Cortes finos no tecido online

A TV do século 21 é muito mais do que você imagina


Por Sergio Kulpas

Kéfera Buchmann, Bruna Louise, CellBit, Felps, Luba, Mussoumano, T3ddy, Cauê Moura, Felipe Castanhari, Maddu Magalhães, Felipe Neto, Wilson Rafael de Azevedo, Jovem Nerd - se você não reconhece nenhum desses nomes, é velho demais ou está por fora de um dos grandes fenômenos atuais: as estrelas do YouTube e das redes sociais.

Blogueiros de vídeo (ou "vloggers") com milhões de seguidores e audiência de gente grande, essas meninas e meninos são a sensação atual na era da pós-TV. Muito além das novelas, telejornais, programas de auditório e reality shows da televisão tradicional, existe uma programação animadíssima e com índices de audiência invejáveis. Essa "dark TV" está fora do radar de boa parte da indústria da mídia - são poucos os anunciantes, agências de publicidade e produtoras que já perceberam o grande potencial dessa nova geração de "entertainers".

É complicado para os maiores de 30 entender o apelo de vloggers como Kéfera, CellBit ou Moussoumano. O conteúdo é bastante variado, porém. Há resenhas e comentários sobre filmes e séries de TV, dicas de moda, beleza e decoração, tutoriais de videogames, e muito, muito humor.

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O humor desses vloggers é um capítulo à parte. É um humor dirigido "horizontalmente": de adolescentes para adolescentes. É o oposto do modelo "vertical", onde humoristas mais velhos tentam agradar audiências jovens. Os mais velhos podem nem entender a graça, mas é notável a ironia, o ritmo acelerado, as referências à cultura pop.

O jornalista Noel Murray escreveu um artigo no New York Times contanto a história de seu filho de 14 anos, Archer Murray, que posta vídeos no YouTube. O Murray pai diz que os dois filhos, Archer de 14 e Cady de 11 anos, quase nunca assistem a televisão comum - TV aberta ou cabo. Os filhos contornam a oferta tradicional de séries e programas, usando a internet como plataforma preferencial.

Os usuários do YouTube precisam ter pelo menos 13 anos de idade para criar uma conta, que permite o upload de vídeos. Numa rede social que recebe 400 horas de conteúdo novo a cada minuto e gera bilhões de pageviews. Com uma audiência mundial tão gigantesca, o YT não consegue compilar dados demográficos precisos, mesmo com toda a tecnologia disponível. Ano a ano, porém, a audiência do YT cresce imensamente - cresceu 50% em comparação com o ano passado, segundo as estatísticas do próprio site.

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Noel Murray percebeu que muitos dos espectadores do YouTube estão fazendo uma transição para o outro lado da câmera, e se tornando criadores de conteúdo. Meus consultores especializados, Camila Carniel e Joca Vasconcelos, são fãs de vários desses vloggers em sua faixa etária. Os jovens que cresceram assistindo vídeos curtos online passam a ver esses vídeos como uma nova ferramenta de comunicação dentro do combo cada vez maior de meios disponíveis para expressar ideias e comentar os fatos atuais.

Camila e Joca podem transitar facilmente entre os papéis de comentaristas e comentados, entre criadores e espectadores. Uma nova geração estabelece um novo modo de relacionamento com as comunicações - menos burocrático, menos vertical. Mais democrático.

(Ilustração: Cleido Vasconcelos)

Kéfera Buchmann, Bruna Louise, CellBit, Felps, Luba, Mussoumano, T3ddy, Cauê Moura, Felipe Castanhari, Maddu Magalhães, Felipe Neto, Wilson Rafael de Azevedo, Jovem Nerd - se você não reconhece nenhum desses nomes, é velho demais ou está por fora de um dos grandes fenômenos atuais: as estrelas do YouTube e das redes sociais.

Blogueiros de vídeo (ou "vloggers") com milhões de seguidores e audiência de gente grande, essas meninas e meninos são a sensação atual na era da pós-TV. Muito além das novelas, telejornais, programas de auditório e reality shows da televisão tradicional, existe uma programação animadíssima e com índices de audiência invejáveis. Essa "dark TV" está fora do radar de boa parte da indústria da mídia - são poucos os anunciantes, agências de publicidade e produtoras que já perceberam o grande potencial dessa nova geração de "entertainers".

É complicado para os maiores de 30 entender o apelo de vloggers como Kéfera, CellBit ou Moussoumano. O conteúdo é bastante variado, porém. Há resenhas e comentários sobre filmes e séries de TV, dicas de moda, beleza e decoração, tutoriais de videogames, e muito, muito humor.

O humor desses vloggers é um capítulo à parte. É um humor dirigido "horizontalmente": de adolescentes para adolescentes. É o oposto do modelo "vertical", onde humoristas mais velhos tentam agradar audiências jovens. Os mais velhos podem nem entender a graça, mas é notável a ironia, o ritmo acelerado, as referências à cultura pop.

O jornalista Noel Murray escreveu um artigo no New York Times contanto a história de seu filho de 14 anos, Archer Murray, que posta vídeos no YouTube. O Murray pai diz que os dois filhos, Archer de 14 e Cady de 11 anos, quase nunca assistem a televisão comum - TV aberta ou cabo. Os filhos contornam a oferta tradicional de séries e programas, usando a internet como plataforma preferencial.

Os usuários do YouTube precisam ter pelo menos 13 anos de idade para criar uma conta, que permite o upload de vídeos. Numa rede social que recebe 400 horas de conteúdo novo a cada minuto e gera bilhões de pageviews. Com uma audiência mundial tão gigantesca, o YT não consegue compilar dados demográficos precisos, mesmo com toda a tecnologia disponível. Ano a ano, porém, a audiência do YT cresce imensamente - cresceu 50% em comparação com o ano passado, segundo as estatísticas do próprio site.

Noel Murray percebeu que muitos dos espectadores do YouTube estão fazendo uma transição para o outro lado da câmera, e se tornando criadores de conteúdo. Meus consultores especializados, Camila Carniel e Joca Vasconcelos, são fãs de vários desses vloggers em sua faixa etária. Os jovens que cresceram assistindo vídeos curtos online passam a ver esses vídeos como uma nova ferramenta de comunicação dentro do combo cada vez maior de meios disponíveis para expressar ideias e comentar os fatos atuais.

Camila e Joca podem transitar facilmente entre os papéis de comentaristas e comentados, entre criadores e espectadores. Uma nova geração estabelece um novo modo de relacionamento com as comunicações - menos burocrático, menos vertical. Mais democrático.

(Ilustração: Cleido Vasconcelos)

Kéfera Buchmann, Bruna Louise, CellBit, Felps, Luba, Mussoumano, T3ddy, Cauê Moura, Felipe Castanhari, Maddu Magalhães, Felipe Neto, Wilson Rafael de Azevedo, Jovem Nerd - se você não reconhece nenhum desses nomes, é velho demais ou está por fora de um dos grandes fenômenos atuais: as estrelas do YouTube e das redes sociais.

Blogueiros de vídeo (ou "vloggers") com milhões de seguidores e audiência de gente grande, essas meninas e meninos são a sensação atual na era da pós-TV. Muito além das novelas, telejornais, programas de auditório e reality shows da televisão tradicional, existe uma programação animadíssima e com índices de audiência invejáveis. Essa "dark TV" está fora do radar de boa parte da indústria da mídia - são poucos os anunciantes, agências de publicidade e produtoras que já perceberam o grande potencial dessa nova geração de "entertainers".

É complicado para os maiores de 30 entender o apelo de vloggers como Kéfera, CellBit ou Moussoumano. O conteúdo é bastante variado, porém. Há resenhas e comentários sobre filmes e séries de TV, dicas de moda, beleza e decoração, tutoriais de videogames, e muito, muito humor.

O humor desses vloggers é um capítulo à parte. É um humor dirigido "horizontalmente": de adolescentes para adolescentes. É o oposto do modelo "vertical", onde humoristas mais velhos tentam agradar audiências jovens. Os mais velhos podem nem entender a graça, mas é notável a ironia, o ritmo acelerado, as referências à cultura pop.

O jornalista Noel Murray escreveu um artigo no New York Times contanto a história de seu filho de 14 anos, Archer Murray, que posta vídeos no YouTube. O Murray pai diz que os dois filhos, Archer de 14 e Cady de 11 anos, quase nunca assistem a televisão comum - TV aberta ou cabo. Os filhos contornam a oferta tradicional de séries e programas, usando a internet como plataforma preferencial.

Os usuários do YouTube precisam ter pelo menos 13 anos de idade para criar uma conta, que permite o upload de vídeos. Numa rede social que recebe 400 horas de conteúdo novo a cada minuto e gera bilhões de pageviews. Com uma audiência mundial tão gigantesca, o YT não consegue compilar dados demográficos precisos, mesmo com toda a tecnologia disponível. Ano a ano, porém, a audiência do YT cresce imensamente - cresceu 50% em comparação com o ano passado, segundo as estatísticas do próprio site.

Noel Murray percebeu que muitos dos espectadores do YouTube estão fazendo uma transição para o outro lado da câmera, e se tornando criadores de conteúdo. Meus consultores especializados, Camila Carniel e Joca Vasconcelos, são fãs de vários desses vloggers em sua faixa etária. Os jovens que cresceram assistindo vídeos curtos online passam a ver esses vídeos como uma nova ferramenta de comunicação dentro do combo cada vez maior de meios disponíveis para expressar ideias e comentar os fatos atuais.

Camila e Joca podem transitar facilmente entre os papéis de comentaristas e comentados, entre criadores e espectadores. Uma nova geração estabelece um novo modo de relacionamento com as comunicações - menos burocrático, menos vertical. Mais democrático.

(Ilustração: Cleido Vasconcelos)

Kéfera Buchmann, Bruna Louise, CellBit, Felps, Luba, Mussoumano, T3ddy, Cauê Moura, Felipe Castanhari, Maddu Magalhães, Felipe Neto, Wilson Rafael de Azevedo, Jovem Nerd - se você não reconhece nenhum desses nomes, é velho demais ou está por fora de um dos grandes fenômenos atuais: as estrelas do YouTube e das redes sociais.

Blogueiros de vídeo (ou "vloggers") com milhões de seguidores e audiência de gente grande, essas meninas e meninos são a sensação atual na era da pós-TV. Muito além das novelas, telejornais, programas de auditório e reality shows da televisão tradicional, existe uma programação animadíssima e com índices de audiência invejáveis. Essa "dark TV" está fora do radar de boa parte da indústria da mídia - são poucos os anunciantes, agências de publicidade e produtoras que já perceberam o grande potencial dessa nova geração de "entertainers".

É complicado para os maiores de 30 entender o apelo de vloggers como Kéfera, CellBit ou Moussoumano. O conteúdo é bastante variado, porém. Há resenhas e comentários sobre filmes e séries de TV, dicas de moda, beleza e decoração, tutoriais de videogames, e muito, muito humor.

O humor desses vloggers é um capítulo à parte. É um humor dirigido "horizontalmente": de adolescentes para adolescentes. É o oposto do modelo "vertical", onde humoristas mais velhos tentam agradar audiências jovens. Os mais velhos podem nem entender a graça, mas é notável a ironia, o ritmo acelerado, as referências à cultura pop.

O jornalista Noel Murray escreveu um artigo no New York Times contanto a história de seu filho de 14 anos, Archer Murray, que posta vídeos no YouTube. O Murray pai diz que os dois filhos, Archer de 14 e Cady de 11 anos, quase nunca assistem a televisão comum - TV aberta ou cabo. Os filhos contornam a oferta tradicional de séries e programas, usando a internet como plataforma preferencial.

Os usuários do YouTube precisam ter pelo menos 13 anos de idade para criar uma conta, que permite o upload de vídeos. Numa rede social que recebe 400 horas de conteúdo novo a cada minuto e gera bilhões de pageviews. Com uma audiência mundial tão gigantesca, o YT não consegue compilar dados demográficos precisos, mesmo com toda a tecnologia disponível. Ano a ano, porém, a audiência do YT cresce imensamente - cresceu 50% em comparação com o ano passado, segundo as estatísticas do próprio site.

Noel Murray percebeu que muitos dos espectadores do YouTube estão fazendo uma transição para o outro lado da câmera, e se tornando criadores de conteúdo. Meus consultores especializados, Camila Carniel e Joca Vasconcelos, são fãs de vários desses vloggers em sua faixa etária. Os jovens que cresceram assistindo vídeos curtos online passam a ver esses vídeos como uma nova ferramenta de comunicação dentro do combo cada vez maior de meios disponíveis para expressar ideias e comentar os fatos atuais.

Camila e Joca podem transitar facilmente entre os papéis de comentaristas e comentados, entre criadores e espectadores. Uma nova geração estabelece um novo modo de relacionamento com as comunicações - menos burocrático, menos vertical. Mais democrático.

(Ilustração: Cleido Vasconcelos)

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