As passarelas de Paris brilharam com paetês e dourado na quinta-feira, 2, enquanto a diretora criativa da Chloé deu adeus à marca com um desfile inspirado nos anos 1970 e no ‘otimismo psicodélico’.
Depois de seis anos, Clare Waight Keller apresentou no terceiro dia da semana de moda sua mais recente coleção para a Chloé, grife a qual Karl Lagerfeld trabalhou por quase duas décadas.
Os anos 1970 retornaram ao seu último desfile com decotes arredondados, vestidos curtos com rendas e transparências. O objetivo era criar um visual de ‘otimismo psicodélico’.
“Waight rejuvenesceu o espírito de Gaby (Aghion, o fundador da marca) com uma atitude elegante e fresca. Ela fez uma mistura feminina e masculina com looks esvoaçantes, vestidos leves e uma pegada ‘tomboy’", disse o presidente da Chloé, Geoffroy de La Bourdonnaye.
A grife faz parte do grupo suíço Richemont e pediu ‘paciência’ para divulgar o nome do sucessor de Claire, mas o WWD apontou Natacha Ramsay-Levi, braço direito de Nicolas Ghesquière, da Louis Vuitton, como a nova diretora criativa.
Fiel ao estilo tradicional de Paco Rabanne, o director artístico Julien Dossena optou por roupas de metal, com dourado e paetês prata. As costas foram expostas e saias evocaram cangas praia.
A nova coleção também olha para o futuro, com vestidos que combinam tecidos e formas geométricas, mantendo um estilo sóbrio.
Já na Balmain, o dourado foi misturado ao amarelo e laranja na coleção que introduziu uma mulher confiante, embalada pela batida de "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana ou uma versão rock de "Sweet Dreams".
Peles, couro, penas e franjas foram colocadas na passarela, sem medo de sobreposição ou exagero.