Futebol dentro e fora do campo

Opinião|Primeira crise na seleção expõe falta de transparência


Bastou a primeira crise na seleção brasileira, o corte de Maicon, para a comissão técnica dar um bico numa das promessas feitas ao assumir.

Por Almir Leite

A transparência pregada pelo coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, não entrou em campo no episódio do lateral-direito.

Vamos recordaro que disse Gilmar em 4 de agosto, ao falar sobre o futuro da seleção:"O que todo mundo quer? Que se organize e sejam claras as coisas, e sou a pessoa que foi chamada para fazer isso. E vou fazer. Senão tenho que ir embora. Sabe porque vai ser pública? Porque vocês (jornalistas, grifo meu) vão me ajudar. O meu pensamento de trabalho é esse, sempre fui transparente e quero que seja transparente''.

Pois bem,ao anunciar o corte do jogador, que todos sabem já aprontou muito por aí, Gilmar avisou que não iria dar explicações, que era "umassunto interno''.

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Depois, ao ser prensado por alguns repórteres atrevidos, limitou-se a dizer que a dispensa foi por "indisciplina''.

Onde está a transparência? O que aconteceu? Que tipo de indisciplina foi cometida? Que regra foi burlada?

Começa-se a descobrir detalhes. Maicon foi cortado por ter chegado atrasado (aliás, muito atrasado) ao hotel/concentração depois da folga.

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E, dizem, seus passos não eram firmes ao adentrar no hotel.

O atraso, tudo indica, está confirmado. O "trança-pé'' ainda não.

Talvez nem seja verdade. Ou talvez seja, afinal não seria a primeira vez.

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O que no fim das contas não seria nada confrontado com as versões que andam por aí nas redes sociais para o corte.

Tudo porque falta transparência.

Viesse Gilmar, ou Dunga, ou os dois, a público para informar o que realmente aconteceu, não haveria especulação.

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Não haveria "informações'' graves nas redes sociais.

Ser transparente em situações como esta é, além de uma obrigação, uma questão de inteligência nestes tempos em que todo mundo escreve o que quer - e que muita gente acredita em absurdos.

Gilmar e Dunga estão perdendo ótima oportunidade de marcar ponto com a opinião pública, com a mídia e, sobretudo, com os jogadores - alguns deles estão, digamos, chateados com o disse-me-disse em torno do motivo do corte.

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Oportunidade de mostrar que se renovaram, que estão alinhados com os novos tempos que eles mesmos preconizaram.

Mais uma vez passam a impressão de serem um filme repetido. Sem final feliz

 

A transparência pregada pelo coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, não entrou em campo no episódio do lateral-direito.

Vamos recordaro que disse Gilmar em 4 de agosto, ao falar sobre o futuro da seleção:"O que todo mundo quer? Que se organize e sejam claras as coisas, e sou a pessoa que foi chamada para fazer isso. E vou fazer. Senão tenho que ir embora. Sabe porque vai ser pública? Porque vocês (jornalistas, grifo meu) vão me ajudar. O meu pensamento de trabalho é esse, sempre fui transparente e quero que seja transparente''.

Pois bem,ao anunciar o corte do jogador, que todos sabem já aprontou muito por aí, Gilmar avisou que não iria dar explicações, que era "umassunto interno''.

Depois, ao ser prensado por alguns repórteres atrevidos, limitou-se a dizer que a dispensa foi por "indisciplina''.

Onde está a transparência? O que aconteceu? Que tipo de indisciplina foi cometida? Que regra foi burlada?

Começa-se a descobrir detalhes. Maicon foi cortado por ter chegado atrasado (aliás, muito atrasado) ao hotel/concentração depois da folga.

E, dizem, seus passos não eram firmes ao adentrar no hotel.

O atraso, tudo indica, está confirmado. O "trança-pé'' ainda não.

Talvez nem seja verdade. Ou talvez seja, afinal não seria a primeira vez.

O que no fim das contas não seria nada confrontado com as versões que andam por aí nas redes sociais para o corte.

Tudo porque falta transparência.

Viesse Gilmar, ou Dunga, ou os dois, a público para informar o que realmente aconteceu, não haveria especulação.

Não haveria "informações'' graves nas redes sociais.

Ser transparente em situações como esta é, além de uma obrigação, uma questão de inteligência nestes tempos em que todo mundo escreve o que quer - e que muita gente acredita em absurdos.

Gilmar e Dunga estão perdendo ótima oportunidade de marcar ponto com a opinião pública, com a mídia e, sobretudo, com os jogadores - alguns deles estão, digamos, chateados com o disse-me-disse em torno do motivo do corte.

Oportunidade de mostrar que se renovaram, que estão alinhados com os novos tempos que eles mesmos preconizaram.

Mais uma vez passam a impressão de serem um filme repetido. Sem final feliz

 

A transparência pregada pelo coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, não entrou em campo no episódio do lateral-direito.

Vamos recordaro que disse Gilmar em 4 de agosto, ao falar sobre o futuro da seleção:"O que todo mundo quer? Que se organize e sejam claras as coisas, e sou a pessoa que foi chamada para fazer isso. E vou fazer. Senão tenho que ir embora. Sabe porque vai ser pública? Porque vocês (jornalistas, grifo meu) vão me ajudar. O meu pensamento de trabalho é esse, sempre fui transparente e quero que seja transparente''.

Pois bem,ao anunciar o corte do jogador, que todos sabem já aprontou muito por aí, Gilmar avisou que não iria dar explicações, que era "umassunto interno''.

Depois, ao ser prensado por alguns repórteres atrevidos, limitou-se a dizer que a dispensa foi por "indisciplina''.

Onde está a transparência? O que aconteceu? Que tipo de indisciplina foi cometida? Que regra foi burlada?

Começa-se a descobrir detalhes. Maicon foi cortado por ter chegado atrasado (aliás, muito atrasado) ao hotel/concentração depois da folga.

E, dizem, seus passos não eram firmes ao adentrar no hotel.

O atraso, tudo indica, está confirmado. O "trança-pé'' ainda não.

Talvez nem seja verdade. Ou talvez seja, afinal não seria a primeira vez.

O que no fim das contas não seria nada confrontado com as versões que andam por aí nas redes sociais para o corte.

Tudo porque falta transparência.

Viesse Gilmar, ou Dunga, ou os dois, a público para informar o que realmente aconteceu, não haveria especulação.

Não haveria "informações'' graves nas redes sociais.

Ser transparente em situações como esta é, além de uma obrigação, uma questão de inteligência nestes tempos em que todo mundo escreve o que quer - e que muita gente acredita em absurdos.

Gilmar e Dunga estão perdendo ótima oportunidade de marcar ponto com a opinião pública, com a mídia e, sobretudo, com os jogadores - alguns deles estão, digamos, chateados com o disse-me-disse em torno do motivo do corte.

Oportunidade de mostrar que se renovaram, que estão alinhados com os novos tempos que eles mesmos preconizaram.

Mais uma vez passam a impressão de serem um filme repetido. Sem final feliz

 

A transparência pregada pelo coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, não entrou em campo no episódio do lateral-direito.

Vamos recordaro que disse Gilmar em 4 de agosto, ao falar sobre o futuro da seleção:"O que todo mundo quer? Que se organize e sejam claras as coisas, e sou a pessoa que foi chamada para fazer isso. E vou fazer. Senão tenho que ir embora. Sabe porque vai ser pública? Porque vocês (jornalistas, grifo meu) vão me ajudar. O meu pensamento de trabalho é esse, sempre fui transparente e quero que seja transparente''.

Pois bem,ao anunciar o corte do jogador, que todos sabem já aprontou muito por aí, Gilmar avisou que não iria dar explicações, que era "umassunto interno''.

Depois, ao ser prensado por alguns repórteres atrevidos, limitou-se a dizer que a dispensa foi por "indisciplina''.

Onde está a transparência? O que aconteceu? Que tipo de indisciplina foi cometida? Que regra foi burlada?

Começa-se a descobrir detalhes. Maicon foi cortado por ter chegado atrasado (aliás, muito atrasado) ao hotel/concentração depois da folga.

E, dizem, seus passos não eram firmes ao adentrar no hotel.

O atraso, tudo indica, está confirmado. O "trança-pé'' ainda não.

Talvez nem seja verdade. Ou talvez seja, afinal não seria a primeira vez.

O que no fim das contas não seria nada confrontado com as versões que andam por aí nas redes sociais para o corte.

Tudo porque falta transparência.

Viesse Gilmar, ou Dunga, ou os dois, a público para informar o que realmente aconteceu, não haveria especulação.

Não haveria "informações'' graves nas redes sociais.

Ser transparente em situações como esta é, além de uma obrigação, uma questão de inteligência nestes tempos em que todo mundo escreve o que quer - e que muita gente acredita em absurdos.

Gilmar e Dunga estão perdendo ótima oportunidade de marcar ponto com a opinião pública, com a mídia e, sobretudo, com os jogadores - alguns deles estão, digamos, chateados com o disse-me-disse em torno do motivo do corte.

Oportunidade de mostrar que se renovaram, que estão alinhados com os novos tempos que eles mesmos preconizaram.

Mais uma vez passam a impressão de serem um filme repetido. Sem final feliz

 

Opinião por Almir Leite

Editor assistente de Esportes, cobriu 4 Copas do Mundo e a seleção brasileira por 10 anos

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