Irving defende postagens sobre teoria da conspiração e documentário antissemita


Um dos principais jogadores da NBA, armador do Brooklyn Nets promove polêmica sobre sociedades secretas e dispersão de vírus

Por Sopan Deb/ The New York Times

O armador do Brooklyn Nets, Kyrie Irving, confirmou seu apoio a um documentário antissemita e a uma teoria da conspiração da “Nova Ordem Mundial” sobre sociedades secretas durante uma entrevista coletiva no sábado à noite, um dia depois que o dono de sua equipe o repreendeu por apoiar o filme.

A teoria da conspiração, promovida pelo apresentador do Infowars, Alex Jones, sugere falsamente que as pessoas do governo norte-americano estão trabalhando para escravizar a população humana liberando vírus, entre outros métodos.

“A história não pode ser escondida de ninguém”, disse Irving enquanto se defendia por postar no Twitter um link para o documentário de 2018 ‘Hebrews to Negroes: Wake Up Black America’, que defende argumentos antissemitas.

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Fiz alguma coisa ilegal? Machuquei alguém? Prejudiquei alguém? Estou saindo por aí dizendo que odeio um grupo específico de pessoas?

Kyrie Irving

Irving postou sobre o documentário no Twitter e no Instagram na semana passada, e o dono do Nets, Joe Tsai, o repreendeu em um comunicado na sexta-feira, dizendo que estava “decepcionado”.

“Quero sentar e garantir que ele entenda que isso é prejudicial para todos nós e, como homem de fé, é errado promover ódio com base em raça, etnia ou religião”, disse Tsai em um post no Twitter.

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Kyrie Irving tem se envolvido em polêmicas por comentários feitos nas redes sociais. Foto: Dustin Satloff/ AFP

Na tarde de sábado, Irving disse em um post no Twitter que era “omnista”, uma pessoa que defende todas as religiões. “O rótulo ‘antissemita’ que está sendo colado em mim não se justifica e não reflete a realidade ou a verdade que vivo todos os dias”, disse ele.

Na coletiva de imprensa no sábado, depois que o Nets perdeu por 125 a 116 para o Indiana Pacers, Irving discutiu com um repórter que disse que ele havia “promovido” o documentário e reiterou que não era antissemita.

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Não sou uma pessoa polêmica quando se trata de religião. Eu abraço todas as esferas da vida.

Kyrie Irving

Ao ser pressionado sobre as possíveis consequências de compartilhar um documentário antissemita para seus milhões de seguidores nas redes sociais, Irving deu respostas aparentemente contraditórias sobre seu impacto.

Estou em uma posição única para ter um nível de influência na minha comunidade. Não significa que apoio tudo o que está sendo dito no que posto. As pessoas postam coisas todos os dias. Não sou diferente de qualquer outro ser humano, então não me trate diferente.

Kyrie Irving

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Também se perguntou a Irving sobre seu apoio a Jones, que foi condenado neste mês a pagar quase US$ 1 bilhão em danos em uma ação judicial sobre suas afirmações falsas de que o tiroteio de Sandy Hook em 2012 na cidade de Newtown, Connecticut, que matou 26 pessoas, era uma farsa. Irving disse que não apoia a afirmação de Jones de que Sandy Hook era uma farsa, mas que Jones estava certo em um vídeo de 2002 sobre a teoria da Nova Ordem Mundial que Irving compartilhou no Instagram no mês passado.

“É verdade”, disse Irving, acrescentando: “É hilário porque, de todas as coisas que postei naquele dia, esse foi o único post que todo muito escolheu ver”.

No vídeo, Jones disse: “Os fatos e o bom senso estão aí. Sim, houve impérios corruptos. Sim, eles manipulam. Sim, existem sociedades secretas. Sim, houve oligarquias ao longo da história. E sim, hoje, em 2002, existe uma organização tirânica que se autodenomina a ‘Nova Ordem Mundial’ e pressiona para criar um governo mundial”.

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Houve uma reação pública sobre o apoio de Irving a Jones e ao documentário, mas no sábado ele se manteve firme.

“Não vou desistir de nada em que acredito”, disse Irving. “Só vou ficar mais forte porque não estou sozinho. Tenho um exército inteiro ao meu redor”.

Depois que Irving acusou um repórter da ESPN de tentar “desumanizá-lo” e negou que estivesse promovendo o documentário postando a respeito, os Nets encerraram abruptamente a entrevista coletiva.

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Irving, sete vezes All-Star, tornou-se alvo de críticas nos últimos anos. Ele perdeu grande parte da temporada 2021-22 porque se recusou a se vacinar contra o coronavírus e, em 2018, sugeriu que a Terra talvez fosse plana.

Nem os Nets, nem a NBA, nem um representante de Tsai responderam aos pedidos de comentários.

Este artigo foi originalmente publicado no New York Times. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

O armador do Brooklyn Nets, Kyrie Irving, confirmou seu apoio a um documentário antissemita e a uma teoria da conspiração da “Nova Ordem Mundial” sobre sociedades secretas durante uma entrevista coletiva no sábado à noite, um dia depois que o dono de sua equipe o repreendeu por apoiar o filme.

A teoria da conspiração, promovida pelo apresentador do Infowars, Alex Jones, sugere falsamente que as pessoas do governo norte-americano estão trabalhando para escravizar a população humana liberando vírus, entre outros métodos.

“A história não pode ser escondida de ninguém”, disse Irving enquanto se defendia por postar no Twitter um link para o documentário de 2018 ‘Hebrews to Negroes: Wake Up Black America’, que defende argumentos antissemitas.

Fiz alguma coisa ilegal? Machuquei alguém? Prejudiquei alguém? Estou saindo por aí dizendo que odeio um grupo específico de pessoas?

Kyrie Irving

Irving postou sobre o documentário no Twitter e no Instagram na semana passada, e o dono do Nets, Joe Tsai, o repreendeu em um comunicado na sexta-feira, dizendo que estava “decepcionado”.

“Quero sentar e garantir que ele entenda que isso é prejudicial para todos nós e, como homem de fé, é errado promover ódio com base em raça, etnia ou religião”, disse Tsai em um post no Twitter.

Kyrie Irving tem se envolvido em polêmicas por comentários feitos nas redes sociais. Foto: Dustin Satloff/ AFP

Na tarde de sábado, Irving disse em um post no Twitter que era “omnista”, uma pessoa que defende todas as religiões. “O rótulo ‘antissemita’ que está sendo colado em mim não se justifica e não reflete a realidade ou a verdade que vivo todos os dias”, disse ele.

Na coletiva de imprensa no sábado, depois que o Nets perdeu por 125 a 116 para o Indiana Pacers, Irving discutiu com um repórter que disse que ele havia “promovido” o documentário e reiterou que não era antissemita.

Não sou uma pessoa polêmica quando se trata de religião. Eu abraço todas as esferas da vida.

Kyrie Irving

Ao ser pressionado sobre as possíveis consequências de compartilhar um documentário antissemita para seus milhões de seguidores nas redes sociais, Irving deu respostas aparentemente contraditórias sobre seu impacto.

Estou em uma posição única para ter um nível de influência na minha comunidade. Não significa que apoio tudo o que está sendo dito no que posto. As pessoas postam coisas todos os dias. Não sou diferente de qualquer outro ser humano, então não me trate diferente.

Kyrie Irving

Também se perguntou a Irving sobre seu apoio a Jones, que foi condenado neste mês a pagar quase US$ 1 bilhão em danos em uma ação judicial sobre suas afirmações falsas de que o tiroteio de Sandy Hook em 2012 na cidade de Newtown, Connecticut, que matou 26 pessoas, era uma farsa. Irving disse que não apoia a afirmação de Jones de que Sandy Hook era uma farsa, mas que Jones estava certo em um vídeo de 2002 sobre a teoria da Nova Ordem Mundial que Irving compartilhou no Instagram no mês passado.

“É verdade”, disse Irving, acrescentando: “É hilário porque, de todas as coisas que postei naquele dia, esse foi o único post que todo muito escolheu ver”.

No vídeo, Jones disse: “Os fatos e o bom senso estão aí. Sim, houve impérios corruptos. Sim, eles manipulam. Sim, existem sociedades secretas. Sim, houve oligarquias ao longo da história. E sim, hoje, em 2002, existe uma organização tirânica que se autodenomina a ‘Nova Ordem Mundial’ e pressiona para criar um governo mundial”.

Houve uma reação pública sobre o apoio de Irving a Jones e ao documentário, mas no sábado ele se manteve firme.

“Não vou desistir de nada em que acredito”, disse Irving. “Só vou ficar mais forte porque não estou sozinho. Tenho um exército inteiro ao meu redor”.

Depois que Irving acusou um repórter da ESPN de tentar “desumanizá-lo” e negou que estivesse promovendo o documentário postando a respeito, os Nets encerraram abruptamente a entrevista coletiva.

Irving, sete vezes All-Star, tornou-se alvo de críticas nos últimos anos. Ele perdeu grande parte da temporada 2021-22 porque se recusou a se vacinar contra o coronavírus e, em 2018, sugeriu que a Terra talvez fosse plana.

Nem os Nets, nem a NBA, nem um representante de Tsai responderam aos pedidos de comentários.

Este artigo foi originalmente publicado no New York Times. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

O armador do Brooklyn Nets, Kyrie Irving, confirmou seu apoio a um documentário antissemita e a uma teoria da conspiração da “Nova Ordem Mundial” sobre sociedades secretas durante uma entrevista coletiva no sábado à noite, um dia depois que o dono de sua equipe o repreendeu por apoiar o filme.

A teoria da conspiração, promovida pelo apresentador do Infowars, Alex Jones, sugere falsamente que as pessoas do governo norte-americano estão trabalhando para escravizar a população humana liberando vírus, entre outros métodos.

“A história não pode ser escondida de ninguém”, disse Irving enquanto se defendia por postar no Twitter um link para o documentário de 2018 ‘Hebrews to Negroes: Wake Up Black America’, que defende argumentos antissemitas.

Fiz alguma coisa ilegal? Machuquei alguém? Prejudiquei alguém? Estou saindo por aí dizendo que odeio um grupo específico de pessoas?

Kyrie Irving

Irving postou sobre o documentário no Twitter e no Instagram na semana passada, e o dono do Nets, Joe Tsai, o repreendeu em um comunicado na sexta-feira, dizendo que estava “decepcionado”.

“Quero sentar e garantir que ele entenda que isso é prejudicial para todos nós e, como homem de fé, é errado promover ódio com base em raça, etnia ou religião”, disse Tsai em um post no Twitter.

Kyrie Irving tem se envolvido em polêmicas por comentários feitos nas redes sociais. Foto: Dustin Satloff/ AFP

Na tarde de sábado, Irving disse em um post no Twitter que era “omnista”, uma pessoa que defende todas as religiões. “O rótulo ‘antissemita’ que está sendo colado em mim não se justifica e não reflete a realidade ou a verdade que vivo todos os dias”, disse ele.

Na coletiva de imprensa no sábado, depois que o Nets perdeu por 125 a 116 para o Indiana Pacers, Irving discutiu com um repórter que disse que ele havia “promovido” o documentário e reiterou que não era antissemita.

Não sou uma pessoa polêmica quando se trata de religião. Eu abraço todas as esferas da vida.

Kyrie Irving

Ao ser pressionado sobre as possíveis consequências de compartilhar um documentário antissemita para seus milhões de seguidores nas redes sociais, Irving deu respostas aparentemente contraditórias sobre seu impacto.

Estou em uma posição única para ter um nível de influência na minha comunidade. Não significa que apoio tudo o que está sendo dito no que posto. As pessoas postam coisas todos os dias. Não sou diferente de qualquer outro ser humano, então não me trate diferente.

Kyrie Irving

Também se perguntou a Irving sobre seu apoio a Jones, que foi condenado neste mês a pagar quase US$ 1 bilhão em danos em uma ação judicial sobre suas afirmações falsas de que o tiroteio de Sandy Hook em 2012 na cidade de Newtown, Connecticut, que matou 26 pessoas, era uma farsa. Irving disse que não apoia a afirmação de Jones de que Sandy Hook era uma farsa, mas que Jones estava certo em um vídeo de 2002 sobre a teoria da Nova Ordem Mundial que Irving compartilhou no Instagram no mês passado.

“É verdade”, disse Irving, acrescentando: “É hilário porque, de todas as coisas que postei naquele dia, esse foi o único post que todo muito escolheu ver”.

No vídeo, Jones disse: “Os fatos e o bom senso estão aí. Sim, houve impérios corruptos. Sim, eles manipulam. Sim, existem sociedades secretas. Sim, houve oligarquias ao longo da história. E sim, hoje, em 2002, existe uma organização tirânica que se autodenomina a ‘Nova Ordem Mundial’ e pressiona para criar um governo mundial”.

Houve uma reação pública sobre o apoio de Irving a Jones e ao documentário, mas no sábado ele se manteve firme.

“Não vou desistir de nada em que acredito”, disse Irving. “Só vou ficar mais forte porque não estou sozinho. Tenho um exército inteiro ao meu redor”.

Depois que Irving acusou um repórter da ESPN de tentar “desumanizá-lo” e negou que estivesse promovendo o documentário postando a respeito, os Nets encerraram abruptamente a entrevista coletiva.

Irving, sete vezes All-Star, tornou-se alvo de críticas nos últimos anos. Ele perdeu grande parte da temporada 2021-22 porque se recusou a se vacinar contra o coronavírus e, em 2018, sugeriu que a Terra talvez fosse plana.

Nem os Nets, nem a NBA, nem um representante de Tsai responderam aos pedidos de comentários.

Este artigo foi originalmente publicado no New York Times. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

O armador do Brooklyn Nets, Kyrie Irving, confirmou seu apoio a um documentário antissemita e a uma teoria da conspiração da “Nova Ordem Mundial” sobre sociedades secretas durante uma entrevista coletiva no sábado à noite, um dia depois que o dono de sua equipe o repreendeu por apoiar o filme.

A teoria da conspiração, promovida pelo apresentador do Infowars, Alex Jones, sugere falsamente que as pessoas do governo norte-americano estão trabalhando para escravizar a população humana liberando vírus, entre outros métodos.

“A história não pode ser escondida de ninguém”, disse Irving enquanto se defendia por postar no Twitter um link para o documentário de 2018 ‘Hebrews to Negroes: Wake Up Black America’, que defende argumentos antissemitas.

Fiz alguma coisa ilegal? Machuquei alguém? Prejudiquei alguém? Estou saindo por aí dizendo que odeio um grupo específico de pessoas?

Kyrie Irving

Irving postou sobre o documentário no Twitter e no Instagram na semana passada, e o dono do Nets, Joe Tsai, o repreendeu em um comunicado na sexta-feira, dizendo que estava “decepcionado”.

“Quero sentar e garantir que ele entenda que isso é prejudicial para todos nós e, como homem de fé, é errado promover ódio com base em raça, etnia ou religião”, disse Tsai em um post no Twitter.

Kyrie Irving tem se envolvido em polêmicas por comentários feitos nas redes sociais. Foto: Dustin Satloff/ AFP

Na tarde de sábado, Irving disse em um post no Twitter que era “omnista”, uma pessoa que defende todas as religiões. “O rótulo ‘antissemita’ que está sendo colado em mim não se justifica e não reflete a realidade ou a verdade que vivo todos os dias”, disse ele.

Na coletiva de imprensa no sábado, depois que o Nets perdeu por 125 a 116 para o Indiana Pacers, Irving discutiu com um repórter que disse que ele havia “promovido” o documentário e reiterou que não era antissemita.

Não sou uma pessoa polêmica quando se trata de religião. Eu abraço todas as esferas da vida.

Kyrie Irving

Ao ser pressionado sobre as possíveis consequências de compartilhar um documentário antissemita para seus milhões de seguidores nas redes sociais, Irving deu respostas aparentemente contraditórias sobre seu impacto.

Estou em uma posição única para ter um nível de influência na minha comunidade. Não significa que apoio tudo o que está sendo dito no que posto. As pessoas postam coisas todos os dias. Não sou diferente de qualquer outro ser humano, então não me trate diferente.

Kyrie Irving

Também se perguntou a Irving sobre seu apoio a Jones, que foi condenado neste mês a pagar quase US$ 1 bilhão em danos em uma ação judicial sobre suas afirmações falsas de que o tiroteio de Sandy Hook em 2012 na cidade de Newtown, Connecticut, que matou 26 pessoas, era uma farsa. Irving disse que não apoia a afirmação de Jones de que Sandy Hook era uma farsa, mas que Jones estava certo em um vídeo de 2002 sobre a teoria da Nova Ordem Mundial que Irving compartilhou no Instagram no mês passado.

“É verdade”, disse Irving, acrescentando: “É hilário porque, de todas as coisas que postei naquele dia, esse foi o único post que todo muito escolheu ver”.

No vídeo, Jones disse: “Os fatos e o bom senso estão aí. Sim, houve impérios corruptos. Sim, eles manipulam. Sim, existem sociedades secretas. Sim, houve oligarquias ao longo da história. E sim, hoje, em 2002, existe uma organização tirânica que se autodenomina a ‘Nova Ordem Mundial’ e pressiona para criar um governo mundial”.

Houve uma reação pública sobre o apoio de Irving a Jones e ao documentário, mas no sábado ele se manteve firme.

“Não vou desistir de nada em que acredito”, disse Irving. “Só vou ficar mais forte porque não estou sozinho. Tenho um exército inteiro ao meu redor”.

Depois que Irving acusou um repórter da ESPN de tentar “desumanizá-lo” e negou que estivesse promovendo o documentário postando a respeito, os Nets encerraram abruptamente a entrevista coletiva.

Irving, sete vezes All-Star, tornou-se alvo de críticas nos últimos anos. Ele perdeu grande parte da temporada 2021-22 porque se recusou a se vacinar contra o coronavírus e, em 2018, sugeriu que a Terra talvez fosse plana.

Nem os Nets, nem a NBA, nem um representante de Tsai responderam aos pedidos de comentários.

Este artigo foi originalmente publicado no New York Times. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

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