Futebol dentro e fora do campo

Opinião|Dome pagou o preço de ter de substituir Jorge Jesus


Espanhol era contestado desde que chegou para o lugar de alguém que ganhou quase tudo; e cometeu vários erros

Por Almir Leite

Domènec Torrent chegou ao Flamengo credenciado pelo fato de ter sido auxiliar daqueles que muitos consideram o deus dos treinadores de futebol, Pep Guardiola. Mas tinha uma missão pra lá de espinhosa: substituir um treinador que ganhou quase tudo o que disputou. Jorge Jesus não viu seu prestígio diminuir um só milímetro nem mesmo depois de perder o Mundial de Clubes, visto que os próprios rubro-negros, no fundo, achavam que ganhar do Liverpool era um milagre.

Com o espanhol não. Já chegou sob desconfiança, por falta de currículo expressivo em trabalhos solo. E dele se exigia - de maneira velada, claro - que no mínimo repetisse a performance do português.

Estava na cara que não iria rolar.

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Com todo o respeito ao Flamengo e a seu melhor elenco do futebol brasileiro, ganhar duas vezes seguidas o Brasileiro e a Libertadores - o que o clube ainda pode conseguir - não é tarefa assim tão fácil como levantar taça do Carioca.

Domènec Torrent, técnico do Flamengo Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Ou seja, Domènec Torrent já chegou para a guerra ferido.  Ou ganhava as duas competições ou rua.

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Até porque tinha de passar por algumas batalhas antes. E aí ele se deu mal, em boa parte por sua própria culpa. Tomou mais alguns tiros porque não soube se proteger.

De cara, foi imprevidente ao querer alterar a forceps a maneira vitóriosa de o time jogar implantada por Jesus. Depois, mudou jogadores de função, desrespeitando características em alguns casos, indispôs-se com outros (como Arrascaeta), vivia alterando a escalação, algo que o jogador brasileiro ainda não digere muito bem (só quando está na Europa, quando fica pianinho) e, pecado mortal, não conseguiu consertar a peneira em que transformou a defesa do Flamengo.

Torcida e dirigentes do Flamengo, que no momento desfrutam da empáfia dos vencedores, jamais admitiram que o time caísse de quatro, mesmo nos tempos em que os elencos eram pra lá de medíocres. E Dome cometeu o sacrilégio de levar de 5 do Independiente del Valle e de 4 de São Paulo e Atlético Mineiro, estes últimos no intervalo de uma semana.

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Estava na cara que teria consequências para o treinador, contestado dentro e fora do clube desde o momento em que foi contratado.

Ao aceitar o desafio de trabalhar no Flamengo e no complicado futebol brasileiro, Domènec Torrent queria dar um passo adiante na carreira. Acabou andando algumas casas para trás.

 

Domènec Torrent chegou ao Flamengo credenciado pelo fato de ter sido auxiliar daqueles que muitos consideram o deus dos treinadores de futebol, Pep Guardiola. Mas tinha uma missão pra lá de espinhosa: substituir um treinador que ganhou quase tudo o que disputou. Jorge Jesus não viu seu prestígio diminuir um só milímetro nem mesmo depois de perder o Mundial de Clubes, visto que os próprios rubro-negros, no fundo, achavam que ganhar do Liverpool era um milagre.

Com o espanhol não. Já chegou sob desconfiança, por falta de currículo expressivo em trabalhos solo. E dele se exigia - de maneira velada, claro - que no mínimo repetisse a performance do português.

Estava na cara que não iria rolar.

Com todo o respeito ao Flamengo e a seu melhor elenco do futebol brasileiro, ganhar duas vezes seguidas o Brasileiro e a Libertadores - o que o clube ainda pode conseguir - não é tarefa assim tão fácil como levantar taça do Carioca.

Domènec Torrent, técnico do Flamengo Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Ou seja, Domènec Torrent já chegou para a guerra ferido.  Ou ganhava as duas competições ou rua.

Até porque tinha de passar por algumas batalhas antes. E aí ele se deu mal, em boa parte por sua própria culpa. Tomou mais alguns tiros porque não soube se proteger.

De cara, foi imprevidente ao querer alterar a forceps a maneira vitóriosa de o time jogar implantada por Jesus. Depois, mudou jogadores de função, desrespeitando características em alguns casos, indispôs-se com outros (como Arrascaeta), vivia alterando a escalação, algo que o jogador brasileiro ainda não digere muito bem (só quando está na Europa, quando fica pianinho) e, pecado mortal, não conseguiu consertar a peneira em que transformou a defesa do Flamengo.

Torcida e dirigentes do Flamengo, que no momento desfrutam da empáfia dos vencedores, jamais admitiram que o time caísse de quatro, mesmo nos tempos em que os elencos eram pra lá de medíocres. E Dome cometeu o sacrilégio de levar de 5 do Independiente del Valle e de 4 de São Paulo e Atlético Mineiro, estes últimos no intervalo de uma semana.

Estava na cara que teria consequências para o treinador, contestado dentro e fora do clube desde o momento em que foi contratado.

Ao aceitar o desafio de trabalhar no Flamengo e no complicado futebol brasileiro, Domènec Torrent queria dar um passo adiante na carreira. Acabou andando algumas casas para trás.

 

Domènec Torrent chegou ao Flamengo credenciado pelo fato de ter sido auxiliar daqueles que muitos consideram o deus dos treinadores de futebol, Pep Guardiola. Mas tinha uma missão pra lá de espinhosa: substituir um treinador que ganhou quase tudo o que disputou. Jorge Jesus não viu seu prestígio diminuir um só milímetro nem mesmo depois de perder o Mundial de Clubes, visto que os próprios rubro-negros, no fundo, achavam que ganhar do Liverpool era um milagre.

Com o espanhol não. Já chegou sob desconfiança, por falta de currículo expressivo em trabalhos solo. E dele se exigia - de maneira velada, claro - que no mínimo repetisse a performance do português.

Estava na cara que não iria rolar.

Com todo o respeito ao Flamengo e a seu melhor elenco do futebol brasileiro, ganhar duas vezes seguidas o Brasileiro e a Libertadores - o que o clube ainda pode conseguir - não é tarefa assim tão fácil como levantar taça do Carioca.

Domènec Torrent, técnico do Flamengo Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Ou seja, Domènec Torrent já chegou para a guerra ferido.  Ou ganhava as duas competições ou rua.

Até porque tinha de passar por algumas batalhas antes. E aí ele se deu mal, em boa parte por sua própria culpa. Tomou mais alguns tiros porque não soube se proteger.

De cara, foi imprevidente ao querer alterar a forceps a maneira vitóriosa de o time jogar implantada por Jesus. Depois, mudou jogadores de função, desrespeitando características em alguns casos, indispôs-se com outros (como Arrascaeta), vivia alterando a escalação, algo que o jogador brasileiro ainda não digere muito bem (só quando está na Europa, quando fica pianinho) e, pecado mortal, não conseguiu consertar a peneira em que transformou a defesa do Flamengo.

Torcida e dirigentes do Flamengo, que no momento desfrutam da empáfia dos vencedores, jamais admitiram que o time caísse de quatro, mesmo nos tempos em que os elencos eram pra lá de medíocres. E Dome cometeu o sacrilégio de levar de 5 do Independiente del Valle e de 4 de São Paulo e Atlético Mineiro, estes últimos no intervalo de uma semana.

Estava na cara que teria consequências para o treinador, contestado dentro e fora do clube desde o momento em que foi contratado.

Ao aceitar o desafio de trabalhar no Flamengo e no complicado futebol brasileiro, Domènec Torrent queria dar um passo adiante na carreira. Acabou andando algumas casas para trás.

 

Domènec Torrent chegou ao Flamengo credenciado pelo fato de ter sido auxiliar daqueles que muitos consideram o deus dos treinadores de futebol, Pep Guardiola. Mas tinha uma missão pra lá de espinhosa: substituir um treinador que ganhou quase tudo o que disputou. Jorge Jesus não viu seu prestígio diminuir um só milímetro nem mesmo depois de perder o Mundial de Clubes, visto que os próprios rubro-negros, no fundo, achavam que ganhar do Liverpool era um milagre.

Com o espanhol não. Já chegou sob desconfiança, por falta de currículo expressivo em trabalhos solo. E dele se exigia - de maneira velada, claro - que no mínimo repetisse a performance do português.

Estava na cara que não iria rolar.

Com todo o respeito ao Flamengo e a seu melhor elenco do futebol brasileiro, ganhar duas vezes seguidas o Brasileiro e a Libertadores - o que o clube ainda pode conseguir - não é tarefa assim tão fácil como levantar taça do Carioca.

Domènec Torrent, técnico do Flamengo Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Ou seja, Domènec Torrent já chegou para a guerra ferido.  Ou ganhava as duas competições ou rua.

Até porque tinha de passar por algumas batalhas antes. E aí ele se deu mal, em boa parte por sua própria culpa. Tomou mais alguns tiros porque não soube se proteger.

De cara, foi imprevidente ao querer alterar a forceps a maneira vitóriosa de o time jogar implantada por Jesus. Depois, mudou jogadores de função, desrespeitando características em alguns casos, indispôs-se com outros (como Arrascaeta), vivia alterando a escalação, algo que o jogador brasileiro ainda não digere muito bem (só quando está na Europa, quando fica pianinho) e, pecado mortal, não conseguiu consertar a peneira em que transformou a defesa do Flamengo.

Torcida e dirigentes do Flamengo, que no momento desfrutam da empáfia dos vencedores, jamais admitiram que o time caísse de quatro, mesmo nos tempos em que os elencos eram pra lá de medíocres. E Dome cometeu o sacrilégio de levar de 5 do Independiente del Valle e de 4 de São Paulo e Atlético Mineiro, estes últimos no intervalo de uma semana.

Estava na cara que teria consequências para o treinador, contestado dentro e fora do clube desde o momento em que foi contratado.

Ao aceitar o desafio de trabalhar no Flamengo e no complicado futebol brasileiro, Domènec Torrent queria dar um passo adiante na carreira. Acabou andando algumas casas para trás.

 

Opinião por Almir Leite

Editor assistente de Esportes, cobriu 4 Copas do Mundo e a seleção brasileira por 10 anos

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