Ex-apresentadora acusa Globo de racismo: 'São as chibatadas contemporâneas'


Após mudanças no formato do 'Vídeo Show', Alinne Prado fez críticas às justificativas de sua demissão; emissora diz que acusação 'não procede'

Por Redação
Atualização:
Alinne durante o Prêmio Profissionais do Ano, realizado pela Globo, em 2016. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

*Atualizada às 18h50

Demitida de sua função, a ex-apresentadora e repórter do Vídeo Show Alinne Prado fez um desabafo em sua conta no Instagram e acusou a Globo de racismo. Nesta semana, a atração anunciou mudanças em seu formato e no quadro de repórteres e apresentadores.

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Após a crítica de uma fã pedindo representatividade na emissora, Alinne publicou uma forte resposta.

"Apesar de ser a primeira negra a sentar na bancada do programa, fui demitida sob a justificativa de que, apesar de gostarem muito do meu trabalho, precisavam de alguém mais neutro (sic) do que eu. E como estavam passando por uma crise, eles precisavam enxugar o quadro de repórteres (que depois da minha saída aumentou). Nunca falei disso publicamente, mas me dói demais ver isso acontecer. São as chibatadas contemporâneas. Não nos deixam ocupar a sala da casa grande, por mais qualificados que sejamos", disparou.

A Globo afirmou, em nota ao E+, que "a acusação não procede", já que Alinne atuou por seis anos na emissora, passando por quatro programas, nos segmentos do jornalismo e do entretenimento.  Segundo a empresa, a saída de Alinne se deu simplesmente porque "o contrato chegou ao fim e não foi renovado", numa dinâmica que a emissora caracteriza como "comum a qualquer outro profissional ou empresa".

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Alinne ainda ressaltou que a revolta não vem do novo quarteto de apresentadoras, formado por Sophia Abraão, que já exercia a função, além das ex-BBBs Ana Clara Lima, Fernanda Keulla e Vivian Amorin.

"Não é nada contra as meninas do Vídeo Show. Inclusive as sigo e sou fã delas. É contra a colonização do nosso imaginário. Só podemos aparecer na TV se for em situação de subserviência e sofrimento. E sempre como cota. É contra acharmos que não existe racismo. Que tudo isso é mimimi. Enquanto os não negros cruzarem os braços e fecharem seus olhos para isso, continuaremos a ser amordaçados, chicoteados, invisibilizados e mortos", completou.

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O novo Vídeo Show começará mais cedo e será estendido no site do Gshow e nas redes sociais. O apresentador Otaviano Costa também deixou o programa para dedicar-se a um projeto solo.

Atualização às 18h50. Em nota enviada ao E+, a TV Globo negou as acusações de Alinne, dizendo que ela saiu da emissora apenas porque seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, "numa dinâmica comum a qualquer outro profissional  ou empresa". Confira a íntegra da nota abaixo:

"A trajetória de Alinne Prado na Globo por si só mostra que essa acusação não procede. Durante seis anos, Alinne Prado passou por quatro programas na Globo. E em todos pode atuar em diferentes funções, como repórter ou apresentadora. Alinne entrou em 2011 na Globonews, onde ficou até 2012, quando foi transferida para o Entretenimento da Globo para ser umas das repórteres do programa Encontro Com Fátima Bernardes. Em 2015,Alinne teve a oportunidade de integrar o time do Vídeo Show fazendo reportagens e apresentando o programa, onde permaneceu até 2017. Com os ajustes no Vídeo Show, Alinne ainda foi escalada para trabalhar na equipe de reportagem do Mais Você, no ano passado, por dois meses. Após essa passagem pelo programa, seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, numa dinâmica comum a qualquer outro profissional ou empresa."

Alinne durante o Prêmio Profissionais do Ano, realizado pela Globo, em 2016. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

*Atualizada às 18h50

Demitida de sua função, a ex-apresentadora e repórter do Vídeo Show Alinne Prado fez um desabafo em sua conta no Instagram e acusou a Globo de racismo. Nesta semana, a atração anunciou mudanças em seu formato e no quadro de repórteres e apresentadores.

Após a crítica de uma fã pedindo representatividade na emissora, Alinne publicou uma forte resposta.

"Apesar de ser a primeira negra a sentar na bancada do programa, fui demitida sob a justificativa de que, apesar de gostarem muito do meu trabalho, precisavam de alguém mais neutro (sic) do que eu. E como estavam passando por uma crise, eles precisavam enxugar o quadro de repórteres (que depois da minha saída aumentou). Nunca falei disso publicamente, mas me dói demais ver isso acontecer. São as chibatadas contemporâneas. Não nos deixam ocupar a sala da casa grande, por mais qualificados que sejamos", disparou.

A Globo afirmou, em nota ao E+, que "a acusação não procede", já que Alinne atuou por seis anos na emissora, passando por quatro programas, nos segmentos do jornalismo e do entretenimento.  Segundo a empresa, a saída de Alinne se deu simplesmente porque "o contrato chegou ao fim e não foi renovado", numa dinâmica que a emissora caracteriza como "comum a qualquer outro profissional ou empresa".

Alinne ainda ressaltou que a revolta não vem do novo quarteto de apresentadoras, formado por Sophia Abraão, que já exercia a função, além das ex-BBBs Ana Clara Lima, Fernanda Keulla e Vivian Amorin.

"Não é nada contra as meninas do Vídeo Show. Inclusive as sigo e sou fã delas. É contra a colonização do nosso imaginário. Só podemos aparecer na TV se for em situação de subserviência e sofrimento. E sempre como cota. É contra acharmos que não existe racismo. Que tudo isso é mimimi. Enquanto os não negros cruzarem os braços e fecharem seus olhos para isso, continuaremos a ser amordaçados, chicoteados, invisibilizados e mortos", completou.

O novo Vídeo Show começará mais cedo e será estendido no site do Gshow e nas redes sociais. O apresentador Otaviano Costa também deixou o programa para dedicar-se a um projeto solo.

Atualização às 18h50. Em nota enviada ao E+, a TV Globo negou as acusações de Alinne, dizendo que ela saiu da emissora apenas porque seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, "numa dinâmica comum a qualquer outro profissional  ou empresa". Confira a íntegra da nota abaixo:

"A trajetória de Alinne Prado na Globo por si só mostra que essa acusação não procede. Durante seis anos, Alinne Prado passou por quatro programas na Globo. E em todos pode atuar em diferentes funções, como repórter ou apresentadora. Alinne entrou em 2011 na Globonews, onde ficou até 2012, quando foi transferida para o Entretenimento da Globo para ser umas das repórteres do programa Encontro Com Fátima Bernardes. Em 2015,Alinne teve a oportunidade de integrar o time do Vídeo Show fazendo reportagens e apresentando o programa, onde permaneceu até 2017. Com os ajustes no Vídeo Show, Alinne ainda foi escalada para trabalhar na equipe de reportagem do Mais Você, no ano passado, por dois meses. Após essa passagem pelo programa, seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, numa dinâmica comum a qualquer outro profissional ou empresa."

Alinne durante o Prêmio Profissionais do Ano, realizado pela Globo, em 2016. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

*Atualizada às 18h50

Demitida de sua função, a ex-apresentadora e repórter do Vídeo Show Alinne Prado fez um desabafo em sua conta no Instagram e acusou a Globo de racismo. Nesta semana, a atração anunciou mudanças em seu formato e no quadro de repórteres e apresentadores.

Após a crítica de uma fã pedindo representatividade na emissora, Alinne publicou uma forte resposta.

"Apesar de ser a primeira negra a sentar na bancada do programa, fui demitida sob a justificativa de que, apesar de gostarem muito do meu trabalho, precisavam de alguém mais neutro (sic) do que eu. E como estavam passando por uma crise, eles precisavam enxugar o quadro de repórteres (que depois da minha saída aumentou). Nunca falei disso publicamente, mas me dói demais ver isso acontecer. São as chibatadas contemporâneas. Não nos deixam ocupar a sala da casa grande, por mais qualificados que sejamos", disparou.

A Globo afirmou, em nota ao E+, que "a acusação não procede", já que Alinne atuou por seis anos na emissora, passando por quatro programas, nos segmentos do jornalismo e do entretenimento.  Segundo a empresa, a saída de Alinne se deu simplesmente porque "o contrato chegou ao fim e não foi renovado", numa dinâmica que a emissora caracteriza como "comum a qualquer outro profissional ou empresa".

Alinne ainda ressaltou que a revolta não vem do novo quarteto de apresentadoras, formado por Sophia Abraão, que já exercia a função, além das ex-BBBs Ana Clara Lima, Fernanda Keulla e Vivian Amorin.

"Não é nada contra as meninas do Vídeo Show. Inclusive as sigo e sou fã delas. É contra a colonização do nosso imaginário. Só podemos aparecer na TV se for em situação de subserviência e sofrimento. E sempre como cota. É contra acharmos que não existe racismo. Que tudo isso é mimimi. Enquanto os não negros cruzarem os braços e fecharem seus olhos para isso, continuaremos a ser amordaçados, chicoteados, invisibilizados e mortos", completou.

O novo Vídeo Show começará mais cedo e será estendido no site do Gshow e nas redes sociais. O apresentador Otaviano Costa também deixou o programa para dedicar-se a um projeto solo.

Atualização às 18h50. Em nota enviada ao E+, a TV Globo negou as acusações de Alinne, dizendo que ela saiu da emissora apenas porque seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, "numa dinâmica comum a qualquer outro profissional  ou empresa". Confira a íntegra da nota abaixo:

"A trajetória de Alinne Prado na Globo por si só mostra que essa acusação não procede. Durante seis anos, Alinne Prado passou por quatro programas na Globo. E em todos pode atuar em diferentes funções, como repórter ou apresentadora. Alinne entrou em 2011 na Globonews, onde ficou até 2012, quando foi transferida para o Entretenimento da Globo para ser umas das repórteres do programa Encontro Com Fátima Bernardes. Em 2015,Alinne teve a oportunidade de integrar o time do Vídeo Show fazendo reportagens e apresentando o programa, onde permaneceu até 2017. Com os ajustes no Vídeo Show, Alinne ainda foi escalada para trabalhar na equipe de reportagem do Mais Você, no ano passado, por dois meses. Após essa passagem pelo programa, seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, numa dinâmica comum a qualquer outro profissional ou empresa."

Alinne durante o Prêmio Profissionais do Ano, realizado pela Globo, em 2016. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

*Atualizada às 18h50

Demitida de sua função, a ex-apresentadora e repórter do Vídeo Show Alinne Prado fez um desabafo em sua conta no Instagram e acusou a Globo de racismo. Nesta semana, a atração anunciou mudanças em seu formato e no quadro de repórteres e apresentadores.

Após a crítica de uma fã pedindo representatividade na emissora, Alinne publicou uma forte resposta.

"Apesar de ser a primeira negra a sentar na bancada do programa, fui demitida sob a justificativa de que, apesar de gostarem muito do meu trabalho, precisavam de alguém mais neutro (sic) do que eu. E como estavam passando por uma crise, eles precisavam enxugar o quadro de repórteres (que depois da minha saída aumentou). Nunca falei disso publicamente, mas me dói demais ver isso acontecer. São as chibatadas contemporâneas. Não nos deixam ocupar a sala da casa grande, por mais qualificados que sejamos", disparou.

A Globo afirmou, em nota ao E+, que "a acusação não procede", já que Alinne atuou por seis anos na emissora, passando por quatro programas, nos segmentos do jornalismo e do entretenimento.  Segundo a empresa, a saída de Alinne se deu simplesmente porque "o contrato chegou ao fim e não foi renovado", numa dinâmica que a emissora caracteriza como "comum a qualquer outro profissional ou empresa".

Alinne ainda ressaltou que a revolta não vem do novo quarteto de apresentadoras, formado por Sophia Abraão, que já exercia a função, além das ex-BBBs Ana Clara Lima, Fernanda Keulla e Vivian Amorin.

"Não é nada contra as meninas do Vídeo Show. Inclusive as sigo e sou fã delas. É contra a colonização do nosso imaginário. Só podemos aparecer na TV se for em situação de subserviência e sofrimento. E sempre como cota. É contra acharmos que não existe racismo. Que tudo isso é mimimi. Enquanto os não negros cruzarem os braços e fecharem seus olhos para isso, continuaremos a ser amordaçados, chicoteados, invisibilizados e mortos", completou.

O novo Vídeo Show começará mais cedo e será estendido no site do Gshow e nas redes sociais. O apresentador Otaviano Costa também deixou o programa para dedicar-se a um projeto solo.

Atualização às 18h50. Em nota enviada ao E+, a TV Globo negou as acusações de Alinne, dizendo que ela saiu da emissora apenas porque seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, "numa dinâmica comum a qualquer outro profissional  ou empresa". Confira a íntegra da nota abaixo:

"A trajetória de Alinne Prado na Globo por si só mostra que essa acusação não procede. Durante seis anos, Alinne Prado passou por quatro programas na Globo. E em todos pode atuar em diferentes funções, como repórter ou apresentadora. Alinne entrou em 2011 na Globonews, onde ficou até 2012, quando foi transferida para o Entretenimento da Globo para ser umas das repórteres do programa Encontro Com Fátima Bernardes. Em 2015,Alinne teve a oportunidade de integrar o time do Vídeo Show fazendo reportagens e apresentando o programa, onde permaneceu até 2017. Com os ajustes no Vídeo Show, Alinne ainda foi escalada para trabalhar na equipe de reportagem do Mais Você, no ano passado, por dois meses. Após essa passagem pelo programa, seu contrato chegou ao fim e não foi renovado, numa dinâmica comum a qualquer outro profissional ou empresa."

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