Futebol dentro e fora do campo

Opinião|Bragantino enxovalha, e emporcalha, o Paulistão


Decisão do clube de mandar seu jogo com o Corinthians no Pacaembu reforça que o que interessa mesmo é o dinheiro

Por Almir Leite

Os campeonatos estaduais já não são lá essas coisas há muito tempo. Perderam quase totalmente a importância. Sobrevivem pela tradição. E também porque é justo que os clubes pequenos tenham pelo menos em algum momento do ano a possibilidade de disputar uma competição que tenha a presença dos grandes.

Mas são os pequenos, os maiores interessados nos Estaduais, os responsáveis por avacalhá-los cada vez mais.

O último exemplo foi dado pelo Bragantino, nesta terça-feira, ao decidir fazer no Pacaembu a partida em que tem o mando de campo contra o Corinthians pelas quartas de final do ex-Paulistão.  Ou seja, vai realizada os dois confrontos contra o atual campeão fora de casa.

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O argumento de que o Bragantino pode muito bem vencer os dois jogos, assim como o que de o Corinthians ganharia mesmo se jogasse em Bragança não vale. A questão central é respeitar o mando de campo, por respeito ao torneio, aos adversários, à torcida, ao bom senso...

O Braga não quer saber disso. Quer saber é do dinheiro, como admitiu o seu presidente, Marquinhos Chedid. Seu argumento é de que o que irá arrecadar abrindo mão do mando (na prática foi isso que fez) garantirá tranquilidade financeira ao clube por muito tempo, talvez até por todo o restante da temporada.

Numa atividade profissional, não se deve desprezar dinheiro. No entanto, numa atividade esportiva, parece razoável querer que o esporte venha em primeiro lugar.

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Ressalte-se que o Bragantino não comete nenhuma ilegalidade. O esdrúxulo regulamento do campeonato, aprovado pelos clubes e com as bênçãos da federação, permite. Mas é ato condenável, porque mexe com o equilíbrio da competição.

Além disso, o Braga não é o primeiro a se vender. Neste ano o São Caetano já fez isso, jogando no Pacaembu contra o Corinthians, quando deveria tê-lo feito no Anacleto Campanella - e, bem-feito, tomou prejuízo porque a renda foi baixa. No ano passado, o Linense fez seu jogo de quartas em que tinha o mando contra o São Paulo no Morumbi.

Mas o Bragantino poderá ser o último a reduzir voluntariamente suas possibilidades de obter um bom resultado por causa de alguns trocados. Basta que os clubes tomem vergonha e excluam essa ridícula possibilidade de venda de mando do regulamento a partir do próximo ano.

Os campeonatos estaduais já não são lá essas coisas há muito tempo. Perderam quase totalmente a importância. Sobrevivem pela tradição. E também porque é justo que os clubes pequenos tenham pelo menos em algum momento do ano a possibilidade de disputar uma competição que tenha a presença dos grandes.

Mas são os pequenos, os maiores interessados nos Estaduais, os responsáveis por avacalhá-los cada vez mais.

O último exemplo foi dado pelo Bragantino, nesta terça-feira, ao decidir fazer no Pacaembu a partida em que tem o mando de campo contra o Corinthians pelas quartas de final do ex-Paulistão.  Ou seja, vai realizada os dois confrontos contra o atual campeão fora de casa.

O argumento de que o Bragantino pode muito bem vencer os dois jogos, assim como o que de o Corinthians ganharia mesmo se jogasse em Bragança não vale. A questão central é respeitar o mando de campo, por respeito ao torneio, aos adversários, à torcida, ao bom senso...

O Braga não quer saber disso. Quer saber é do dinheiro, como admitiu o seu presidente, Marquinhos Chedid. Seu argumento é de que o que irá arrecadar abrindo mão do mando (na prática foi isso que fez) garantirá tranquilidade financeira ao clube por muito tempo, talvez até por todo o restante da temporada.

Numa atividade profissional, não se deve desprezar dinheiro. No entanto, numa atividade esportiva, parece razoável querer que o esporte venha em primeiro lugar.

Ressalte-se que o Bragantino não comete nenhuma ilegalidade. O esdrúxulo regulamento do campeonato, aprovado pelos clubes e com as bênçãos da federação, permite. Mas é ato condenável, porque mexe com o equilíbrio da competição.

Além disso, o Braga não é o primeiro a se vender. Neste ano o São Caetano já fez isso, jogando no Pacaembu contra o Corinthians, quando deveria tê-lo feito no Anacleto Campanella - e, bem-feito, tomou prejuízo porque a renda foi baixa. No ano passado, o Linense fez seu jogo de quartas em que tinha o mando contra o São Paulo no Morumbi.

Mas o Bragantino poderá ser o último a reduzir voluntariamente suas possibilidades de obter um bom resultado por causa de alguns trocados. Basta que os clubes tomem vergonha e excluam essa ridícula possibilidade de venda de mando do regulamento a partir do próximo ano.

Os campeonatos estaduais já não são lá essas coisas há muito tempo. Perderam quase totalmente a importância. Sobrevivem pela tradição. E também porque é justo que os clubes pequenos tenham pelo menos em algum momento do ano a possibilidade de disputar uma competição que tenha a presença dos grandes.

Mas são os pequenos, os maiores interessados nos Estaduais, os responsáveis por avacalhá-los cada vez mais.

O último exemplo foi dado pelo Bragantino, nesta terça-feira, ao decidir fazer no Pacaembu a partida em que tem o mando de campo contra o Corinthians pelas quartas de final do ex-Paulistão.  Ou seja, vai realizada os dois confrontos contra o atual campeão fora de casa.

O argumento de que o Bragantino pode muito bem vencer os dois jogos, assim como o que de o Corinthians ganharia mesmo se jogasse em Bragança não vale. A questão central é respeitar o mando de campo, por respeito ao torneio, aos adversários, à torcida, ao bom senso...

O Braga não quer saber disso. Quer saber é do dinheiro, como admitiu o seu presidente, Marquinhos Chedid. Seu argumento é de que o que irá arrecadar abrindo mão do mando (na prática foi isso que fez) garantirá tranquilidade financeira ao clube por muito tempo, talvez até por todo o restante da temporada.

Numa atividade profissional, não se deve desprezar dinheiro. No entanto, numa atividade esportiva, parece razoável querer que o esporte venha em primeiro lugar.

Ressalte-se que o Bragantino não comete nenhuma ilegalidade. O esdrúxulo regulamento do campeonato, aprovado pelos clubes e com as bênçãos da federação, permite. Mas é ato condenável, porque mexe com o equilíbrio da competição.

Além disso, o Braga não é o primeiro a se vender. Neste ano o São Caetano já fez isso, jogando no Pacaembu contra o Corinthians, quando deveria tê-lo feito no Anacleto Campanella - e, bem-feito, tomou prejuízo porque a renda foi baixa. No ano passado, o Linense fez seu jogo de quartas em que tinha o mando contra o São Paulo no Morumbi.

Mas o Bragantino poderá ser o último a reduzir voluntariamente suas possibilidades de obter um bom resultado por causa de alguns trocados. Basta que os clubes tomem vergonha e excluam essa ridícula possibilidade de venda de mando do regulamento a partir do próximo ano.

Os campeonatos estaduais já não são lá essas coisas há muito tempo. Perderam quase totalmente a importância. Sobrevivem pela tradição. E também porque é justo que os clubes pequenos tenham pelo menos em algum momento do ano a possibilidade de disputar uma competição que tenha a presença dos grandes.

Mas são os pequenos, os maiores interessados nos Estaduais, os responsáveis por avacalhá-los cada vez mais.

O último exemplo foi dado pelo Bragantino, nesta terça-feira, ao decidir fazer no Pacaembu a partida em que tem o mando de campo contra o Corinthians pelas quartas de final do ex-Paulistão.  Ou seja, vai realizada os dois confrontos contra o atual campeão fora de casa.

O argumento de que o Bragantino pode muito bem vencer os dois jogos, assim como o que de o Corinthians ganharia mesmo se jogasse em Bragança não vale. A questão central é respeitar o mando de campo, por respeito ao torneio, aos adversários, à torcida, ao bom senso...

O Braga não quer saber disso. Quer saber é do dinheiro, como admitiu o seu presidente, Marquinhos Chedid. Seu argumento é de que o que irá arrecadar abrindo mão do mando (na prática foi isso que fez) garantirá tranquilidade financeira ao clube por muito tempo, talvez até por todo o restante da temporada.

Numa atividade profissional, não se deve desprezar dinheiro. No entanto, numa atividade esportiva, parece razoável querer que o esporte venha em primeiro lugar.

Ressalte-se que o Bragantino não comete nenhuma ilegalidade. O esdrúxulo regulamento do campeonato, aprovado pelos clubes e com as bênçãos da federação, permite. Mas é ato condenável, porque mexe com o equilíbrio da competição.

Além disso, o Braga não é o primeiro a se vender. Neste ano o São Caetano já fez isso, jogando no Pacaembu contra o Corinthians, quando deveria tê-lo feito no Anacleto Campanella - e, bem-feito, tomou prejuízo porque a renda foi baixa. No ano passado, o Linense fez seu jogo de quartas em que tinha o mando contra o São Paulo no Morumbi.

Mas o Bragantino poderá ser o último a reduzir voluntariamente suas possibilidades de obter um bom resultado por causa de alguns trocados. Basta que os clubes tomem vergonha e excluam essa ridícula possibilidade de venda de mando do regulamento a partir do próximo ano.

Opinião por Almir Leite

Editor assistente de Esportes, cobriu 4 Copas do Mundo e a seleção brasileira por 10 anos

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