Criador do ‘pretinho básico’ de ‘Bonequinha de Luxo’, Givenchy morre aos 91


Estilista francês fez fama com criações clássicas e elegantes

Por Sergio Amaral
Atualização:
Givenchy morreu aos 91 anos Foto: AP Photo, File

Criador de uma das mais célebres casas de Alta-Costura, o estilista Hubert de Givenchy morreu no sábado, 10 de março, aos 91. Um dos nomes mais importantes da moda dos anos 1950 e 1960, o francês vestiu estrelas de Hollywood e a realeza européia.

Entre suas clientes, a mais conhecida foi a atriz Audrey Hepburn, imortalizada enquanto ícone de estilo com o ‘pretinho básico’ criado especialmente para ela em Bonequinha de Luxo. Seu estilo clássico e elegante agradou também Greta Garbo, Marlene Dietrich, Grace Kelly, Elizabeth Taylor e Jaqueline Kennedy. 

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"Entre os criadores estilista que colocaram Paris definitivamente no topo da moda mundial a partir dos anos 1950, Hubert de Givenchy deu a sua casa de modas um lugar à parte. Tanto por seus vestidos longos de gala, como por seus trajes diários, ele soube reunir duas qualidades raras: ser inovador e atemporal", declarou Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, detentor da grife. 

De origem aristocrática, ele nasceu em 1921, trabalhou com Pierre Balmain, Christian Dior e Elsa Schiaparelli antes de abrir sua maison em 1952. Foi um dos primeiros designers de alta-costura a desenhar prêt-à-porter, em 1954.

Emplacou também um conceito de separates, peças avulsas que podem ser coordenadas entre si, como vestidos intercambiáveis, blusas e saias, que evocavam versatilidade e liberdade de criar seu próprio visual.

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Em 1988 vendeu a marca para o conglomerado de luxo LVMH (dono de Louis Vuitton e Dior) por 45 milhões de dólares. Fora da criação, foi substituído por jovens talentos da época, como John Galliano, Alexander McQueen e Julien McDonald, que tentaram, sem grande sucesso, reinventar a Givenchy.

Sua volta ao hall de grifes relevantes na moda ocorreria apenas a partir de 2005, com a entrada do italiano Riccardo Tisci na criação. Tisci conseguiu adaptar o legado de Givenchy para a época misturando elementos da couture e do streetwear, conquistando apoio, posts e likes de gente influente, como Madonna, Naomi Campbell, Donatella Versace.

Desde o ano passado, o comando da marca está nas mãos da inglesa Clare Waight Keller, que vem recriando seu guarda-roupa com uma moda chique e sensual, clássica mas contemporânea, com materiais luxuosos e um precioso trabalho junto ao atelier de alta-costura.

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Os últimos anos de vida de Hubert de Givenchy foram dedicados a restauração da horta de vegetais do castelo de Versailles, à presidência da casa de leilões Christie’s na França assim como à coleção de arte, mobília e esculturas. 

Givenchy morreu aos 91 anos Foto: AP Photo, File

Criador de uma das mais célebres casas de Alta-Costura, o estilista Hubert de Givenchy morreu no sábado, 10 de março, aos 91. Um dos nomes mais importantes da moda dos anos 1950 e 1960, o francês vestiu estrelas de Hollywood e a realeza européia.

Entre suas clientes, a mais conhecida foi a atriz Audrey Hepburn, imortalizada enquanto ícone de estilo com o ‘pretinho básico’ criado especialmente para ela em Bonequinha de Luxo. Seu estilo clássico e elegante agradou também Greta Garbo, Marlene Dietrich, Grace Kelly, Elizabeth Taylor e Jaqueline Kennedy. 

"Entre os criadores estilista que colocaram Paris definitivamente no topo da moda mundial a partir dos anos 1950, Hubert de Givenchy deu a sua casa de modas um lugar à parte. Tanto por seus vestidos longos de gala, como por seus trajes diários, ele soube reunir duas qualidades raras: ser inovador e atemporal", declarou Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, detentor da grife. 

De origem aristocrática, ele nasceu em 1921, trabalhou com Pierre Balmain, Christian Dior e Elsa Schiaparelli antes de abrir sua maison em 1952. Foi um dos primeiros designers de alta-costura a desenhar prêt-à-porter, em 1954.

Emplacou também um conceito de separates, peças avulsas que podem ser coordenadas entre si, como vestidos intercambiáveis, blusas e saias, que evocavam versatilidade e liberdade de criar seu próprio visual.

Em 1988 vendeu a marca para o conglomerado de luxo LVMH (dono de Louis Vuitton e Dior) por 45 milhões de dólares. Fora da criação, foi substituído por jovens talentos da época, como John Galliano, Alexander McQueen e Julien McDonald, que tentaram, sem grande sucesso, reinventar a Givenchy.

Sua volta ao hall de grifes relevantes na moda ocorreria apenas a partir de 2005, com a entrada do italiano Riccardo Tisci na criação. Tisci conseguiu adaptar o legado de Givenchy para a época misturando elementos da couture e do streetwear, conquistando apoio, posts e likes de gente influente, como Madonna, Naomi Campbell, Donatella Versace.

Desde o ano passado, o comando da marca está nas mãos da inglesa Clare Waight Keller, que vem recriando seu guarda-roupa com uma moda chique e sensual, clássica mas contemporânea, com materiais luxuosos e um precioso trabalho junto ao atelier de alta-costura.

Os últimos anos de vida de Hubert de Givenchy foram dedicados a restauração da horta de vegetais do castelo de Versailles, à presidência da casa de leilões Christie’s na França assim como à coleção de arte, mobília e esculturas. 

Givenchy morreu aos 91 anos Foto: AP Photo, File

Criador de uma das mais célebres casas de Alta-Costura, o estilista Hubert de Givenchy morreu no sábado, 10 de março, aos 91. Um dos nomes mais importantes da moda dos anos 1950 e 1960, o francês vestiu estrelas de Hollywood e a realeza européia.

Entre suas clientes, a mais conhecida foi a atriz Audrey Hepburn, imortalizada enquanto ícone de estilo com o ‘pretinho básico’ criado especialmente para ela em Bonequinha de Luxo. Seu estilo clássico e elegante agradou também Greta Garbo, Marlene Dietrich, Grace Kelly, Elizabeth Taylor e Jaqueline Kennedy. 

"Entre os criadores estilista que colocaram Paris definitivamente no topo da moda mundial a partir dos anos 1950, Hubert de Givenchy deu a sua casa de modas um lugar à parte. Tanto por seus vestidos longos de gala, como por seus trajes diários, ele soube reunir duas qualidades raras: ser inovador e atemporal", declarou Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, detentor da grife. 

De origem aristocrática, ele nasceu em 1921, trabalhou com Pierre Balmain, Christian Dior e Elsa Schiaparelli antes de abrir sua maison em 1952. Foi um dos primeiros designers de alta-costura a desenhar prêt-à-porter, em 1954.

Emplacou também um conceito de separates, peças avulsas que podem ser coordenadas entre si, como vestidos intercambiáveis, blusas e saias, que evocavam versatilidade e liberdade de criar seu próprio visual.

Em 1988 vendeu a marca para o conglomerado de luxo LVMH (dono de Louis Vuitton e Dior) por 45 milhões de dólares. Fora da criação, foi substituído por jovens talentos da época, como John Galliano, Alexander McQueen e Julien McDonald, que tentaram, sem grande sucesso, reinventar a Givenchy.

Sua volta ao hall de grifes relevantes na moda ocorreria apenas a partir de 2005, com a entrada do italiano Riccardo Tisci na criação. Tisci conseguiu adaptar o legado de Givenchy para a época misturando elementos da couture e do streetwear, conquistando apoio, posts e likes de gente influente, como Madonna, Naomi Campbell, Donatella Versace.

Desde o ano passado, o comando da marca está nas mãos da inglesa Clare Waight Keller, que vem recriando seu guarda-roupa com uma moda chique e sensual, clássica mas contemporânea, com materiais luxuosos e um precioso trabalho junto ao atelier de alta-costura.

Os últimos anos de vida de Hubert de Givenchy foram dedicados a restauração da horta de vegetais do castelo de Versailles, à presidência da casa de leilões Christie’s na França assim como à coleção de arte, mobília e esculturas. 

Givenchy morreu aos 91 anos Foto: AP Photo, File

Criador de uma das mais célebres casas de Alta-Costura, o estilista Hubert de Givenchy morreu no sábado, 10 de março, aos 91. Um dos nomes mais importantes da moda dos anos 1950 e 1960, o francês vestiu estrelas de Hollywood e a realeza européia.

Entre suas clientes, a mais conhecida foi a atriz Audrey Hepburn, imortalizada enquanto ícone de estilo com o ‘pretinho básico’ criado especialmente para ela em Bonequinha de Luxo. Seu estilo clássico e elegante agradou também Greta Garbo, Marlene Dietrich, Grace Kelly, Elizabeth Taylor e Jaqueline Kennedy. 

"Entre os criadores estilista que colocaram Paris definitivamente no topo da moda mundial a partir dos anos 1950, Hubert de Givenchy deu a sua casa de modas um lugar à parte. Tanto por seus vestidos longos de gala, como por seus trajes diários, ele soube reunir duas qualidades raras: ser inovador e atemporal", declarou Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, detentor da grife. 

De origem aristocrática, ele nasceu em 1921, trabalhou com Pierre Balmain, Christian Dior e Elsa Schiaparelli antes de abrir sua maison em 1952. Foi um dos primeiros designers de alta-costura a desenhar prêt-à-porter, em 1954.

Emplacou também um conceito de separates, peças avulsas que podem ser coordenadas entre si, como vestidos intercambiáveis, blusas e saias, que evocavam versatilidade e liberdade de criar seu próprio visual.

Em 1988 vendeu a marca para o conglomerado de luxo LVMH (dono de Louis Vuitton e Dior) por 45 milhões de dólares. Fora da criação, foi substituído por jovens talentos da época, como John Galliano, Alexander McQueen e Julien McDonald, que tentaram, sem grande sucesso, reinventar a Givenchy.

Sua volta ao hall de grifes relevantes na moda ocorreria apenas a partir de 2005, com a entrada do italiano Riccardo Tisci na criação. Tisci conseguiu adaptar o legado de Givenchy para a época misturando elementos da couture e do streetwear, conquistando apoio, posts e likes de gente influente, como Madonna, Naomi Campbell, Donatella Versace.

Desde o ano passado, o comando da marca está nas mãos da inglesa Clare Waight Keller, que vem recriando seu guarda-roupa com uma moda chique e sensual, clássica mas contemporânea, com materiais luxuosos e um precioso trabalho junto ao atelier de alta-costura.

Os últimos anos de vida de Hubert de Givenchy foram dedicados a restauração da horta de vegetais do castelo de Versailles, à presidência da casa de leilões Christie’s na França assim como à coleção de arte, mobília e esculturas. 

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