Dicas para viver melhor e se possível por mais tempo

Oba! Vem aí a pílula do exercício


Hoje meu convidado é o Dr. Ricardo Nahas, médico do Esporte e Coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho.

Por Marcelo Levites

Nesses dias que se passaram, a vida dos que acompanham os avanços da ciência se agitou com uma novidade que promete ser espetacular, milagrosa mesmo: a pílula do exercício!

O mundo da Medicina do Esporte, em particular, foi sacudido por ratinhos brancos que, com auxílio da tal pílula, correram uma distância 1/3 superior aos seus colegas que não receberam o medicamento. E, o que é melhor, sem as horas de treinamento que distingue hoje os sedentários daqueles que correm pela boa saúde.

Mas então basta deitar no sofá e esperar o lançamento desse milagre? Não é bem assim. A começar pelo próprio experimento, em ratos, que ainda carece de testes em humanos. E também ninguém contou como ficaram os ratinhos turbinados após o exercício. Vivos? Espero que sim.

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De acordo com o relatado pelos cientistas, a pílula atuaria no metabolismo do músculo que ficaria resistente e não forte, ideal no treinamento de esportes de longa duração e não de força e velocidade. Aí já temos um problema: como levantar uma mala pesada durante uma viagem se o músculo teoricamente perdeu a força e só tem resistência para uma pequena e leve mala a ser conduzida por longa distância?

reference

Tá, vai! Você vai argumentar que existem máquinas que movimentam braços e pernas passivamente. É verdade, mas são utilizadas naqueles que são incapazes temporariamente de usar sua vontade para acionar a articulação. Não trazem o mesmo benefício e são terapêuticos.

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E por último: ingerindo a pílula, por quanto tempo ela fará seu milagre? Teremos que ser dependentes para o resto de nossas vidas?

Certamente você deve estar decepcionado com este colunista, principalmente sabendo ser um especialista em Medicina do Esporte. Não, não faça isso. Apoio esse lançamento (quando ocorrer) mas quero que todos entendam que deve ficar restrito ao uso ao qual será designado: tratamento daqueles que não podem fazer exercícios por limitação temporária ou definitiva.

Caro leitor, movimente-se sempre que for possível! Com pílula ou sem essa é a resposta para uma vida longeva e saudável. Viva mais e melhor.

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Nesses dias que se passaram, a vida dos que acompanham os avanços da ciência se agitou com uma novidade que promete ser espetacular, milagrosa mesmo: a pílula do exercício!

O mundo da Medicina do Esporte, em particular, foi sacudido por ratinhos brancos que, com auxílio da tal pílula, correram uma distância 1/3 superior aos seus colegas que não receberam o medicamento. E, o que é melhor, sem as horas de treinamento que distingue hoje os sedentários daqueles que correm pela boa saúde.

Mas então basta deitar no sofá e esperar o lançamento desse milagre? Não é bem assim. A começar pelo próprio experimento, em ratos, que ainda carece de testes em humanos. E também ninguém contou como ficaram os ratinhos turbinados após o exercício. Vivos? Espero que sim.

De acordo com o relatado pelos cientistas, a pílula atuaria no metabolismo do músculo que ficaria resistente e não forte, ideal no treinamento de esportes de longa duração e não de força e velocidade. Aí já temos um problema: como levantar uma mala pesada durante uma viagem se o músculo teoricamente perdeu a força e só tem resistência para uma pequena e leve mala a ser conduzida por longa distância?

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Tá, vai! Você vai argumentar que existem máquinas que movimentam braços e pernas passivamente. É verdade, mas são utilizadas naqueles que são incapazes temporariamente de usar sua vontade para acionar a articulação. Não trazem o mesmo benefício e são terapêuticos.

E por último: ingerindo a pílula, por quanto tempo ela fará seu milagre? Teremos que ser dependentes para o resto de nossas vidas?

Certamente você deve estar decepcionado com este colunista, principalmente sabendo ser um especialista em Medicina do Esporte. Não, não faça isso. Apoio esse lançamento (quando ocorrer) mas quero que todos entendam que deve ficar restrito ao uso ao qual será designado: tratamento daqueles que não podem fazer exercícios por limitação temporária ou definitiva.

Caro leitor, movimente-se sempre que for possível! Com pílula ou sem essa é a resposta para uma vida longeva e saudável. Viva mais e melhor.

 

Nesses dias que se passaram, a vida dos que acompanham os avanços da ciência se agitou com uma novidade que promete ser espetacular, milagrosa mesmo: a pílula do exercício!

O mundo da Medicina do Esporte, em particular, foi sacudido por ratinhos brancos que, com auxílio da tal pílula, correram uma distância 1/3 superior aos seus colegas que não receberam o medicamento. E, o que é melhor, sem as horas de treinamento que distingue hoje os sedentários daqueles que correm pela boa saúde.

Mas então basta deitar no sofá e esperar o lançamento desse milagre? Não é bem assim. A começar pelo próprio experimento, em ratos, que ainda carece de testes em humanos. E também ninguém contou como ficaram os ratinhos turbinados após o exercício. Vivos? Espero que sim.

De acordo com o relatado pelos cientistas, a pílula atuaria no metabolismo do músculo que ficaria resistente e não forte, ideal no treinamento de esportes de longa duração e não de força e velocidade. Aí já temos um problema: como levantar uma mala pesada durante uma viagem se o músculo teoricamente perdeu a força e só tem resistência para uma pequena e leve mala a ser conduzida por longa distância?

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Tá, vai! Você vai argumentar que existem máquinas que movimentam braços e pernas passivamente. É verdade, mas são utilizadas naqueles que são incapazes temporariamente de usar sua vontade para acionar a articulação. Não trazem o mesmo benefício e são terapêuticos.

E por último: ingerindo a pílula, por quanto tempo ela fará seu milagre? Teremos que ser dependentes para o resto de nossas vidas?

Certamente você deve estar decepcionado com este colunista, principalmente sabendo ser um especialista em Medicina do Esporte. Não, não faça isso. Apoio esse lançamento (quando ocorrer) mas quero que todos entendam que deve ficar restrito ao uso ao qual será designado: tratamento daqueles que não podem fazer exercícios por limitação temporária ou definitiva.

Caro leitor, movimente-se sempre que for possível! Com pílula ou sem essa é a resposta para uma vida longeva e saudável. Viva mais e melhor.

 

Nesses dias que se passaram, a vida dos que acompanham os avanços da ciência se agitou com uma novidade que promete ser espetacular, milagrosa mesmo: a pílula do exercício!

O mundo da Medicina do Esporte, em particular, foi sacudido por ratinhos brancos que, com auxílio da tal pílula, correram uma distância 1/3 superior aos seus colegas que não receberam o medicamento. E, o que é melhor, sem as horas de treinamento que distingue hoje os sedentários daqueles que correm pela boa saúde.

Mas então basta deitar no sofá e esperar o lançamento desse milagre? Não é bem assim. A começar pelo próprio experimento, em ratos, que ainda carece de testes em humanos. E também ninguém contou como ficaram os ratinhos turbinados após o exercício. Vivos? Espero que sim.

De acordo com o relatado pelos cientistas, a pílula atuaria no metabolismo do músculo que ficaria resistente e não forte, ideal no treinamento de esportes de longa duração e não de força e velocidade. Aí já temos um problema: como levantar uma mala pesada durante uma viagem se o músculo teoricamente perdeu a força e só tem resistência para uma pequena e leve mala a ser conduzida por longa distância?

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Tá, vai! Você vai argumentar que existem máquinas que movimentam braços e pernas passivamente. É verdade, mas são utilizadas naqueles que são incapazes temporariamente de usar sua vontade para acionar a articulação. Não trazem o mesmo benefício e são terapêuticos.

E por último: ingerindo a pílula, por quanto tempo ela fará seu milagre? Teremos que ser dependentes para o resto de nossas vidas?

Certamente você deve estar decepcionado com este colunista, principalmente sabendo ser um especialista em Medicina do Esporte. Não, não faça isso. Apoio esse lançamento (quando ocorrer) mas quero que todos entendam que deve ficar restrito ao uso ao qual será designado: tratamento daqueles que não podem fazer exercícios por limitação temporária ou definitiva.

Caro leitor, movimente-se sempre que for possível! Com pílula ou sem essa é a resposta para uma vida longeva e saudável. Viva mais e melhor.

 

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