Belas e nada recatadas, fashionistas acionam cultura LGBTQ+, fetiche e feminismo no evento
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Por Redação
Tendo como tema a influência do imaginário católico na moda, o baile do MET deste ano reuniu os principais símbolos da religião nos looks que passaram pela escadaria do museu – pense em anjos, crucifixos e até na Capela Sistina. Algumas das convidadas, no entanto, preferiram subverter as referências religiosas com interpretações afrontosas.
Quem lidera o time é a atriz, roteirista e ativista norte-americana Lena Waithe. Ela vestiu uma capa com a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBTQ+, assinada por Carolina Herrera. A peça era uma versão da capa magna, comumente utilizada por membros da Igreja. “Tenho orgulho de colocar a comunidade nas minhas costas para que eles saibam que eu os apoio o tempo todo”, disse Lena, que usou a moda como uma forma de contestação aos séculos de perseguição enfrentados pela população LGBTQ+. “Não é sobre a Igreja ou o catolicismo – você foi criado à imagem de Deus, então é isso o que vamos celebrar hoje”, afirmou a criadora da série The Chi.
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O visual com conotação política também foi a escolha da atriz e cantora Zendaya, que prestou homenagem à Joana d’Arc no baile. O look, criado pela Versace, trazia placas estruturadas no pescoço e nos ombros, em referência ao traje usado pela heroína francesa durante a Guerra dos 100 Anos. Por baixo da armadura, ela usou um vestido com malhas metálicas similares ao que vestiam os cavaleiros medievais. “Quando soube do tema, comecei a pensar em mulheres fortes que tinham uma conexão com a religião”, contou Law Roach, stylist de Zendaya, em entrevista ao WWD.
Ainda que a personagem histórica tenha sido canonizada pela Igreja Católica em 1922, ela foi vítima da Inquisição [instituição católica criada na Idade Média para julgar pessoas que tivessem se desviado de seus ensinamentos], sendo condenada à morte na fogueira por acusações de “heresia e bruxaria” em 1431. Para o MET, Zendaya se inspirou também nos fios ruivos de Joana d’Arc, usando uma peruca acobreada com franja reta.
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Rihanna, anfitriã do baile de gala, foi outra a escolher um visual provocador para a ocasião. Ela foi vestida de papisa, usando um conjunto todo bordado com cristais assinado por John Galliano, da Maison Margiela, com direito até à mitra, chapéu alto e pontiagudo tipicamente usado pelo papa. Hoje em dia, o acessório também pode ser usado por abades, bispo, arcebispos e cardeais, mas ainda é proibido para mulheres.
Com abordagens menos explícitas, mas também pendendo para o lado das “pecadoras”, nomes como Solange e Nicki Minaj investiram em looks com um quê fetichista. “Eu me sinto celestial em preto”, disse Solange em seu perfil no Twitter. Ela optou por um vestido de vinil tomara-que-caia, assinado pela designer Iris Van Herpen, com botas altíssimas acima do joelho. Já a rapper Nicki Minaj escolheu um vestido em tons de vermelho criado pela marca Oscar de la Renta, com uma longa cauda que remetia a um rastro de sangue no chão. “Eu sou o ‘cara mau’ e quis me certificar de que o cara mau estaria aqui”, falou a cantora, que durante a festa anunciou o lançamento de um novo álbum, intitulado Queen, para 15 de junho.
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Vale citar também o grupo de modelos e atrizes, com nomes como Kate Moss e Charlotte Gainsbourg, que optou por vestidos pretos curtíssimos da Saint Laurent. Mesmo sem referências diretas à religião, os looks ultrassexy e nada recatados não deixam de representar certa afronta ao status quo católico.
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Veja a seguir todos os looks do baile do MET 2018.
O tapete vermelho do Baile do MET 2018
Tendo como tema a influência do imaginário católico na moda, o baile do MET deste ano reuniu os principais símbolos da religião nos looks que passaram pela escadaria do museu – pense em anjos, crucifixos e até na Capela Sistina. Algumas das convidadas, no entanto, preferiram subverter as referências religiosas com interpretações afrontosas.
Quem lidera o time é a atriz, roteirista e ativista norte-americana Lena Waithe. Ela vestiu uma capa com a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBTQ+, assinada por Carolina Herrera. A peça era uma versão da capa magna, comumente utilizada por membros da Igreja. “Tenho orgulho de colocar a comunidade nas minhas costas para que eles saibam que eu os apoio o tempo todo”, disse Lena, que usou a moda como uma forma de contestação aos séculos de perseguição enfrentados pela população LGBTQ+. “Não é sobre a Igreja ou o catolicismo – você foi criado à imagem de Deus, então é isso o que vamos celebrar hoje”, afirmou a criadora da série The Chi.
O visual com conotação política também foi a escolha da atriz e cantora Zendaya, que prestou homenagem à Joana d’Arc no baile. O look, criado pela Versace, trazia placas estruturadas no pescoço e nos ombros, em referência ao traje usado pela heroína francesa durante a Guerra dos 100 Anos. Por baixo da armadura, ela usou um vestido com malhas metálicas similares ao que vestiam os cavaleiros medievais. “Quando soube do tema, comecei a pensar em mulheres fortes que tinham uma conexão com a religião”, contou Law Roach, stylist de Zendaya, em entrevista ao WWD.
Ainda que a personagem histórica tenha sido canonizada pela Igreja Católica em 1922, ela foi vítima da Inquisição [instituição católica criada na Idade Média para julgar pessoas que tivessem se desviado de seus ensinamentos], sendo condenada à morte na fogueira por acusações de “heresia e bruxaria” em 1431. Para o MET, Zendaya se inspirou também nos fios ruivos de Joana d’Arc, usando uma peruca acobreada com franja reta.
Rihanna, anfitriã do baile de gala, foi outra a escolher um visual provocador para a ocasião. Ela foi vestida de papisa, usando um conjunto todo bordado com cristais assinado por John Galliano, da Maison Margiela, com direito até à mitra, chapéu alto e pontiagudo tipicamente usado pelo papa. Hoje em dia, o acessório também pode ser usado por abades, bispo, arcebispos e cardeais, mas ainda é proibido para mulheres.
Com abordagens menos explícitas, mas também pendendo para o lado das “pecadoras”, nomes como Solange e Nicki Minaj investiram em looks com um quê fetichista. “Eu me sinto celestial em preto”, disse Solange em seu perfil no Twitter. Ela optou por um vestido de vinil tomara-que-caia, assinado pela designer Iris Van Herpen, com botas altíssimas acima do joelho. Já a rapper Nicki Minaj escolheu um vestido em tons de vermelho criado pela marca Oscar de la Renta, com uma longa cauda que remetia a um rastro de sangue no chão. “Eu sou o ‘cara mau’ e quis me certificar de que o cara mau estaria aqui”, falou a cantora, que durante a festa anunciou o lançamento de um novo álbum, intitulado Queen, para 15 de junho.
Vale citar também o grupo de modelos e atrizes, com nomes como Kate Moss e Charlotte Gainsbourg, que optou por vestidos pretos curtíssimos da Saint Laurent. Mesmo sem referências diretas à religião, os looks ultrassexy e nada recatados não deixam de representar certa afronta ao status quo católico.
Veja a seguir todos os looks do baile do MET 2018.
O tapete vermelho do Baile do MET 2018
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Tendo como tema a influência do imaginário católico na moda, o baile do MET deste ano reuniu os principais símbolos da religião nos looks que passaram pela escadaria do museu – pense em anjos, crucifixos e até na Capela Sistina. Algumas das convidadas, no entanto, preferiram subverter as referências religiosas com interpretações afrontosas.
Quem lidera o time é a atriz, roteirista e ativista norte-americana Lena Waithe. Ela vestiu uma capa com a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBTQ+, assinada por Carolina Herrera. A peça era uma versão da capa magna, comumente utilizada por membros da Igreja. “Tenho orgulho de colocar a comunidade nas minhas costas para que eles saibam que eu os apoio o tempo todo”, disse Lena, que usou a moda como uma forma de contestação aos séculos de perseguição enfrentados pela população LGBTQ+. “Não é sobre a Igreja ou o catolicismo – você foi criado à imagem de Deus, então é isso o que vamos celebrar hoje”, afirmou a criadora da série The Chi.
O visual com conotação política também foi a escolha da atriz e cantora Zendaya, que prestou homenagem à Joana d’Arc no baile. O look, criado pela Versace, trazia placas estruturadas no pescoço e nos ombros, em referência ao traje usado pela heroína francesa durante a Guerra dos 100 Anos. Por baixo da armadura, ela usou um vestido com malhas metálicas similares ao que vestiam os cavaleiros medievais. “Quando soube do tema, comecei a pensar em mulheres fortes que tinham uma conexão com a religião”, contou Law Roach, stylist de Zendaya, em entrevista ao WWD.
Ainda que a personagem histórica tenha sido canonizada pela Igreja Católica em 1922, ela foi vítima da Inquisição [instituição católica criada na Idade Média para julgar pessoas que tivessem se desviado de seus ensinamentos], sendo condenada à morte na fogueira por acusações de “heresia e bruxaria” em 1431. Para o MET, Zendaya se inspirou também nos fios ruivos de Joana d’Arc, usando uma peruca acobreada com franja reta.
Rihanna, anfitriã do baile de gala, foi outra a escolher um visual provocador para a ocasião. Ela foi vestida de papisa, usando um conjunto todo bordado com cristais assinado por John Galliano, da Maison Margiela, com direito até à mitra, chapéu alto e pontiagudo tipicamente usado pelo papa. Hoje em dia, o acessório também pode ser usado por abades, bispo, arcebispos e cardeais, mas ainda é proibido para mulheres.
Com abordagens menos explícitas, mas também pendendo para o lado das “pecadoras”, nomes como Solange e Nicki Minaj investiram em looks com um quê fetichista. “Eu me sinto celestial em preto”, disse Solange em seu perfil no Twitter. Ela optou por um vestido de vinil tomara-que-caia, assinado pela designer Iris Van Herpen, com botas altíssimas acima do joelho. Já a rapper Nicki Minaj escolheu um vestido em tons de vermelho criado pela marca Oscar de la Renta, com uma longa cauda que remetia a um rastro de sangue no chão. “Eu sou o ‘cara mau’ e quis me certificar de que o cara mau estaria aqui”, falou a cantora, que durante a festa anunciou o lançamento de um novo álbum, intitulado Queen, para 15 de junho.
Vale citar também o grupo de modelos e atrizes, com nomes como Kate Moss e Charlotte Gainsbourg, que optou por vestidos pretos curtíssimos da Saint Laurent. Mesmo sem referências diretas à religião, os looks ultrassexy e nada recatados não deixam de representar certa afronta ao status quo católico.
Veja a seguir todos os looks do baile do MET 2018.
Tendo como tema a influência do imaginário católico na moda, o baile do MET deste ano reuniu os principais símbolos da religião nos looks que passaram pela escadaria do museu – pense em anjos, crucifixos e até na Capela Sistina. Algumas das convidadas, no entanto, preferiram subverter as referências religiosas com interpretações afrontosas.
Quem lidera o time é a atriz, roteirista e ativista norte-americana Lena Waithe. Ela vestiu uma capa com a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBTQ+, assinada por Carolina Herrera. A peça era uma versão da capa magna, comumente utilizada por membros da Igreja. “Tenho orgulho de colocar a comunidade nas minhas costas para que eles saibam que eu os apoio o tempo todo”, disse Lena, que usou a moda como uma forma de contestação aos séculos de perseguição enfrentados pela população LGBTQ+. “Não é sobre a Igreja ou o catolicismo – você foi criado à imagem de Deus, então é isso o que vamos celebrar hoje”, afirmou a criadora da série The Chi.
O visual com conotação política também foi a escolha da atriz e cantora Zendaya, que prestou homenagem à Joana d’Arc no baile. O look, criado pela Versace, trazia placas estruturadas no pescoço e nos ombros, em referência ao traje usado pela heroína francesa durante a Guerra dos 100 Anos. Por baixo da armadura, ela usou um vestido com malhas metálicas similares ao que vestiam os cavaleiros medievais. “Quando soube do tema, comecei a pensar em mulheres fortes que tinham uma conexão com a religião”, contou Law Roach, stylist de Zendaya, em entrevista ao WWD.
Ainda que a personagem histórica tenha sido canonizada pela Igreja Católica em 1922, ela foi vítima da Inquisição [instituição católica criada na Idade Média para julgar pessoas que tivessem se desviado de seus ensinamentos], sendo condenada à morte na fogueira por acusações de “heresia e bruxaria” em 1431. Para o MET, Zendaya se inspirou também nos fios ruivos de Joana d’Arc, usando uma peruca acobreada com franja reta.
Rihanna, anfitriã do baile de gala, foi outra a escolher um visual provocador para a ocasião. Ela foi vestida de papisa, usando um conjunto todo bordado com cristais assinado por John Galliano, da Maison Margiela, com direito até à mitra, chapéu alto e pontiagudo tipicamente usado pelo papa. Hoje em dia, o acessório também pode ser usado por abades, bispo, arcebispos e cardeais, mas ainda é proibido para mulheres.
Com abordagens menos explícitas, mas também pendendo para o lado das “pecadoras”, nomes como Solange e Nicki Minaj investiram em looks com um quê fetichista. “Eu me sinto celestial em preto”, disse Solange em seu perfil no Twitter. Ela optou por um vestido de vinil tomara-que-caia, assinado pela designer Iris Van Herpen, com botas altíssimas acima do joelho. Já a rapper Nicki Minaj escolheu um vestido em tons de vermelho criado pela marca Oscar de la Renta, com uma longa cauda que remetia a um rastro de sangue no chão. “Eu sou o ‘cara mau’ e quis me certificar de que o cara mau estaria aqui”, falou a cantora, que durante a festa anunciou o lançamento de um novo álbum, intitulado Queen, para 15 de junho.
Vale citar também o grupo de modelos e atrizes, com nomes como Kate Moss e Charlotte Gainsbourg, que optou por vestidos pretos curtíssimos da Saint Laurent. Mesmo sem referências diretas à religião, os looks ultrassexy e nada recatados não deixam de representar certa afronta ao status quo católico.
Veja a seguir todos os looks do baile do MET 2018.