Atletas brasileiros têm pior resultado desde 1973 na São Silvestre


Na 10ª posição, Joziane Cardoso foi a atleta mais bem colocada do País na prova deste ano

Por Paulo Favero

Os atletas brasileiros mais bem colocados na São Silvestre deste ano, marcada novamente pela hegemonia dos africanos, acreditam que os corredores precisam colocar o evento que encerra o calendário esportivo nacional como prioridade na temporada para que o País volte a figurar no pódio. Ontem, o Brasil teve sua pior colocação desde 1973, quando José Romão de Andrade e Silva foi 11.º – não existia competição feminina naquela época.

+ Tudo sobre esportes

+ Africanos dominam mais uma vez a São Silvestre

continua após a publicidade

Desta vez, os representantes brasileiros na São Silvestre mais bem colocados foram Joziane Cardoso na 10ª posição e Ederson Vilela Pereira na 12ª posição. As vitórias foram do etíope Dawit Admasu, no masculino, enquanto no feminino quem ganhou foi a queniana Filomena Cheyech. "O Brasil tem atletas fortes. Na Etiópia temos altitude de 3 mil metros, que faz a diferença nos treinamentos", comentou Admasu.

A última vez que o Brasil não contou com representante no pódio foi em 2011 Foto: Miguel Schincariol/AFP Photo

O fiasco nacional foi o maior dos últimos anos na prova, mas os atletas brasileiros que chegaram bem encontraram motivos para comemorar. "Estou feliz pela 10ª colocação e por ter sido a primeira brasileira. Estou conseguindo chegar ao pódio nas principais competições nacionais e foi muito bom fechar a São Silvestre desta forma. Espero que na próxima edição consiga chegar entre as cinco mais bem colocadas", explicou Joziane.

continua após a publicidade

Ela reconhece a superioridade das rivais, mas acha que é possível se aproximar das atletas africanas. "Elas são top, mas não é impossível para gente. Quero ir treinar na altitude porque isso ajuda muito. Elas são ótimas e treinam só para a São Silvestre. Nós chegamos com uma carga grande de competição. Precisamos priorizar mais e fazer trabalho de altitude para quebrar essa hegemonia", continuou.

A 93ª Corrida Internacional de São Silvestre (2017)

1 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassalto/Reuters
2 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO
3 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
4 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
5 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
6 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
7 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
8 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassatto/Reuters
9 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Na prova, Filomena Cheyech foi se desgarrando e no km 8 já tinha uma enorme vantagem na liderança. Ela diminuiu um pouco o ritmo, mas começou a subida da Av. Brigadeira Luiz Antônio com uma vantagem enorme sobre a segunda colocada. Ao final, não teve trabalho para vencer a prova com o tempo de 50min18s, à frente das etíopes Sintayehu Kailemichael e Birhane Adugna.

continua após a publicidade

No masculino, o grupo se manteve unido, até que o queniano Edwin Kipsang Rotich foi calçado pelo brasileiro Wellington Bezerra e acabou caindo. "Eu machuquei o joelho", disse, mancando um pouco. "Tinha muita gente atrás, não sei o que aconteceu, pois foi muito rápido. Foi uma experiência ruim para mim, mas consegui cruzar a linha. Sabia que não poderia desistir", explicou o atleta, que foi terceiro colocado.

Etíope Amdasu venceu a prova masculina da São Vilvestre 2017 Foto: Leonardo Benassatto/Reuters

A vitória foi de Dawit Admasu, que pouco depois da queda de Rotich assumiu a liderança e manteve passadas firmes para cruzar a linha de chegada com o tempo de 44min15s, seguido por seu compatriota Belay Bezabh. "Treinei forte para essa prova e me saí bem", comentou o atleta, que já tinha vencido a prova em 2014.

continua após a publicidade

Para Ederson Vilela Pereira, melhor brasileiro no masculino, a corrida serviu de aprendizado. "Eu corri com o Admasu na França, o nível dele é bem forte, fui bem com ele lá, mas no final de ano a gente chega desgastado, pois precisamos correr mais provas para fazer um pé de meia. Temos de sentar e ver onde estamos errando. Estou feliz com meu resultado, mas falta muito ainda. Precisamos nos preparar melhor, na próxima edição não podemos dar a mesma desculpa", avisou.

Animado, ele tenta olhar para seu desempenho com otimismo. "Para mim, foi uma prova na qual dei um passo a mais. Ano passado fui o segundo melhor brasileiro, na sétima colocação, e desta vez fui o melhor. Foi uma prova forte, fui mais conservador no início, e o resultado foi bom, pois serviu de aprendizado", comentou, já pensando na próxima edição. "Temos de repensar e ver onde estamos errando para colocar algum brasileiro no meio dos africanos."

Já Giovani dos Santos não manteve o bom desempenho dos últimos anos e não completou a prova. Ele era a principal esperança do País para subir ao pódio na prova.

Os atletas brasileiros mais bem colocados na São Silvestre deste ano, marcada novamente pela hegemonia dos africanos, acreditam que os corredores precisam colocar o evento que encerra o calendário esportivo nacional como prioridade na temporada para que o País volte a figurar no pódio. Ontem, o Brasil teve sua pior colocação desde 1973, quando José Romão de Andrade e Silva foi 11.º – não existia competição feminina naquela época.

+ Tudo sobre esportes

+ Africanos dominam mais uma vez a São Silvestre

Desta vez, os representantes brasileiros na São Silvestre mais bem colocados foram Joziane Cardoso na 10ª posição e Ederson Vilela Pereira na 12ª posição. As vitórias foram do etíope Dawit Admasu, no masculino, enquanto no feminino quem ganhou foi a queniana Filomena Cheyech. "O Brasil tem atletas fortes. Na Etiópia temos altitude de 3 mil metros, que faz a diferença nos treinamentos", comentou Admasu.

A última vez que o Brasil não contou com representante no pódio foi em 2011 Foto: Miguel Schincariol/AFP Photo

O fiasco nacional foi o maior dos últimos anos na prova, mas os atletas brasileiros que chegaram bem encontraram motivos para comemorar. "Estou feliz pela 10ª colocação e por ter sido a primeira brasileira. Estou conseguindo chegar ao pódio nas principais competições nacionais e foi muito bom fechar a São Silvestre desta forma. Espero que na próxima edição consiga chegar entre as cinco mais bem colocadas", explicou Joziane.

Ela reconhece a superioridade das rivais, mas acha que é possível se aproximar das atletas africanas. "Elas são top, mas não é impossível para gente. Quero ir treinar na altitude porque isso ajuda muito. Elas são ótimas e treinam só para a São Silvestre. Nós chegamos com uma carga grande de competição. Precisamos priorizar mais e fazer trabalho de altitude para quebrar essa hegemonia", continuou.

A 93ª Corrida Internacional de São Silvestre (2017)

1 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassalto/Reuters
2 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO
3 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
4 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
5 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
6 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
7 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
8 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassatto/Reuters
9 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Na prova, Filomena Cheyech foi se desgarrando e no km 8 já tinha uma enorme vantagem na liderança. Ela diminuiu um pouco o ritmo, mas começou a subida da Av. Brigadeira Luiz Antônio com uma vantagem enorme sobre a segunda colocada. Ao final, não teve trabalho para vencer a prova com o tempo de 50min18s, à frente das etíopes Sintayehu Kailemichael e Birhane Adugna.

No masculino, o grupo se manteve unido, até que o queniano Edwin Kipsang Rotich foi calçado pelo brasileiro Wellington Bezerra e acabou caindo. "Eu machuquei o joelho", disse, mancando um pouco. "Tinha muita gente atrás, não sei o que aconteceu, pois foi muito rápido. Foi uma experiência ruim para mim, mas consegui cruzar a linha. Sabia que não poderia desistir", explicou o atleta, que foi terceiro colocado.

Etíope Amdasu venceu a prova masculina da São Vilvestre 2017 Foto: Leonardo Benassatto/Reuters

A vitória foi de Dawit Admasu, que pouco depois da queda de Rotich assumiu a liderança e manteve passadas firmes para cruzar a linha de chegada com o tempo de 44min15s, seguido por seu compatriota Belay Bezabh. "Treinei forte para essa prova e me saí bem", comentou o atleta, que já tinha vencido a prova em 2014.

Para Ederson Vilela Pereira, melhor brasileiro no masculino, a corrida serviu de aprendizado. "Eu corri com o Admasu na França, o nível dele é bem forte, fui bem com ele lá, mas no final de ano a gente chega desgastado, pois precisamos correr mais provas para fazer um pé de meia. Temos de sentar e ver onde estamos errando. Estou feliz com meu resultado, mas falta muito ainda. Precisamos nos preparar melhor, na próxima edição não podemos dar a mesma desculpa", avisou.

Animado, ele tenta olhar para seu desempenho com otimismo. "Para mim, foi uma prova na qual dei um passo a mais. Ano passado fui o segundo melhor brasileiro, na sétima colocação, e desta vez fui o melhor. Foi uma prova forte, fui mais conservador no início, e o resultado foi bom, pois serviu de aprendizado", comentou, já pensando na próxima edição. "Temos de repensar e ver onde estamos errando para colocar algum brasileiro no meio dos africanos."

Já Giovani dos Santos não manteve o bom desempenho dos últimos anos e não completou a prova. Ele era a principal esperança do País para subir ao pódio na prova.

Os atletas brasileiros mais bem colocados na São Silvestre deste ano, marcada novamente pela hegemonia dos africanos, acreditam que os corredores precisam colocar o evento que encerra o calendário esportivo nacional como prioridade na temporada para que o País volte a figurar no pódio. Ontem, o Brasil teve sua pior colocação desde 1973, quando José Romão de Andrade e Silva foi 11.º – não existia competição feminina naquela época.

+ Tudo sobre esportes

+ Africanos dominam mais uma vez a São Silvestre

Desta vez, os representantes brasileiros na São Silvestre mais bem colocados foram Joziane Cardoso na 10ª posição e Ederson Vilela Pereira na 12ª posição. As vitórias foram do etíope Dawit Admasu, no masculino, enquanto no feminino quem ganhou foi a queniana Filomena Cheyech. "O Brasil tem atletas fortes. Na Etiópia temos altitude de 3 mil metros, que faz a diferença nos treinamentos", comentou Admasu.

A última vez que o Brasil não contou com representante no pódio foi em 2011 Foto: Miguel Schincariol/AFP Photo

O fiasco nacional foi o maior dos últimos anos na prova, mas os atletas brasileiros que chegaram bem encontraram motivos para comemorar. "Estou feliz pela 10ª colocação e por ter sido a primeira brasileira. Estou conseguindo chegar ao pódio nas principais competições nacionais e foi muito bom fechar a São Silvestre desta forma. Espero que na próxima edição consiga chegar entre as cinco mais bem colocadas", explicou Joziane.

Ela reconhece a superioridade das rivais, mas acha que é possível se aproximar das atletas africanas. "Elas são top, mas não é impossível para gente. Quero ir treinar na altitude porque isso ajuda muito. Elas são ótimas e treinam só para a São Silvestre. Nós chegamos com uma carga grande de competição. Precisamos priorizar mais e fazer trabalho de altitude para quebrar essa hegemonia", continuou.

A 93ª Corrida Internacional de São Silvestre (2017)

1 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassalto/Reuters
2 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO
3 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
4 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
5 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
6 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
7 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
8 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassatto/Reuters
9 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Na prova, Filomena Cheyech foi se desgarrando e no km 8 já tinha uma enorme vantagem na liderança. Ela diminuiu um pouco o ritmo, mas começou a subida da Av. Brigadeira Luiz Antônio com uma vantagem enorme sobre a segunda colocada. Ao final, não teve trabalho para vencer a prova com o tempo de 50min18s, à frente das etíopes Sintayehu Kailemichael e Birhane Adugna.

No masculino, o grupo se manteve unido, até que o queniano Edwin Kipsang Rotich foi calçado pelo brasileiro Wellington Bezerra e acabou caindo. "Eu machuquei o joelho", disse, mancando um pouco. "Tinha muita gente atrás, não sei o que aconteceu, pois foi muito rápido. Foi uma experiência ruim para mim, mas consegui cruzar a linha. Sabia que não poderia desistir", explicou o atleta, que foi terceiro colocado.

Etíope Amdasu venceu a prova masculina da São Vilvestre 2017 Foto: Leonardo Benassatto/Reuters

A vitória foi de Dawit Admasu, que pouco depois da queda de Rotich assumiu a liderança e manteve passadas firmes para cruzar a linha de chegada com o tempo de 44min15s, seguido por seu compatriota Belay Bezabh. "Treinei forte para essa prova e me saí bem", comentou o atleta, que já tinha vencido a prova em 2014.

Para Ederson Vilela Pereira, melhor brasileiro no masculino, a corrida serviu de aprendizado. "Eu corri com o Admasu na França, o nível dele é bem forte, fui bem com ele lá, mas no final de ano a gente chega desgastado, pois precisamos correr mais provas para fazer um pé de meia. Temos de sentar e ver onde estamos errando. Estou feliz com meu resultado, mas falta muito ainda. Precisamos nos preparar melhor, na próxima edição não podemos dar a mesma desculpa", avisou.

Animado, ele tenta olhar para seu desempenho com otimismo. "Para mim, foi uma prova na qual dei um passo a mais. Ano passado fui o segundo melhor brasileiro, na sétima colocação, e desta vez fui o melhor. Foi uma prova forte, fui mais conservador no início, e o resultado foi bom, pois serviu de aprendizado", comentou, já pensando na próxima edição. "Temos de repensar e ver onde estamos errando para colocar algum brasileiro no meio dos africanos."

Já Giovani dos Santos não manteve o bom desempenho dos últimos anos e não completou a prova. Ele era a principal esperança do País para subir ao pódio na prova.

Os atletas brasileiros mais bem colocados na São Silvestre deste ano, marcada novamente pela hegemonia dos africanos, acreditam que os corredores precisam colocar o evento que encerra o calendário esportivo nacional como prioridade na temporada para que o País volte a figurar no pódio. Ontem, o Brasil teve sua pior colocação desde 1973, quando José Romão de Andrade e Silva foi 11.º – não existia competição feminina naquela época.

+ Tudo sobre esportes

+ Africanos dominam mais uma vez a São Silvestre

Desta vez, os representantes brasileiros na São Silvestre mais bem colocados foram Joziane Cardoso na 10ª posição e Ederson Vilela Pereira na 12ª posição. As vitórias foram do etíope Dawit Admasu, no masculino, enquanto no feminino quem ganhou foi a queniana Filomena Cheyech. "O Brasil tem atletas fortes. Na Etiópia temos altitude de 3 mil metros, que faz a diferença nos treinamentos", comentou Admasu.

A última vez que o Brasil não contou com representante no pódio foi em 2011 Foto: Miguel Schincariol/AFP Photo

O fiasco nacional foi o maior dos últimos anos na prova, mas os atletas brasileiros que chegaram bem encontraram motivos para comemorar. "Estou feliz pela 10ª colocação e por ter sido a primeira brasileira. Estou conseguindo chegar ao pódio nas principais competições nacionais e foi muito bom fechar a São Silvestre desta forma. Espero que na próxima edição consiga chegar entre as cinco mais bem colocadas", explicou Joziane.

Ela reconhece a superioridade das rivais, mas acha que é possível se aproximar das atletas africanas. "Elas são top, mas não é impossível para gente. Quero ir treinar na altitude porque isso ajuda muito. Elas são ótimas e treinam só para a São Silvestre. Nós chegamos com uma carga grande de competição. Precisamos priorizar mais e fazer trabalho de altitude para quebrar essa hegemonia", continuou.

A 93ª Corrida Internacional de São Silvestre (2017)

1 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassalto/Reuters
2 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO
3 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
4 | 9

São Silvestre 2017

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
5 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
6 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
7 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
8 | 9

São Silvestre 2017

Foto: Leonardo Benassatto/Reuters
9 | 9

São Silvestre 2017

Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Na prova, Filomena Cheyech foi se desgarrando e no km 8 já tinha uma enorme vantagem na liderança. Ela diminuiu um pouco o ritmo, mas começou a subida da Av. Brigadeira Luiz Antônio com uma vantagem enorme sobre a segunda colocada. Ao final, não teve trabalho para vencer a prova com o tempo de 50min18s, à frente das etíopes Sintayehu Kailemichael e Birhane Adugna.

No masculino, o grupo se manteve unido, até que o queniano Edwin Kipsang Rotich foi calçado pelo brasileiro Wellington Bezerra e acabou caindo. "Eu machuquei o joelho", disse, mancando um pouco. "Tinha muita gente atrás, não sei o que aconteceu, pois foi muito rápido. Foi uma experiência ruim para mim, mas consegui cruzar a linha. Sabia que não poderia desistir", explicou o atleta, que foi terceiro colocado.

Etíope Amdasu venceu a prova masculina da São Vilvestre 2017 Foto: Leonardo Benassatto/Reuters

A vitória foi de Dawit Admasu, que pouco depois da queda de Rotich assumiu a liderança e manteve passadas firmes para cruzar a linha de chegada com o tempo de 44min15s, seguido por seu compatriota Belay Bezabh. "Treinei forte para essa prova e me saí bem", comentou o atleta, que já tinha vencido a prova em 2014.

Para Ederson Vilela Pereira, melhor brasileiro no masculino, a corrida serviu de aprendizado. "Eu corri com o Admasu na França, o nível dele é bem forte, fui bem com ele lá, mas no final de ano a gente chega desgastado, pois precisamos correr mais provas para fazer um pé de meia. Temos de sentar e ver onde estamos errando. Estou feliz com meu resultado, mas falta muito ainda. Precisamos nos preparar melhor, na próxima edição não podemos dar a mesma desculpa", avisou.

Animado, ele tenta olhar para seu desempenho com otimismo. "Para mim, foi uma prova na qual dei um passo a mais. Ano passado fui o segundo melhor brasileiro, na sétima colocação, e desta vez fui o melhor. Foi uma prova forte, fui mais conservador no início, e o resultado foi bom, pois serviu de aprendizado", comentou, já pensando na próxima edição. "Temos de repensar e ver onde estamos errando para colocar algum brasileiro no meio dos africanos."

Já Giovani dos Santos não manteve o bom desempenho dos últimos anos e não completou a prova. Ele era a principal esperança do País para subir ao pódio na prova.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.