(Viramundo) Esportes daqui e dali

A paciência de Jô


Atacante voltou ao Corinthians como incógnita e se tornou o destaque na campanha do hepta

Por Antero Greco

Bacana em time campeão são as histórias, em geral de superação, verdadeiras ou fantasiosas. Pode reparar que, independentemente do elenco, toda vez que se alcança o topo não faltam as lágrimas, os desabafos, os recados para “aqueles que não acreditavam”, a resposta para “os críticos”, a reafirmação de que o grupo “deve ser respeitado”. E assim por diante. Script internacional, clássico e inalterado.

Mas, na caminhada do Corinthians rumo ao hepta, tem um desses episódios marcantes sem que soe piegas, exagerado ou oportunista. Trata-se do ressurgimento de Jô. É questão de justiça ressaltar o papel do rapaz em 2017 – e de quem acreditou em reação ao dar-lhe oportunidade.

Sei que o fato mereceu destaque nos últimos dias, no que a imprensa agiu de forma correta. Mas no clima de festa alvinegra vale o registro por aqui. Você sabe, Jô voltou ao clube de origem depois de rodar o mundo por 12 anos, e não se dava uma bolacha maizena de que fosse vingar. Pois a temporada chega ao fim com ele na artilharia da Série A e, o que é mais notável, com regularidade em campo, mesmo nos momentos de oscilação dos demais companheiros do novo campeão.

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Jô é caso rematado do boleiro com rotina de montanha-russa. Menino talentoso, precoce, humilde que desponta como promessa (estreou no profissional em 2005 com pouco mais de 16 anos) e logo vira problema. Então, embarca para o estrangeiro quase imberbe, gira pra cá e pra lá, é devolvido ao remetente como peso morto.

Encontra alguém que o apoia (Galo mineiro), se recupera, conquista títulos, é chamado para disputar Copa do Mundo, na qual afunda como a maioria. Em seguida, some, bate pernas por Arábia e China, se encanta com baladas, fica um tempo sem vínculo, até que recebe oferta do clube que o revelou. Topa, no mínimo para ver que bicho ia dar. E não é que correspondeu!

O pessoal que segue o dia a dia corintiano garante que o balzaquiano Jô (20/3/1987) se tornou exemplo para os jovens, dentro e fora de campo. Conta as peripécias em que se envolveu, para delas tirar ensinamentos. Vejam só o que a maturidade traz! Não é o estouvado de antes. Bom que tenha aproveitado a chance. Muitos não têm a felicidade da guinada – ou a desprezam. Jô não; teve paciência pra retomar o prumo.

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Por ser humano tem defeitos, como todos nós. Pegou mal, por exemplo, o episódio do gol de mão contra o Vasco. Jurou de pés juntos que tinha sido normal, em contraste com as imagens, e custou dois dias para “reconsiderar”. Justamente ele que neste ano se beneficiou de fair play, no clássico com o São Paulo, pelo Paulistão, em que não foi punido porque o zagueiro Rodrigo Caio intercedeu em seu favor. Ok, o pecadilho fica perdoado. Há atitudes muito mais graves no mundo.

Jô volta a sonhar com disputa do Mundial, no que faz muito bem. Se será lembrado ou não por Tite, é outra história. Se a ilusão o mantiver em alta, muito bem. Se não vier a convocação, que não se abata e tenha como parâmetro o que 2017 representou na vida dele. Certamente terá a ganhar com isso – e o clube também.

ÀS COMPRAS

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O ano nem terminou e o Palmeiras voltou a abrir a carteira para contratações. O primeiro nome anunciado foi o do lateral-esquerdo Diogo Barbosa, com bom desempenho no Cruzeiro. Fala-se em repatriar Bernard, o meia com “alegria nas pernas”, como definiu Felipão anos atrás, e em outros nomes. Ou seja, a turma da Turiaçu (ops, rua Palestra Itália) ensaia de novo ser protagonista nos bastidores.

Muito bem, o elenco carece de alterações. Mas que haja critério nos investimentos e bom senso na avaliação do grupo. Não adianta comprar a esmo se não se consegue formar um time, como se viu em 2017.

Bacana em time campeão são as histórias, em geral de superação, verdadeiras ou fantasiosas. Pode reparar que, independentemente do elenco, toda vez que se alcança o topo não faltam as lágrimas, os desabafos, os recados para “aqueles que não acreditavam”, a resposta para “os críticos”, a reafirmação de que o grupo “deve ser respeitado”. E assim por diante. Script internacional, clássico e inalterado.

Mas, na caminhada do Corinthians rumo ao hepta, tem um desses episódios marcantes sem que soe piegas, exagerado ou oportunista. Trata-se do ressurgimento de Jô. É questão de justiça ressaltar o papel do rapaz em 2017 – e de quem acreditou em reação ao dar-lhe oportunidade.

Sei que o fato mereceu destaque nos últimos dias, no que a imprensa agiu de forma correta. Mas no clima de festa alvinegra vale o registro por aqui. Você sabe, Jô voltou ao clube de origem depois de rodar o mundo por 12 anos, e não se dava uma bolacha maizena de que fosse vingar. Pois a temporada chega ao fim com ele na artilharia da Série A e, o que é mais notável, com regularidade em campo, mesmo nos momentos de oscilação dos demais companheiros do novo campeão.

Jô é caso rematado do boleiro com rotina de montanha-russa. Menino talentoso, precoce, humilde que desponta como promessa (estreou no profissional em 2005 com pouco mais de 16 anos) e logo vira problema. Então, embarca para o estrangeiro quase imberbe, gira pra cá e pra lá, é devolvido ao remetente como peso morto.

Encontra alguém que o apoia (Galo mineiro), se recupera, conquista títulos, é chamado para disputar Copa do Mundo, na qual afunda como a maioria. Em seguida, some, bate pernas por Arábia e China, se encanta com baladas, fica um tempo sem vínculo, até que recebe oferta do clube que o revelou. Topa, no mínimo para ver que bicho ia dar. E não é que correspondeu!

O pessoal que segue o dia a dia corintiano garante que o balzaquiano Jô (20/3/1987) se tornou exemplo para os jovens, dentro e fora de campo. Conta as peripécias em que se envolveu, para delas tirar ensinamentos. Vejam só o que a maturidade traz! Não é o estouvado de antes. Bom que tenha aproveitado a chance. Muitos não têm a felicidade da guinada – ou a desprezam. Jô não; teve paciência pra retomar o prumo.

Por ser humano tem defeitos, como todos nós. Pegou mal, por exemplo, o episódio do gol de mão contra o Vasco. Jurou de pés juntos que tinha sido normal, em contraste com as imagens, e custou dois dias para “reconsiderar”. Justamente ele que neste ano se beneficiou de fair play, no clássico com o São Paulo, pelo Paulistão, em que não foi punido porque o zagueiro Rodrigo Caio intercedeu em seu favor. Ok, o pecadilho fica perdoado. Há atitudes muito mais graves no mundo.

Jô volta a sonhar com disputa do Mundial, no que faz muito bem. Se será lembrado ou não por Tite, é outra história. Se a ilusão o mantiver em alta, muito bem. Se não vier a convocação, que não se abata e tenha como parâmetro o que 2017 representou na vida dele. Certamente terá a ganhar com isso – e o clube também.

ÀS COMPRAS

O ano nem terminou e o Palmeiras voltou a abrir a carteira para contratações. O primeiro nome anunciado foi o do lateral-esquerdo Diogo Barbosa, com bom desempenho no Cruzeiro. Fala-se em repatriar Bernard, o meia com “alegria nas pernas”, como definiu Felipão anos atrás, e em outros nomes. Ou seja, a turma da Turiaçu (ops, rua Palestra Itália) ensaia de novo ser protagonista nos bastidores.

Muito bem, o elenco carece de alterações. Mas que haja critério nos investimentos e bom senso na avaliação do grupo. Não adianta comprar a esmo se não se consegue formar um time, como se viu em 2017.

Bacana em time campeão são as histórias, em geral de superação, verdadeiras ou fantasiosas. Pode reparar que, independentemente do elenco, toda vez que se alcança o topo não faltam as lágrimas, os desabafos, os recados para “aqueles que não acreditavam”, a resposta para “os críticos”, a reafirmação de que o grupo “deve ser respeitado”. E assim por diante. Script internacional, clássico e inalterado.

Mas, na caminhada do Corinthians rumo ao hepta, tem um desses episódios marcantes sem que soe piegas, exagerado ou oportunista. Trata-se do ressurgimento de Jô. É questão de justiça ressaltar o papel do rapaz em 2017 – e de quem acreditou em reação ao dar-lhe oportunidade.

Sei que o fato mereceu destaque nos últimos dias, no que a imprensa agiu de forma correta. Mas no clima de festa alvinegra vale o registro por aqui. Você sabe, Jô voltou ao clube de origem depois de rodar o mundo por 12 anos, e não se dava uma bolacha maizena de que fosse vingar. Pois a temporada chega ao fim com ele na artilharia da Série A e, o que é mais notável, com regularidade em campo, mesmo nos momentos de oscilação dos demais companheiros do novo campeão.

Jô é caso rematado do boleiro com rotina de montanha-russa. Menino talentoso, precoce, humilde que desponta como promessa (estreou no profissional em 2005 com pouco mais de 16 anos) e logo vira problema. Então, embarca para o estrangeiro quase imberbe, gira pra cá e pra lá, é devolvido ao remetente como peso morto.

Encontra alguém que o apoia (Galo mineiro), se recupera, conquista títulos, é chamado para disputar Copa do Mundo, na qual afunda como a maioria. Em seguida, some, bate pernas por Arábia e China, se encanta com baladas, fica um tempo sem vínculo, até que recebe oferta do clube que o revelou. Topa, no mínimo para ver que bicho ia dar. E não é que correspondeu!

O pessoal que segue o dia a dia corintiano garante que o balzaquiano Jô (20/3/1987) se tornou exemplo para os jovens, dentro e fora de campo. Conta as peripécias em que se envolveu, para delas tirar ensinamentos. Vejam só o que a maturidade traz! Não é o estouvado de antes. Bom que tenha aproveitado a chance. Muitos não têm a felicidade da guinada – ou a desprezam. Jô não; teve paciência pra retomar o prumo.

Por ser humano tem defeitos, como todos nós. Pegou mal, por exemplo, o episódio do gol de mão contra o Vasco. Jurou de pés juntos que tinha sido normal, em contraste com as imagens, e custou dois dias para “reconsiderar”. Justamente ele que neste ano se beneficiou de fair play, no clássico com o São Paulo, pelo Paulistão, em que não foi punido porque o zagueiro Rodrigo Caio intercedeu em seu favor. Ok, o pecadilho fica perdoado. Há atitudes muito mais graves no mundo.

Jô volta a sonhar com disputa do Mundial, no que faz muito bem. Se será lembrado ou não por Tite, é outra história. Se a ilusão o mantiver em alta, muito bem. Se não vier a convocação, que não se abata e tenha como parâmetro o que 2017 representou na vida dele. Certamente terá a ganhar com isso – e o clube também.

ÀS COMPRAS

O ano nem terminou e o Palmeiras voltou a abrir a carteira para contratações. O primeiro nome anunciado foi o do lateral-esquerdo Diogo Barbosa, com bom desempenho no Cruzeiro. Fala-se em repatriar Bernard, o meia com “alegria nas pernas”, como definiu Felipão anos atrás, e em outros nomes. Ou seja, a turma da Turiaçu (ops, rua Palestra Itália) ensaia de novo ser protagonista nos bastidores.

Muito bem, o elenco carece de alterações. Mas que haja critério nos investimentos e bom senso na avaliação do grupo. Não adianta comprar a esmo se não se consegue formar um time, como se viu em 2017.

Bacana em time campeão são as histórias, em geral de superação, verdadeiras ou fantasiosas. Pode reparar que, independentemente do elenco, toda vez que se alcança o topo não faltam as lágrimas, os desabafos, os recados para “aqueles que não acreditavam”, a resposta para “os críticos”, a reafirmação de que o grupo “deve ser respeitado”. E assim por diante. Script internacional, clássico e inalterado.

Mas, na caminhada do Corinthians rumo ao hepta, tem um desses episódios marcantes sem que soe piegas, exagerado ou oportunista. Trata-se do ressurgimento de Jô. É questão de justiça ressaltar o papel do rapaz em 2017 – e de quem acreditou em reação ao dar-lhe oportunidade.

Sei que o fato mereceu destaque nos últimos dias, no que a imprensa agiu de forma correta. Mas no clima de festa alvinegra vale o registro por aqui. Você sabe, Jô voltou ao clube de origem depois de rodar o mundo por 12 anos, e não se dava uma bolacha maizena de que fosse vingar. Pois a temporada chega ao fim com ele na artilharia da Série A e, o que é mais notável, com regularidade em campo, mesmo nos momentos de oscilação dos demais companheiros do novo campeão.

Jô é caso rematado do boleiro com rotina de montanha-russa. Menino talentoso, precoce, humilde que desponta como promessa (estreou no profissional em 2005 com pouco mais de 16 anos) e logo vira problema. Então, embarca para o estrangeiro quase imberbe, gira pra cá e pra lá, é devolvido ao remetente como peso morto.

Encontra alguém que o apoia (Galo mineiro), se recupera, conquista títulos, é chamado para disputar Copa do Mundo, na qual afunda como a maioria. Em seguida, some, bate pernas por Arábia e China, se encanta com baladas, fica um tempo sem vínculo, até que recebe oferta do clube que o revelou. Topa, no mínimo para ver que bicho ia dar. E não é que correspondeu!

O pessoal que segue o dia a dia corintiano garante que o balzaquiano Jô (20/3/1987) se tornou exemplo para os jovens, dentro e fora de campo. Conta as peripécias em que se envolveu, para delas tirar ensinamentos. Vejam só o que a maturidade traz! Não é o estouvado de antes. Bom que tenha aproveitado a chance. Muitos não têm a felicidade da guinada – ou a desprezam. Jô não; teve paciência pra retomar o prumo.

Por ser humano tem defeitos, como todos nós. Pegou mal, por exemplo, o episódio do gol de mão contra o Vasco. Jurou de pés juntos que tinha sido normal, em contraste com as imagens, e custou dois dias para “reconsiderar”. Justamente ele que neste ano se beneficiou de fair play, no clássico com o São Paulo, pelo Paulistão, em que não foi punido porque o zagueiro Rodrigo Caio intercedeu em seu favor. Ok, o pecadilho fica perdoado. Há atitudes muito mais graves no mundo.

Jô volta a sonhar com disputa do Mundial, no que faz muito bem. Se será lembrado ou não por Tite, é outra história. Se a ilusão o mantiver em alta, muito bem. Se não vier a convocação, que não se abata e tenha como parâmetro o que 2017 representou na vida dele. Certamente terá a ganhar com isso – e o clube também.

ÀS COMPRAS

O ano nem terminou e o Palmeiras voltou a abrir a carteira para contratações. O primeiro nome anunciado foi o do lateral-esquerdo Diogo Barbosa, com bom desempenho no Cruzeiro. Fala-se em repatriar Bernard, o meia com “alegria nas pernas”, como definiu Felipão anos atrás, e em outros nomes. Ou seja, a turma da Turiaçu (ops, rua Palestra Itália) ensaia de novo ser protagonista nos bastidores.

Muito bem, o elenco carece de alterações. Mas que haja critério nos investimentos e bom senso na avaliação do grupo. Não adianta comprar a esmo se não se consegue formar um time, como se viu em 2017.

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