desaparecem em outro, é difícil encontrar um estilista passe oito meses desenvolvendo uma só coleção. Pois foi o que fez Liana Thomaz, criadora à frente da marca de moda praia Água de Coco. Para comemorar os 30 anos da grife, fundada no Ceará, ela quis manter as raízes em seu estado natal e utilizar o trabalho de artesãs da região nesta coleção. “É muito difícil fazer algo do Ceará sem cair no caricato, pois as pessoas acham que é só pegar uma toalha de renda, cortar e montar um biquíni, mas não funciona assim”, diz Liana. “Buscamos rendeiras e bordadeiras em diversas comunidades do interior e como elas são muito velhinhas, sentem dores e têm um tempo próprio.” 

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Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A equipe da marca precisou convencê-las ainda a aceitar novidades necessárias para uma peça de moda, a exemplo do fio preto, incomum para as artesãs, e da renda labirinto, que na coleção da marca surge com desenhos diferentes do floral que as artesãs costumam fazer. A combinação do artesanal com a modernidade dos shapes dos biquínis e maiôs deu samba. Ou melhor, xaxado. Ao som da música “Mulher Rendeira” entoada por Marisa Monte, as modelos desfilaram looks com calcinha de cintura alta, top de um ombro só, peças inteiras recortadas. Boa parte deles arrematada por detalhes artesanais primorosos, como o bordado rechilieu e as rendas renascença, bilro e filé. O desafio de Liana agora é reproduzir a coleção em escala comercial. “Claro que serão peças com uma tiragem menor em edição limitada”, afirma a estilista. “É importante valorizar esse trabalho que tende a ser extinto, já que as filhas das artesãs não seguem a tradição familiar ou não reproduzem a técnica com a mesma qualidade.”

No efêmero universo da moda, em que tendências surgem em um segundo e desaparecem em outro, é difícil encontrar um estilista passe oito meses desenvolvendo uma só coleção. Pois foi o que fez Liana Thomaz, criadora à frente da marca de moda praia Água de Coco. Para comemorar os 30 anos da grife, fundada no Ceará, ela quis manter as raízes em seu estado natal e utilizar o trabalho de artesãs da região nesta coleção. “É muito difícil fazer algo do Ceará sem cair no caricato, pois as pessoas acham que é só pegar uma toalha de renda, cortar e montar um biquíni, mas não funciona assim”, diz Liana. “Buscamos rendeiras e bordadeiras em diversas comunidades do interior e como elas são muito velhinhas, sentem dores e têm um tempo próprio.” 

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Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A equipe da marca precisou convencê-las ainda a aceitar novidades necessárias para uma peça de moda, a exemplo do fio preto, incomum para as artesãs, e da renda labirinto, que na coleção da marca surge com desenhos diferentes do floral que as artesãs costumam fazer. A combinação do artesanal com a modernidade dos shapes dos biquínis e maiôs deu samba. Ou melhor, xaxado. Ao som da música “Mulher Rendeira” entoada por Marisa Monte, as modelos desfilaram looks com calcinha de cintura alta, top de um ombro só, peças inteiras recortadas. Boa parte deles arrematada por detalhes artesanais primorosos, como o bordado rechilieu e as rendas renascença, bilro e filé. O desafio de Liana agora é reproduzir a coleção em escala comercial. “Claro que serão peças com uma tiragem menor em edição limitada”, afirma a estilista. “É importante valorizar esse trabalho que tende a ser extinto, já que as filhas das artesãs não seguem a tradição familiar ou não reproduzem a técnica com a mesma qualidade.”

No efêmero universo da moda, em que tendências surgem em um segundo e desaparecem em outro, é difícil encontrar um estilista passe oito meses desenvolvendo uma só coleção. Pois foi o que fez Liana Thomaz, criadora à frente da marca de moda praia Água de Coco. Para comemorar os 30 anos da grife, fundada no Ceará, ela quis manter as raízes em seu estado natal e utilizar o trabalho de artesãs da região nesta coleção. “É muito difícil fazer algo do Ceará sem cair no caricato, pois as pessoas acham que é só pegar uma toalha de renda, cortar e montar um biquíni, mas não funciona assim”, diz Liana. “Buscamos rendeiras e bordadeiras em diversas comunidades do interior e como elas são muito velhinhas, sentem dores e têm um tempo próprio.” 

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A equipe da marca precisou convencê-las ainda a aceitar novidades necessárias para uma peça de moda, a exemplo do fio preto, incomum para as artesãs, e da renda labirinto, que na coleção da marca surge com desenhos diferentes do floral que as artesãs costumam fazer. A combinação do artesanal com a modernidade dos shapes dos biquínis e maiôs deu samba. Ou melhor, xaxado. Ao som da música “Mulher Rendeira” entoada por Marisa Monte, as modelos desfilaram looks com calcinha de cintura alta, top de um ombro só, peças inteiras recortadas. Boa parte deles arrematada por detalhes artesanais primorosos, como o bordado rechilieu e as rendas renascença, bilro e filé. O desafio de Liana agora é reproduzir a coleção em escala comercial. “Claro que serão peças com uma tiragem menor em edição limitada”, afirma a estilista. “É importante valorizar esse trabalho que tende a ser extinto, já que as filhas das artesãs não seguem a tradição familiar ou não reproduzem a técnica com a mesma qualidade.”

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